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Afo-Prevenção e Socorro

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AFOGAMENTO
Andréa de Freitas Pereira
Aline Almeida de Sousa
Arigislena Ferreira de Queiroz
FranciscoDierly Ferreira
Francisca Edilândia Santos Silva
Francisco Jeci de Holanda
Francisco José 
Jardson Batista
Lidiane
Ligia
INTRODUÇÃO
DEFINIÇÃO DO QUE É AFOGAMENTO;
EPIDEMIOLOGIA;
TIPOS DE AFOGAMENTO;
CAUSAS;
GRAU DE AFOGAMENTO;
TIPO DE ÁGUA E LOCAL;
COMO O SOCORRISTA DEVE ATUAR;
FAIXA ETÁRIA DAS VÍTIMAS;
TRATAMENTO;
APH;
PREVENÇÃO.
INTRODUÇÃO
DEFINIÇÃO 
AFOGAMENTO
De acordo com a nova definição adotada pela OMS em 2002, “afogamento é a dificuldade respiratória (aspiração de líquido) durante o processo de imersão ou submersão em líquido”.
 A dificuldade respiratória inicia quando o líquido entra em contato com as vias aéreas da pessoa em imersão (salpicos de água na face) ou por submersão (abaixo da superfície do líquido).
EPIDEMIOLOGIA
 A cada ano mais de 500.000 pessoas falecem em decorrência de afogamento em todo mundo. No Brasil o afogamento representa a 2ª causa de morte na faixa etária de 5 a 14 anos. Anualmente 7.500 brasileiros morrem, aproximadamente 600 vítimas não são encontradas, um milhão e trezentos mil são salvos em nossas águas, e 260.000 são hospitalizados, vitimas de afogamento.
Tipos de Afogamentos 
Quase afogamento: Sobrevivência, pelo menos temporária, de uma condição de quase – asfixia por submersão.
Afogamento: Morte decorrente de asfixia provocada por submersão.
Afogamento “molhado”: Ocorre quando uma vitima inspira líquidos para dentro dos pulmões.
Afogamento “seco”: Ocorre quando um espasmo muscular grave da laringe interrompe a respiração, impedindo a inspiração de uma quantidade significativa de líquido para dentro dos pulmões.
Afogamento Secundário: Morte causada por pneumonia por inspiração, posterior à ressuscitação após acidente aquático. 
ESTADO DE UM PULMÃO DE UM AFOGAMENTO FATAL.
AFOGAMENTO
CLASSIFICAÇÃO - CAUSA
PRIMÁRIO
QUANDO NÃO EXISTEM INDÍCIOS DE UMA CAUSA DE AFOGAMENTO
SECUNDÁRIO
PATOLOGIA PRECIPITA O AFOGAMENTO
• Drogas (álcool) - 36,2%
• Crise convulsiva - 18,1%
• Trauma - 16,3%
• Cardio/pneumopatias - 14,1%
• Mergulho - 3,7%
• Outros (câimbras, lipotímias) - 1
GRAU
SINAS E SINTOMAS
PRIMEIROSPROCEDIMENTOS
Resgate
Sem tosse, espuma na boca/nariz, dificuldade narespiração ouparada respiratóriaou PCR.
1. Avalie e libere do próprio local do afogamento
1
Tosse sem espuma na boca ou nariz.
1. repouso, aquecimento e medidas que visem o conforto etranquilidade do banhista.
2. Não há necessidade de oxigênio ouhospitalização.
2
Pouca espuma na boca e/ou nariz.
1. oxigênio nasal a 5 litros/minutos
2. aquecimento corporal, repouso, tranquilizar.
3. observação hospitalar por 6 a 24 h
3
Muita espuma na boca e/ou nariz com pulso radial palpável.
1. oxigênio por máscara facial a 15 litros/minno local do acidente.
2. Posição Lateral de Segurança sob o lado direito.
3 - Internação hospitalar para tratamento em CTI.
4
Muita espuma na boca e/ou nariz e sem pulso radial palpável.
1. oxigênio por máscara a 15 litros/minno local do acidente;
2. Observe a respiração com atenção - pode haver parada da respiração;
3. Posição Lateral de Segurança sobre o lado direito.;
4 - Ambulância urgente para melhor ventilação e infusão venosa de líquidos;
5. Internação em CTI com urgência.
10
GRAU
SINAIS E SINTOMAS
PRIMEIROS PROCEDIMENTOS
5
Parada respiratória, com pulso carotídeo ou sinais de circulação presente.
1. ventilaçãoboca-a-Boca. Não faça compressão cardíaca.
2. Após retornar a respiração espontânea - trate como grau 4
6
ParadaCárdioRespiratória
(PCR).
1. ReanimaçãoCárdio-Pulmonar(RCP) (2boca-a-boca+ 15 compressões cardíaca);
2. Após sucesso da RCP - trate como grau 4.
Já
cadáver
PCR com tempo de submersão > 1 h, ou Rigidez cadavérica, ou
decomposição corporal e/oulivores.
Não inicie RCP, acione o Instituto Médico Legal.
TIPODE ÁGUA OU LOCAL
AFOGAMENTOS(%)
Águasalgada
1-2
Água doce
98-99
Piscinas públicas
50
Piscinas particulares
3
Lagos, rios, córregos, valas de chuvas
20
Banheiras
15
Baldes de água
4
Viveiros de peixes ou tanques
4
Vasos sanitários
4
Máquina de lavar
1
12
O Socorro na Água
Se você for a vítima:
1. Mantenha a calma 
 A maioria morre por cansaço na luta contra a correnteza.
2. Flutue e acene por socorro.
Só grite se alguém puder lhe ouvir.
3. No mar, deixe-se levar para o alto mar, a
favor da correnteza, acene por socorro e aguarde.
O QUE LEVA A MORTE NO AFOGAMENTO
FISIOPATOLOGIA PULMONAR DE UM AFOGAMENTO
Se você for o socorrista, cuidado para não se tornar a vítima!
Atire um objeto flutuante
(se possível com uma corda)
Deixe que a vítima agarre
o objeto, e então puxe-a.
SALVAMENTO
Lembrar sempre:
 A segurança de quem faz o salvamento é o principal cuidado inicial.
 Não tentar a ressuscitação dentro d'água, atrasando a retirada da vítima.
 Quando possível, as vítimas vestindo coletes salva-vidas e com as vias aéreas livres devem ser retiradas da água em posição horizontal.
 Suspeitar de lesão da coluna cervical em vítimas inconscientes por afogamento em águas rasas; proceder a imobilização adequada para a sua retirada.
Tomar quatro tipos de providências nos episódios de submersão:
Jogar, algum objeto para a vítima se apoiar: bóia, colete salva-vidas, tábuas,cadeiras, portas, mesas, trouxa de roupas, bola de futebol, prancha de surto Pneu ou estepe, mesmo com aro, podem suportar até 3 pessoas.
Rebocar: providenciar um cabo para rebocá-Ia no objeto flutuante. O cabo deve dispor de um laço para que a vítima se "vista", pois, às vezes, a correnteza a impede de segurar-se ao cabo. Se ela está sendo levada por corrente marítima, é necessário um barco.
Remar use um barco a motor ou remo, certificando-se de sua segurança.Para abordar a vítima com o barco, você deve ultrapassá-Ia por alguns metros, girar o barco 180 graus, apontar-lhe a proa. Aproxime-se lentamente, tentando interceptá-Ia sem provocar impacto que resulte em traumatismos. O içamento deve ser feito pela popa, por ser o local mais rebaixado da embarcação, tomando o cuidado de desligar o motor.
Nadar somente quando não forem possíveis os passos anteriores. É preciso ser bom nadador e preparado para salvamento de vítimas em pânico. Lembre-se da segurança em primeiro lugar. Se não for apto, marque o lugar do afogamento e procure socorro.
O SOCORRO na ÁGUA
Identifique consciência da vítima
Vítima com consciência Vítima sem consciência
FALA E/OU MOVIMENTA-SE
NÃO HÁ MOVIMENTOS
SALVAMENTO AQUÁTICO
TÉCNICAS DE SALVAMENTO (APH)
FAIXA ETÁRIA DAS VÍTIMAS
No Brasil, é a primeira causa de morte acidental em crianças de 1 a 4 anos (31,7%) e segunda da faixa etária de 0 a 14 anos.
 Ironicamente, 90% de todos os casos de afogamento ocorrem a 10m de uma medida de segurança.
No Brasil, a idade de maior ocorrência de óbitos por afogamento é de 20 a 29 anos, sem distinção entre os estados, banhados ou não pelo mar.
- Faixa etária dos pacientes vítimas de afogamento internados no Instituto Dr. José Frota,Fortaleza/CE. 
FAIXA ETÁRIA
NÚMERO DE
PACIENTES
%
0a 9 anos
16
33,4
10a 19 anos
17
35,4
20 a 29
10
20,8
>29 anos
05
10,4
Fonte - A partir de pesquisa de campo, 2008. 
- Repercussões clínicas mais comuns entre as vítimas de afogamento internadas no Instituto Dr. José Frota, Fortaleza/CE. 
REPERCUSSÕES CLÍNICAS
NÚMERO DE
PACIENTES
%
Dispneia
08
16,7
Insuficiência Respiratória
05
10,4
Edema Agudo do Pulmão
01
2,1
Pneumonia
03
6,3
Convulsão
02
4,2
ParadaCardiorrespiratória(PCR)
04
8,4
Cianose
01
2,1
Vômitos
02
4,2
Fonte: A partir de pesquisa de campo, 2008. 
TRATAMENTO
INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA
Oferecer O2 suplementar para atingir PaO2>100mmHg;
Manter PaO2 entre 25 e 35 mmHg;
Intubação endotraqueal e ventilação mecânica podem ser necessárias;
Pacientes com insuficiência grave
Oferecer
grande quantidade de volume corrente (12 a 15ml/kg) e alto PEEP Garante oxigenação e ventilação adequada.
CONT .TRATAMENTO
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA 
Pode ser secundária à hipotermia, hipóxia e acidose, é reversível;
Adequação de volume intravascular: reposição de volume e , se necessário, uso de drogas vasoativas;
Principalmente quando o paciente recebe ventilação com grande quantidade de volume corrente ou altos níveis de PEEP cursa prejuízo no DC. 
CONT. TRATAMENTO
CORREÇÃO DE HIPORTEMIA
Reaquecimento ativo em todos os pacientes com T< 32ºC: lavagem gástrica ou peritoneal com soro morno administração de fluidos via intravenosa e O2 úmido aquecidos a 40 ºC; 
 Pacientes com T> 32ºC e estáveis hemodinamicamente: Podem ser aquecidos com cobertores e aquecedores externos;
O reaquecimento deve ser interrompido quando se atinge temperatura entre 34ºC e 35ºC.
REFERÊNCIAS
( ARTIGO) PERFIL CLÍNICO E EPIDEMIOLÓGICO DE PACIENTES VÍTIMAS
DE AFOGAMENTO NO MUNICÍPIO DE FORTALEZA/CE 
SANTOS R.R, CANETTI M.D., RIBEIRO JÚNIOR C., ALVAREZ F.S MANUAL DE SOCORRO DE EMERGÊNCIA, 2003.
BRENT Q. HAFER., KEITH J. KARREN., KATHRYN J. FRANDSEN, GUIA DE PRIMEIROS SOCORROS PARA ESTUDANTES.
CURSO DE SALVAMENTOS ESPECIAIS 2011 APH
Artigo de médico brasileiro no New EnglandJournal of Medicine revela números alarmantes e ressalta práticas de salvamento importantes;
www.revistaemergencia.com.br
www.sobrasa.org

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