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Estudo Dirigido Prevenção e Bombeiro Civil

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1 
 
 
 
ESTUDO DIRIGIDO DA DISCIPLINA 
 
Prevenção e Bombeiro Civil 
 
Livro Base: CAMPOS, Jean Flávio Martins. Bombeiro civil, defesa civil. 
Curitiba: Intersaberes, 2017. 
 
Neste roteiro destacamos a importância para seus estudos de alguns temas 
diretamente relacionados ao contexto estudado nesta disciplina. Os temas 
sugeridos abrangem o conteúdo programático da sua disciplina nesta fase, e lhe 
proporcionarão maior fixação de tais assuntos, consequentemente, melhor preparo 
para o sistema avaliativo adotado pelo Grupo Uninter. Esse é apenas um material 
complementar, que juntamente com os vídeos e os slides das aulas compõem o 
referencial teórico que irá embasar o seu aprendizado. Utilize-os da melhor 
maneira possível. 
 
Bons estudos! 
*este material destina-se exclusivamente para estudo aos alunos do Curso de Graduação em 
Segurança Pública junto ao Grupo Uninter, sendo vedada qualquer reprodução ou publicação, sob 
pena de aplicação das penalidades legais cabíveis. 
 
 
 
 
 
2 
 
O bombeiro civil ou bombeiro profissional civil é a pessoa que trabalha 
exclusivamente na prevenção e no combate a incêndio, exercendo sua função 
remunerada e sendo contratado diretamente por empresas ou entidades para essa 
função. 
O bombeiro civil possui uma vasta formação que alia teoria com empiria 
(proximidade com a prática profissional). Contudo nem sempre o bombeiro civil 
está preparado para todos os tipos de resgates, um tipo de salvamento em que o 
bombeiro civil não é preparado regularmente no Brasil é o salvamento em águas 
profundas 
A Lei Federal n. 11.901, de 12 de janeiro de 2009 (Brasil) dispõe que o bombeiro 
civil pode ser contratado por empresas privadas e públicas, sociedades de 
economia mista ou por prestadoras de serviços que sejam especializadas em 
prevenção e combate a incêndio. Lembrando que que soldados militares e agentes 
do SNDC não podem ser empregados por empresas privadas, apenas os 
bombeiros civis o podem no combate ao incêndio. 
O bombeiro civil ou bombeiro profissional civil é mais comumente encontrado 
exercendo suas funções em empresas privadas, em que esse profissional é 
necessário também para a adequação das normativas, estando as empresas, 
assim, mais preparadas para incidentes. 
No Brasil cabe ao Estado-nação (Brasil) e à ABNT a criação das normativas de 
segurança no âmbito nacional seguidas pelos bombeiros. Considerando que 
apenas os agentes governamentais podem legislar e executar as normativas de 
segurança. Cidades legislam sobre normativas no âmbito local (legislações 
específicas), enquanto que o Estado-nação legisla no âmbito nacional. No Brasil, a 
sociedade pode participar de debates sobe leis e normas, mas é de 
responsabilidade do governo nacional, em conjunto com a ABNT, criar as 
normativas de segurança a serem seguidas pelos bombeiros. 
Iniciamos pelo treinamento de prevenção e combate a incêndio, que objetiva dotar 
os aspirantes a bombeiro de conhecimentos de aspectos legais da profissão, que 
normatizam e regulam as atividades e as ações do profissional, bem como de 
aspectos teóricos, como a teoria do fogo, que explica como o fogo se forma, se 
propaga e como extingui-lo. 
A função de uma teoria é explicar a realidade olhando fatos e suas origens. No 
caso o fogo é o fato e, consequentemente se estuda como se forma, se propaga e 
como é possível extingui-lo em suas mais variadas origens (elétrica, combustão 
material etc.). O incêndio é um risco ao interesse público, mas o risco em si não é 
o objeto teórico em análise, mas sim uma consequência da compreensão das 
dinâmicas do fogo para a teoria. 
3 
 
Segundo a Teoria do Fogo, diversas são as origens e as estratégias de combate 
aos incêndios que o bombeiro civil deve aprender em seu treinamento de 
formação. Dentro do processo de incêndio podem ocorrer, ao menos, quatro 
fenômenos específicos que desafiam a ação rápida e coordenada dos bombeiros. 
Os quatro fenômenos específicos do incêndio possíveis de ocorrer que é exigido 
conhecimento prévio de ação na formação do bombeiro civil: Flashover 
(inflamação generalizada), backdraft (diminuição de oxigênio), bleve (explosão de 
líquidos inflamáveis) e boil over (derramamento de líquidos inflamáveis por longas 
distâncias). 
Os fenômenos específicos são advindos da reação do fogo e sua origem. A 
inflamação generalizada por excesso de oxigênio ou o backdraft que é sua 
diminuição, altera o comportamento das chamas e a segurança do ambiente, 
exigindo estratégias, como abrir/não abrir passagens de ar, por exemplo. Bleve e 
boil over também são fenômenos específicos que envolvem estratégias sobre 
material líquido inflamável, local ou arremessado. Intempéries naturais são 
fenômenos naturais e não específicos do incêndio, assim como os sociais. 
Os conceitos gerais de prevenção, educação e proteção contra incêndios e a 
forma como os materiais reagem ao fogo e ao calor também são contemplados no 
curso de formação, assim como o Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros 
(AVCB), documento muito importante expedido pelo Corpo de Bombeiros e 
necessário para documentação e registro. 
Quanto a importância dos conceitos gerais de prevenção, educação e proteção 
contra incêndios, bem como a forma que os materiais reagem ao fogo, é 
importante lembrar que uma vez concluída a formação de bombeiro civil e defesa 
civil se mostra necessária a atualização constante sobre leis, práticas e 
equipamentos a prevenção, educação e combate aos incêndios. 
O profissional não pode deixar de se atualizar, visto que a maioria das mudanças 
sobre prevenção, educação e proteção contra incêndios advém do Poder 
Legislativo, ou seja, dos vereadores, deputados e senadores. O bombeiro civil 
também não tem formação e meios próprios para produzir equipamentos de 
incêndio, muito menos regulamentar, cabendo apenas ao Estado essa última ação. 
Segundo a Classificação Geral dos Desastres e a Codificação de Desastres, 
Ameaças e Riscos (Codar), podemos dividir os desastres em três categorias: 
naturais, antropogênicos e mistos, cada uma com suas subdivisões, diante das 
categorias de desastres do Codar os desastres antropogênicos são oriundos da 
ação humana. O prefixo ‘antro’ significa homem. O homem pode até interferir na 
geodinâmica terrestre (clima, poluição etc.), mas se comprovada ação humana 
torna-se um desastre antropogênico e não mais natural. 
 
4 
 
Os desastres naturais da geodinâmica externa estão os casos eólicos e pluviais 
(vendavais e precipitações de chuva), enquanto que os internos estão os 
terremotos. 
 
A origem dos desastres humanos advém de problemas tecnológicos como 
vazamento em plataformas de petróleo, dos sociais como as guerras e do biológico 
como desmatamento e proliferação de epidemias. 
 
Desastres da natureza podem ocorrer praticamente em todo o território brasileiro e 
são monitorados, diariamente, pela Divisão de Controle de Recursos Hídricos do 
Departamento Nacional de Águas e Energia Elétrica (DNAEE). Sobre as medidas 
de prevenção a inundações estão as obras de drenagem e dragagem, 
considerando as funções da dragagem e da drenagem para prevenirem as 
inundações, o objetivo da drenagem e dragagem é aumentar a capacidade de 
escoamento das águas. Aprofundar as calhas, ou seja, retirar fundos de areia ou 
de detritos de rios e lagoas, fortalecer o escoamento e diminuir situações de risco. 
Segundo os estudos de inundações (por água), foi possível separá-las em quatro 
tipos para indicar as medidas preventivas e corretivas ajustadas. Especificamente 
sobre os alagamentos, as origens e consequências de sua ocorrência comosituação crítica: nos alagamentos, as águas das enchentes se elevam por 
insuficiência no sistema de escoamento, somando com a impermeabilização do 
solo por asfalto e outros materiais nas cidades, como consequência, o nível da 
água sobe e destrói moradias e vias, bem como pode causar afogamentos, 
contágios e outras consequências de descontrole do ambiente. Planejamento 
urbano de cidades, bem como o lixo e a poluição do sistema de escoamento das 
águas geram alagamentos. Nas cidades litorâneas as marés podem agravar as 
inundações por alagamento, mas ainda será um problema de planejamento e 
adaptação do espaço humano ao espaço do ambiente em questão. 
Nas inundações graduais as águas se elevam aos poucos e escoam 
gradualmente, como em grandes bacias hidrográficas, como a dos rios Amazonas, 
na América do Sul, inundação por rio que prejudica apenas os que não estão 
habituados com a sazonalidade. Como causa natural previsível, a melhor opção é 
melhorar a relação do homem com a natureza, compreendendo os ritmos naturais 
das águas e buscando soluções sustentáveis de desenvolvimento 
 
As enchentes de inundações bruscas ou enxurradas ocorrem quando as águas da 
chuva se concentram intensamente em uma localidade que facilita o escoamento 
rápido e de grande volume sobre a região, pegando a população desprevenida. As 
chuvas acumuladas em uma localidade íngreme, por exemplo, causa grande 
velocidade no escoamento da água, em encostas de morros que cria ondas fortes 
de destruição, rapidamente, e assustam os cidadãos. Por isso, a enxurrada 
significa grande quantidade de água que corre com violência, resultante de chuvas 
5 
 
abundantes. Como consequência ocorrem deslizamentos, afogamentos, 
desmoronamentos de residências e exige-se planos emergenciais de contenção de 
encostas, escoamento das águas da chuva e planos de evacuação de áreas de 
risco. 
 
O governo federal lançou, no ano 2000, o Plano Nacional de Segurança Pública 
(PNSP) 2000 a 2002. Entre os objetivos estavam a integração entre os diferentes 
órgãos de segurança federais, estaduais e municipais, juntamente com entidades 
privadas e representantes da sociedade civil organizada, com o propósito comum 
de unir forças no combate ao crime e à violência. Em 2003 a Secretaria Nacional 
de Segurança Pública do Ministério da Justiça (Senasp/MJ) introduziu, por meio do 
Sistema Único de Segurança Pública (Susp), os Gabinetes de Gestão Integrada 
em Segurança Pública (GGIs). Tendo em vista a grande importância dos GGIs nas 
políticas de segurança pública, os GGIs fomentam a integração das ações de 
segurança pública e da sociedade civil por meio do diálogo entre as instituições 
responsáveis e demais agentes envolvidos. 
 
Existem duas classificações de acordo com o tipo de evolução dos desastres. A 
primeira se refere a desastres súbitos ou de evolução aguda. A segunda se refere 
a desastres graduais ou de evolução crônica. Margarida e Nascimento, em seu 
Manual de Defesa Civil (2009) traz ainda uma terceira classificação: desastres por 
somação de efeitos parciais. Diante dessas três categorias de evolução dos 
desastres, os exemplos de desastres de somação de efeitos parciais seriam: 
grande acidente de trânsito causado por diversos acidentes menores no mesmo 
evento, como embriagues de motoristas, deslizamento de rochas sobre a estrada e 
imprudências diversas de condutores. Os desastres de somação são resultantes da 
soma de acontecimentos em um mesmo evento. Desastres súbitos são pontuais do 
momento, enquanto que os graduais ocorrem por processos em uma escala média 
a longa de tempo, como os processos de aquecimento global ou desertificação por 
desmatamento humano. 
 
Na classificação geral dos desastres existem, ao menos, três classes: quanto à 
intensidade; quanto à evolução; quanto à origem: 
 Quanto à intensidade pode-se classificar por: Nível I, Nível II, Nível III e Nível 
IV. 
 Quanto à evolução pode-se classificar por: súbitos, graduais e por somação. 
 Quanto à origem pode-se classificar por: naturais, antropogênica e mista 
 
Os Planos de Contingência (ou Emergenciais) são previstos nos Planos Diretores 
de Defesa Civil para preparar a comunidade para emergências e desastres, em 
especial os indivíduos que habitam áreas de risco. Os Planos de Contingência (ou 
Emergência) consistem em um planejamento tático documentado, que se constitui 
em um planejamento acerca de um cenário de risco de desastre. 
 
6 
 
A NBR 14608 (ABNT, 2007) define os requisitos para a contratação do bombeiro 
profissional civil, bem como sua formação e atividades básicas. As seis 
classificações são: bombeiro civil remunerado ou bombeiro profissional civil; 
bombeiro civil voluntário; bombeiro municipal; bombeiro público; brigadista de 
incêndio voluntário; e brigadista de incêndio remunerado. O bombeiro civil 
remunerado pode atuar e empresas, instituições e eventos diversos, bem como em 
organizações não governamentais. 
 
O Sistema de Controle de Incidentes (SCI) trata-se de uma ferramenta de gestão 
para todos os casos de desastres que tem como base nove princípios: terminologia 
comum; comunicações integradas; comando unificado; cadeia de comando; 
alcance de controle; plano de ação do incidente; instalações padronizadas; 
organização modular; e manejo integral de recursos. Surgiu nos Estados Unidos da 
América e foi importado como modelo pelo Brasil. Uma de suas funções é exercer 
as ações operacionais de resposta ao incidente e as atividades especiais da 
operação. 
 
Uma ferramenta importante que contribui para o gerenciamento e o enfrentamento 
de incidentes de causas naturais, antropogênicas ou mistas é o SCI, criado nos 
Estados Unidos da América, depois que uma série de incêndios florestais sem 
precedentes destruiu uma grande área no sudoeste da Califórnia. Como objetivo 
central do SCI está o planejamento de eventos passíveis, o que seria o 
planejamento de eventos passíveis e qual sua importância para a criação de planos 
de ação de segurança: O alto nível de planejamento é uma das grandes vantagens 
do SCI, assim como a forma de organização para atender a um evento, sem depois 
causar outros danos, em razão do envolvimento de quantidades diferentes de 
organizações e agentes públicos, fazendo o que está ao seu alcance. O 
planejamento de eventos passiveis, ou seja, situações prováveis de ocorrerem e 
desafiarem a segurança da natureza e dos indivíduos, devem ter um planejamento 
estratégico dos agentes envolvidos na segurança de todos que permita, para o 
maior número de eventos críticos futuros, ações coordenadas e já predefinidas 
pelos profissionais responsáveis. Assim, quando ocorrer um sinistro, ficará mais 
fácil solucioná-lo, dado treinamento e orientações prévias de segurança. 
 
Segundo o Sistema de Comando de Incidentes (SCI) existem, ao menos, três 
instalações definidas pelo comandante responsável do incidente. Para além do 
Posto de Comando (PC), da Área de Espera (E) e da Área de Concentração de 
Vítimas (ACV), o SCI prevê que essas três outras instalações seriam Base (B), 
Acampamento (A) e Helibase (H), onde respectivamente: é criada para grandes 
acidentes em apoio a logística operacional, tendo o PC em seu interior; dado alto 
número do corpo de ajuda é criado espaços, geralmente dentro da Base para 
acomodação dos profissionais em ação; área destinada à manutenção e 
abastecimento aos helicópteros, podendo incluir os helipontos de embarque e 
desembarque de pessoal e carga. 
 
7 
 
Em nosso lar a segurança é fator primordial, os cuidados com a vida são 
extremamente necessários, para que seja mantido um ambiente de bem-estar e 
credibilidade.Portanto, faz-se necessário, além de equipamentos de prevenção, 
um contingente qualificado e capacitado a prestar os primeiros atendimentos em 
uma situação emergencial. Assim, evita-se o caos e minimiza-se os danos 
pessoais, patrimoniais e materiais. Uma parte importante da prevenção e ação ao 
combate ao incêndio advém das brigadas de incêndio. Brigadas de incêndio são 
grupos de profissionais que desenvolvem as atividades iniciais durante um sinistro, 
enquanto equipes especializadas não chegam ao local. É importante conhecer a 
função das brigadas de incêndio em sua localidade. De modo geral são grupos 
profissionais com formação comprovada que vão solucionar sinistros. Uma parte 
importante da prevenção e ação ao combate ao incêndio advém das brigadas de 
incêndio que possuem, algumas atribuições: 
 Ações de prevenção e ações de emergência. 
 Tratam de conhecer o plano de emergência contra incêndio da planta; 
avaliar os riscos existentes; inspecionar os equipamentos de combate ao 
incêndio, primeiros socorros e outros existentes na edificação e na planta, 
dentre outras. 
 Tratam de aplicar os procedimentos básicos de emergência da planta 
durante e após a ocorrência de sinistros até o esgotamento dos recursos 
dos brigadistas. 
 
Sobre os procedimentos de emergência do brigadista em ocorrências de incêndio, 
o brigadista deve seguir os procedimentos estabelecidos no plano de emergência 
contra incêndios, agindo assim com segurança e preservando a própria vida. 
 
A organização do cenário de atuação (em uma crise) pode ter início com a análise 
da localização e do grau de risco da emergência para, então, começar a definir as 
áreas de isolamento, utilizando-se os perímetros que as limitam. Os perímetros 
devem ser definidos e colocados, por mais difícil que essa tarefa se mostre, pois, 
se isso não ocorrer ou se forem mal dimensionados e ineficientes, o gerenciamento 
e a resolução da crise ou emergência ficam comprometidos. 
 
Os perímetros de segurança são demarcados a partir do ponto crítico (zona 
quente) até a área livre, a ordem e as dinâmicas das áreas encontradas nos 
perímetros de segurança, partindo do ponto crítico (zona quente) até a área livre, a 
ordem da criação dos perímetros se dá a partir da circunferência do ponto crítico 
(ou zona quente) onde está o foco da ação emergencial e crítica, como incêndio ou 
acidente automotivo, seguida pelo perímetro interno que é um cordão de 
isolamento. Logo após o isolamento do ponto crítico, encontra-se a zona estéril, 
onde as equipes de profissionais se estabelecem e dão atendimento às vítimas. Na 
zona fria é instalado o Posto de Comando do gerente da crise, bem como 
encontram-se as instalações do corpo médico de emergência e do corpo de 
bombeiros militar e civil. Por fim, têm-se o perímetro externo que separa a região 
8 
 
crítica da área livre, onde ficam a mídia e todas as pessoas não envolvidas na 
resolução do problema. 
 
 
O antigo Estado da Guanabara (atual Estado do Rio de Janeiro), partindo de várias 
atualizações da legislação sobre Defesa Civil chegou, por meio do Decreto 
Estadual n. 13.002, de 28 de setembro de 1967, à estruturação da Comissão 
Permanente de Defesa Civil (CPDC), ligada diretamente ao governador do Estado, 
seu presidente. Esse decreto é importante, pois define a estrutura original da 
Defesa Civil, deixando-a muito próxima à atual. sobre a participação nas comissões 
Permanentes da atual da Defesa Civil brasileira (Constituição de 1988 e demais 
decretos posteriores), tanto no âmbito federal como nos demais governos dos 
entes federados brasileiros: podem compor a comissão os representantes das 
Forças Armadas e entidades públicas e privadas em assuntos que a CPDC 
considere pertinente a tais instituições. 
 
Em alguns países, os terremotos são os grandes causadores de 
desmoronamentos. No Brasil a infiltração de água no solo é a vilã, e seus efeitos 
são acentuados com as chuvas, resultando em danos e prejuízos materiais e 
físicos. Esses efeitos podem ser minimizados com a implantação do controle das 
águas, a redução das fossas sanitárias, a realização de obras de contenção e 
drenagem dos terrenos, o planejamento e controle mais eficiente da ocupação do 
solo e a não retirada da vegetação. Os deslizamentos de encostas no Brasil são 
um desafio à Defesa Civil, pois ocorrem por um processo natural, agravados pela 
ação antropogênica, ou seja, pela ação do homem sobre a planta e terreno, como o 
desmatamento de encostas. Neste contexto há os cinco tipos de processos 
erosivos: Erosão laminar, linear, subsidência do solo, erosão fluvial e marinha. 
 
 Laminar é o deslizamento de materiais que descem de encostas e vão 
aumentando de tamanho e ganhando força e arrastando o que se encontra 
em seu caminho. As lineares são fracções internas e profundas que criam 
grandes clareiras de deslizamentos e aberturas de fendas na paisagem. A 
subsidência do solo é causado por reações químicas de calcário e outros 
materiais no subsolo advindos das chuvas que criam túneis e cavernas 
internas que criam bolsões ocos abaixo da paisagem e podem ruir a 
qualquer momento, ainda que seja um processo a longo prazo. Já as 
erosões fluviais (rios) e marinha ocorrem a partir da ação direta da agua com 
o solo em uma constante de atrito. No Brasil a Lamiar é a mais comum. 
 
No Brasil é comum encontrar diversas comunidades de baixa renda em situação de 
risco, vivendo em encostas em habitações não planejadas e precárias, gerando a 
erosão laminar, que é o deslizamento de materiais que descem de encostas e vão 
aumentando de tamanho e ganhando força e arrastando o que se encontra em seu 
caminho. Desmatamento das encostas, moradias irregulares e em risco estrutural, 
acúmulo de lixo e fossas hidráulicas irregulares, impermeabilização do solo por 
9 
 
cimento, concreto, asfalto e outros materiais que acabam prejudicando a 
sustentação estrutural do solo que, por sua vez, pode tanto encharcar nos períodos 
de chuva ou facilitar o escoamento rápido de grande volume de água que desce a 
encosta carregando tudo, inclusive as moradias. A falta de políticas de moradias 
populares e saneamento básico também agravam a situação, contribuem para o 
elevado índice de deslizamentos de encostas no Brasil, nos períodos de chuvas 
intensas. 
 
 As erosões lineares são frações internas da terra ou da rocha, bem 
profundas, que criam grandes clareiras de deslizamentos e aberturas de 
fendas na paisagem. Ela pode ocorrer como processo natural da 
movimentação dos sedimentos e do solo, mas também pelo grande acúmulo 
de água no solo ou por reflexo de explosões e outras obras públicas sobre o 
solo crítico. São consideradas lineares porque rompem-se linhas de solos 
internas e também porque criam linhas de rupturas na paisagem – fendas e 
até mesmo crateras e vales, cortando regiões. 
 
 A erosão de subsidência do solo é causada por reações químicas de 
calcário e outros materiais no subsolo, advindos das chuvas, que criam 
túneis, e cavernas internas, que criam bolsões ocos abaixo da paisagem e 
podem ruir a qualquer momento, ainda que seja um processo a longo prazo. 
 
 A erosão fluvial ocorre a partir da ação direta da agua de riachos, valas e 
rios, sobre o solo de suas margens em uma constante de atrito. Grandes 
pedras são desgastadas com o tempo, mas em um período mais curto, 
margens sedimentares dos rios podem desabar, levando consigo moradias 
ribeirinhas. 
 
 A erosão marítima advém do avanço da maré, ondas e tsunamis que, a 
partir da ação direta da agua, fragmentam o solo e seus componentes. 
Grandes pedras são desgastadas com o tempo, mas em um períodomais 
curto, margens sedimentares de praias e outras faixas litorâneas, como de 
mangues, podem ser varridas e transformar continuamente o solo da região 
em um local de difícil manutenção de construções, sem preparo para lidar 
com as marés. 
 
GLP utilizado na cozinha é uma mistura de gases derivados do petróleo, ele é 
inflamável, o que exige muita atenção no manuseio do botijão. Não tem cheiro, por 
isso um composto a base de enxofre (mercaptana) é adicionado ao gás para 
revelar a sua presença caso haja vazamento. O GLP não é venenoso, mas é 
asfixiante. Por ser mais pesado que o ar, quando há vazamento de GLP, num local 
fechado, este vai se acumulando ao nível do chão e expulsa gradualmente o 
oxigênio do ambiente, causando asfixia em quem permanecer ali. Logo, botijão 
com vazamento precisa ser removido para um local aberto. Sobre vazamento de 
10 
 
gases, como o GLP: o vazamento de gazes, como o GLP, pode levar à combustão, 
incêndios, asfixias e explosões e por isso exige um maior controle técnico e 
orientações de prevenção. Por isso, ao colocar a vida em risco, é preciso 
protocolos e treinamento para sua instalação e monitoramento periódico. 
 
O estudo dos primeiros socorros, como o próprio nome indica, trata-se apenas dos 
socorros primeiramente prestados até a chegada do socorro profissional ou até que 
a vítima seja encaminhada ao hospital. Diante dos procedimentos iniciais de 
primeiros socorros existe uma sequência lógica que consiste em verificar 
rapidamente: a segurança do local ao se aproximar; a dimensão e o número de 
vítimas; contatar o atendimento médico hospitalar ou equivalente mais próximo por 
telefone ou outro meio ágil; avaliação do estado das vítimas; avaliação das vias 
aéreas em caso de obstrução em adultos, crianças e bebês; verificar as 
necessidades emergenciais de cada indivíduo; e reunião dos dados referentes à 
forma como provavelmente aconteceu o acidente. 
 
Sobre os procedimentos iniciais de primeiros socorros que se devem realizar, 
rapidamente, diante de uma situação de crise ou sinistro: a segurança do local ao 
se aproximar. Antes de tudo é preciso perceber se o espaço é seguro para 
aproximação, não colocando a sua vida em risco para auxiliar outros. Nesse 
processo, ao mesmo tempo em que se verifica a segurança também se verifica o 
grau e a dimensão do acidente, como no número de vítimas, a dimensão e o 
número de vítimas; contatar o atendimento médico hospitalar ou equivalente mais 
próximo por telefone ou outro meio ágil; avaliação do estado das vítimas; avaliação 
das vias aéreas em caso de obstrução em adultos, crianças e bebês; verificar as 
necessidades emergenciais de cada indivíduo; e reunião dos dados referentes à 
forma como provavelmente aconteceu o acidente. Rapidamente, também é feita a 
ligação para o número de emergência responsável na localidade e, imediatamente, 
se possível aproximação segura, é feita a desobstrução das vias respiratórias das 
vítimas. Por fim, enquanto aguarda a ajuda especializada, é possível aplicar as 
técnicas de primeiros socorros para cada indivíduo e, se possível, compreender o 
processo que resultou no sinistro. 
 
Os equipamentos de operação manual ao combate de incêndios são amplamente 
difundidos e presentes em nossos espaços urbanos. O extintor é um dos mais 
conhecidos desses equipamentos. Contudo, nem todo extintor é igual. Existem, ao 
menos, seis tipos de extintores disponíveis no Brasil: Tipo A; Tipo B; Tipo C; Tipo 
ABC; Tipo D e Tipo K. Abaixo, alguns tipos para conhecimento: 
 
 O Tipo A carrega uma carga de água pressurizada para combate a 
incêndios em materiais sólidos, como madeiras e papel. Um dos mais 
utilizados no Brasil, juntamente com o Tipo B, justamente por controlar 
materiais tão abundantes em nosso cotidiano. 
11 
 
 O Tipo B carrega uma carga de pó químico para combate a incêndios em 
materiais líquidos que queimam em superfície, como a gasolina. Um dos 
mais utilizados no Brasil, juntamente com o Tipo A, justamente por controlar 
materiais tão abundantes em nosso cotidiano. 
 O Tipo C carrega uma carga de gás carbônico para combate a incêndios em 
materiais elétricos ou energizados, como computadores ou 
eletrodomésticos. Em nossa atualidade, não é incomum ocorrer incêndio a 
partir de curto-circuito de computadores e eletrônicos que não podem ser 
combatidos com água. 
 O Tipo D carrega uma carga de cloreto de sódio ou grafite para combate a 
incêndios em materiais metálicos combustíveis ou pirofóricos, como rojões e 
pólvora. É comum observar incêndios em fábricas de pólvora, de fogos de 
artifício e outros materiais similares. 
 O Tipo K carrega uma carga de gás carbônico ou acetato de potássio para 
combater incêndios em líquidos gordurosos, como óleos combustíveis de 
postos de abastecimento e óleos e gorduras de cozinha. Por isso é comum 
sua presença em grandes cozinhas industriais.

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