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Princípios da Bioclimatologia Animal

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Aula 1 – 27 de julho de 2018
Princípios da Bioclimatologia animal
Termogênese Produção de calor
Termólise Dissipação do calor
Calor endógeno Calor produzido para o animal se manter vivo (metabolismo basal)
Estresse térmico Inabilidade do animal de trocar calor com o ambiente (não consegue dissipar calor)
Conforto térmico Habilidade do animal de trocar calor com o ambiente
Há três formas de troca de calor:
		Condução Troca de calor até os corpos se igualarem, ficarem em equilíbrio.
		Convecção Troca o ar. O ar mais quente é mais leve, sobe e o ar mais frio que é mais pesado, desce.
Radiação Troca de calor por meio de ondas eletromagnéticas. Pode ir direto para o animal ou pode refletir em outra coisa e ir para o animal
Clima É a somatória de todas as variáveis (temperatura, umidade relativa, vento, radiação e precipitação)
 
Meio ambiente Meio que o animal vive e pode afetar diretamente ou indiretamente os animais. É o conjunto de todas as variáveis mais a interação homem animal, a vegetação, etc.
Variáveis 
TEMPERATURA
	É a variável mais facilmente percebida. A sensação térmica é o que a gente consegue perceber da temperatura e está correlacionada com a umidade. A amplitude térmica é a diferença de temperatura máxima e temperatura mínima.
umidade relativa
	A umidade relativa é quanto o ar consegue reter de água. Quanto maior for a temperatura, menor a umidade relativa. Quando a umidade está muito baixa, há ressecamento da mucosa, da pele e das vias aéreas. E quando está muito alta é prejudicial pois também predispõe os animais há problemas respiratórios como pneumonia e bronquite.
Vento	
	Vento é a movimentação das massas de ar. As barreiras naturais impedem a movimentação dos ventos. É importante na dissipação do calor nos animais por convecção. A ventilação é importante no inverno e no verão. No verão serve para refrigerar os animais e renovar o ar dentro das instalações (higiene). Já no inverno há ventilação também, mas não encontra os animais, é pela parte de cima das instalações. 
	O anemômetro mede a velocidade do vento.
Radiação
	A radiação é o calor recebido pelo animal de tudo o que o rodeia. Há ondas longas e curtas: as curtas é quando ele recebe diretamente calor do sol; já as longas, é quando ele recebe calor de outros objetos (radiação vai para o solo, reflete em diversos objetivos e volta para o animal).
CHUVAS
	A chuva é a precipitação de água no estado líquido. Ela exerce influência na umidade. Tem que ter cuidado com excesso de umidade dentro das instalações pois pode trazer problemas respiratórios e dele pele.
	O pluviômetro mede a quantidade de chuva em determinada região.
ALTITUDE
	Quanto maior a altitude, menos a temperatura e menor a disponibilidade de oxigênio. Pode haver taquicardia, redução na produtividade e falta de ar.
ÍNDICES climáticos
Cálculos matemáticos que dizem o quanto o ambiente é confortável para o animal. O índice climático serve para mensurar o conforto térmico dos animais em determinado ambiente. 
Índices usados para avaliação nos animais:
Observação livre Vai observar o ritmo cardíaco, frequência de alimentação e bebida, estado físico e comportamento.
Observação dirigida Limite-se a duas ou três variáveis das acimas avaliando-os com maior qualificação. 
Provas ibéricas Realizada num dia calmo, sem agua e sem abrigo de sol. Medir a temperatura retal desde 10h até 15h por três dias. Se ele aumentar muito de temperatura, ele está desprendendo muitos mecanismos para se autorregular. 
Teste de Benezra Obter o coeficiente de adaptabilidade por uma fórmula 
AULA 2 –3 DE agosto DE 2018
TERMOGÊNESE 
	É a produção de calor. 
MECANISMOS PARA GANHAR/perder CALOR
	Fisiológicos:
Metabolismo basal É o calor gerado pelo normal funcionamento dos órgãos mesmo quando estão em repouso (logo, um animal produz calor mesmo quando está parado pois os órgãos produzem calor só por estarem ativos).
Produção de calor e a categoria do animal Existe uma variação entre as espécies, por exemplo um pintinho tem uma temperatura de conforto diferente de um frango/galinha. Quando filhote o sistema de termoregulação ainda está em construção, então a perda de calor é mais rápida de quando adulto
Pelos e deposição de gordura Crescimento dos pelos e deposição de gordura ocorre e assim, os animais mais protegidos no frio mas com dificuldade de perder calor quando quente.
Tamanho dos órgãos no frio e no calor No frio os animais aumentam o tamanho dos órgãos pois quando fazem isso aumentam a atividade relativa deles e assim, aumentam o calor. No calor ocorre o contrário, a diminuição dos órgãos.
No frio: Vasoconstrição, reduz a frequência cardíaca, aumenta hormônio tireoidianos (diminuindo o metabolismo)
No calor: Vasodilatação, aumenta a frequência cardíaca (pois precisa de mais sangue para passar nos vasos) e diminui hormônio tireoidianos. 
Comportamentais:
Animais agressivos X animais tranquilos Os animais agressivos tendem a produzir mais calor pela sua maior movimentação. Os animais mais tranquilos tendem a produzir menos calor.
Tremores É uma forma ineficiente do animal ganhar calor
Aglomeração No frio os animais trocam calor entre si ficando uns mais próximos do outro. No calor os animais tendem a ficar mais afastados uns dos outros.
Cite três mecanismos que o animal utiliza para perder calor. R: Suar, ficar mais afastado um do outro e reduzir a frequência cardíaca. Termólise NÃO é um dos mecanismos!!
Cite três exemplos de comportamento que os animais realizam quando estão estresse com frio e com calor. R: Tremores, aglomeração e movimentação. Comportamental é diferente de fisiológico!
dESEMPENHO E PRODUÇÃO DE CALOR
	Quanto mais produtivo o animal for, mais energia ele precisa para manter essa produção, logo mais calor.
manejo e produção de calor
	Reduzir a distância de comedouro e bebedouro Reduz ração e aumenta a quantidade de água 
	Exposição aos ventos Ventilação porém não muito forte pois acarreta problemas
	Fornecimento de alimento nas horas mais frescas do dia para: porcas em gestação, suínos em terminação e frangos de corte
	Perfil do tratador Se o tratador for estressado ou agitado, acaba passando esse sentimento para o animal, que acaba produzindo mais calor.
	Evitar manejo dos animais nas horas mais quentes do dia
termólise 
Os animais trocam calor com o ambiente em que vivem por meio de duas formas: sensíveis e latentes.
formas sensíveis 
Condução Troca de calor por contato de dois corpos com temperaturas diferentes. O calor vai do corpo mais quente para o corpo mais frio para manter o equilíbrio. O corpo pode ser também um objeto. A condução em agua parada pode ocorrer quando o ser troca calor com a agua por meio de condução. A condução é muito influenciada pelo isolamento térmico. 
No fluxo de calor por condução são envolvidos os seguintes componentes:
Núcleo corporal (temperatura de cada animal, quanto mais quente maior a transferência), pele, camada de cobertura (penas ou pelos) e camada limite (camada delgada de ar que separa o ambiente da superfície de cobertura do animal. É uma camada que vem acima da pele)
Convecção Forma eficiente de transferência de calor que se dá por movimentação do ar, removendo o calor do corpo aquecido. É também relacionada à camada limite.
A camada limite quente existe, vem uma fonte de ventilação e faz com que o ar frio desça para a camada limite e o ar quente saia do corpo.
Processo convectivo livre Vento
Processo convectivo forçado Ventilador
Exemplo: Aves tem como processo convectivo abrir as asas para aumentar a entrada de ar para que este atinja a camada limite e ela consiga se termorregular. 
Na água em movimento faz trocas térmicas entre as correntes de agua fria e agua quente. Há perda por convecção. 
Radiação Radiação vem de todos os lados para atingir o animal. Pode ir direto para o animal ou refletir em diversos lugares e ir para ele. A cor do animal influencia na absorção/reflexão do calor. Cores escurasabsorvem mais, logo, é bom morarem em regiões mais frias. Cores claras são melhores em regiões mais quentes.
Formas latentes
	Quando o calor é intenso as formas sensíveis deixam de ser efetivas e quem passa a fazer a troca de calor são as formas latentes. No estresse térmico as formas latentes são mais eficientes.
Por respiração 
As aves não possuem glândulas sudoríparas, assim elas perdem calor pela respiração/ofegação 
Sudorese/transpiração 
O animal mobiliza a água corporal para realizar as trocas térmicas 
Ave Perda calor pela radiação, evaporação do ar, convecção e condução para a cama.
Crista, lobos da orelha, barbela e canelas trocam calor. Quando quente, o corpo vaso dilata e manda o sangue para as periferias do corpo. Nas aves como são cobertas por penas, esse sangue vai para as partes que não tem, para que se realize as trocas.
Crista em forma de ervilha (é a que melhor faz a troca de calor com o ambiente)
Crista serrilhada
Crista em noz
Crista rosa 
O pescoço pelado das aves, é uma vantagem por não ter penas, onde vai conseguir fazer as trocas térmicas
Os pelos curtos facilitam a perda de calor
OBS: Pele escura sob pelos claros tem a condição ideal para se evitar a ação dos raios solares sobre o organismo
Aula 3 – 10 de agosto de 2018
ANIMAL E O MEIO AMBIENTE
	Temperatura corporal constante controla a temperatura independente da variação do ambiente. Homeotérmico é o equilíbrio de temperatura.
Fatores capazes de causar mudanças na temperatura corporal de animais homeotermos:
Temperatura em DIFERENTES PARTES do corpo do animal
A temperatura pode variar de acordo com a região corporal:
Calor periférico Nas extremidades corporais há menos calor. Como na cauda, barbela, orelha e crista.
Calor corporal Onde estão os órgãos, que é onde há mais calor
fatores que influenciam a temperatura corporal
Relação superfície-massa A superfície é a área de contato e a massa é o peso do animal. O tamanho do animal também implica na perda de calor. Quanto maior ele for, menor é seu potencial de perda de calor. O menor animal não é obrigatoriamente quem vai perder mais calor, isso depende da relação superfície massa!
Isolamento corporal Gordura corporal, penas e pelos
Fluxo sanguíneo Volemia é a quantidade de sangue circulante no organismo. É de 7% a 11% do peso corporal. 
Vasoconstrição – Quando está em ambiente de frio. Vai ocorrer vasoconstrição periférica que serve para não perder calor com facilidade para o ambiente.
Vasodilatação – Quando está em ambiente de calor. Envia grande parte do sangue para a periferia do corpo. Toda vasodilatação é acompanhada por uma vasoconstrição visceral. 
Anastomose arteriovenosa Preservação de calor corporal. Em situação de frio o sangue não vai até a periferia para não haver perda de calor.
Piloereção Tem o objetivo de manter a camada limite presa ao corpo e consequentemente a saída de ar para o ambiente.
Influência da pele Pele clara e pelo escuro é o melhor tipo para trocas de calor. 
Mecanismos fisiológicos de autorregulação Na pele há receptores de frio e calor. No frio o receptor envia mensagens para haver vasoconstrição. Também mandam mensagens para os hormônios da tireoide para haver a produção de calor. No calor os receptores enviam mensagens para o SNC para ver vasodilatação, para comer menos e beber mais agua. Reduz os hormônios tireoidianos. Esquema de termo regulação de animais homeotérmicos. 
Zona de termo neutralidade Zona de conforto. Tudo depende da espécie. O poligástrico tem a faixa de termo regularidade maior que os do monogástrico.
Efeito do ambiente sobre a reprodução animal
A temperatura é um dos fatores ambientais que interferem na reprodução. Quando há estresse há aumento do eixo hipotalâmico adrenal e diminuição no eixo gonadal e isso faz uma menor atividade nos hormônios da reprodução.
	Interferência na reprodução dos machos
	Infertilidade ou diminuição no potencial de fertilidade 
	Redução da eficiência testicular
	Degeneração testicular e isso reduz a porcentagem de espermatozoides normais e férteis e aumento de espermatozoides anormais
	Redução da mobilidade de espermatozoides
Também pode ocorrer nos machos: quando está calor e quando ele reduz consumo de ração ele vai ter atraso no crescimento e redução no desenvolvimento testicular.
Há também a redução do pH do sêmen, volume e capacidade de sobrevivência dos espermas. Além da diminuição na libido e do comportamento no sexual.
Caprinos com bipartição É um potencial adaptativo. Por conta dessa bipartidação ocorre uma maior área de superfície e consequentemente maior área para trocas térmicas e assim, o animal mantém os níveis reprodutivos melhores.
	Interferência na reprodução das fêmeas
	Comprometimento do ciclo estral, aumentando o período de anestro 
	Redução no período de estro 
	Redução no desenvolvimento fetal proporcional ao período que ela está exposta ao estresse (como ela reduz comida reduz também quantidade de nutrientes para o feto logo afeta no desenvolvimento)
	Maior número de ovulações porém com cios silenciosos, inviabilizando a inseminação artificial e isso pode levar a disfunção placentária
Ocorre também maior possibilidade de aborto, atraso no início da puberdade, diminuição na taxa de concepção
Se conseguir a gestação o filhote vai nascer com peso muito abaixo do normal
O macho as vezes pode estar em ambiente favorável, mas quando fertiliza na inseminação numa fêmea hipertérmica podem afetar a função dos espermatozoides
Nas porcas: Aumenta frequência de ciclo estrais prolongados, queda de porcentagem de partos e redução no número de leitões, aumento no índice de abortos e diminuição do peso dos leitões ao nascer.
A ação do ambiente pode ser direta Por causa do eixo gonadal que é qualidade espermática e ciclo estral maior. 
Ou indireta Alimentação
Efeitos do ambiente sobre o crescimento
O crescimento está relacionado ao aumento de massa e volume. Já o desenvolvimento diz respeito a diferenciação dos órgãos e tecidos no processo de crescimento. Se o animal reduz consumo ele vai atrapalhar o crescimento do animal e o desenvolvimento.
O crescimento ocorre dentro do seu potencial genético (só cresce até seu limite) que é controlado por hormônios.
Além dos fatores de genética há fatores externos também que afetam:
Temperatura
Disponibilidade de nutrientes
Fatores hormonais
Qual mecanismo que o animal utiliza para manter a homeostase que pode interferir diretamente na taxa de crescimento? R: Consumo de ração 
Aumento da temperatura Reduz consumo de alimento Reduz a velocidade de crescimento
O que acontece com as aves em situação de baixa temperatura? Aglomeração podendo matar os animais que ficam embaixo.
​aula 4 – 17 de agosto de 2018
efeitos do ambiente sobre a produção de leite
Reduz o consumo alimentar, ficando sem energia suficiente para o leite. Esse efeito pode durar para as próximas lactações. 
Na região nordeste metade dos dias os bovinos permanecem em estresse térmico (além de tentar dar um conforto térmico é importante botar nessas regiões bovinos mais adaptados ao calor). Já no Sul apenas 10% dos dias os bovinos permanecem em estresse térmico.
Estresse por calor:
Diminui atividade pois o animal mais quieto perde mais calor
Reduz consumo de matéria seca
Aumenta o consumo de agua e busca por sombra e vento
Aumenta transpiração e frequência respiratória
Diminui resultados em produção e saúde
Aumenta fluxo de sangue à pele e reduz o fluxo aos órgãos 
Alterações comportamentais Os bovinos no início do estresse térmico se agrupam pois vão fazer sombra um pro outro e no mesmo momento eles tão fazendo troca de calor com ambiente através de condução para o chão e convecção com o vento que estiver chegando. Depois levantam e começam a salivar/transpirar.
Horas mais frescas do dia Pastejo
Horas mais quentes do dia Descanso e ruminação
Horas mais frescas a noite Dissipar calor para o ambiente
Quanto mais produtiva,maior o calor gerado (quanto mais lente na vaca, maior calor)
Os animais criados para produção de leite são mais sensíveis a elevadas temperaturas.
Como os animais ingerem mais agua em estresse térmico pode haver distensão gástrica 
Chuva Chuva com vento é bom para molhar porém é importante que a vaca seja seca após. Nos bovinos 85% das perdas de calor ocorrem por meios evaporativos (transpiração e respiração). Logo, só chuva não é algo bom.
Imagem. Quanto há baixa umidade, há maior probabilidade de a vaca perder calor pela sudorese (quando a umidade está baixa ocorre melhor as trocas de calor). Alta umidade tem grande dificuldade de trocar calor por evaporação.
EFEITOS DO AMBIENTE SOBRE A PRODUÇÃO DE MANTEIGA
	Altas temperaturas alteram a quantidade de gordura, de proteína, de sódio no leite. Logo, não atinge só o leite em relação a quantidade e sim a qualidade também. 
efeitos do ambiente na exploração de ovos e lã
	Estresse térmico influencia muito nas produções de animais. Como na produção de ovos, lã e de animais de trabalho ou esporte.
Exploração de ovos
Para um ovo ter qualidade depende-se da:
Qualidade da casca
Idade Aumento da idade da poedeira, aumenta o tamanho dos ovos. Isso pode levar a uma maior fragilidade da casca. Há também alterações na qualidade interna dos ovos. A clara fica mais liquida.
Origem genética
Condições sanitárias
Período de armazenamento e temperatura de armazenamento
Qualidade interna e externa depende da temperatura e umidade
A medida que a temperatura se eleva (e reduz o consumo de ração), há prejuízos na qualidade dos ovos:
Reduz a produção de ovos
Há aumento da quantidade de agua
Peso do ovo diminui
Qualidade da clara diminui
Espessura da casca diminui
Índice de gema diminui
Aceleração do ritmo cardíaco e respiratório
Alteração da conversão alimentar
Maior incidência de ovos com casca mole
De forma geral: perda da qualidade do ovo como um todo
A raça Leghorn branca supota melhor temperatura ambiente elevada do que outras raças de galinha. 
aula 5 – 24 de agosto de 2018
animais de trabalho e esporte
Maior exploração de equinos em trabalho. Utilização na agricultura familiar, em transporte. Os animais se aproximaram dos seres humanos pela grande oferta de comida e proteção.
Falta de conhecimento das limitações dos animais em determinadas atividade. E assim alguns animais entram em exaustão.
Muitas vezes os animais estão desnutridos. 
Animais de esporte
São animais obrigados a darem tudo de si, tem alto custo calórico e geralmente em temperatura altas do dia.
Além desses fatores, eles também são submetidos a poluição sonora, contato com outros animais desconhecidos, sendo da mesma espécie ou espécies diferentes, o fornecimento de alimento e água fora de rotina e o fato de se submeterem a lesões físicas e psicológicas. 
Esses animais então alteram seu comportamento e seus parâmetros fisiológicos para manter a homeostase. Vai ter aumento da frequência cardíaca e respiratória, e também a presença de sudorese e aumento da temperatura retal.
O aumento da temperatura retal implica em serio problemas internos, eles terão que manter a temperatura constante (capacidade adaptativa). Quando essa temperatura não se mantém constante é que o animal já está no seu limite.
Durante um trabalho muscular intenso, pode ocorrer aumento de até 1 grau.
Cavalo pantaneiro é um cavalo com alta capacidade de mudança de temperatura. Esses animais são essências para a travessia de rios em épocas de cheias.
Animais de laboratório
São animais que vivem em estresse diário, por causa dos experimentos e mudanças na sua rotina. Então tem que se promover o ambiente mais parecido com a realidade desse animal, um ambiente controlado onde tenha sempre oferta de comida e água. Porém muitos locais não investem nesses quesitos.
Nutrição dos animais nos trópicos 
Nutrição + genética = base para produção 
As espécies estão cada vez mais produtivas e assim elas geram um calor maior. Existe uma necessidade de fazer ajustes nas rações para os animais hipertérmicos.
As flutuações climáticas atrapalham na produtividade. Cada espécie tem uma exigência nutricional especifica.
De acordo com o clima a exigência nutricional do animal muda. A fração dos nutrientes dos alimentos também muda de acordo com o local de produção (Ex: um solo rico em nutrientes vai elevar o nível de nutrição do alimento produzido neste solo).
A energia é o componente que mais limita a produtividade animal. 
Exigência nutricional é para que o corpo do animal tenha o que precisa para se manter. Isso serve para que estudos elaborem rações com ótimas qualidades para esses animais.
Fatores que afetam as exigências:
Idade
Espécies 
Genética 
Estado fisiológico (lactação) 
Sexo 
Nível energético na ração 
Temperatura ambiente
Processamento da ração
Fatores antinutricionais (alguns fatores podem inviabilizar a absorção de outro alimento)
Necessidades de mantença (animal em mantença nem ganha nem perde peso)
Calor
Energia
PTN
Minerais
Água
Vitaminas
Ar
O efeito de calor vai implicar no consumo de ração do animal, quanto mais quente menos comida o animal vai ingerir. No calor a conversão alimentar piora.
O consumo de água vai aumentar. Se o animal perder muita água em processo de respiração e sudorese, pode ser fatal para o animal.
O animal vai obter água através do metabolismo, dos alimentos e a própria ingestão de água. E vai perder através de urina, fezes e evaporação da superfície corporal e trato respiratório.
TEMPERATURA DA ÁGUA
O gradiente que encontramos é em torno de 20 graus para animais não ruminantes. Os ruminantes terão a temperatura da água entre 25-28 graus, essa temperatura se dá pelo fato desses animais terem a presença do rumem.
Quando o animal ingere a água ocorre uma troca de temperatura entre o corpo do animal e a água.
O estresse térmico diminui o consumo, que vai reduzir a produção.
Lipogênese Importante para a produção de leite.
Quando se tem a ingestão de pouca matéria seca, vai se ter a redução dos nutrientes necessários para a manutenção do organismo que afeta nas funções fisiológicas, nas necessidades produtivas e reprodutivas.
Em conforto térmico há alta ingestão de alimento e alto gasto de energia (devido à alta produção). Em estresse térmico há baixa ingestão de alimentos e o alto gasto de energia (devido ao ajuste do corpo ao estresse térmico).
Balanço de nitrogênio negativo – balanço energético negativo – limitantes da produção.
Ingestão de nitrogênio (PTN) e energia em relação a necessidade do animal, mas em momentos de estrese térmico, ele necessita de mais energia, porém ele ingere menos comida. A baixa alimentação e o alto gasto de energia vão implicar a produtividade do animal.
Ajuste da alimentação e das rações em clima adverso
Ração peletizada Para aves tem que se homogeneizar bastante para que ocorra a ingestão do alimento pelo animal. Ela garante o perfeito balanço de nutrientes.
Ração úmida Dada para suínos. É ótimo para o controle de estresse térmico.
Ajuste dos componentes da ração
Proteínas bruta (custo calórico de 26%) É necessário ocorrer a quebra para que se absorva no organismo. Redução das proteínas brutas na ração dando suplementação de aminoácidos livres, assim tem a redução de produção de calor oriunda da quebra da PTN.
Lipídios (custo calórico de 9%) Tem suplementação de lipídios nas rações com óleos e gorduras, deixando mais palatável e com densidade energética maior.
Fibras (custo calórico de 17%) Para monogástrico se usa um número baixo. Para o ruminante, a fibra é essencial. 
Minerais Suplementação, por causa da perda deles através da sudorese.
Efeito extra calórico das gordura Redução da passagem do alimento no trato digestivo. Então quando se aumenta óleos e gordura na alimentação, favorece a absorção dos alimentos no organismo.
aula 6 – 31 de agosto de 2018
proteção dos animais nos trópicos 
Em ambientes tropicais
Garantia de proteção e higiene
O ambiente podeser definido com a soma dos impactos biológicos e físicos e é grande responsável pelo sucesso e fracasso da produção animal.
Ambiência é a definição de conforto baseada no contexto ambiental. Se analisa as características de meio ambiente em função da zona de conforto térmico da espécie. É definida pelo meio em que o animal vai viver. Não é o bem-estar animal, ela está inserida dentro. O bem-estar envolve a qualidade de vida, que engloba tanto da parte física quanto mental do animal.
Terá que se garantir o conforto hidrotérmico (entre temperatura e umidade), acústico (barulho) e conforto luminoso/visual (radiação e luz). Se houver desconforto para o animal, pode ocorrer quedas na produção, reprodução e até mesmo levar ao óbito.
Modificações do ambiente
O ambiente interno de uma instalação é resultante:
Condições locais externas
Características construtivas e dos materiais da instalação 
Espécie 
Número de animais
Manejo 
Equipamentos 
Amenização dos extremos; Qualidade do ar:
Acondicionamento térmico Processos pelos qual são controlados de forma individual ou conjunta por meios naturais ou artificias as variáveis do ambiente. Fatores que se deve controlar tanto naturalmente quanto artificialmente:
Temperatura
Umidade do ar
Movimento e qualidade do ar
Radiação solar no interior das instalações 
Classes de modificações ambientais
PRIMÁRIAS
São aquelas que são feitas no ambiente para promover o conforto para o animal. São de simples execução para a proteção do animal de períodos de clima extremamente quentes ou frios.
Quebra-ventos
Posicionamento correto das instalações: Leste-Oeste, passando por cima da cumeeira (parte mais alta da instalação)
Cobertura para sombra
Ventilação 
Localização: evitar terrenos de baixadas, evitando problemas de alta umidade e baixa movimentação do ar e insuficiente insolação no inverno.
Nivelamento do terreno Tem que ser plano, mas não totalmente, por causa da água das chuvas.
Redução dos custos
Telhados com alta refletividade e com baixa absortividade. 
Deve se usar matérias que sejam isolantes térmicos para que a entrada de radiação seja menor. 
Aspersão de águas: sistema de irrigação em telhados
O material tem que ter uma grande inercia térmica, propriedades isolantes, alta emissividade térmica na parte superior da superfície e baixa na parte inferior (pinta-se por fora de branco e por dentro de preto).
Telhas de cerâmica 
Termo acústica 
Forro criação de uma bolsão de ar entre a radiação e as instalações. Fica um corredor de ar fazendo troca com o calor de fora. 
Beiral projetado com o auxílio para que não se acumule água de chuva 
Lanternim Saída de ar na cumeeira 
Oitões Parede que recebem o sol de frente onde dever ser protegidas e pintadas de cores claras.
Sombreiro Por arvores para fazer sombras no telhado.
Ventilação Pode ser dinâmica (diferença de pressão) ou térmica( se dá por diferença de temperatura).
A ventilação natural vai depender da velocidade do vento, direção, proximidade e localização das aberturas de entrada e saída de ar
Ventilação de verão e inverno Vai servir para fazer a renovação de ar nas instalações.
Verão Retiradas do ar poluído e refrigeração 
Inverno Renovação de ar das instalações, ela não atinge os animais
Quebra-vento Importante para as regiões onde se venta muitas, pois tem vezes que o vento pode destruir as instalações.
Limpeza de dentro das instalações, pois quando molhadas ficam umidade dando oportunidades a microrganismos.
Sombreamento dos animais com árvores de copa densa e altas. Pode se usar o sombrite mas não é o melhor.
aula 7 – 19 de outubro de 2018
Raças de suínos
Nome científico Sus domesticus
Animal de extensa camada de gordura, cabeça em formato triangular, focinho cartilaginoso, poucas glândulas sudoríparas e pelagem espaçada. 
Os suínos foram domesticados na China e são descendentes dos Javalis.
classificação e origem 
Sus scrofa scrofa Javali europeu. É o ancestral em comum entre todas as raças. Observa-se a parte dianteira do corpo mais desenvolvida para que possa correr e em combates frontais.
 
Sus scrofa viattatus Raça asiática
Babirusa É um animal de floresta onde os machos tem os dentes desenvolvidos mas que são sensíveis e assim, não sabe-se a finalidade do uso deles. É um animal sem pelagem.
Javali africano Corpo em forma de barril e corpo bem desenvolvido
Javali anão Chega até 28cm e vive nas florestas. 
Suíno doméstico Sus scrofa domesticus. Divide-se em tipo banha e tipo carne. 
O tipo banha é um animal que vai ter uma extensa camada de gordura, tem uma distribuição harmônica entre o posterior e o anterior, tem baixo desempenho, ou seja, não demorar para atingir o peso de abate. Além disso, tem-se um enrugamento de pele.
O tipo carne é um animal que tem centrado o volume corporal nas regiões de cortes nobres. Está 30% na parte anterior e 70% na parte posterior. Possui bom desempenho com período de abate curto.
Atualmente são animais criados em confinamento. A carne suína é mais segura em relação a carne bovina em questão de contaminação. Além disso, é mito que não se pode consumir carne de porco ao fazer tatuagens ou de estarem hospitalizados. A área da gordura nos dias de hoje é bem menor que antes, assim sendo uma carne magra de baixo teor de gordura, muitas vezes até melhor que a carne de aves. 
transformação da carne
No fim da segunda guerra mundial, as atenções se voltaram para a alimentação. Foi quando as grandes indústrias de ração começaram a existir e assim, fazendo com que o suíno deixasse de comer lavagem e comesse ração.
Antigamente usava-se comesse ração. Antigamente usava-se muito a banha no lugar do que hoje usamos óleo vegetal. Foi feito todo um estudo profundo para que diminuísse o teor de gordura dos suínos.
distribuição dos suínos
Animais cosmopolitas, ou seja, tem-se em praticamente todos os lugares. Porém, em regiões de estresse térmico tem que tomar cuidado com a criação deles. 
Ao longo do tempo foi feito um cruzamento de várias raças até chegar na raça nacional.
conceitos importantes
Raça São grupos de animais com características especificas de exterior como: Perfil nasal, pelagem, formato da cabeça e orelhas.
Linhagens sintéticas Cruzamentos e mestiçagem entre duas ou mais raças com intuito de aumentar a variabilidade genética reunindo em uma mesma população as qualidades complementares das raças iniciais. 
O que se espera de uma linhagem atual é que o animal seja rústico, com alta produtividade, alta qualidade de carcaça, maior fertilidade, melhor conversão alimentar (não comer muito para a produção de músculo), melhor ganho de peso
caracteristicas das raças 
orelhas
Asiático Orelhas curtas ou compridas eretas e voltadas para frente
Ibérica Orelhas dirigidas para frente e voltadas para baixo
Céticas Orelhas compridas e caídas
ASIÁTICO – IBÉRICA – CÉTICA
perfil fronto nasal
Retilíneo
Concavilíneo 
Ultraconcavilínio 
RETILÍNEO – CONCAVILÍNEO – ULTRACONCAVILÍNEO
pelagem
Cor simples Branca, preta ou marrom (ou vermelha)
Cor composta Selado (faixa branca do dorso), extremidade claras (pata e cauda), oveiros (manchas pequenas salpicadas) ou mouro (diluição de mistura de clara com escuro) 
Raças nacionais
Não possuem nenhuma associação ou livro de registro, são animais de baixa produtividade, rústicos, capacitados para a produção de banha e de criação extensiva sem controle zootécnico. 
Economicamente não são atrativas, porém não são difíceis de cuidar. A sua presença tem diminuído bastante uma vez que a produção de banha deixou de ser economicamente atrativa.
piau 
Malhado, porém, nem todo malhado é piau.
A formação dessa raça vem sendo bem orientada para um porco fácil de criar, com boa produção de carne e gordura (dupla aptidão). 
Existem diversos tamanhos: pequenos, médios e grandes. 
Possui orelha ibérica
Produz em média 9 leitões por leitegada
Animais precoces para o abate
caruncho
Pelagem semelhante ao Piau, porém com manchasmenores.
Orelhas do tipo asiática pequenas
Animais de porte pequeno, rústicos e roliços, sendo grandes produtores de gordura.
canastra
Raça derivada de raças portuguesas. 
Pelagem preta podendo ser malhados ou ruivos. 
Porco de tamanho médio, corpo comprido e estreito com pouca musculatura e ossatura
É do tipo banha e rústico
Raças estrangeiras 
São raças de grande produção de carne que receberam alto investimento financeiro. Não se cria em qualquer lugar pois precisam de nutrição adequada e ambiente adequado. 
duroc (usa)
Linha pai Animais de grande desempenho
Pelagem simples marrom/vermelha
Orelhas ibéricas
Perfil retilíneo
Inclinação no dorso que é de raça e não traz problemas
Rusticidade
Velocidade de crescimento/precocidade
Boa qualidade de carcaça
Marmorização da massa muscular
As fêmeas produzem pouco leite, apresentem problemas frequentes de parto e tetas invertidas. Logo, não são consideradas boas mães. 
desclassificação
Manchas pretas ou pelos pretos
Casco totalmente despigmentado
Tendência ao albinismo ou rosilho
Despigmentação da epiderme
landrace (dinamarca)
Pelagem simples branca
Orelha céltica
Perfil nasal retilíneo
Linha mãe habilidade materna, alta prolificidade (alto número de leitões por parto), boa para cruzamentos e precocidade reprodutiva. 
desclassifcação
Pelos pretos em qualquer parte do corpo
Orelhas eretas (asiáticas)
large white (inglaterra)
Pelagem simples branca
Orelhas asiáticas
Perfil nasal concavilíneo 
Linha mãe Habilidade materna, rusticidade, alta profilicidade, boa para cruzamentos, precocidade reprodutiva e boa qualidade de carcaça. 
desclassifcação
Orelhas célticas
Pelos pretos 
pietrain (bélgica)
Pelagem composta oveiro
Animal com excelente distribuição muscular
Orelhas asiáticas
Perfil nasal concavilineo
Linha pai Boa para cruzamento, ótimos pernis, menor camada de gordura, boa qualidade de carcaça, animais muito sensíveis e antigos (insuficiência cardíaca hereditária e gene halotano)
desclassifcação
Pelagem preta
Orelhas célticas
hampshire (usa)
Pelagem composta selado
Orelhas asiáticas
Perfil nasal subconcavilineo
Linha pai Boa pra cruzamento, boa qualidade de carcaça e rusticidade.
desclassificação
Pelagem sem a faixa branca
Orelhas célticas
Tendência ao albinismo
Perfil ultra concavilineo
wessex (inglaterra)
Pelagem composta selado
Orelhas célticas
Perfil nasal retilíneo
Linha mãe Boa para cruzamento, boa habilidade materna, boa qualidade de carcaça, boa proficilidade, boa produtora de leite e rusticidade.
desclassificação
Orelhas retas
Tendência ao albinismo
Perfil concavilineo
berkshire (inglaterra)
Pelagem composta de extremidade claras (raça dos seis pontos)
Orelhas asiáticas
Perfil nasal ultraconcavilineo
Bastante vigorosos
Intermediário na produção de carne e toucinho
Rustico
Proficilicidade média 6-8 leitões 
desclassificação
Menos que seis manchas 
Orelhas ibéricas ou célticas
Perfil retilíneo
poland china (usa)
Orelha ibérica
Perfil nasal subconcavilineo
Ótimo para conversão alimentar
Animais calmos
Alta precocidade
Baixa proficilidade
Sensíveis a criação consaguinea 
MEISHAN (CHINA)
Orelhas ultracelticas 
Perfil nasal ultraconcavilineo
Alta profilicidade
Não agressivos
Boas mães
Muito usada no melhoramento genético
BIOCLIMATOLOGIA
	Nome da raça 
	Origem 
	Pelagem 
	Tipos de orelhas
	Perfil cefálico
	Duroc
	Americana
	Vermelha
	Ibéricas
	Retilíneo
	Large White
	Inglesa
	Branca
	Asiáticas
	Côncavilíneo
	Landrace
	Dinamarquesa
	Branca
	Célticas
	Retilíneo
	Pietrain
	Belga
	Malhada de branco e preto 
	Asiáticas
	Côncavilíneo
	Hampshire
	Americana
	Preta com faixa branca
	Asiáticas
	Subcôncavilíneo
	Wessex
	Inglesa
	Preta com faixa branca
	Célticas
	Retilíneo
Aula 8 – 26 de outubro de 2018
Raças de búfalos
São animais domésticos utilizados para a produção de leite, carne e principalmente para o trabalho. Há dois grupos principais no Brasil: Búfalo do rio e búfalo do pântano.
murrah
Há boatos que o búfalo descende do bisão, porém é mentira. Os búfalos descendem do Arni (búfalo selvagem indiano). 
Os búfalos criados nas fazendas de produção são animais altamente dóceis. Já os selvagens terão características diferentes.
Por que não há fecundação entre o búfalo doméstico e os bovinos? Pois eles têm números de cromossomos diferentes e além disso, não há atração sexual entre os dois.
Originado no continente asiático e levado posteriormente para Europa, Oceania e Américas. São animais altamente adaptáveis (ao clima, por exemplo). Não são exigentes nutricionalmente.
Os búfalos exigem uma coisa: presença de água. Precisam de agua para favorece a termorregulação. Comparando ao bovino, eles têm menos quantidades de glândulas sudoríparas. 
São animais de tripla aptidão: carne, leite e trabalho. 
No Brasil há quatro raças reconhecidas pela associação brasileira de criadores de búfalos: Mediterrâneo, Murrah, Jafarabadi e Carabão.
Põe foto e pergunta qual é a raça. Normalmente só pergunta sobre o chifre.
MURRAH
Raça de origem indiana. 
Utilizado na produção de leite e carne, porém mais voltado para o leite (possui maior teor de sólidos no leite)
Tem tamanho médio
Pelagem preta sem manchas
Chifre em forma de caracol (pequenos, relativamente finos, descrevendo curvaturas em torno de si mesmo, em forma de espiral)
jafarabadi 
Raça de origem indiana
Utilizado na produção de leite e carne.
Raça menos compacta. Tamanho grande e robusto.
Pelagem preta e pele preta. A cor se espalha aos chifres, cascos, mucosa, etc.
Pode ser usado para montaria pois é muito manso.
Chifre voltado para baixo. Dentre os do Brasil, é o que possui maior chifre. 
Dentro dessa raça há variedade GIR (cabeça convexa) e variedade palitana.
mediterrâneo 
Raça de origem italiana
Utilizada na produção de leite e carne 
Mediamente compacto
Pelagem preta admitindo pequenas manchas na cabeça e no corpo
Cauda com vassoura clara
Chifres em forma de lira (longos, fortes e grossos, em forma semicircular ou de lira)
CARABAO
Trator do oriente
Muito utilizado para trabalho. Além disso, utilizado para produção de carne.
Tamanho médio/grande.
Pelagem rosilha ou castanha com extremidades dos membros claras ou brancas.
Chifres voltados para cima e para fora (longos, grandes e fortes, de seção triangular, emergindo lateralmente da cabeça e dirigindo-se em posicao horizontal para fora, para trás e para cima).
Raças de bovinos
Há duas subespécies (primeira de origem europeia e a segunda de origem asiática):
Bos taurus taurus Taurino
Bos taurus indicus Zebuíno
Taurino há praticamente ausência de giba. No zebuíno a giba está desenvolvida. A giba ela é armazenadora de energia.
Outra diferença é presença de barbela bem desenvolvida no zebuíno. Os taurinos possuem, porém, muito discreta. A barbela também tem função importante, favorece os processos de termorregulação. 
Vantagem dos zebuínos Possuem alta rusticidade e adaptabilidade, ou seja, vem de lugar não muito favorável quanto ao clima, relevo etc. Por isso é importante a giba.
Desvantagem dos zebuínos Carne menos macia
Vantagem dos taurinos No taurino a carne é muito macia, saborosa e marmorizado que é a carne que tem gordura entremeada. 
Desvantagem dos taurinos Raças de clima temperado não toleram o clima tropical e tem pouca resistência aos carrapatos.
Bos taurus indicus (zebuíno) – Giba e barbela desenvolvidas
Bos taurus taurus (taurino) – Giba e barbela não desenvolvidas
Curraleiro ou pé duro Animal taurus taurus. Taurino, porém, tem características bem semelhantes a um zebuíno. Tem raça definida. Possui boa produtividade de um taurino e boa adaptabilidade do zebuíno. 
Antigamente os bovinos era usado para produção leiteira e trabalho. Apenas quando o animal morria, era que consumia a carne doindivíduo. Atualmente é utilizado largamente para produção de carne.
Raças de corte
ABERDEEN ANGUS
Taurino
Tem angus preto e vermelho. 
Porte médio. 
Animal comprido e pode ganhar muito peso. 
Boa fertilidade
Não tem chifre
Saber diferenciar um taurino e zebuíno. Quais raças são de cada grupo. Quais são as raças de leite e corte. 
HEREFORD
Taurino
Pelagem pampa. Cara branca, região central branca e vassoura da cauda de cor branca. Pelagem pampa é uma marca de pureza da raça.
Porte médio 
Excelente produção de carne devido a sua conformação e capacidade de engorda.
É taurino, porém possui alta resistente a pastagem de baixo valor nutricional. 
Chifres simétricos dirigidos em curva para frente e baixo. 
Animais com proteção ao redor dos olhos (região mais escura) que vai proteger contra os raios. 
CHAROLÊS 
TAURINO
Animal volumoso e de porte
Pelagem creme uniforme de uma cor. Porém podem ter pintas na vulva ou no testículo do macho. Mucosas rosadas sem pigmentação às vezes podem ter sardas. 
Se adapta bem, porém tem pouca pigmentação na pele então tem que haver cuidado. 
Carne de excelente qualidade
Usada mais para dar origem ao Cachim.
GUZERÁ
ZEBUINO
Raça de grande porte.
Animal com cabeça alta, olhos elípticos.
Possui pelagem azulega (cinza azulado). Os machos são mais escuros que as fêmeas. Na giba, rabo, região posterior, tem cores mais escuras. E possui pelos curtos. 
Raça que pode ser produtora de leite e corte. Mais usada no sistema de corte pela estrutura corporal do animal. 
Chifre em forma de lira superdesenvolvidos.
NELORE
Zebuíno
Escolhida pela pigmentação de pele (bem pigmentada, logo, bem resistente) e pela sua produtividade. Animal mais usado atualmente no Brasil. 
Porte grande e pelagem branca e cinza claro também. 
Muito utilizado na produção de carne e utilizado em produções de inseminação artificial. 
Adapta-se extremamente bem ao pasto
Ausência de chifre pode evitar confronto e facilitar o manejo
BELGIAN BLUE
Taurino
Sofreu um cruzamento a 130 anos atrás e gerou um grande número de animais com vasto desenvolvimento muscular. Selecionaram os mais musculosos e nasceu o Bélgica Blue. 
Musculoso, volumoso, porém não é alto. 
No começo era usado para a produção leiteira. Porém a partir por conta da evolução muscular ele foi usado para corte. 
Apesar disso, a carne não é macia e eles possuem grande problema de articulação por conta do grande peso.
Fêmeas possuem dificuldade nas funções reprodutivas por conta do exagerado evolução muscular. 
Pelagem composta branco, azul (cinza) e negro.
PIAMONTES
Taurino
Como o Belgian, também possui grande desenvolvimento muscular. 
Pelagem mais creme/cinza e pelos finos, curtos.
Possui fina camada de gordura que o Belgian Blue não tem. Logo, melhor exemplo da característica de dupla musculatura com ossos e pele fina.
Habilidade materna e boa produção de leite
Raças leiteiras
VACA HOLANDESA
Taurino
Animais de grande porte.
Possuem pelagem branca e preta. Pode ser vermelha também. Marcas bem desenhadas. Apresenta pele branca nas malhas brancas e pele pigmentada nas malhas escuras. Nas manchas pretas não é permitido ter pelos castanhos. 
Grande produtora de leite. Seu úbere possui grande capacidade e boa conformação. 
JERSEY
Taurino
Possui pequeno porte.
Olhos bem desenvolvidos. 
Pelagem parda com variação para o mais escuro ou claro. Típico da raça Jérsei as extremidades do corpo e face a pelagem é mais escura. Já ao redor do focinho e olhos, a pelagem é mais clara.
Alta produção de leite.
PARDO SUÍÇO 
Taurino
Pequeno a médio porte
Cor de pelagem de ‘’pelo de rato’’ (mais cinza). Parda clara a cinzenta escura.
Para produção de leite ele é muito mais magro que os criados para produção de corte.
Produção de leite e tem outro para produção de carne. 
Dentro das raças pode haver gado para leite ou corte. As diferenças: para gado de corte a conformação corporal é mais desenvolvida, arqueamento de costela, musculatura proeminente. Para produção de leite há o desenvolvimento de úberes conformação dos úberes, ossatura visível, etc.
PARDO SUÍCO PARA LEITE
PARDO SUÍCO PARA CORTE
 
GIR
Zebuíno
Raça mais antiga do planeta. Raça ocupa o segundo lugar entre os animais registrados.
Porte médio, animal robusto.
Característica clássica – perfil ultra convexo. 
Diferente cor de pelagens. 
Orelhas pendulares, bem caídas. 
Chifres voltados para baixo e para trás. 
aula 9 – 9 de novembro de 2019
Raças de ovinos e caprinos
Ovinos e caprinos tem número de cromossomos diferentes. Ovinos possuem 54 cromossomos e o caprino possui 60.	
Ovinos (carneiro e ovelha)
Caprino (bode e cabra)
Raças de ovinos podem ser divididos entre lanados (presença de lã) ou deslanados. Já as raças de caprinos podem ser nativas (foram desenvolvidos no nordeste do pais) ou exóticos (raças mais produtivas que não vieram do brasil). 
A origem dos caprinos vem da cabra aegagrus (benzoar). Animal habitante da Ásia central e ocidental. 
A origem dos ovinos vem do muflão. As ovelhas domesticas são descendentes do muflão, que é encontrado nas montanhas da Turquia ao irã meridional. 
Alguns pesquisadores afirmam que os caprinos pertencem ao mesmo tronco ancestral dos ovinos. 
Comparação dos caprinos e ovinos 
Fossas lacrimais Presente nos ovinos e ausente nos caprinos. 
Forma dos chifres Geralmente os chifres do ovino formam espiral e nos caprinos são voltados para trás.
 
Primeiro – Caprino Segundo – Ovino 
Perfil nasal Plano e reto nos caprinos e convexo nos ovinos. Porem há uma raça do caprino que tem o perfil convexo, então essa não é uma característica muito segura. 
BarbaPresença de barba em caprinos e ausência em ovinos. 
Primeiro – Caprino Segundo – Ovino
Glândula schietzel Presente nos caprinos. Utilizado para atrair as fêmeas. 
Glândula interdigital Presente nos ovinos. Função de marcar território.
Glândula inguinal Presente nos ovinos. Função de marcar território. 
Cauda Melhor característica para diferenciar. Longa e caída e nos ovinos e cauda curta geralmente nos caprinos. 
Cauda curta e levantada nos caprinos 
Cauda comprida e caída nos ovinos
São classificados em quatro grupos:
Corte
Leiteiras
Lanados – ovinos
Raças mistas ou de dupla aptidão.
Quando caprinos e ovinos chegaram na região nordeste eles se adaptaram muito. Cruzaram e deram origem as raças conhecidas. Porém eles não tinham essa rusticidade conhecida hoje. Adaptaram a áreas de seca e conquistaram essa característica de rusticidade que é conhecida hoje em dia. 
Raças de caprinos nativas
Características das raças nativas:
Baixa produção leiteira quando comparada a exótica
Porte reduzido Apresentam porte reduzido para conseguir se termorregular com maior eficiência nessas regiões
Perfeitamente adaptadas ao meio ambiente 
Possuem pelos curtos 
Quando bem manejadas e alimentadas, conseguem se reproduzir. 
Muito utilizadas no sistema de produção na região nordeste. 
Os sem raça definida são os mais utilizados no Nordeste pois produzem bem e são os mais adaptados. 
Moxotó
Pelagem clara (creme) com extremidades dos membros negros, parte ventral do corpo também negra, pavilhão interno das orelhas também. Região dorsal há lista negra. Mancha negra na região dos olhos e desce até o focinho. Negro também a mucosa, casco e úbere.
O nome vem do Vale do Moxotó que é uma região do Pernambuco.
 Porte pequeno pois é raça nativa. 
Função produtiva – Produz leite, pele e carne.
Gurgueia 
Igual a Moxotó, porém a cor possui pelagem castanha. Pode ser confundida com a parda alpina pois elas vieram do mesmo tronco ancestral. 
Produto de pele e carne. Não produz leite. Perde muito leite no pós-parto e não se adepta ao leite.
Repartida 
Pelagem repartida. Pelagem clara na parte posterior a preta na parte anterior. 
Conhecida como surrão. 
Produção de pele e carne. 
CanindÉ
Pequenoa médio porte.
Pelagem preta com ventre e lombo listrado de cos castanha. Possuem manchas amarelas ou brancas em torno dos olhos. Descendendo duas listras dessa mesma coloração até a comissura labial. 
Produção de leite, carne e pele. 
Marota 
Conhecida pela pelagem simples branca que vai do branco até um creme. Tem pelagem mais longa e mais curta. Pode ter manchas pretas na face interna das orelhas. 
Chifres amarelos.
Produção de pele e carne. 
Graúna 
Porte médio.
Pelagem toda preta.
Produção de pele, leite e carne. 
Caprino azul
Pelagem acinzentada, cinza azulado.
Porte pequeno. 
Produção de pele e carne. 
Caprinos SDR
Caprino sem raça definida tem a vantagem de rusticidade e adaptabilidade pela região.
Raças de caprinos exóticos
Anglo nubiana 
Orelhas longas, grandes, pesadas e com pavilhão interno voltadas para a face do animal. 
Tem ausência de chifres. 
Assume uma grande variedade de pelagem, frequentemente encontrada malhada. 
Raça de origem inglesa, sendo de grande porte
Produtora de leite (alta gordura, boa para a produção e queijo), e carne.
Raça usada no cruzamento para produção de SDR.
Saanen
Alta produtividade de leite. 
Pelagem totalmente branca podendo ser branca. 
Originada da Suíça. 
Orelhas que se destacam, olhos azuis.
Pelos curtos.
Parda alpina
Semelhante a Gurgueia. 
Originaria dos alpes Suíços. 
Conhecidos dois tipos: a mocha que não possui chifre e a sem chifre. Sem chifre é melhor para manejo. O que possui chifre pode muito facilmente lesionar o outro animal. 
De grande porte (diferente da Gurgueia).
Produção leiteira. 
Toggenburg 
Pelagem mais acinzentada, extremidade dos membros claros. Mesmo padrão da baixa branca que vai da base do chifre até a comissura labial. 
Porte médio. 
Utilizada para cruzamento para aumentar a produção leiteira e adaptabilidade dos animais.
Murciana 
Normalmente pelagem preta podendo haver exemplares de cor castanho. 
Pele fina e escura. 
Produção de leite e carne.
Porte pequeno. 
Boer 
Pelagem branca com cabeça vermelha. 
Grande conformação muscular, bastante rústico, adaptado. 
Possui mancha branca no perfil nasal.
Melhor produtora de carne. 
Porte grande. 
Focar para a prova nas raças nativas e quais são. Quais são as raças mais utilizadas para produção de carne, de leite. 
Principais raças de ovinos
Morada nova
Pelo curto. Pelagem característica castanha que pode variar do claro ao escuro. 
Animal fácil de criar, não é exigente nutricionalmente. 
Deslanado. 
Porte pequeno. 
Produção de carne e pele (extrema qualidade e muito apreciada no mercado internacional, uma das melhores peles). Comparado a outras raças não tem o potencial de carne tão bom assim. 
Santa ines 
Pelo curto. 
Pelagem branca, chitada, preta e vermelha. Grande variedade de pelagem. 
Raça muito exigente em termos nutricionais. 
Produtora de carne e pele de excelente qualidade. 
Dorper 
Dois tipos de Dorper: de cabeça preta ou de cabeça branca. 
Produção de carne. 
Porte grande. 
Deslanados, de pelagem branca. 
Quando apresentam grande acumulo de gordura em determinadas regiões ele é considerado um defeito. A gordura tem que ser uma fina camada de gordura e bem distribuída sobre a carcaça e entre as fibras musculares.
Bergamacia 
Ovino lanado, porém uma lã de péssima qualidade. Não utiliza a lã para produção. 
Membros secos. 
Porte grande. 
Coloração branca porem com qualidade ruim. 
Produção de carne e leite. 
No brasil e mais utilizada para produção de carne. 
Texel
Animal que possui lã de qualidade. 
Pelagem branca. 
Produção de carne e lã. 
Ile de france 
Apresentam o corpo todo coberto por lã clara. 
Produção de carne. 
Suffolk 
Pelo preto, macio. 
Porte grande. 
Apresenta o corpo coberto por lã clara, extremidades desprovidas de lã. 
Produção de carne e lã.

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