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Escola de Ciências da Saúde 
Curso: Farmácia 
 
Profº Wallace Pacienza Lima, PhD. 
Wallaceplima@hotmail.com 
1 Disciplina: Citologia Hormonal e Oncótica 
Escola de Ciências da Saúde 
Curso: Farmácia 
DST 
Doenças Sexualmente Transmissíveis 
Escola de Ciências da Saúde 
Curso: Farmácia 
 Importante problema de saúde pública 
 
 Mudança do comportamento sexual (difícil) 
 
 Poucas vacinas disponíveis 
 
 
 Portadores assintomáticos; período de 
incubação (transmissão) 
DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSIVÉIS 
DST: possibilidade de infecção múltipla! 
Escola de Ciências da Saúde 
Curso: Farmácia 
PRINCIPAIS AGENTES ETIOLÓGICOS - DST 
BACTÉRIAS 
 
 Neisseria gonorrhoeae: Gonorréia 
 
 Treponema pallidum: Sífilis 
 
 Haemophilus ducreyi: Cancróide ou Cancro Mole 
 
 Chlamydia trachomatis (sorotipos D-K): Uretrite Não-gonocóccia (UNG) 
 
 Ureaplasma urealyticum: UNG 
 
 Mycoplasma hominis e M. genitalium: UNG 
 
Escola de Ciências da Saúde 
Curso: Farmácia 
Uretrite por Clamídia Cancro mole, por H. ducreyi 
Cancro duro, por T. pallidum Uretrite por N. gonorrhoeae 
Escola de Ciências da Saúde 
Curso: Farmácia 
BACTÉRIAS 
 
Chlamydia trachomatis (sorotipos L1, L2, L3): 
Linfogranuloma Venéreo (doença sistêmica) 
 
Calymatobacterium granulomatis: Granuloma Inguinal 
(donovanose) 
 
Gardnerella vaginalis, Mobiluncus, M. hominis e 
anaeróbios: Vaginose (primária na mulher) 
 Corrimento vaginal fétido 
 pH vaginal > 4,5 
 Presença de “clue cells” (células guia) 
 
Escola de Ciências da Saúde 
Curso: Farmácia 
Células guia: Vaginose 
Linfogranuloma venéreo, por C. tracomatis 
Granuloma inguinal, por C. 
granulomatis 
Escola de Ciências da Saúde 
Curso: Farmácia 
VÍRUS 
 
 Herpes simples tipos 1 e 2 (HSV): Herpes Genital 
 
 Vírus da Hepatite B (HVB): Hepatite, Hepatocarcinoma 
 
 Vírus do Papiloma Humano (HPV) tipos 6 e 11: 90%, Verrugas Genitais 
(condiloma acuminado) 
 
 Vírus do Papiloma Humano (HPV) tipos 16 e 18: 70%, Câncer do Colo 
Uterino 
 
 Vírus da Imunoeficiência Humana (HIV): AIDS 
 
PRINCIPAIS AGENTES ETIOLÓGICOS - DST 
Escola de Ciências da Saúde 
Curso: Farmácia 
PROTOZOÁRIOS 
 
 Trichomonas vaginalis: Vaginite, Uretrite 
 
 
FUNGOS 
 
 Candida albicans: Vaginite (primária), Balanite 
 
 
ARTRÓPODES 
 
 Sarcoptes scabiei: Escabiose Genital 
 
 Pediculus pubis: Pediculose Genital 
PRINCIPAIS AGENTES ETIOLÓGICOS - DST 
Escola de Ciências da Saúde 
Curso: Farmácia 
Escola de Ciências da Saúde 
Curso: Farmácia DST - Sintomas 
 
 Presença de corrimento: 
 Gonorréia 
 Uretrite não gonocócica 
 Tricomoníase 
 Candidíase 
 Vaginose (cheiro de “peixe’) 
 
 Presença de úlceras (aumentam risco de aquisição): 
 Sífilis 
 Cancro mole 
 Linfogranuloma venéreo 
 Granuloma inguinal 
 Herpes 
Escola de Ciências da Saúde 
Curso: Farmácia 
 Assintomáticos: 
 
 Gonorréia 
 UNG (clamídia) 
 Tricomoníase 
Escola de Ciências da Saúde 
Curso: Farmácia 
 DST - Transmissão 
 
 Transfusão 
 
T. pallidum 
 HIV 
 HBV 
 
 Fômites 
 
 HPV* (sauna, toalhas, banheiros) 
 HBV*, HIV (seringas, tatuagens, alicates) 
 Trichomonas (sauna, toalhas, banheiros) 
 Phthirus pubis * Vacinas disponíveis 
Escola de Ciências da Saúde 
Curso: Farmácia 
 Congênita (via placenta ou canal do parto) 
 
 Sífilis (Qualquer fase da gestação, 
especialmente no 1º trimestre) 
 
 Gonorréia (oftalmite neonatal), Clamídia 
(conjuntivite, pneumonia) 
 
 HIV, HBV, Herpes 
 
 DST - Transmissão 
Escola de Ciências da Saúde 
Curso: Farmácia 
14 
SÍFILIS 
 
Treponema pallidum 
 
 
Escola de Ciências da Saúde 
Curso: Farmácia 
SÍFILIS 
 A Sífilis ainda é uma importante DST, embora seja menos frequente 
 
 Sequelas graves (cegueira, paralisia, doenças cerebrais e 
cardiovasculares) 
 
 Risco de infecção congênita 
 
 Morte intra-uterina 
 
 Anomalias congênitas que podem se manifestar no momento do 
parto (1º ao 3º mês) 
 
 Infecção silenciosa, que pode não ser aparente até o 2º ano de vida 
(deformações faciais e dentárias). 
Escola de Ciências da Saúde 
Curso: Farmácia 
*Cancro: 
Nem todos pacientes 
passam pelos 3 estágios. 
Escola de Ciências da Saúde 
Curso: Farmácia 
SÍFILIS - Diagnóstico 
 T. pallidum: não cultivável em meio de cultura artificial 
 
 Células não coradas pelo Gram (0,2 mm) 
 
 Diagnóstico baseado em: 
 
 Microscopia (detecção do microrganismo) 
 
• Campo escuro, Fontana Tribondeau, 
Imunofluorescência 
 
 Sorologia (detecção de anticorpos em soros de pacientes) 
 
• Testes Não-treponêmicos e Treponêmicos 
Escola de Ciências da Saúde 
Curso: Farmácia 
SÍFILIS - Diagnóstico 
Evidenciação do T. pallidum nas lesões 
 
 Microscopia e PCR 
 
Material clínico: material de cancro, nas lesões 
cutâneas e mucosas ou secreção nasofaríngea 
 
Escola de Ciências da Saúde 
Curso: Farmácia 
SÍFILIS 
Cancro duro 
Lesão única, indolor – Sífilis primária 
Lesões cutâneas – Sífilis secundária 
Sífilis congênita 
Escola de Ciências da Saúde 
Curso: Farmácia SÍFILIS - Diagnóstico 
 Sorologia 
 
 TESTES NÃO TREPONÊMICOS: não específicos 
 
Antígeno: cardiolipina 
 
• Possibilita a detecção de anticorpos anti lipídeos, 
formados em resposta à liberação de material 
lipóide, pelas células danificadas pela infecção ou a 
lipídeos da superficie do T. pallidum. 
 
 
VDRL (Laboratório de Pesquisa de Doença Venérea) 
 
 RPR (teste Rápido de Reagina Plasmática) 
Escola de Ciências da Saúde 
Curso: Farmácia SÍFILIS - Diagnóstico 
VDRL 
 
Teste de microfloculação em lâmina 
 
Antígeno: suspensão de cristais de colesterol revestidos de 
cardiolipina 
 
 
RPR 
 
Teste de floculação em cartão 
 
Antígeno: partículas de carvão revestidas de cardiolipina 
 São utilizados para controle do tratamento 
Testes de triagem: alta sensibilidade, simples execução, 
 rápidos e de baixo custo 
Escola de Ciências da Saúde 
Curso: Farmácia SÍFILIS - Diagnóstico 
 Sorologia 
 
 TESTES TREPONÊMICOS: específicos (confirmatórios) 
 
 Antígeno: T. pallidum ou seus antigenos (testículos de coelhos 
infectados) 
 
 MHA (Micro-hemaglutinação): antígenos da bactéria 
ligados a hemácias 
 
 
 FTA-ABS (Absorção de Anticorpo Treponêmico 
Fluorescente): T. pallidum fixado em lâmina de microscopia 
Não podem ser utilizados para controle do tratamento! 
Mais sensíveis para diagnóstico de sífilis tardia. 
Escola de Ciências da Saúde 
Curso: Farmácia 
Micro-hemaglutinação 
FTA-ABS 
SÍFILIS - Diagnóstico 
Escola de Ciências da Saúde 
Curso: Farmácia 
24 
GONORRÉIA 
 
Neisseria gonorrhoeae 
 
Escola de Ciências da Saúde 
Curso: Farmácia Gonorréia 
 Causada pela espécie bacteriana Neisseria gonorrhoeae 
 
 A mulher tem 50% de chance de ser infectada, após um único 
intercurso com um homem infectado 
 
 Homem tem 20% de chance de adquirir infecção de uma mulher 
Infectada 
 
Indíviduos assintomáticos (geralmente mulheres) 
 principais reservatórios 
 
 Infecção pode ser transmitida durante o parto: oftalmite neonatal 
 
 Normalmente a infecção é localizada, mas pode haver 
disseminação para outras partes do corpo. 
Escola de Ciências da Saúde 
Curso: Farmácia Gonorréia 
Diplococos Gram negativos 
Corrimentopurulento 
Oftalmite neonatal 
Artrite séptica 
Escola de Ciências da Saúde 
Curso: Farmácia Gonorréia 
 Gênito-urinária 
 
 Sexo Masculino: uretrite 
 
 Complicações: infecção crônica da próstata, estreitamento 
uretral, esterilidade 
 
Sexo Feminino: uretrite, cervicite 
 
 Complicações: endometrite, infecção das tubas e ovários, 
Doença Inflamatória Pélvica (DIP), esterilidade 
Escola de Ciências da Saúde 
Curso: Farmácia Gonorréia 
 Extra Genitais 
 
 Localizadas: 
 
Faringite 
Conjuntivite do neonato 
Proctite 
 
 
 Generalizadas (mais comum nas mulheres) 
 
Artrite 
Endocardite 
Infecção cutânea 
Meningite 
Escola de Ciências da Saúde 
Curso: Farmácia 
Gonorréia - Diagnóstico 
 Materiais Clínicos: 
 
 Secreções (uretral, endocervical, prostática, retal, 
 orofaringe, conjuntival) 
 Urina (1º jato) 
 Esperma 
 Sangue 
 Líquido sinovial 
 
 
 Cuidados: 
 
 NÃO REFRIGERAR! 
 Não utilizar swabs de algodão (dracon ou rayon) 
Escola de Ciências da Saúde 
Curso: Farmácia Gonorréia - Diagnóstico 
 Exame clínico: outras DST apresentam sintomas semelhantes 
(Chlamidia, Trichomonas) 
 
 Esfregaço corado pelo Gram e Microscopia 
 
 Secreção uretral masculina: 95% de sensibilidade e 
especificidade 
 
 Secreção vaginal ou endocérvix: 50% sensibilidade e baixa 
especificidade (microrganismos da microbiota apresentam 
morfologia semelhante). 
 
 Cultura: agar Thayer Martin (agar chocolate adicionado de 
antibióticos). 
Escola de Ciências da Saúde 
Curso: Farmácia 
Colônias de N. gonorrhoeae em Thayer Martin 
Gonorréia - Diagnóstico 
Escola de Ciências da Saúde 
Curso: Farmácia 
Gonorréia - Tratamento 
 Cefalosporinas ou quinolonas (resistência à penicilina) 
 
 Co-infecção com Clamídia frequente: acrescentar tetraciclina ou 
doxiciclina no tratamento 
 
 Clamídia: diagnóstico através de cultura de células, 
imunoensaios, métodos moleculares. 
Escola de Ciências da Saúde 
Curso: Farmácia 
33 
CANCRO MOLE 
 
Haemophilus ducreyi 
Escola de Ciências da Saúde 
Curso: Farmácia 
• Chamado de cancro venéreo simples ou cancroide. 
• Doença infectocontagiosa, essencialmente de transmissão sexual. 
• Geralmente localizada na genitália externa, às vezes na região anal. 
• bastonete Gram-negativo. 
• Predomina no sexo masculino, numa proporção de 20 a 30 casos 
masculinos para 1 feminino, sendo que a mulher muitas vezes 
portadora assintomática. 
Escola de Ciências da Saúde 
Curso: Farmácia 
Transmissão 
 O Cancro Mole transmite-se de pessoa para pessoa 
durante sexo anal, oral ou vaginal. 
Escola de Ciências da Saúde 
Curso: Farmácia 
• Cultura – É o método diagnóstico mais sensível, porem de 
difícil realização em vista das características do bacilo. 
• PCR – É o padrão-ouro, embora ainda de custo elevado, 
apenas disponível em alguns laboratórios de referência, para 
pesquisa. 
• Biópsia – Não é recomendada, pois não confirma a doença. 
Diagnóstico 
Escola de Ciências da Saúde 
Curso: Farmácia 
 
Cancro sifilítico Cancro mole 
Período de incubação longo (21 a 30 dias) Período de incubação curto (1 a 4 dias) 
Geralmente lesão única Geralmente lesões múltiplas 
Erosão/Exulceração Ulcerações 
Borda em rampa Borda talhada a pique 
Fundo limpo e liso Fundo sujo, purulento e anfractuoso. 
Indolor Doloroso 
Base dura Base mole 
Involui espontaneamente sem deixar 
cicatriz. 
Não involui espontaneamente e cura com 
sequelas. 
Adenopatia constante, indolor, múltipla, 
dura e aflegmásica. 
Adenopatia em 30 a 50% dos casos, 
dolorosa, unilateral, supurativa, fistulizante. 
Escola de Ciências da Saúde 
Curso: Farmácia 
Tratamento 
Terapêutica sistêmica : 
*Azitromicina 1g VO, dose única 
*Ceftriaxona 250mg IM, dose única 
*Eritromicina 500mg VO de 6/6 h, por 7/10 dias 
*Tetraciclina 500mg VO de 6/6 h, por 7/10 dias 
*Dixiciclina 100mg VO de 12/12 h, por 7/10 dias 
 Cuidados locais, como a lavagem frequentemente com 
água e sabão , o paciente deverá ser reexaminado sete dias 
após o início da terapia . 
Escola de Ciências da Saúde 
Curso: Farmácia 
Herpes e Hepatite B 
Escola de Ciências da Saúde 
Curso: Farmácia 
Herpes Simples - labial 
• A doença é causada por um vírus, HSV-1 (Vírus Herpes 
Humano). 
• Caracterizada pelo aparecimento de pequenas bolhas 
agrupadas nos lábios. 
• A transmissão se dá pelo contato pelas lesões de indivíduos 
infectados. O vírus pode permanecer latente no organismo 
e provocar reincidentes lesões de tempos em tempos. 
• Não tem cura mas, existem medicamentos antivirais que 
ajudam a diminuir o período de evolução da crise herpética 
e os sintomas. 
 
 
 
Escola de Ciências da Saúde 
Curso: Farmácia 
Escola de Ciências da Saúde 
Curso: Farmácia 
Herpes simples - Genital 
Causas: 
• O vírus do herpes simples tipo 2 (HSV-2) origina a maioria 
dos casos de herpes genital. 
• É uma infecção transmitida sexualmente que afeta a pele ou 
as membranas mucosas dos genitais. 
• O herpes é mais comumente transmitido pelo contato com a 
pele de uma pessoa infectada que tem lesões visíveis, bolhas 
ou erupções (uma crise ativa), mas também pode-se contrair 
herpes pelo contato com a pele de uma pessoa infectada 
quando NÃO há lesões visíveis (e a pessoa pode nem saber 
que está infectada) ou pelo contato com os fluidos da boca 
(saliva) ou da vagina de uma pessoa infectada. 
 
Escola de Ciências da Saúde 
Curso: Farmácia Sintomas: 
• Muitas pessoas nunca têm lesões, ou apresentam sintomas muito 
moderados que podem ser confundidos com outros problemas de saúde. 
 
• Aparição de pequenas bolhas doloridas cheias de fluido transparente ou 
cor de palha. 
 
• Uma vez que uma pessoa é infectada, no entanto, o vírus se esconde nas 
células nervosas e permanece no corpo. Pode permanecer "dormente" por 
um longo período (chamado de latência). A infecção pode se reativar ou 
piorar a qualquer momento. 
 
Escola de Ciências da Saúde 
Curso: Farmácia 
Tratamento: 
• O herpes genital não pode ser curado. 
• Os medicamentos antivirais podem aliviar a dor e o 
desconforto durante uma crise, curando as lesões com 
maior rapidez. 
• Os mais comuns incluem aciclovir, famciclovir e valaciclovir. 
Escola de Ciências da Saúde 
Curso: Farmácia 
Escola de Ciências da Saúde 
Curso: Farmácia 
Hepatite B 
• A hepatite B é a irritação e inchaço (inflamação) do fígado devido à 
infecção pelo vírus da hepatite B (HBV). 
 
• A infecção pode ser transmitida através de: 
.Transfusão de sangue 
.Acidentes em laboratórios, hospitais. 
.Relação sexual com uma pessoa infectada 
.Tatuagens ou acupuntura com agulhas ou instrumentos contaminados 
.Agulhas compartilhadas durante a utilização de drogas 
.Itens pessoais compartilhados com alguém já infectado (lâminas de 
barbear e cortadores de unhas) 
• O vírus da hepatite B poderá ser passado para um bebê durante o parto 
se a mãe estiver infectada. 
 
 
Escola de Ciências da Saúde 
Curso: Farmácia 
Sintomas: 
• Logo que uma pessoa é infectada com o vírus da hepatite B: 
.Ela pode não apresentar sintoma algum 
.Pode sentir-se doente por alguns dias ou semanas 
.Pode sentir-se muito doente (chamada hepatite fulminante) 
• Após serem infectadas, seus sintomas podem demorar até 
6 meses para aparecerem. 
• Algumas pessoas não conseguem se livrar completamente 
da infecção da hepatite B. Nesse caso, é chamada de 
hepatite B crônica. 
 
Escola de Ciências da Saúde 
Curso: Farmácia 
Diagnostico: 
• Anticorpo para o HBsAg (antiHBs)• Anticorpos para antígeno core da hepatite B (Anti-HBc) 
• Antígeno de superfície da hepatite B (HBsAg) 
• Antígeno de superfície da hepatite E (HBeAg) 
• Um paciente com hepatite crônica precisa de exames de 
sangue constantes para controlar seu estado. 
• Existem exames para identificar e monitorar os danos 
causados no fígado. 
Escola de Ciências da Saúde 
Curso: Farmácia 
Tratamento 
• A hepatite B tem cura quando ela é classificada como hepatite B aguda. 
Já a hepatite B crônica não tem cura. 
• Muitos pacientes curam-se sozinhos, sem a necessidade de 
tratamentos específicos. As próprias células de defesa do organismo 
conseguem combater o vírus e eliminar a doença. Durante 6 meses o 
paciente deverá ter alguns cuidados com a alimentação, não beber 
bebidas alcoólicas, evitar fazer esforços, hidratar-se corretamente e se 
sentir-se mal poderá recorrer ao uso de analgésicos. 
• Mas existem alguns pacientes em que o próprio organismo não 
consegue combater o vírus da hepatite B e estes desenvolvem a 
hepatite B crônica, necessitando de um tratamento mais específico. 
Estes poderão tomar medicamentos como o Interferon e Entecavir, 
entre outros por toda a vida. 
Escola de Ciências da Saúde 
Curso: Farmácia 
• Complicações: 
. Carcinoma hepatocelular 
. Hepatite crônica persistente 
.Cirrose 
.Hepatite fulminante, que pode levar à insuficiência hepática. 
• Prevenção: 
.Vacinação 
. Uso de preservativo 
. Evitar compartilhar objetos 
• Porém, não pode ser transmitido pelo contato casual, como 
mãos dadas, partilha de talheres ou copos, beijo, abraço, 
tosse ou espirro. 
 
 
Escola de Ciências da Saúde 
Curso: Farmácia 
HIV 
Uma das Mazelas do Século XX 
 
Escola de Ciências da Saúde 
Curso: Farmácia 
HIV X AIDS 
Qual a diferença? 
 
O iniciais HIV significam Human Immunodeficiency Virus 
 
Ele afeta os seres humanos destruindo o sistema imunológico; 
 
É um vírus, o que significa que pode ser transmitido de pessoa para 
pessoa; 
 
AIDS 
 
As iniciais AIDS significam Acquired Immune Deficiency Syndrome 
 
O sistema imunológico do organismo foi danificado, resultando em 
uma série de infecções ou sintomas, que variam de pessoa para 
pessoa; 
 
O HIV é o vírus que causa a AIDS. Nem todos que têm o HIV têm AIDS, mas todos os 
que têm AIDS têm o HIV. O HIV leva à AIDS quando o sistema imunológico fica tão 
fraco, que o organismo contrai várias infecções, tais como a tuberculose e o 
cobreiro. Estas são chamadas de “infecções oportunistas”, porque usam a 
oportunidade que o HIV oferece para infectar o organismo tais como perda de peso, 
tumores no cérebro, perda de peso entre outras. 
Escola de Ciências da Saúde 
Curso: Farmácia 
CARACTERÍSTICAS MORFOLOGICAS E ESTRUTURAIS 
Envelope Glicoproteolipídico esférico; 
Espículas glicoprotéicas: gp120 e gp41; 
Diâmetro Viral: cerca de 100 nm; 
Core Viral cilíndrico; 
RNA; 
Principais Enzimas Virais: Transcriptase Reversa, Protease e Integrase. 
Escola de Ciências da Saúde 
Curso: Farmácia REPLICAÇÃO VIRAL 
O HIV (Vírus Imunodeficiência Humana) atinge o sistema imunológico, 
normalmente responsável pela proteção do organismo contra infecções; 
Células “alvo” do HIV: todas que contém CD4+: principalmente os 
Linfócitos T; 
Escola de Ciências da Saúde 
Curso: Farmácia 
Escola de Ciências da Saúde 
Curso: Farmácia TRANSMISSÃO 
As principais formas de transmissão do HIV são: 
 Sexual 
 Sanguínea 
 Vertical 
 
Além dessas formas, mais frequentes, também pode ocorrer a transmissão 
ocupacional. 
Escola de Ciências da Saúde 
Curso: Farmácia 
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS 
1- INFECÇÃO AGUDA 
 
• A infecção aguda, também chamada de síndrome da infecção retroviral aguda ou 
infecção primária, ocorre em cerca de 50% a 90% dos pacientes; 
•O tempo entre a exposição e os sintomas é de cinco a 30 dias; 
•Viremia elevada; 
•Sintomas de infecção viral: 
Febre 
Fadiga 
Exantema 
Cefaléia 
Linfadenopatia 
Faringite 
Mialgia e/ou Artalgia 
Náusea, Vômito e/ou Diarréia 
Suores noturnos 
Entre outros. 
•Os sintomas duram, em média, 14 dias, sendo o quadro clínico autolimitado. 
Escola de Ciências da Saúde 
Curso: Farmácia 
 2- FASE ASSINTOMÁTICA (LATÊNCIA CLÍNICA) 
 
• O estado clínico básico é mínimo ou inexistente. 
• Pode durar de alguns meses a alguns anos; 
• Alguns pacientes podem apresentar uma linfoadenopatia generalizada 
persistente, “flutuante” e indolor; 
• Prévio histórico clínico: investigando condições de base; 
• Histórico familiar; 
• Hábitos de vida; 
• Exames laboratoriais de rotina: 
Hemograma completo 
Níveis bioquímicos 
Sorologia para sífilis 
Sorologia para os vírus da hepatite 
Sorologia para toxoplasmose e citomegalovírus 
Radiografia de tórax 
Papanicolaou 
Perfil imunológico e carga viral 
 
Escola de Ciências da Saúde 
Curso: Farmácia 
 3- FASE SINTOMÁTICA INICIAL OU PRECOCE 
 
• Sinais e sintomas inespecíficos de intensidade variável; 
 
Sudorese noturna 
Fadiga 
Emagrecimento 
Trombocitopenia 
 
• Processos oportunistas de menor gravidade, conhecidos como ARC - complexo 
relacionado à AIDS. 
 
Candidíase oral e vaginal 
Leucoplasia pilosa oral 
Gengivite 
Úlceras aftosas 
Diarréia 
Sinusopatias 
Herpes simples recorrente 
Herpes Zoster 
 
Escola de Ciências da Saúde 
Curso: Farmácia 
 4- AIDS / DOENÇAS OPORTUNISTAS 
 
 
• É o estágio mais avançado; 
• É caracterizada pela alta redução dos Linfócitos T CD4; 
• Número de células CD4 abaixo de 200 células/mm3; 
• Presença de uma infecção oportunista: 
 
Vírus: Citomegalovirose, Herpes simples, Leucoencafalopatia Multifocal 
Progressiva; 
 
Bactérias: Micobacterioses (tuberculose e complexo Mycobacterium avium-
intracellulare), Pneumonias, Salmonelose; 
 
Fungos: Pneumocistose, Candidíase, Criptococose, Histoplasmose; 
 
Protozoários: Toxoplasmose, Criptosporidiose, Isosporíase; 
 
Neoplasias: sarcoma de Kaposi, linfomas não-Hodgkin, neoplasias intra-epiteliais 
anal e cervical. 
 
 
Escola de Ciências da Saúde 
Curso: Farmácia DIAGNÓSTICO 
Os testes para detecção da infecção pelo HIV podem ser divididos basicamente em 
quatro grupos: detecção de anticorpos, detecção de antígenos, cultura viral e 
amplificação do genoma do vírus. 
 
Testes de detecção de anticorpos: 
ELISA (teste imunoenzimático), Western-blot, Imunofluorescência indireta e 
Radioimunoprecipitação. 
 
Testes de detecção de antígeno viral: 
Pesquisa de Antígeno p24 
 
Técnicas de cultura viral: 
Cultura de células mononucleares de sangue periférico para isolamento do HIV, 
Cultura quantitativa de células e Cultura quantitativa de plasma. 
 
Testes de amplificação do genoma do vírus: 
Análise quantitativa direta da carga viral através de técnicas baseadas na 
amplificação de ácidos nucleicos. 
Escola de Ciências da Saúde 
Curso: Farmácia TRATAMENTO 
 
 Classes de medicamentos antirretrovirais 
 
Inibidores Nucleosídeos da Transcriptase Reversa 
atuam na enzima transcriptase reversa, incorporando-se à cadeia de DNA 
que o vírus cria. Tornam essa cadeia defeituosa, impedindo que o vírus se 
reproduza. 
 
São eles: Abacavir, Didanosina, Estavudina, Lamivudina, Tenofovir, 
Zidovudina e a combinação Lamivudina/Zidovudina. 
 
Inibidores Não Nucleosídeos da Transcriptase Reversa 
bloqueiam diretamente a ação da enzima e a multiplicação do vírus. 
 
São eles: Efavirenz, Nevirapina e Etravirina. 
 
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Inibidores de Protease 
atuam na enzima protease, bloqueando sua ação e impedindo a produçãode novas cópias de células infectadas com HIV. 
 
São eles: Atazanavir, Darunavir, Fosamprenavir, Indinavir, Lopinavir/r, 
Nelfinavir, Ritonavir, Saquinavir e Tipranavir. 
 
Inibidores de fusão - impedem a entrada do vírus na célula e, por isso, ele 
não pode se reproduzir. 
 
É a Enfuvirtida. 
 
Inibidores da Integrase 
bloqueiam a atividade da enzima integrase, responsável pela inserção do 
DNA do HIV ao DNA humano (código genético da célula). Assim, inibe a 
replicação do vírus e sua capacidade de infectar novas células. 
 
É o Raltegravir. 
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PREVENÇÃO 
  Uso de preservativos em 
relações sexuais 
 Uso de drogas injetáveis 
 Gravidez e Parto 
 Durante a amamentação 
 Infecções Oportunistas: 
1. Trimetoprim – 
sulfametoxazol 
2. Fluconazol 
3. Ganciclovir 
4. Preparações Orais de 
Fármacos 
Antifúngicos. 
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EPIDEMIOLOGIA 
 AIDS em jovens 
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