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PDF Anderson Yuri Dantas Alves

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ 
CENTRO DE EDUCAÇÃO ABERTA E A DISTÂNCIA 
CURSO: BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
 
 
 
JONHY DA COSTA CAVALCANTE 
DAYANNE KELLY PIRES SOUSA 
 
 
 
ÉTICA E MORALIDADE ADMINISTRATIVA: UM ESTUDO SOBRE A 
PERCEPÇÃO DOS SERVIDORES DO INSS A RESPEITO DE QUESTÕES ÉTICA E 
MORAIS NO SERVIÇO PÚBLICO 
 
 
 
 
 
 
 
ÁGUA BRANCA/PI 
2016
 
 
 
JONHY DA COSTA CAVALCANTE 
DAYANNE KELLY PIRES SOUSA 
 
 
 
ÉTICA E MORALIDADE ADMINISTRATIVA: UM ESTUDO SOBRE A 
PERCEPÇÃO DOS SERVIDORES DO INSS A RESPEITO DE QUESTÕES ÉTICA E 
MORAIS NO SERVIÇO PÚBLICO 
 
 
Artigo apresentado ao Curso de Bacharelado em 
Administração Pública da Universidade Federal 
do Piauí, como requisito parcial para obtenção do 
título de Bacharel em Administração Pública. 
 
Orientador: Profª. Msc. Evangelina da Silva 
Sousa 
 
 
 
 
 
 
ÁGUA BRANCA/PI 
2016
 
 
 
JONHY DA COSTA CAVALCANTE 
DAYANNE KELLY PIRES SOUSA 
 
 
ÉTICA E MORALIDADE ADMINISTRATIVA: um estudo sobre a percepção dos 
servidores do INSS a respeito de questões ética e morais no serviço público 
 
 
Artigo apresentado ao Curso de Bacharelado em 
Administração Pública da Universidade Federal 
do Piauí, como requisito parcial para obtenção do 
título de Bacharel em Administração Pública. 
Aprovado em ____/____/2016. 
 
BANCA EXAMINADORA 
_______________________________________________ 
Profª. MSc. Evangelina da Silva Sousa 
Universidade Federal do Piauí (UFPI) 
 
_______________________________________________ 
Profª.MSc. Carla Fernanda de Lima Santiago da Silva 
Universidade Federal do Piauí (UFPI) 
 
_______________________________________________ 
Profª. MSc. Elvia Florêncio Torres Ximenes 
Universidade Federal do Piauí (UFPI)
 
 
 
AGRADECIMENTOS 
 
Agradecemos primeiramente a Deus por ter nos dado saúde e forças para a superação de todas 
as barreiras. 
Agradecemos a todos os servidores que colaboraram com o trabalho. 
À Universidade Federal do Piauí pela oportunidade de realizar este curso e ao Polo de apoio 
presencial do CEAD/UFPI em Água Branca/PI pelo oferecimento de toda a estrutura 
necessária à conclusão do curso. 
Agradecemos, ainda, à nossa professora Evangelina da Silva Sousa por toda orientação e 
ajuda que nos foram dadas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESUMO 
 
A corrupção é um fenômeno desestabilizador dentro de uma sociedade cuja trajetória deve ser 
pautada na observância de valores éticos e morais sustentáveis. Atos que atentam contra a 
Administração Pública implicam efeitos negativos para toda a sociedade e dela refletem uma 
falência da ética e dos valores morais. Este artigo tem como objetivo analisar a percepção dos 
servidores públicos federais do Instituto Nacional do Seguro Social quanto a aspectos éticos e 
morais em situações vivenciadas no dia a dia da Administração Pública.A pesquisa é do tipo 
exploratória e possui abordagem qualitativa. Foram utilizados dados primários, coletados por 
meio de questionário, e dados secundários, por meio dorelatório de acompanhamento das 
punições expulsivas aplicadas a servidores estatutários no âmbito da Administração Pública 
Federal, elaborado pela Controladoria Geral da União. Os resultados da pesquisa apontam 
para uma fragilidade do controle da administração pública na tentativa de coibir e punir atos 
relacionados a crimes de corrupção. 
 
Palavras – chave: Ética; Moralidade; Corrupção. 
 
RESUMEM 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
A corrupção, uma vez praticada no universo da Administração Pública, evidencia uma 
inversão de valores no qual há a prevalência dos interesses privados em detrimento do 
interesse coletivo. Gomes (2014) enfatiza que, para a construção de uma ação ética, o 
indivíduo necessita ter certas habilidades que o torne capaz de discernir para fazer suas 
escolhas, percebendo que elas repercutem em si mesmo, no outro e no coletivo; para o autor a 
“noção de ética está relacionada à condição de constituição da sociedade e da cultura 
vigentes”. 
Nesse sentido, a questão norteadora da pesquisa é: quais os aspectos percebidos pelos 
servidores do Instituto Nacional do Seguro Socialque influenciam a moral no trabalho?A 
pesquisa partiu do pressuposto que tanto fatores inerentes a aspectos organizacionais da 
Administração Pública quanto aspectos relacionados à moral individual implicam a ética no 
trabalho do serviço público. 
Destarte, o objetivo geral é analisar a percepção dos servidores públicos federais do 
INSS a respeito da ética e moralidade no serviço público. Especificamente, procurou-se: 1) 
identificar as punições expulsivas aplicadas a servidores estatutários do Poder Executivo 
Federal e os principais fundamentos que as ocasionaram, e 2) identificar os fatores que 
influenciam a moral no ambiente de trabalho do Instituto Nacional do Seguro Social. 
Além desta introdução, o artigo é composto por mais quatro seções. A segunda seção 
traz o referencial teórico que fundamentou a pesquisa. Na terceira, descrevem-se os 
procedimentos metodológicos que conduziram a investigação. A quarta seção apresenta a 
análise e discussão dos resultados obtidos pela pesquisa e na quinta seção são apresentadas as 
considerações finais. 
 
2. REFERENCIAL TEÓRICO 
 
2.1 O princípio da moralidade 
Segundo o caput do artigo 37 da Constituição Federal (BRASIL, 1988) “A 
administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do 
Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, 
moralidade, publicidade e eficiência [...]”. 
O princípio da moralidade foi incluído no texto constitucional devido a sua relevância 
no âmbito das relações na Administração Pública. Ao analisar a inclusão do princípio da 
6 
 
 
moralidade na Constituição Federal de 1988, Marinela (2005) aponta que o administrador 
público e os agentes públicos devem atuar observando padrões éticos, de forma honesta, com 
boa-fé e com obediência às regras de disciplina interna na Administração Pública. 
Observa-se, com isso, que a inclusão do princípio da moralidade no ordenamento 
jurídico brasileiro demanda uma postura ética dos agentes e administradores públicos, 
tornando-se, inclusive, requisito de validade dos atos administrativos(MEIRELLES, 1990). 
Di Pietro (2011) acrescenta que a inclusão do princípio da moralidade na Constituição 
“foi reflexo da preocupação com a ética na Administração Pública e com o combate à 
corrupção e à impunidade no setor público [...]”. 
A conduta dos agentes públicos se materializa por meio dos atos 
administrativos,conceituados por Meirelles (1990, p. 150) como sendo “toda manifestação 
unilateral de vontade da Administração Pública que, agindo nessa qualidade, tenha por fim 
imediato adquirir, resguardar, transferir, extinguir e declarar direitos [...]”. 
Hauriou (1926) citado por Meirelles (1990, p. 89) anota que o administrador público 
não deve desprezar o elemento ético de sua conduta, onde não tem que decidir apenas entre o 
legal e o ilegal, o justo e o injusto, o conveniente e o inconveniente, mas também entre o 
honesto e o desonesto. O autor aponta para a existência de uma “lei ética” que, além da lei 
jurídica, requer uma obediência, pois “nem tudo que é legal é honesto”. 
Em relação à validade dos atos administrativos, Meirelles (1990) aponta que a 
moralidade do ato administrativo constitui, em conjunto com os demaisprincípios da 
Administração Pública, requisito de validade do mesmo, tornando-se ilegítima qualquer 
atuação sem a adequada compatibilidade com tais princípios. 
 
2.2 Improbidadeadministrativa 
Apesar de a obediência ao princípio da moralidadeser requisito de validade de 
qualquer ato emanado da Administração Pública, existem atos que não trazem consigo tal 
requisito. Esses atos, tidos como ímprobos, quando praticados pelos agentes públicos, 
enquanto investidos em tal condição, denigrem a imagem da Administração Pública. Sobre 
isso, Moraes (2005, p. 320) conceitua que atos de improbidade administrativa são aqueles que 
ferem direta ou indiretamente os princípios constitucionais e legais da Administração Pública, 
independente se importarem ou não em enriquecimento ilícito ou se causarem ou não prejuízo 
material ao erário público. 
7 
 
 
Di Pietro(2011) aponta que não é fácil distinguir moralidade e probidade 
administrativa, podendo-se afirmar que são expressões que guardam semelhança de sentido, 
quando ambas se referem à ideia de honestidade na Administração Pública. 
A improbidade administrativa está disciplinada na lei federal nº 8.429, de 02 de junho 
de 1992, denominada de “Lei de Improbidade Administrativa”. Esta lei divide os atos de 
improbidade administrativa em três modalidades: atos de improbidade administrativa que 
importem em enriquecimento ilícito (art.9º);atos de improbidade administrativa que causam 
prejuízo ao erário (art. 10) e atos de improbidade administrativa que atentam contra os 
princípios da Administração Pública (art. 11). 
As sanções para quem infringir a Lei de Improbidade Administrativa, conforme 
disposto no art. 37 § 4º da Constituição Federal (BRASIL, 1988), são: suspensão dos direitos 
políticos, perda da função pública, indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na 
forma e medidas previstas na Lei 8.429/92. Do mesmo modo, conforme a redação do art. 85, 
V da Constituição Federal, atentar contra a probidade na Administração Pública é 
caracterizado como crime de responsabilidade do Presidente da República, caso em que é 
punível com a destituição do cargo. 
Di Pietro (2011) aponta que é exigida a presença de quatro elementos para que as 
medidas sancionatórias em caso descumprimento da Lei de Improbidade Administrativa 
possam ser aplicadas, são eles: sujeito passivo; sujeito ativo; ocorrência de ato danoso 
descrito na lei, causador de enriquecimento ilícito para o sujeito ativo, prejuízo para o erário 
ou atentado contra os princípios da Administração Pública e, por último, o elemento 
subjetivo, ou seja, a existência do dolo ou culpa. 
 
2.3 Ética e moral 
Ética e moral são termos presentesem vários campos de atuação humana. Campos e 
Botelho (2016) anotam que “os conceitos de ética e moral, que hoje são utilizados 
diariamente, geralmente carregam uma certa ambiguidade conceitual, sendo natural confundir 
seus significados”. 
Aranha e Martins (2005, p. 218) destacam que não há problema em conceituar ética e 
moral de forma equivalente, embora existam certas diferenças entre os termos. Para os autores 
a moral pode ser entendida como “[...] um conjunto de regras de conduta assumidas livre e 
conscientemente pelos indivíduos de um grupo social com a finalidade de organizar as 
relações interpessoais segundo os valores do bem e do mal.”, enquanto a Ética “[...] ou 
8 
 
 
filosofia moral, é mais abstrata, constituindo a parte da filosofia que se ocupa com a reflexão 
sobre as noções e os princípios que fundamentam a vida moral”. 
Nalini (2011) conceitua ética como a ciência do comportamento moral dos homens em 
sociedade. Ainda para o autor, a ética é tida como a ciência dos costumes e a moral o seu 
objeto e que a ética procura extrair dos fatos morais os princípios a eles aplicáveis. 
Os agentes públicos, no exercício de suas funçõesnecessitam tomar decisões que 
envolvem uma escolha entre alternativas possíveis. Campos e Botelho (2016)afirmam que 
“diante de um processo de tomada de decisão o julgamento dos indivíduos pode estar baseado 
em valores e interesses pessoais”, necessitando, com isso, de “regras de conduta” a fim de 
estabelecer padrões para as ações tomadas. 
Essas regras de conduta, citadas por Campos e Botelho (2016), são os padrões éticos 
adotados por uma determinada sociedade como aceitáveis e possuem a missão de estabelecer 
uma convivência harmoniosa em sociedade. 
A questão ética na Administração Pública ganhou destaque com o advento da 
Constituição Federal de 1988, passando a ser mais debatida por parte dos administrados. 
Segundo Mendes et al. (2010) “a preocupação em nível político sobre a questão da ética 
desencadeia uma série de ações que passam a constituir uma política pública de gestão da 
ética”. Essa preocupação levou à elaboração do Decreto nº 1.171/1994, que aprova o Código 
de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal. 
A Administração Pública Federal, com o intuito de gerir a prática e a conduta ética de 
seus agentes, instituiu oSistema de Gestão da Ética do Poder Executivo Federal, através do 
Decreto nº 6.029, de 1º de fevereiro de 2007, que tem como objetivo a promoção de 
atividades que dispõem sobre a conduta ética no Poder Executivo Federal por meio de apoio 
ao desenvolvimento de políticas públicas e à instituição de Comissões de Ética Setoriais nos 
órgãos da Administração Pública Federal. 
Daft (2006) considera como ferramentas eficazes para a configuração dos valores 
éticos em organizações: a liderança baseada em valores, a estrutura organizacional e os 
sistemas da organização. Para o mesmo a inclusão e aperfeiçoamento do comportamento ético 
no ambiente de trabalho são dependentes da introdução da ética na cultura organizacional. 
Mendes et al (2010) apontam que o Código de Ética deveria ser um instrumento 
convencional que determina a cultura, a política e os valores organizacionais ao estabelecer as 
diretrizes para o comportamento corporativo. 
Hope (1987), ao analisar as razões que levam à disseminação da corrupção cita a 
ausência de uma ética no trabalho no serviço público, pobreza e desigualdade, atitudes 
9 
 
 
culturais e padrões de comportamento que privilegiam orientações tradicionais, liderança e 
disciplina ineficientes por parte dos políticos, pela fraca noção do que seja interesse nacional. 
Sarmento, Freitas e Vieira (2008), porém, consideram que elaborar, formular e 
implementar Código de Ética sem iniciativas específicas de promoção, avaliação e 
reformulação podem, no curto prazo, leva-lo ao esquecimento, correndo-se o risco de tornar 
fonte de animosidade entre os membros da organização. 
 
3. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS 
Esta é uma pesquisa exploratória e de abordagem qualitativa, que procura investigar e 
mostrar a realidade da organização. A pesquisa é exploratóriana qual,segundo Gil (2001),“têm 
como principal finalidade desenvolver, esclarecer e modificar conceitos e ideias tendo em 
vista a formulação de problemas mais precisos ou hipóteses pesquisáveis para estudos 
posteriores”. 
O instrumento de coleta de dados foi um questionário com 15 afirmativas a respeito de 
dilemas éticos ou situações/problemas na Administração Pública. Segundo Marconi e Lakatos 
(2003), o questionário possui como vantagens o atingimento de um grande número de pessoas 
ao mesmo tempo, abrange uma extensa área geográfica e garante o anonimato dos 
entrevistados, proporcionando maior liberdade e segurança nas respostas. Foi utilizada a 
escala de Likert com cinco níveis de resposta, sendo que o nível 5 indicava aceitação total da 
afirmativa e o nível 1 a sua rejeição total. 
Utilizou-se, também, dados secundáriosoriundos do relatório de acompanhamento das 
punições expulsivas aplicadas a servidores estatutários no âmbito da Administração Pública 
Federal, elaborado pela Controladoria Geral da União (CGU), utilizando como referência o 
mês de dezembro do ano de 2015. 
A amostra selecionada foi do tipo aleatória e não intencional (Fonseca; Martins, 1996), 
composta por 60servidores públicos federais do INSS, órgão que possui mais demissões 
segundo dados do Portal da Transparência. Participaram da pesquisa servidores,de vários 
estados brasileiros, que foram contactados por meio de e-mail institucional, sendo o 
questionário respondido e devolvido também por e-mail. 
A análise de dados foi realizada por meio da análise de conteúdo, uma técnica 
utilizada para analisar comunicações visando obter indicadores que permitam inferência de 
conhecimentos (BARDIN, 2011). 
Foram consideradas questões relativas aos aspectos organizacionais e àindividualidade 
moral, apontados por Gomes (2014) como aspectos que podem influenciar a moral no 
[J1] Comentário: NÃO ENTENDI ESSE 
MÊS DE REFERÊNCIA, FOI QDO VOCÊ 
COLETOU O RELATÓRIO? 
10 
 
 
trabalho. Esses aspectos foram analisados e explorados dividindo o questionário em grupos de 
afirmativas que se relacionam com o indivíduo no serviço público e com a própria estrutura 
da Administração Pública. 
 
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO 
Mensalmente, a Controladoria Geral da Uniãopublica um relatório evidenciando as 
punições que resultaram em expulsões de servidores públicos estatutários no âmbito da 
Administração Pública federal. Dentre os tipos de expulsões estão: demissão, cassação de 
aposentadoria e destituição de cargos em comissão. 
Tabela 1- Punições expulsivas aplicadas a estatutários do Poder Executivo Federal 
Punição 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 TOTAL 
Demissão 310 387 307 366 426 442 421 431 421 447 3958 
Cassação de 
Aposentadoria 
28 29 24 23 36 35 45 51 57 53 381 
Destituição 35 22 41 44 50 56 39 49 69 41 446 
TOTAL 373 438 372 433 512 533 505 531 547 541 4785 
Fonte: Adaptado de CGU(2016). 
 
A tabela 1 mostra que no período compreendido entre 2006 e 2015 ocorreram 4785 
expulsões aplicadas a servidores públicos estatutários do Poder Executivo Federal e que, 
dentre elas, 83% são resultantes da penalidade de demissão. 
A penalidade de demissão é aplicada, conforme o artigo 132 da Lei 8.112/90,noscasos 
de corrupção, abandono de cargo, improbidade administrativa dentreoutros. 
 Tabela 2 - Punições expulsivas aplicadas a estatutários por fundamentação legal 
Fundamento 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 Total 
Ato Relacionado 
à Corrupção 
255 297 243 291 356 361 315 380 363 332 3193 
Abandono de 
Cargo, 
Inassiduidade ou 
Acumulação 
Ilícita de Cargos 
69 99 86 95 111 107 154 98 126 138 945 
Proceder de 
Forma Desidiosa 
18 15 14 6 15 14 6 12 11 9 120 
Participação em 
Gerência ou 
Administração 
de Sociedade 
Privada 
7 10 5 2 1 4 4 5 3 15 56 
Outros 24 17 24 39 29 47 26 36 44 47 333 
Total 373 438 372 433 512 533 505 531 547 541 4647 
11 
 
 
Fonte:Adaptado de CGU (2016). 
As demissões fundamentadas em atos relacionados à corrupção, conforme a tabela 2, 
corresponderam, no período de 2006 a 2015, a 68,7% de todas as punições expulsivas 
aplicadas a servidores públicos do Poder Executivo Federal. Isso mostra que os crimes 
relacionados a problemas éticos e morais estão primeiro lugar como causas de demissões de 
na referida esfera de governo. 
De acordo com o relatório, são penalidades fundamentadas em atos relacionados à 
corrupção, dentre outras: receber propinas, comissões, presentes ou auferir vantagens ou 
proveitos pessoais de qualquer espécie; valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de 
outrem, em detrimento da dignidade da função pública;improbidade administrativa; lesão aos 
cofres públicos e dilapidação do patrimônio nacional e corrupção. 
Comparando as demissões por pasta ministerial do Poder Executivo Federal, a tabela 3 
mostra que o órgão que mais possui demissões é o Ministério do Trabalho e Previdência 
Social - MTPS. 
Tabela 3 - Expulsões por pasta ministerial no período de 2006 a 2015 
Pasta Expulsos Percentual 
Ministério do Trabalho e 
Previdência Social 
1410 29,46% 
Ministério da Educação 769 16,07% 
Ministério da Justiça 760 15,89% 
Ministério da Fazenda 507 10,60% 
Ministério da Saúde 456 9,53% 
Fonte:CGU (2016). 
 
Dentro da estrutura do Ministério do Trabalho e Previdência Social - MTPS, a 
entidade administrativa que mais possui demissões é o Instituto Nacional do Seguro Social - 
INSS, conforme dados do Portal da Transparência do Governo Federal 
(www.portaldatransparencia.gov.br), que disponibiliza o Cadastro de Expulsões da 
Administração Federal.Segundo os dados, 1 a cada 4 servidores expulsos é oriundo do quadro 
de servidores do INSS, o que motivou a pesquisa aplicada aos servidores desse órgão. 
O questionárioestá dividido em temas relacionados à moralidade individual e aspectos 
da organização pública e buscou-se analisar a percepção dos servidores quanto a esses 
aspectos. 
A respeito dos aspectos relacionados à moral individual, foram feitas afirmações a 
respeito dos valores individuais dos servidores. Os participantes da pesquisa, no 
12 
 
 
geral,discordaram do fato de que os princípios dos servidores públicos são postos à dúvida 
quando do exercício de suas funções laborais. 
O gráfico 1 mostra que 50% dos servidores consideram que seus princípios e valores 
morais não são postos em dúvida quando desempenham suas funções, e 41% dos pesquisados 
consideraram que sim, são postos em dúvida. 
Gráfico 1 - Princípios dos servidores são postos em dúvida 
 
Fonte: Pesquisa direta (2016). 
Ainda sobre a moral individual, os pesquisados foram instados a demonstrarem o nível 
de concordância com a afirmativa de que as pessoas no trabalho se desestabilizam quando se 
dão conta que podem se valer do cargo para negociar vantagens. 
O gráfico 2 mostra que os pesquisados não concordam com o fato de que as pessoas 
no trabalho possam ser desestabilizadas quando se dão conta de que podem utilizar seus 
cargos para negociar o obterem vantagens indevidas. A percepção dos servidores pesquisados 
não é homogênea, já que 20respondentesjulgam que as pessoas são desestabilizadas quando 
da situação apresentada. 
Gráfico 2– Utilização do cargo para negociar vantagens. 
 
Fonte: Pesquisa direta (2016). 
Em relação ao modo de funcionar da Administração Pública, a pesquisa mostra que os 
servidores não consideram que apenas uma mudança ou reforma no modo de pensar e agir dos 
próprios servidores pode mudar o que ocorre no funcionamento do Estado, sobretudo diante 
do diagnóstico de demissões por crimes relacionadas aos atos de corrupção. 
Condordo 
Totalmente
7%
Concordo
34%
Não sei opinar
9%
Discordo
40%
Discordo 
Totalmente
10%
0 5 10 15 20 25 30
Concordo Totalmente
Não sei opinar
Discordo Totalmente
[J2] Comentário: Padronizar a fonte da 
legenda: TIMES 
13 
 
 
Hope (1987) cita como uma das razões para a proliferação da corrupção a liderança e 
disciplina ineficientes por parte dos políticos, pela fraca noção do que seja o interesse 
nacional. A fidelidade político-partidária é apontada por Gomes (2014) como um dos aspectos 
que influenciam na conduta dos servidores na Administração Pública. A percepção dos 
respondentes quando a questão tratada é a fidelidade político-partidária é a de que servidores 
ocupantes de cargos de confiança na Administração Pública acabam pondo em segundo plano 
o próprio resultado do seu trabalhoe valorizando mais a fidelidade político-partidária, 
confirmando o diagnóstico de Gomes (2014). 
O gráfico 3 mostra que 82% dos pesquisados concordam que a fidelidade político-
partidária influencia negativamente sobre o funcionamento dos projetos relacionados ao 
desempenho no trabalho na Administração Pública ao se dedicarem mais em se manter nos 
respectivos cargos em detrimento do que se espera efetivamente do serviço público. 
Gráfico 3– Fidelidade político-partidária 
 
Fonte: Pesquisa Direta (2016). 
Gomes (2014) aponta que “a noção de ética está relacionada com a condição de 
constituição da sociedade e da cultura vigente”. A fim de averiguar a hipótese de que os 
valores mais importantes na sociedade são o sucesso pessoal e os bens materiais, 60% dos 
servidores pesquisados refutaram essa ideia, contra 20% que concordaram com tal assertiva. 
Outros 20% não souberam opinar. 
Hope (1987) cita como razões para o surgimento da corrupção as atitudes culturais e 
padrões de comportamento. O gráfico 4 aponta que 56% dos pesquisados consideram que a 
postura e os atos praticados pelos servidores no desempenho de suas atribuições diárias são 
fruto de sua formação social, que trazem consigo quando são admitidos no serviço público. 
Pode-se inferir que os servidores avaliam que o que ocorre dentro da administração pública é 
resultado da formação moral do indivíduo na sociedade e que o elevado número de servidores 
envolvidos em casos de corrupção é reflexo dessa formação social. 
Concordo 
Totalmente
48%
Concordo
34%
Não sei opinar
3%
Discordo
10%
Discordo 
Totalmente
5%
14 
 
 
Gráfico 4–Postura dos indivíduos como fruto da formação social. 
 
Fonte: Pesquisa Direta (2016). 
A pesquisa aponta que os servidores afastaram a ideia de que a busca por vantagens 
pessoais seja um lema de sobrevivência na Administração Pública, hipótese levantada por 
Gomes (2014), levando-se em consideração de que os mesmos possuiriam poucas vantagens 
profissionais. O gráfico 5 apontaque os servidores consideraram que, quando do desempenho 
de suas atribuições, podem ser afetados em seu caráter quando percebem que podem utilizar-
se do cargo para negociar vantagens pessoais. 
Infere-se dessas constatações de que mesmo não tendo como lema de sobrevivência a 
busca por vantagens pessoais, acreditam que os poderes lhes atribuídos pelos cargos ocupados 
podem afetar ou modificar seu caráter para auferir vantagens pessoais. 
Gráfico 5 – Desempenho das atribuições pode ser afetado pelas vantagens do cargo 
 
Fonte: Pesquisa Direta (2016). 
Depreende-se do gráfico 5 que a maioria dos servidores têm a percepção de que 
quanto mais o cargo atribui poderes ao ocupante do mesmo, mais o indivíduo está propenso a 
ser afetado em seu caráter, podendo a vir a cometer atos incompatíveis com a ética e a moral. 
Buscando a percepção de aspectos relacionados ao serviço público, entre eles a 
questão da valorização do servidor público pelo Estado, conforme levantado em seu estudo 
por Gomes (2014), o gráfico 6revela que 90% dos servidores pesquisados concordam com a 
afirmativa de que o Estado brasileiro não valoriza os servidores públicos que executam suas 
atribuições com eficiência e rendimento funcional. Essa percepção pode influenciar de forma 
negativa na motivação dos servidores públicos para a realização de suas atribuições diárias. 
14%
42%
2%
33%
9%
Concordo Totalmente
Concordo
Não sei opinar
Discordo
Discordo Totalmente
11%
34%
7%
27%
21%
Concordo Totalmente
Concordo
Não sei opinar
Discordo
Discordo Totalmente
15 
 
 
Gráfico 6 - Estado não valoriza o servidor eficiente 
 
Fonte: Pesquisa Direta (2016). 
Gomes (2014) aponta que existem fatores no modo de funcionar da Administração 
Pública que favorecem a não observância da moral e dos preceitos éticos dos servidores. 
Sobre questões específicas inerentes aoINSS, pesquisou-se a percepção dos servidores sobre a 
eficiência da autarquia no combate aos crimes de improbidade administrativa e corrupção 
bem como se os sistemas corporativos são totalmente confiáveis contra os potenciais desvios 
de condutapelos servidores no órgão. 
O gráfico 7 indica que a ampla maioria dos servidores pesquisados consideram que os 
sistemas corporativos do órgão não são totalmente confiáveis contra atos de improbidade 
administrativa e corrupção. Consideram que existem falhas e que essas falhas podem acarretar 
no surgimento ou facilitação dos atos de corrupção e desvios de conduta. 
Gráfico 7 - Confiabilidade dos sistemas corporativos 
 
Fonte: Pesquisa Direta (2016). 
A pesquisa aponta que os servidores consideram queo INSS não é eficaz no combate 
aos atos de improbidade administrativa e corrupção, no qual55% dos servidores apontam essa 
ineficiência, contra 28% que consideram o INSS eficaz para inibir e punir atos relacionados a 
desvios de conduta. 
Concordo 
Totalmente
50%
Concordo
40%
Não sei 
opinar
2%
Discordo
3%
Discordo 
Totalmente
5%
13%
87%
Concordo
Discordo
16 
 
 
Por fim, os servidores pesquisados foram instados a avaliar as principais causas que 
podem contribuir para o surgimento ou favorecimento dos atos relacionados a crimes de 
corrupção no órgão. Foram feitas duas afirmativas: uma considerava os aspectos relacionados 
à organização ou às leis como principais causas para o surgimento dos atos de corrupção. 
Outra indicava aspectos relacionados à moral individual como principal causa dos atos de 
corrupção no órgão. 
Gráfico 8– Crimes de corrupção oriundosdos fatores organizacionais e legais 
 
Fonte: Pesquisa Direta (2016) 
O gráfico 8 aponta que 72% dos servidores pesquisados discordam que os aspectos 
organizacionais ou legais são os que mais contribuem para o surgimento dos atos relacionados 
a crimes de corrupção. Uma parcela considerável, porém, concorda que os aspectos 
organizacionais ou legais podem levar ao surgimento dos atos de corrupção. 
Gomes (2014) cita que a formação pessoal do indivíduo, tanto pelo contexto social 
quanto pessoal, pode favorecer o dificultar a conduta ética no trabalho. A respeito dos 
aspectos relacionados à formação moral individual dos servidores como causa dos atos 
relacionados à corrupção, os dados do gráfico 9 mostram os resultados. 
Gráfico 9 - A moralidade individual como causa dos crimes de corrupção 
 
Fonte: Dados da pesquisa (2016) 
Infere-se do gráfico 9 que os respondentes consideram que na gênese dos crimes de 
corrupção estão fatores intrinsecamente voltados para a moralidade individual, ou seja, 
28%
72%
Concordo
Discordo
88%
12%
Concordo
Discordo
17 
 
 
referentes à conduta pessoal dos servidores e que não possuem correlação direta com os 
fatores organizacionais. 
A pesquisa aponta que, com relação a fatores organizacionais, existe uma ineficiência 
do Instituto Nacional do Seguro Social em punir ou coibir os atos de corrupção e improbidade 
administrativa; que os sistemas corporativos são falhos no controle e inibição desses desvios 
de conduta e que a moral individual prevalece sobre os aspectos organizacionais ou legais do 
órgão quando o assunto abordado é crime de corrupção. 
Quanto a aspectos da moralidade individual, a pesquisa revelaque os servidores 
públicos federais do INSS consideram que a formação moral individual que cada um trás 
consigo da sociedade é introduzidano órgão e que a mesma refleteno desempenho desuas 
atribuições; que os servidores consideram que quanto mais poderes são atribuídos aos 
ocupantes de cargos públicos mais propensos são de cometerem desvios de conduta. 
 
5. CONSIDERAÇÕESFINAIS 
A Ética, como ciência do comportamento moral dos homens em sociedade, assim 
caracterizada por Nalini (2011), cada vez mais vem sendo discutida em nossa sociedade. O 
elemento moral dos atos dos agentes públicos além de necessário tornou-se requisito de 
validade da atuação dos mesmos. 
Com relação ao primeiro objetivo específico, identificar as punições expulsivas 
aplicadas a servidores estatutários do Poder Executivo Federal, verificou-se que a demissão, 
cassação de aposentadoria e destituição de cargos em comissão são as principais causas de 
expulsões no serviço público federal. 
Ao que se refere o segundo objetivo específico, identificar os principais fundamentos 
que resultaram em punições expulsivas de servidores públicos federais do Poder Executivo, 
observou-se que os atos relacionados à corrupção; abandono de cargo, inassiduidade habitual 
ou acumulação ilícita de cargos; proceder de forma desidiosa e a participação em gerência ou 
administração de sociedade privada correspondem aos principais fundamentos legais que 
resultaram em expulsões no Poder Executivo Federal. 
O terceiro objetivo buscou identificar os fatores que influenciam a moral no ambiente 
de trabalho do Instituto Nacional do Seguro Social. Observou-se a existência tanto de fatores 
relacionados ao modo de funcionar da Administração Pública como de fatores inerentes à 
conduta moral individual dos servidores na influência do ambiente de trabalho do INSS. 
Quanto aos fatores relacionados à moralidade individual, identificou-se que entre os 
servidores pesquisados não há a percepção de que os princípios morais são postos em dúvida 
18 
 
 
quando do exercício de suas funções. Verificou-se que, na percepção dos respondentes, os 
servidores não se desestabilizam quando se dão conta que podem se valer do cargo para 
negociar vantagens. Porém, verificou-se que quanto mais o cargo atribui poderes ao ocupante 
do mesmo, mais o indivíduo está propenso a ser afetado em seu caráter. Identificou-se, ainda, 
que fatores relacionados à formação social e à valorização do servidor pelo Estado são vetores 
de influência da moral no trabalho. 
Quanto aos aspectos organizacionais, constatou-se que os sistemas corporativos do 
INSS não são totalmente confiáveis na tarefa de inibir ou impedir a prática de crimes de 
corrupção. Observou-se que, na percepção dos servidores pesquisados, o Instituto Nacional do 
Seguro Social não é eficaz no combate aos crimes de corrupção e apontam que tanto fatores 
relativos aos aspectos organizacionais quanto à postura moral individual estão na gênese dos 
atos de corrupção no órgão. 
Como limitações à pesquisa desenvolvida, cita-se a dificuldade de acesso aos 
respondentes, uma vez que o órgão possui servidores distribuídos por inúmeras cidades do 
Brasil. 
Esta pesquisa poderá contribuir para a sociedade, sobretudo no âmbito da 
Administração Pública, ao suscitar mudanças em prol de padrões éticos mais desejáveis, no 
melhoramento de estruturas de controle interno e no fortalecimento da formação ética e moral 
do indivíduo admitido no serviço público federal. 
Propõe-se o desenvolvimento de mais estudos sobre a temática, que poderão 
influenciar de forma significativa no aperfeiçoamento da Administração Pública ao conduzi-la 
para padrões éticos e morais tão desejáveis para a nossa sociedade atual. 
 
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