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Fluidos de Usinagem

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Fluido de Usinagem
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USINAGEM
Fluidos de usinagem;
Usinagem a seco;
MQF – Mínima Quantidade de Fluido.
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Conceito
Fluidos de corte são aqueles líquidos e gases aplicados na ferramenta e no material que está sendo usinado, a fim de facilitar a operação de corte
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Fluido de usinagem como Refrigerante
Efeitos da temperatura no processo de usinagem.
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Fluido de usinagem como Refrigerante
	Para que o fluido de usinagem reduza o calor de
	forma eficiente, ele deve possuir:
Baixa Viscosidade
“Molhabilidade”
Alto calor específico e baixa condutividade térmica
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Fluido de usinagem como Refrigerante
Como refrigerante ele atua:
Sobre a ferramenta e evita que ela atinja temperaturas muito altas e perca suas características de corte.
Sobre a peça, evitando deformações causadas pelo calor.
Sobre o cavaco , reduzindo a força necessária para que seja cortado.
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Fluido de usinagem como Lubrificante
Fluido de usinagem como Lubrificante:
Atua reduzindo o atrito melhorando o rendimento da máquina pois facilita o deslizamento dos cavacos sobre a ferramenta 
Redução de esforços
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Fluido de usinagem como Lubrificante
Características de um bom lubrificante:
Resistir a altas pressões e temperaturas
Possuir boas propriedades antifricção e antisoldantes
Possuir viscosidade adequada -baixa o suficiente- para que o fluido chegue a zona a ser lubrificada e alta o bastante para permitir boa aderência 
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Fluido de usinagem como protetor contra oxidação 
Protege a peça, a ferramenta e o cavaco, contribuindo para o bom acabamento e aspecto final do trabalho. 
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Fluido de usinagem como
ação de limpeza
A ação de limpeza ocorre como conseqüência da aplicação do fluido de corte em forma de jato, cuja pressão afasta as aparas deixando limpa a zona de corte e facilitando o controle visual da qualidade do trabalho
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Classificação dos fluidos de usinagem
I) Fluidos integrais, isentos de água:
Podem ser:
mineral(óleos de petróleo de base parafínica ou naftênica);
sintética(ésteres, diésteres);
vegetal(canola)ou ainda
mistos misturados para dar maior compatibilidade aos aditivos 
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Classificação dos fluidos de usinagem
I) Fluidos integrais, isentos de água:
Vantagens:
Não são corrosivos
Longa duração se mantido limpos
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Classificação dos fluidos de usinagem
II) Fluidos à base de água: emulsões e soluções:
a)Emulsões de óleo em água:
Basicamente compostos de água e óleo. A quantidade de óleo varia com o tipo de fluido necessário
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Classificação dos fluidos de usinagem
II) Fluidos à base de água: emulsões e soluções:
a)Emulsões de óleo em água:
Características:
Alto poder refrigerante
Alto poder umectante comparando com a água
Menor ação corrosiva
Melhor ação lubrificante
Fluidos utilizados em operações de alta velocidade
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Classificação dos fluidos de usinagem
II) Fluidos à base de água: emulsões e soluções:
b)Soluções químicas verdadeiras-Soluções
Características;
não absorver os óleos contaminantes que vazam das máquinas (são insolúveis)
possuir excepcional resistência biológica
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Aditivos dos fluidos de usinagem e suas funções
FUNÇÃO DOS ADITIVOS:
 Antioxidantes :proteger os fluidos de usinagem frente à ação agressiva da atmosfera
Emulsionantes: estabilizar a emulsão
Inibidores da corrosão: proteger a peça e a ferramenta
Biocidas: impedir o desenvolvimento de microorganismos no fluido
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Aditivos dos fluidos de usinagem e suas funções
FUNÇÃO DOS ADITIVOS:
Aditivos de extrema pressão: Formar uma capa intermediária entre duas superfícies metálicas, melhorando a lubrificação e evitando o desgaste
Umectantes ou estabilizantes: Estabilizar o concentrado 
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Aditivos dos fluidos de usinagem e suas funções
FUNÇÃO DOS ADITIVOS:
Antiespumantes: Evitar a formação de espuma 
Complexantes: Eliminar e prevenir a formação de incrustações 
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Fluidos Integrais Esgotados 
	Ao serem submetidos a altas temperaturas nas operações de usinagem, sofrem reações de oxidação e polimerização, formando uma mistura complexa de compostos orgânicos e outros elementos contaminantes resultantes do desgaste dos metais. 
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Fluidos Integrais Esgotados
Contaminantes comuns:
água
restos de aditivos como fenóis, compostos de zinco, cloro e fósforo, ácidos orgânicos ou inorgânicos
bem como qualquer outro composto que por qualquer motivo fique misturado com estes óleos
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Emulsões e soluções esgotadas
Perda da qualidade é agravada pela presença de microorganismos no fluido que causam uma mudança na sua estrutura química.
Presença de sólidos aumenta ainda mais a proliferação destes microorganismos 
Podem ser combatidos com bactericidas e fungicidas
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Principais problemas do uso de fluido de usinagem
Corrosão de peças e/ou da máquina: A presença de água nas soluções e emulsões pode acelerar um processo de corrosão
Infectação por bactérias: Causa odores ofensivos, manchas nas peças e máquinas, problemas com filtros e clarificadores e redução da vida do fluido de corte 
Sujeiras e impurezas: Impurezas podem tanto prejudicar as peças, ferramentas e máquinas quanto reduzir a vida do fluido de corte. 
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Principais problemas do uso de fluido de usinagem
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Principais problemas do uso de fluido de usinagem
Risco de incêndio: Fluidos integrais podem entrar em combustão 
Ataque à saúde: Névoas de óleo podem irritar a pele e as vias respiratórias
Poluição do Meio-Ambiente: Um litro de óleo pode tornar impróprio para o uso um milhão de litros de água potável
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Tipos
Alguns tipos de fluidos são:
FLUIDO QUIMATIC Nº 1 - ECOLÓGICO 
FLUIDO QUIMATIC Nº 2 
FLUIDO QUIMATIC Nº 3 – ECOLÓGICO
FLUIDO QUIMATIC Nº 11 
AQUATIC 
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Usinagem a seco
	Melhor alternativa para resolver os problemas causados pelos fluidos de corte, porém exige uma adaptação compatível de todos os fatores influentes neste processo 
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Usinagem a seco
	Método de usinagem a seco:
 
Pistola Automática de Ar produz um jato constante de ar para a ferramenta de corte que afasta os cavacos durante a usinagem a seco.
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Usinagem a seco
Desvantagens:
Redução da vida útil da ferramenta
Redução de parâmetros de corte
A maior conseqüência dessas desvantagens é uma menor produtividade 
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MQF
A MQF ( Mínima Quantidade de Fluido) seria uma solução intermediária e a curto prazo, entre a usinagem a seco e a usinagem com fluido cortante
 
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MQF
Minimização da quantidade de fluido
Fluido aplicado em gotas ou pulverizado com o ar
Direcionado contra áreas de atrito
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MQF
Desvantagens da MQF :
custos adicionais para pressurizar o ar e suportes tecnológicos;
Fumaça de óleo gerados ( apesar de ser menor do que no fluido cortante).

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