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Aula 4 – Vigilância Ambiental – 22/10/18 – Tiago – P2 Manejo Populacional de Cães e Gatos em Áreas Urbanas Aspectos legais para o controle: Constituição Federal de 1988. - Art. 225: Todos tem direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado.. § 1° – Para assegurar a efetividade desse direito, incube ao poder público.. VII – Proteger a fauna e a flora, vedadas, na forma da lei, as práticas que coloquem em risco sua função ecológica, provoquem a extinção de espécies ou submetam os animais a crueldade. - Art. 31: Introduzir espécime animal no pais sem parecer técnico oficial favorável e licença expedida por autoridade competente. - Art. 32: Praticar ato de abuso, maus tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos. Pena: Detenção de 3 meses a 1 ano e multa. IBAMA – Instituição Normativa n° 141/2006 (fauna nociva): Considerando a necessidade de ordenar os critérios de manejo e controle da fauna sinantrópica.. Resolve: - Art. 1: Regulamentar o controle e o manejo ambiental da fauna sinantrópica nociva. § 1° - Declarações.. de nocividade de populações de espécies da fauna deverão.. ser baseadas em protocolos definidos pelo Ministério da Saúde, da Agricultura ou do Meio ambiente. § 2° - .. populações de espécies sinantrópicas podem ser declaradas nocivas pelos órgãos federal ou estaduais do meio ambiente ou, ainda, pelos órgãos da Saúde e Agricultura, quando assim, acordado com o órgão do meio ambiente. - Art. 2: Para os efeitos desta Instrução Normativa, entende-se por: IV – Fauna sinantrópica: Populações animais de espécies silvestres nativas ou exóticas, de forma transitória em seu deslocamento, como via de passagem ou local de descanso, ou permanente, utilizando-as coo área de vida. V – Fauna sinantrópica nociva: Fauna sinantrópica que interage de forma negativa com a população humana, causando-lhe transtornos significativos de ordem econômica ou ambiental, ou que represente risco à saúde pública. - Art. 3: Excluem-se desta Instrução Normativa atividades de controle de espécies que constem nas listas oficiais municipais, estaduais ou federal de fauna brasileira ameaçada de extinção ou nos Anexos I e II da Conversão sobre o Comércio Internacional de Espécies da Fauna e da Flora Ameaçada de Extinção. - Art. 4: § 1° - Observar a legislação e as demais regulamentações vigentes, são espécies passíveis de controle por órgãos de governo da Saúde, da Agricultura e do Meio Ambiente, sem a necessidade de autorização por parte do IBAMA. c) Animais domésticos ou de produção, bem como quando estes se encontram em situação de abandono ou alçados e roedores sinantrópicos comensais. - Art. 7: Fica facultada ação emergencial aos Ministérios da Saúde e ao da Agricultura, no que diz respeito ao manejo ambiental e controle da fauna sinantrópica nociva, observadas a legislação e as demais regulamentações específicas vigentes. § 1° - Ação emergencial caracteriza-se pela necessidade premente de adoção de medidas de manejo ou controle de fauna, motivadas por risco de vida iminente ou situação de calamidade e deve ser comunicada previamente ao IBAMA por meio de ofício, via postal ou eletrônica, de forma que lhe seja facultado indicar um técnico para acompanhar as atividades. - Art. 8: Fica facultado aos órgãos de segurança pública, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros e Defesa Civil, o manejo e o controle da fauna sinantrópica nociva, sempre que estas representarem risco iminente para a população. Manejo Populacional de Animais Errantes Cães e Gatos: Por que fazer? Evitar transmissão de zoonoses. O que fazer? Melhorar a educação da população, realizar castrações eletivas, políticas para evitar abandono, etc. Como fazer? Tem a legislação de 2010 que diz o que se precisa para ter um centro de castração. Benefícios da Relação X Animal: - Reabilitação de crianças especiais e com dificuldades de aprendizagem - Reabilitação de soldados combatentes de guerras que sofrem de estresse pós-traumático - Portadores de Mal de Alzheimer - Idosos em clínica especializadas - Pacientes internados em hospitais Aumento da população de cães e gatos 1. Abandono: Crias não desejadas Não querer mais ou não poder manter o animal Mudança de imóvel Problemas comportamentais Problemas financeiros Outras razões: Pessoa engravidou, tem gato e ai se livra do gato (medo de toxoplasmose). Consequências do aumento da população de cães e gatos Um agravo à saúde individual e coletiva: 1. Problema de Saúde Pública: - Zoonoses - Acidentes (transito, agressão do ser humano e animais com proprietário) - Poluição ambiental (fezes, urina, barulho, lixo) - Incômodo também emocional (medo, conflitos) 2. Problemas de bem-estar animal: - Doenças, outras injúrias - Maus tratos - Falta de alimento, água, abrigo - Falta de cuidados em geral Manejo Populacional de Cães e Gatos Erradicação: É crime. - Envenenamento - Caça: De Javali - Captura - Eutanásia Outros métodos: Manejo de Cães e Gatos: Aspectos Legais - Resolução CFMV, n° 962, de 2010: Normatiza os Procedimentos de Contracepção de Cães e Gatos em Programas de Educação em Saúde, Guarda Responsável e Esterilização Cirúrgica com a finalidade de controle populacional. - Lei n° 3.739, de 2004/RJ: Caracteriza a esterilização gratuita de caninos e felinos como função de saúde pública, institui sua pratica como método oficial de controle populacional e de zoonoses, proíbe o extermínio sistemático de animais urbanos, e dá outras providencias. - Lei n° 4.956, de 2008 (Lei Claudio Cavalcanti): Dispõe sobre o animal comunitário, estabelece normas para seu atendimento no Município do Rio de Janeiro, e dá outras providencias. Art. 1: Fica considerado como animal comunitário aquele que, apesar de não ter proprietário definido e único, estabeleceu com membros da população do local onde vive vínculos de afeto, dependência e manutenção. Art. 3: O animal comunitário deverá ser mantido no local onde se encontra, sob os cuidados do Órgão Municipal para este fim apontado e cujas atribuições estão relacionadas a seguir: I – Prestar atendimento médico veterinário gratuito. II – Realizar esterilização gratuita conforme disposto na Lei n° 3.739, de 2004. II – Proceder à identificação a ser feita por meio de cadastro, renovável anualmente. Manejo de Cães e Gatos - A realização de ações de recolhimento seletivo de cães e gatos: Planejar o recolhimento de animais que estejam em risco ou colocando em risco a população humana e outros animais. **Consideram-se animais em situação de risco aqueles envolvidos em acidentes de trânsito, em situações de maus tratos, invasores, agressivos e em estado de saúde comprometido. **Infraestrutura insuficiente para recolhimento de animais! - Planejamento para alocação de recursos: Financeiros e humanos. - Elaboração de um Plano de Ação que englobe a realização de: Diagnóstico situacional anterior à execução das ações propostas, que viabilize conhecer os indicadores e a realidade do território a ser trabalhado. Planejamento e execução de ações de controle Planejamento e execução de ações preventivas Avaliação dos resultados obtidos Dedicação permanente - A realização de ações para a prática dos 4Rs em relação a animais abandonados: Resgate Recuperação Reabilitação/ressocialização e Reintrodução na sociedade por meio de programas de adoção orientado e acompanhado. Medidas de Controle – Cães e Gatos: - Educação para a posse responsável (prevenção do abandono) - Castração de animais gratuita ou a baixo custo - Campanhas de adoção de animais abandonados - Abrigos municipais e ONGs - Animais comunitários (estimula novos abandonos) Controle de Cães e Gatos: - Protetores: ???? - Acumuladores: ??? Controle de Pombos Introdução: - O pombo-doméstico não é uma ave nativa das Américas. Ele originou-se a partir da pomba-das-rochas da Europa, norte da África, Oriente Médio e Ásia, que foi domesticadae, como tal, introduzida pelo homem em praticamente todo o mundo. - No Brasil, o pombo-domestico foi introduzido pelos europeus já no século XVI. - Adaptou-se muito bem aos grandes centros urbanos, devido à facilidade de encontrar alimento e abrigo. Importância: 1. Problemas ambientais: - As fezes ácidas dos pombos, além de sujar, podem provocar danos à pintura de veículos e ao patrimônio histórico e artístico, bem como matar plantas ornamentais e gramados. - O acúmulo de penas, fezes e restos de ninhos pode causar entupimento em calhas ou tubulações de escoamento pluvial e o apodrecimento precoce de forros de madeira. - Em armazéns, mercados ou depósitos, os pombos podem promover a contaminação de alimentos, pois transportam bactérias em seus pés. - Além disso, em locais onde há concentração dessas aves frequentemente também há proliferação de ratos baratas e moscas. 2. Saúde Pública: Pombo – Biologia: - Vivem de 15 a 30 anos na natureza, e somente de 3 a 5 anos nas cidades devido a doenças provocadas pela alimentação não natural e ao desequilíbrio de sua população. - Formam causas por toda a vida, tendo 5 a 6 ninhadas por ano, cada uma com até 2 filhotes. - Os ovos são incubados por 17 a 19 dias e os filhotes tornam-se adultos entre os 6 e 8 meses de idade. OBS: Uma colônia de pombos não controlada pode duplicar de tamanho a cada ano (devido a facilidade de reprodução). Pombo – Hábitos: - Utilizam como abrigo locais altos, como torre de igrejas, forro de telhado, topo e beirais de edifícios, vão de instalação de ar condicionado, etc (utilizam como abrigo e ponto de observação de sua vizinhança e da fonte de alimento, num raio mínimo de 200 m). - As aves jovens são alimentadas pelos pais com leite do papo e os grãos são introduzidos em tamanhos crescentes. - Podem comer restos de alimentos como arroz cru ou cozido, pão, ração de animais e sobras de alimentos no lixo e sementes recém lançadas nas plantações. - Quando na natureza comem também insetos, vermes, frutos e sementes de árvores e plantas. Controle de Pombos: 1. Medidas de médio e longo prazo: - Uso de pombais de reprodução controlada: Consiste na construção de pombais como pontos de concentração e nidificação das aves, onde os ovos e os ninhos são destruídos de forma controlada. É uma técnica que requer persistência, pois os ovos devem ser quebrados a cada duas semanas, até que a mortalidade natural elimina as aves adultas. - Deve ser empregada junto a outras medidas de controle: Controle de abrigos e evitar alimentas as aves em locais inadequados 2. Medidas de curto prazo: - Funcionam como barreiras físicas que impedem ou dificultam o pouco e a instalação das aves: Inclinação de superfícies de pouso e o emprego de acessórios desestabilizadores de pouso. - Dispositivos giratórios - Planta “coroa de cristo” - Vedação de espaços de abrigos - Uso de telas protetoras - Cercas eletrificadas: Arame eletrificado (barreira de contenção) Carga elétrica: Alta voltagem e baixa amperagem (choque sem sacrifício) Áreas afastadas de humanos (risco de choque em crianças) 3. Elementos assustadores: - Emprego de espantalhos - Emprego de refletores luminosos - Emprego de aves de rapina - Equipamentos sonoros de ultrassom - Explosão de fogos de artifício 4. Controle Biológico: - Aves de rapina 5. Repelentes: - Substâncias atóxicas (creolina, naftalina, formalina) - Causa irritação por desconforto - Gel repelente por contato em locais de pouso (fachadas de prédios, etc) 6. Anticoncepcionais (método menos usado): - Uso de substancia a base de hidrocloro (custo elevado e efeito de longo prazo) - Ornitrol, ovocontrol - Milho com quimioesterilizante - Inibidor de reprodução (age na formação da gema, espermatogênese) Fatores que Interferem no Controle de Pombos: Símbolos religiosos, amor, representado como mensageiro da paz, etc. Como denunciar maus tratos e abandono de animais?? SEPDA - Ir à delegacia mais próximos e registrar a ocorrência, já que maus tratos e abandono de animais são crimes previstos na Lei Municipal 4.731 e no artigo 32 da Lei Federal 9,605 de Crimes Ambientais. - Recorrer à Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente, citando as mesmas leis acima ou - Fazer uma denúncia para a Central de Atendimento ao Cidadão 1.746, e aguardar a vistoria técnica dos veterinários. - Secretaria de Saúde e Defesa Civil de Seropédica
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