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Animais Peçonhentos

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Aula 5 – Vigilância Ambiental – 29/10/18 – Tiago – P2
Programa Nacional de Controle de Acidentes por Animais Peçonhentos
Animal venenoso só não tem a capacidade de inocular o veneno. O animal peçonhento tem a capacidade de inocular o veneno (possui um aparelho inoculador). 
Serpentes Peçonhentas Importantes:
- Crotalus sp. (cascavel)
- Bothrops sp (jararacas)
- Lachesis sp (surucucu-pico-de-jaca)
- Micrurus sp (corais)
Identificação das Serpentes Peçonhentas:
Identificação: Serpentes Peçonhentas
- Cabeça triangular
- Pupila vertical
- Escamas ásperas
- Desenho dos furos na pele m caso de picada 
Acidente Ofídico – Botrópico (Jararaca)
- Ação proteolítica, necrosante, coagulante e hemorrágica.
Acidente Ofídico – Laquético (Surucucu):
- Ação proteolítica, coagulante, hemorrágica e neurotóxica.
- Parecido, porém mais grave que o acidente por Jararaca, pois inocula uma maior quantidade de veneno.
Acidente Ofídico – Elapídico (Coral):
- Ação neurotóxica pré e pós-sináptica.
Acidente Ofídico – Primeiros socorros:
- Capturar (quando possível) o animal causador do acidente
- Tranquilizar a vitima
- Mantê-la deitada, com o membro acidentado, em posição mais elevada (menor será o efeito necrosante naquele local)
- NÃO FAZER garrote ou torniquete, cortes do local do ferimento, nem sucção com a boca.
- Lavar a ferida com agua e sabão e evitar a aplicação local de remédios caseiros, pó de café, terra ou curativos, para não agravar a infeção local
- NÃO DÊ à vítima pinga, querosene ou fumo, como é costume em algumas regiões do país.
- Transportar o acidentado para o pronto socorro ou hospital mais próximo.
Acidente Ofídico – Fatores Agravantes:
- Torniquete
- Incisões
- Picada em extremidades
- Demora no atendimento!
Artrópodes Peçonhentos:
Lacraias: Sem comentários no slide.
Latrodectus – Viúva Negra:
- Regiões de praias e restingas
- Aloja-se em moitas ralas, arbustos, redes, muros, cercas, jardins e áreas externas.
Laxosceles – Aranha Marrom:
- Áreas peri-domiciliares e domiciliares (armários, móveis, mudas de roupas e/ou sapatos)
Phoneutria – Aranha Armadeira:
- Porte médio e grande, corpo marrom e espinhos nas patas 
- Agressivas e atacam
- A maioria dos acidentes ocorre nas colheitas de frutos, principalmente, bananas, e em áreas urbanas, no insta e peri-domicílio.
Lycosa – Tarântula:
- Porte médio a pequeno (3 a 5 cm) com desenho de flecha no abdômen
- Habitam gramados e não constroem teias.
- Sem gravidade clínica.
Acidentes Aracnídicos:
Escorpiões:
- Provocam mortes, principalmente em crianças
- Letalidade: 0,54%
- Espécies de interesse médico: Tityus bahiensis (escorpião marrom), Tityus stigmurus e Tityus.. SLIDE
Histórico:
- Carta datada de 31 de maio de 1560, escrita em São Vicente pelo jesuíta espanhol José de Anchieta e dirigida a seu superior Padre Diego Laynes em Roma, relata acidentes causados por jararaca, cascavel e coral
- No período colonial, registros de acidentes são encontrados de maneira esparsa e não sistematizada.
- Descoberta da soroterapia antipeçonhenta na França em 1894.
- Em 1901, Vital Brazil inicia a produção de soro antiofídico no Brasil e cria o “Boletim para observação de acidente ofídico”.
Marco importante: 
- Junho de 1986: Crise na produção de soro no país resultando na morte de uma criança em Brasília (implantação do Programa Nacional de Oficismo)
- Acidentes ofídicos passam a ser de notificação obrigatória no país
- Os dados sobre escorpionismo e araneísmo começam a ser coletados a partir de 1988 e o PNO passa a ser denominado Programa Nacional de Controle de Acidentes por Animais Peçonhentos.
Acidentes por Animais Peçonhentos:
- A interferência humana sobre o meio ambiente, está provavelmente associado ao aumento do número de casos de escorpionismo e araneísmo.
- Apesar do processo crescente de urbanização não se verifica redução dos acidentes ofídicos, o que sugere uma possível aproximação e adaptação das serpentes às periferias das cidades (busca por roedores).
Características Epidemiológicas dos Acidentes Ofídicos:
- Idade: Adultos jovens
- Sexo: Masculino
- Sazonalidade: De acordo com a região 
- Procedência: Zona rural
Programa Nacional de Controle de Acidentes por Animais Peçonhentos (Criado em 1988)
PORTARIA n° 1.138, de 2014: Define as ações e os serviços de saúde voltados para vigilância, prevenção e controle de zoonoses e de acidentes causados por animais peçonhentos e venenosos, de relevância para a saúde pública.
Objetivos: 
- Diminuir a letalidade dos acidentes por animais peçonhentos através do uso adequado da soroterapia: Os hospitais devem ter estoques dos soros antiofídicos e as pessoas que são feridas devem ir o mais rápido possível para os hospitais. 
- Diminuir o número de casos através da educação em saúde. 
Acidentes em Animai Peçonhentos:
- Acidentes por animais peçonhentos não constituem doença transmissível
- Têm sido abortados juntamente com as zoonoses
- Trata-se de agravo, a exemplo da raiva, no qual ocorre a agressão por um animal e o quadro clinico é consequentemente à ação de toxinas inoculadas.
Notificação de Acidentes por Animal Peçonhento:
Portaria n° 204, de 2016: 
- Todo acidente por animal peçonhento da Unidade de Saúde deve ser notificado, independentemente do paciente ter sido ou não submetido a soroterapia 
- Ficha específica (SINAN), disponível nas unidades de saúde
- Importância: Instrumento fundamental para o conhecimento da abrangência desse tipo de agraço em nível local, regional para estabelecimento de normas de atenção adequadas à realidade local. 
- Sistema de Informação de Mortalidade (SIM): Fala a causa da morte. 
- Sistema de Informações Hospitalares (SIH): Pegar o número de pessoas atendidas por acidentes, quais os tratamentos, etc. Tudo isso serve para poder haver um planejamento e não faltar soros nos hospitais. 
Notificação de Acidentes por Animal Peçonhento:
Ministério da Saúde: Laboratórios produtores <-> Secretarias de Saúde <-> Diretorias Regionais (DIRES) <-> Hospitais/SMS.
** <-> Distribuição de soros e notificações.
Programa Nacional de Controle de Acidentes por Animais Peçonhentos
Investigação Epidemiológica: 
- Os casos isolados não requerem a investigação epidemiológica.
- Na ocorrência de vários casos associados, o serviço de vigilância deve investigar visando observar se existem áreas de desmatamento, os costumes culturais da comunidade e orientar sobre as medidas de prevenção.
Tratamento (Soro Antiofídico):
- Única alternativa específica para o tratamento de envenenamento por serpentes.
- Antibotrópico: Jararacas
- Antilaquético: Surucucus
- Anticrotálico: Cascavéis
- Antielapídico: Corais verdadeiras
Prevenção: 
- Preservar os predadores naturais dos animais peçonhentos
- Uso de botas de cano alto ou perneira de couro
- Uso de luvas de aparas de couro
- Manter peri-domicílio limpo
- Evitar o acúmulo de lixo e entulhos
- Sacudir muito bem as roupas, roupas de cama e calçados
- Vedar portas e janelas
- Manter as camas afastadas da parede
- Evitar que mosqueteiros toquem o chão
- Cuidado ao manusear tijolos, blocos e outros materiais de construção. 
Medidas de Controle para Redução dos Acidentes por Escorpiões:
- Controle químico aumenta chance de acidentes, por desaloja e irrita os escorpiões
- A maioria dos óbitos acontece dentro de casa e em crianças
- Controle químico não recomendado
- Importância das ações de Vigilância e Manejo Ambiental
Ações de Vigilância Ambiental:
- Mapeamento de áreas de risco
- Estabelecimento de ações de controle
- Avaliação do impacto das ações de controle
- Redução da morbi-mortalidade
- Educação em saúde
Programa de Controle de Roedores
Os ratos são sinantrópicos e comensais. 
Introdução: 
- A fixação do homem à terra tem gerado excedentes alimentares.
- A partir do surgimento da agricultura, houve desenvolvimento dos povoados, cidades foram criadas e juntocom tudo isso condições ideais à relação dos roedores com o homem (alimento, água e abrigo).
Importância Econômica e Sanitária:
- Perdas através da ingestão de rações e farelos, bem como quebra parcial de grãos
- Destruição de sementes recém-plantadas e de cereais durante p cultivo e armazenagem
- Acidentes, em consequência dos danos que causam as estruturas, maquinários e materiais elétricos
- São reservatórios e vetores de doenças ao homem e a outros animais, participando da cadeia epidemiológica de pelo menos 30 zoonoses.
OBS: A maioria dos surtos de leptospirose ocorrem em períodos de pós enchentes. 
Indicador ambiental
- Condições de saneamento precário
- Acúmulo de água
- Pré-disposição de doenças
Principais Doenças Transmitidas por roedores: Salmonelose, tifo murinho, febre da mordedura, peste bubônica, hantavirose, leptospirose (possui alta viabilidade no ambiente, mesmo na ausência de água), etc.
Aspectos da Biologia e Comportamento dos Roedores (PROVA):
- O habito de roer é necessário para desgastar seus dentes incisivos (crescimento contínuo)
- São animais de hábito noturno: Quando ligam para a vigilância ambiental, vão procurar pelas fezes dos roedores, roedores vivos, sinal de roedura. É importante saber que eles possuem habito noturno porque se procurar roedor vivo durante o dia, dificilmente irão acha-los. Se tiver fezes frescas, sabe-se que foram da noite anterior. 
- Enxergam mal, mas sua habilidade oftálmica é muito desenvolvida.
- Possuem paladar apurado e excelente memória para gostos (detectar substancias tóxicas)
- A audição e o tato são os sentidos mais desenvolvidos.
- Os roedores vivem em colônias ou agrupamentos: Existem “líderes” entre eles. E se a população ficar cheia demais, eles começam a competir entre si. 
Classificação dos Roedores:
- Sinantrópicos comensais.
- Roedores sinantrópicos não comensais (silvestres).
- Espécies: Rattus norvergicus (rato de esgoto), Rattus rattus (rato de telhado), Mus musculus (menor que os outros, considerado camundongo doméstico).
**SABER FORMA DAS FEZES PARA IDENTIFICAR AS ESPÉCIES E NÃO O TAMANHO (PROVA).
Roedores Sinantrópicos Não Comensais (Silvestres) FOTO MAPA
Ações de vigilância de Controle de Roedores:
- Devem ser executadas de forma temporária permanente, em área determinada (área-alvo), a fim de reduzir ou eliminar o risco de transmissão de doenças (ou a própria doença), em particular, a leptospirose, devido as suas elevadas taxas de casos graves e letalidade.
- As ações devem ocorrer de forma programada, coordenada, em situações específicas, segundo critérios epidemiológicos, visando a diminuição da população de roedor alvo, sua contenção e/ou seu equilíbrio, propiciando a eliminação (quando possível) ou a redução efetiva do risco de transmissão de doenças para os seres humanos. 
Atividades a serem realizadas:
Definição da situação problema: Um diagnóstico detalhado é importante e deve adotar os seguintes passos:
1. Levantamento de dados de agravo transmitidos por roedores: Identificação de áreas de risco
2. Identificação e caracterização da área-alvo: Considerar série histórica de casos de agravos, a ocorrência de surtos e de fatores condicionantes e determinantes dos agravos.
3. Definição da área-alvo ou área-programa: Áreas prioritárias que sofrerão ações programadas.
4. Levantamento do índice de infestação predial: Busca ativa para, futuramente, avaliar a efetividade das ações.
5. Análise dos dados: Elaborar relatório final para tomada de decisão. 
Esquema de Controle de Roedores: Conjunto de ações voltadas à praga a ser combatida (roedores), mas também sobe o meio ambiente que a cerca, praticadas de forma concomitante, permitindo a obtenção do efeito de controle ou até mesmo a erradicação.
Inspeção do Local Infestado:
- Exame da área problema em busca de dados e informações sobre a situação: 
O tipo de ambiente onde a infestação está ocorrendo
O que, naquele ambiente, estaria garantindo ou facilitando a instalação e livre proliferação dos roedores
O tipo de utilização que é dado ao ambiente
Busca de focos
A identificação da espécies (ou espécies) infestante(s)
Informações sobre sua biologia
A identificação poderá ser feita, sempre que possível, pelo exame das características físicas de um espécie recolhido na área
Se um exemplar não estiver disponível, o exame das numerosas fezes (cíbalas) facilmente encontradas na área permitirão o diagnóstico, no caso das espécies comensais.
Medidas Preventivas e Corretivas (Antiratização):
- Conjunto de medidas adotadas no meio ambiente que visam impedir ou dificultar a implantação e expansão de novas colônias de roedores.
Ratos! Alimento, água, abrigo, acesso.
Medidas Preventivas e Corretivas (Antiratização)
Preventivas:
- Construções a prova de roedores
- Criação de barreiras físicas nas galerias subterrâneas de água, esgotos, agua pluviais ou de cabeamento
- Uso de ralos metálicos chumbados ao uso com grade permanente
- Uso de fortes telas metálicas de 6mm vedando os respiradouros (especialmente dos porões) e no bocal das calhas e condutos de águas de chuva.
- Construção de lixeiras de alvenaria vedando o acesso aos roedores
- Reflorestamento com espécies nativas ou reconhecidas como pertencente àquele bioma, o que visa recompor o ecossistema antes perdido da região.
Desratização: Utilização de processos capazes de produzir a eliminação dos roedores infestantes. Tem por objetivo eliminar ou reduzir a níveis satisfatórios a infestação por roedores.
Métodos: 
1. Mecânicos: Armadilhas, ratoeiras, gaiolas, etc.
 
2. Físicos: 
Ultrassom: Os roedores se incomodam com os sons agudíssimos produzidos pelos dispositivos e buscam outras áreas para estabelecer suas colônias.
Aparelhos eletromagnéticos: O campo eletromagnético ao nível do piso e nas primeiras camadas do solo provoca distúrbios variados no sistema nervoso central dos roedores que sentirão tonturas, náuseas e mal-estar, sendo afugentados.
OBS: Métodos destinados a afugentar os roedores e não para induzir sua eliminação. Não recomendado uso em larga escala.
3. Químicos:
- Os raticidas aparecem sob forma liquida, pós, iscas granuladas e blocos sólidos parafinados.
- São divididos em 2 grupos: Raticidas agudos e raticidas crônicos. 
Raticidas Agudos:
- Provocam a morte do roedor dentro das primeiras 24 horas após a ingestão (pode ocorrer após alguns segundos no caso do fluo acetato de sódio)
- Exemplos de raticidas agudos: Estricnina, arsênio, alfa-naftil-tio-ureia (ANTU), sulfato de tálio, fosfeto de zinco, piriminil-ureia e norbomida. Todos estão fora do mercado desde 1982.
Raticidas Crônicos:
- Durante a II Guerra Mundial pesquisadores norte-americanos em busca de uma solução para o problema de transmissão de doenças por roedores nas trincheiras, desenvolveram, a partir da casca de uma árvore africana denominada Cumaru, um composto com ação anticoagulante ao qual denominaram Warfarina, chamado no Brasil de Cumafeno.
- Agem por inibição da síntese de protrombina, um dos fatores essenciais no mecanismo da coagulação sanguínea – hemorragias internas (pulmonares e/ou mesenteriais). Além disso, esses compostos têm uma ação danosa sobre a parede dos vasos capilares, proporcionando o início das hemorragias.
De acordo com o número de doses necessárias ao controle, os anticoagulantes estão classificados em: 
- Anticoagulante de Dose Múltipla: Há a necessidade que esses anticoagulantes sejam ingeridos por ratos 2 a 5 noites seguidas (o efeito é acumulativo no organismo do roedor).
- Anticoagulante de dose única: São denominados de “2ª geração”. O roedor ingere a isca com raticida de dose única (basta uma vez). A morte ocorre cerca de 3 a 5 dias depois, às vezes, até 14 dias. Recomenda-se 2 aplicações, no mínimo, a intervalos de 8 dias, para apanhar os que não tiveram a oportunidade de ingeri-los. 
Onde e Quanto aplicar de Raticida:
- 1 ponto de iscagem a cada 5 – 15 m de distancia
- 1a 3 envelopes de 25 g, ou 1 a 3 blocos de 20g, por ponto de iscagem, dependendo da infestação.
- Para ratos de telhados as iscas devem ficar na parte de cima interna e externa, pois é por onde eles passam
- Já as ratazanas as iscas devem ficar na parte externa das instalações.
4. Biológicos: Gato
Efeito Bumerangue:
Significa uma intervenção mal feita numa colônia. Quando a colônia está no clímax, nasce um animal ou uma ninhada e ai a ninhada está ameaçando a colônia, eles são comidos por canibalismo (normal). Ai você pega e faz uma intervenção inadequada. Coloca um produto químico que mata alguns animais somente. E ai a colônia se afasta e você acha que acabou com os roedores. Mas ai as fêmeas e os machos se reproduzem e nascem 10 a 15 roedores. Mas só cabem mais 4 na colônia. Então os 4 mais fortes ficam e fecham a colônia de 10. Os que sobraram vão ser comidos e saem fora. Vão se afastar de um raio de ação daquela colônia e vão formar uma nova colônia. Então antes eu tinha problema com 10 roedores (1 colônia), e agora terei problema com 2 colônias. 
Avaliação e Monitoramento:
- A última fase de um manejo integrado voltado para roedores é a avaliação dos resultados com um acompanhamento posterior para evitar seu recrudescimento.
- Re-inspeções periódicas da área devem ser programadas e executadas por pessoal treinado, capaz de, a uma simples inspeção, identificar os clássicos sinais da presença de roedores: Materiais roídos, trilhas, manchas de gordura, fezes, etc.

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