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Adaptaçao Celular

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Adaptação Celular
A adaptação celular pode ocorrer por um aumento da sobrecarga de trabalho, diminuição do suprimento de oxigênio, presença de um estímulo....(bebidas quentes, onde as células da sua bochecha vão se adaptar a essa nova condição). Então esses estímulos vão induzir às nossas células processos adaptativos, onde esses processos adaptativos vão evitar que ocorra uma lesão nessas células. Antes de sofrermos qualquer tipo de lesão, nosso organismo vai tentar se adaptar a esse novo ambiente, mas se não for possível esse processo adaptativo, nossas células vão sofrer esse processo de lesão. Essa lesão pode ser reversível quando ao se retirar o estímulo que está induzindo essa lesão, as células voltarem ao seu estado normal. Quando for uma lesão irreversível, essas células vão evoluir p/ um processo de morte celular (pode ser por apoptose ou necrose). Na grande maioria das vezes a morte celular ocorre por necrose, já que a apoptose é um processo de morte fisiológica. 
Aqui(figura) é um músculo cardíaco mostrando alguns processos adaptativos que podem acontecer no nosso músculo cardíaco. Como Robson já falou pra vocês na histologia, os miócitos não tem capacidade proliferativa, sendo células permanentes. O nosso músculo cardíaco e o esquelético também, quando é submetido a algum estímulo que aumente sua carga de trabalho( por exemplo um indivíduo hipertenso ou uma pessoa que está na academia pra ganhar massa muscular). Como as células dos nossos músculos(cardíaco e esquelético) não tem capacidade proliferativa, elas vão aumentar de tamanho para compensar esse aumento da sobrecarga. Só que, como o músculo está trabalhando mais, elas estão recebendo uma maior quantidade de nutrientes, aumentando seu tamanho para compensar essa sobrecarga. Esse processo de adaptação é chamado de hipertrofia (a célula aumenta de tamanho). Isso significa que o indivíduo que tem hipertensão, tem que mudar sua forma de vida, diminuir sua ingestão de sódio, praticar uma atividade física, onde esses indivíduos não vão conseguir se adaptar a essa situação (sobrecarga). As células do miocárdio desses indivíduos que tem hipertensão vão sofrer uma lesão. Essa lesão pode ser reversível ou irreversível se atingir algumas organelas (mitocôndria, membrana plasmática), assim o tecido vai morrer, tendo uma necrose de coagulação devido à privação de oxigênio. Assim, o indivíduo vai sofrer um infarto, por causa dessa área de necrose. Inicialmente as outras células tentaram se adaptar, mas se o estímulo permanecer, essa célula pode evoluir para uma lesão celular. Mas os processos adaptativos são processos sempre reversíveis, onde quando se retira o estímulo que provocou aquela adaptação, as células vão retornar ao seu estado normal. Então, toda adaptação é um processo reversível, onde retirando seu estímulo, aquele tecido ou órgão, vai voltar ao seu estado normal. Já a lesão não, se a lesão for reversível a célula ainda tem capacidade de voltar ao seu estado de origem, mas se a célula sofrer lesão irreversível, essa célula vai morrer por necrose. 
Alguns tipos de adaptação celular
Hipertrofia(aumento do tamanho da célula)
Pode ter uma adaptação de acordo com o volume de células, esse tipo de adaptação acontece em órgãos que não tem capacidade proliferativa. Ex: músculo esquelético, músculo cardíaco, neurônios. Toas essas células permanentes vão passar por um processo de adaptação de apenas um aumento do tamanho dessas células. Existem alguns constituintes que são sintetizados para que essas células aumentem de tamanho, quando esse órgão é submetido a algum tipo de trabalho. Então a hipertrofia é uma adaptação que acontece em células permanentes e em órgãos que não tem a capacidade proliferativa, como o músculo esquelético, cardíaco e neurônios. As células satélites também, pois estão presentes no músculo esquelético e cardíaco. Essas células tem capacidade proliferativa, mas estão em uma quantidade muito pequena nesses órgãos, por conveniência diz-se que o músculo cardíaco, neurônios e esquelético não tem capacidade proliferativa. Então quando esses órgãos são submetidos ao aumento da carga de trabalho, essas células vão sofrer aumento do seu tamanho para compensar o aumento dessa sobrecarga. Quando a pessoa está malhando os músculos estão trabalhando mais, então para compensar esse aumento do peso que a pessoa está pegando na academia, essas células vão aumentar de tamanho p/ compensar o aumento de trabalho. Na hipertrofia, a célula não consegue se dividir, só aumenta de tamanho. E o que leva a esse aumento do tamanho da célula? Alguns constituintes das células, alguns genes, passam a ser expressos e outros genes deixam de ser expressos no processo de hipertrofia. Então alguns genes vão ser estimulados a sintetizar alguns constituintes, principalmente do citoesqueleto dessas células. Para que as células não possam se dividir, as proteínas do citoesqueleto serão sintetizadas para que essas células aumentem de tamanho. Grande parte do conhecimento sobre a hipertrofia, deve-se a estudos com músculo cardíaco, principalmente em pacientes com hipertensão. Tem se observado, que alguns genes são expressos e que só eram expressos no período embrionário e outros genes deixam de ser expressos no processo de adaptação. Mas o que leva ao aumento do tamanho da célula é a síntese de proteínas no citoesqueleto dessas células. Um dos exemplos mais clássicos de hipertrofia (adaptação fisiológica), é o que acontece na mama durante a amamentação e do útero gravídico(normalmente tem 7-9cm e pode atingir até 30cm em uma mulher grávida no final da gestação). O estímulo que está induzindo essa proliferação ou aumento do tamanho dessas glândulas no endotélio é o estímulo hormonal. Devido à presença do estrógeno essas glândulas são estimuladas a aumentarem de tamanho (hipertrofia), mas na mama e no útero sempre vão ter dois processos adaptativos simultaneamente. Tem o aumento do tamanho das glândulas que é a hipertrofia e também a hiperplasia, que é o aumento do número dessas glândulas. Nessa figura histológica de um endométrio de uma mulher normal, pode-se observar a presença de glândulas, o estroma, o espaço entre as glândulas é tecido conjuntivo, o epitélio é avascular. Essas glândulas têm que ser nutridas pelos vasos sanguíneos, que estão no estroma. Na figura dois tem um endométrio de uma mulher grávida, onde pode ser observado o tamanho das glândulas (hipertrofia), a grande quantidade (hiperplasia) e a quantidade de estroma entre essas glândulas. O estroma é um tecido de sustentação que fica entre as glândulas. A quantidade de estroma diminui no tecido com hiperplasia. Exemplo 3: O coração de uma pessoa com hipertensão: a hipertrofia não é fisiológica. Observa uma dilatação do ventrículo esquerdo desse indivíduo, devido ao aumento da sobrecarga desse miocárdio. As células estão aumentando de tamanho, pra que aja o maior bombeamento de sangue para os órgãos periféricos. Exemplo 4: pessoas que sobrevivem bem com um só rim, pq o rim passa por dois processos adaptativos: A hipertrofia e hiperplasia. Um único rim vai aumentar de tamanho até atingir um tamanho capaz de compensar a ausência do outro rim. Em um paciente com hipertensão, o coração pode chegar a pesar 3x mais do que no seu estado normal. Se eu tenho um coração deste tamanho na minha caixa torácica, vai ocorrer uma compressão dos vasos e órgãos próximos e na medida que o coração vai crescendo, ele vai comprimindo vasos sanguíneos que estão próximos. Aí, os órgãos que eram supridos por essas artérias vão estar recebendo menos suprimento sanguíneo. Esses órgãos vão sofrendo atrofia ao longo dos anos. 
Um paciente no estado terminal, devido a um câncer, sente muita dor porque o tumor vai crescendo e comprimindo esses vasos. Com isso, esses órgãos vão sofrendo necrose coagulação, que é a morte, falência ou infarto desse órgão, devido à falta de suprimento sanguíneo. Então a consequência de ter um coração aumentando de tamanho é que esses órgãos, que eram supridos por esses vasos,vão passar por um processo adaptativo (atrofia), onde eles vão diminuir de tamanho para sobreviver com o menor suprimento de oxigênio. O processo pode ser reversível. Existe outro tipo de hiperplasia ou hipertrofia patologia que acomete algumas meninas, em que após a puberdade as mamas continuam a crescer, é chamada de hipertrofia mamária puberal. É o aumento das mamas mesmo após a puberdade. Isso ocorre devido aos desequilíbrios hormonais, aumento dos níveis de estrogênio e as mamas dessas meninas continuam crescendo de forma desordenada. Essas glândulas continuam sendo estimuladas a aumentarem de tamanho, tendo hipertrofia e também a sofrerem divisão celular e hiperplasia. Na hipertrofia mamária puberal, pode-se fazer um tratamento à base de hormônios livres de estrógeno ou uma cirurgia para reduzir o tamanho da mama, pois o peso pode comprometer a coluna da paciente. A mama também pode acabar crescendo nos homens, que é chamado de ginecormastia, e deve-se a desequilíbrios hormonais. Observa-se aumento do nível de estrógeno e diminuição dos níveis de testosterona nesses homens. Portanto, deve-se à diminuição dos níveis de testosterona e aumento dos níveis de estrógeno. 
Atrofia (diminuição de tamanho)
Ao contrário da hipertrofia, a atrofia ocorre quando aquele órgão deixa de trabalhar ou quando tem menor suprimento de oxigênio para aquele órgão. Ex: avó que tem alzheimer, onde a parede da artéria diminuiu, e com isso diminui o fluxo sanguíneo para o sistema nervoso, tendo que sobreviver com menor suprimento de oxigênio. Então eles diminuem de tamanho para que todos os neurônios recebam suprimento de oxigênio. 
Hiperplasia (é o aumento do número de células)
Se a célula tem capacidade de sofrer divisão celular, ela vai está sofrendo um processo chamado de hiperplasia (é o aumento do número de células). Isso ocorre em órgãos que tem capacidade proliferativa. Ao contrário da hipertrofia, na hiperplasia temos células que estão aumentando de número, tendo divisão celular. Ex: mulher que teve bebê, onde o útero pode ter chegado a 30cm, com algum tempo depois que ganha o bebê, a barriga volta ao tamanho quase que normal. Isso porque as células do endométrio começam com proliferação endometrial, que é o processo de hiperplasia, depois essas glândulas desaparecem. Então essas glândulas que sofreram hipertrofia vão sofrer atrofia (diminuir de tamanho). As glândulas que sofreram hiperplasia vão desaparecer por apoptose, que é o processo fisiológico normal, que ao se retirar o estímulo, o órgão vai voltar ao seu tamanho normal. Quando ela parar de amamentar, a ausência do estímulos (sucção do bebê, produção de prolactina), vão fazer com que as glândulas mamárias, que sofreram hipertrofia comecem a sofrer atrofia e as que sofreram hiperplasia vão sofrer apoptose. 
Metaplasia
Existe um tipo de adaptação de diferenciação chamado de metaplasia. Isso é comum em indivíduos fumantes. Onde um tipo celular vai ser substituído por outro que seja mais resistente, a sobreviver na presença desses estímulos. O trato respiratório dos indivíduos fumantes vai ser substituído por outro tipo de tecido que consiga sobreviver na presença do tabaco. Quem toma bebidas muito quentes, a mucosa ( não queratinizada) da bochecha desse indivíduo, passa de um epitélio estratificado não queratinizado para um epitélio queratinizado, que é mais resistente pra sobreviver na presença do estímulo, como a temperatura quente das bebidas. Esse tipo de adaptação não é desejável para nosso organismo. Então a presença constante do cigarro, pode induzir uma dessas células que estão se dividindo constantemente a se diferenciarem em células neoplásicas, podendo ter uma neoplasia de pulmão. Então esse é o único processo que não é desejável pelo nosso organismo. 
Adaptação celular – 3° parte
Existem alguns tipos de tecidos que não podem sofrer divisão celular e se esse órgão for submetido a um aumento da sua sobrecarga de trabalho, esse órgão vai aumentar de tamanho p/compensar esse aumento da sobrecarga. Esse processo é chamado de hipertrofia.
Todo o conhecimento que se tem dos processos adaptativos, deve-se a estudos com o miocárdio. Ainda não se sabe exatamente como que ocorre o processo de hipertrofia. Sabe-se que existe um aumento da síntese de alguns constituintes celulares, principalmente proteínas do citoesqueleto dessas células. Sabe-se também que existem algumas modificações em alguns genes durante esse processo de hipertrofia. Então alguns genes que eram expressos durante o período embrionário passam a ser expressos no miocárdio do indivíduo com hipertrofia e em alguns outros genes existem algumas mudanças na expressão gênica p/ diminuir a necessidade energética desse tecido. Então, tem o processo de transcrição gênica ou de grande parte dos genes que serão ativados sou associados com o processo de contração do miocárdio. Proteínas do citoesqueleto dessas células também são sintetizadas para que elas aumentem de tamanho. Existem alguns fatores de crescimento, que acionam esses genes no processo de hipertrofia. Esses genes normalmente vão induzir à proliferação celular, mas como o miocárdio não tem capacidade de sofrer proliferação, ao se fazer uma biópsia do miocárdio de um indivíduo com hipertrofia, pode-se observar que o núcleo está se dividindo, mas a célula não está sofrendo divisão celular. Então, esses genes que promovem o crescimento celular, induzem até uma multiplicação do núcleo. Mas a célula como não tem capacidade proliferativa só faz aumentar de tamanho.
Como exemplo de alguns genes que estão sendo alterados no processo de hipertrofia, tem se observado alguns genes que eram expressos somente no período embrionário e que passaram a ser expressos no miocárdio de um indivíduo com hipertrofia. Quando Telma falou do Fator Natriurético Atrial, ela falou que depois do nascimento, apenas os átrios passam a expressar esse fator, mas no indivíduo com hipertrofia tanto os átrios como os ventrículos passam a sintetizar esse fator. Uma das funções desse hormônio é diminuir a sobrecarga desse coração, aumentar a expressão de sódio (vai urinar +), diminuindo a sobrecarga do coração. Nos indivíduos que tem hipertensão arterial, como mecanismo adaptativo, o coração aumenta de tamanho (hipertrofia) e com isso o coração é sobrecarregado. Então, tanto o átrio como o ventrículo desses indivíduos passam a expressar esse fator, para que esse indivíduo libere mais sódio e diminua a PA. Esse (fator) é um dos genes que são modificados durante o processo de hipertrofia.
Um outro gene que sofre modificação é a cadeia alfa da miosina, que é substituída pela cadeia beta no indivíduo com hipertrofia. Na contração do miocárdio, a cadeia beta da miosina exige menos energia. Então o coração continua desempenhando sua função, mas com gasto energético muito menor. Então esses são dois genes que sofrem alteração no indivíduo hipertenso e com hipertrofia do miocárdio. A cadeia alfa da miosina é substituída pela cadeia beta, que contrai de forma mais lenta, requer menos energia e a expressão do fator Natriurético Atrial. Alguns genes que são envolvidos com o fator de liberação celular, que são fatores de crescimento também, passam a ser expressos e como o miocárdio não tem capacidade de sofrer divisão, os núcleos dessas células se dividem, mas a célula só tem aumento da síntese das suas proteínas do citoesqueleto. Tudo que se sabe de hipertrofia, são esses genes que são expressos no indivíduo com hipertrofia do miocárdio. Quando um tecido é submetido a um aumento de trabalho, essas células vão sofrer hipertrofia, mas nós falamos que quando ficamos com o braço imobilizado por muito tempo nossas células sofrem atrofia. Seja por diminuição de trabalho, por diminuição do suprimento sanguíneo ou por perda de estimulação hormonal, as células vão diminuir de tamanho para sobreviverem nessa nova condição. Então na atrofia temos a diminuição do tamanho das células e a diminuição da sua função também. Mas quando se retira o estímulo que estava induzindo aquelacondição, a célula tem que voltar ao seu tamanho normal. A atrofia assim como a hipertrofia, acontece em células que não são capazes de sofrer divisão celular. Na hiperplasia (que tem o aumento do número de células decorrente de divisão celular), para aquele órgão voltar ao seu tamanho normal, essas células que proliferaram tem que sofrer apoptose, mas na hipertrofia, que a célula aumentou de tamanho e não em número, se retirar o estímulo, essa célula que não tem capacidade de sofrer divisão, vai voltar ao seu tamanho normal. 
Existe uma série de causas para a atrofia. A principal causa de atrofia é por desuso. Então quando ocorre a imobilização de um membro que fica muito tempo sem fazer uma atividade, esse membro vai diminuir de tamanho, pois está recebendo um menor suprimento de oxigênio e nutrientes. Então as células vão ter que sobreviver nessa nova condição. 
Atrofia por desnervação: Esse é um padrão de atrofia que não é reversível. Se tiver um nervo que é responsável pela mobilização de um determinado dedo, se acontecer uma lesão no nervo, vai ser irreversível. Com isso, esses membros que eram estimulados por essa inervação vão passar a não trabalhar, então vai ter um tipo de atrofia por desuso, mas que se fizer fisioterapia eles voltam ao seu tamanho normal. Mas como a lesão do nervo é algo irreversível, geralmente a atrofia tende a ser irreversível se o indivíduo não fizer fisioterapia constantemente p/ estimular a movimentação daquele membro.
Atrofia por diminuição do suprimento sanguíneo ou isquemia (diminuição de sangue e oxigênio). É um processo que lesiona a célula de uma forma muito rápida, pq ocorre uma diminuição de oxigênio e nutrientes para aquele tecido. Ex: Um vaso sanguíneo de uma pessoa sedentária, tabagista, dieta rica em gordura (fatores de risco para formação de placa de ateroma). Se uma artéria está com placa, e essa artéria faz o suprimento do fígado, com o passar o tempo essa placa vai aumentando de tamanho e com isso diminuindo o suprimento de oxigênio p/ aquela determinada área. Com isso, para evitar que essa área sofra uma necrose (lesão), essas células vão diminuir de tamanho, para que todas consigam sobreviver nessa nova condição de menos suprimento de oxigênio e nutrientes. É claro que, se o indivíduo não fizer uma mudança no seu estilo de vida, diminuindo os fatores de risco para o aumento dessa placa, ela pode crescer a tal ponto, que pode obstruir a passagem de sangue e ter um lesão nesse órgão. Então diminuição do suprimento sanguíneo leva a uma atrofia. 
Alguns órgãos sofrem estimulação hormonal: Com isso podem diminuir de tamanho. Ex: mama, útero, tecido ósseo. Então após a menopausa, quando os níveis de estrógeno diminuírem, as mamas e o útero tendem a diminuir de tamanho, sofrendo atrofia.
O envelhecimento, que é um processo inevitável, tende a ter atrofia de alguns locais (músculo e cérebro). Na medida que a pessoa envelhece, as paredes das artérias também envelhecem. As artérias elásticas tem a capacidade de contrair para bombear sangue para os órgãos periféricos, na medida em que a pessoa envelhece, essa camada elástica se perde. Então a artéria vai ficando mais rígida e sua capacidade contrátil também diminui. Então ao longo dos anos, os órgãos que são supridos por essas artérias vão diminuindo de tamanho para sobreviverem nessa nova condição com menor suprimento de oxigênio e nutrientes. 
Atrofia por compressão: No processo de hipertrofia do miocárdio, se o coração vai crescendo, algumas artérias que estão próximas ao coração, vão sendo comprimidas. Então os órgãos que eram nutridos por essas artérias, vão receber menor suprimento de oxigênio, sofrendo uma atrofia. Isso acontece tanto no miocárdio que está crescendo, como em um indivíduo que tem uma neoplasia maligna e esse tumor não pode ser removido. Então esse tumor vai crescendo de forma descontrolada e desordenada e os vasos que estão próximos a esse tumor vão sendo comprimidos. Então esses órgãos que eram supridos por essas artérias também vão sofrer atrofia. Essa compressão é a principal causa de dor em pacientes que tem câncer em fase terminal. Como esses vasos vão sendo comprimidos, os órgãos vão diminuindo de tamanho p/ sobreviver a essa situação, se adaptando. Mas o tumor vai crescendo de forma desordenada, e esse órgão começa a morrer (necrose) por falta de oxigênio. Se fizer a angioplastia para desobstruir esse vaso, algum tempo depois o órgão já está no seu tamanho normal. 
Osteoblastos sofrem influência hormonal, com isso a mulher na menopausa que não faz reposição hormonal tem uma tendência maior de ter fraturas ósseas. Os osteoclastos degradam a massa óssea e os osteoblastos sintetizam essa matriz, e essas células tem influências do estrógeno. Depois que a mulher entra na menopausa, já que essa célula é influenciada pelo estrógeno, ocorre uma diminuição da síntese de massa óssea. Já os osteoclatos continuam degradando a massa óssea, ocorrendo um desequilíbrio. A osteoporose é um exemplo de atrofia que acontece devido à diminuição da estimulação de osteoblastos pelo estrogênio p/ que essas células induzam a síntese de massa óssea. 
Hiperplasia:
Acontece em células que são capazes de sofrer divisão celular. Robson falou de células lábeis(?) e quiescentes(?), onde órgão formados por esses tipos celulares sofrem hiperplasia ou hipertrofia. Células lábeis estão em processo constante de proliferação celular. Então todas as nossas mucosas, epitélios, são formadas por células lábeis. Células que estão constantemente se regenerando. As células quiescentes, não estão normalmente se dividindo, mas se houver uma necessidade elas vão sofrer divisão celular. 
Um exemplo clássico de hiperplasia é o que acontece no fígado, órgão com maior capacidade regenerativa do nosso organismo. Mas a hiperplasia apesar de ser um evento fisiológico, ela pode ser também um evento patológico. Na mama e no útero temos dois processos adaptativos simultaneamente. Então por estímulos hormonais, a nossa mama e útero sofrem esses dois processos (hiperplasia e hipertrofia). Nosso rim também pode sofrer os dois processos: aumento de tamanho, pois tem células quiescentes com capacidade de sofrer divisão celular. Então, órgãos parenquimatosos como os rins, fígado, baço, são órgãos que tem capacidade de sofrer ambos os processos. Além de mama e útero. 
A hiperplasia pode ser um evento fisiológico, onde temos a hiperplasia hormonal. Como o crescimento do útero e da mama na gestação, a mama na puberdade. Tem também a hiperplasia compensatória, que ocorre no nosso fígado quando sofremos uma lesão, no rim de um indivíduo que tem apenas um rim, onde esse rim vai aumentar de tamanho p/ compensar a ausência do outro. 
Além de um processo fisiológico, a hiperplasia pode ser patológica, quando se tem uma perda do equilíbrio na produção desses hormônios. A ginecomastia que é o crescimento da mama nos homens é um evento de hiperplasia patológica, que ocorre devido a um desequilíbrio entre a testosterona e o estrógeno, os homens podem também ficar com as mamas aumentadas. 
Existe um outro tipo que é de hiperplasia do endométrio que é um processo patológico que aumenta muito a chance das mulheres terem câncer endometrial. Mesmo o estrógeno que induz o aumento da mama e do útero, se ele estiver aumentado constantemente na corrente sanguínea, vai induzir a uma hiperplasia constante. Se uma célula está constantemente se dividindo, os mecanismos de controle do ciclo celular dessas células podem falhar e essa célula que está sofrendo hiperplasia (processo fisiológico), pode se transformar em uma célula neoplásica, uma célula com seu DNA lesado. Exemplos de hiperplasia fisiológica são o crescimento do útero, da mama na puberdade ou na amamentação. A liberação de prolactina e a própria sucção do bebê, são estímulos que induzem às nossas glândulas mamárias a proliferarem p/ compensar esse aumento. Além disso, pode ter uma hiperplasia pelo aumento da demanda funcional. Ex: elevadas altitudes induzem uma hiperplasia na nossa medulaóssea. Então quando somos submetidos a elevadas altitudes, o nosso rim vai produzir eritropoietina e vai induzir nossa medula óssea, a liberar mais eritrócitos na nossa corrente sanguínea. Então os jogadores tem que ir p/ Bolívia uma semana antes p/ se adaptarem a essa situação, onde vai ocorrer uma maior produção de hemácias e consequentemente uma maior oxigenação dos seus tecidos. Se não acontecer, o rendimento desses jogadores vai ser muito menor quando comparado com um indivíduo que reside na Bolívia. 
A principal célula responsável por eliminação de bactérias são os neutrófilos. Quando tem uma infecção bacteriana, a nossa medula óssea também libera algumas células (macrófagos, fibroblastos, etc.) que vão liberar alguns fatores de crescimento p/ eliminar esse patógeno. Se eu tenho uma infecção bacteriana, a minha medula vai ser estimulada a liberar mais neutrófilos na minha corrente sanguínea para que esses neutrófilos fagocitem essa bactéria. Se eu tenho uma infecção viral, a minha medula vai ser estimulada a produzir mais linfócitos para que eles possam eliminar esse vírus. Então a resposta imune também é um tipo de hiperplasia da medula óssea. 
Outro exemplo de hiperplasia que é fisiológica é a hiperplasia compensatória. É a mesma coisa que acontece no nosso organismo, quando há perda de um órgão. Um indivíduo que nasce apenas com um rim, que tem lesão no fígado, o resto das células do fígado, que restam, vão sofrer esse processo de hiperplasia para regenerar esse órgão que foi lesionado. Pode perder até 75% do fígado. 
Cerca de apenas 1% das células do nosso fígado (nossos hepatócitos) estão normalmente se dividindo, 99% das células são células quiescentes que tem capacidade proliferativa, mas que normalmente se encontram fora do ciclo celular (na fase G0). Mas numa lesão, hormônios, fatores de crescimento e citosinas vão estimular essa células a saírem do seu estado de latência e entrarem no ciclo celular, assim ela vai proliferar e regenerar esse órgão. Esses estímulos fazem com que essas células saiam do seu estado de latência e entrem no ciclo celular, para que aja a regeneração desse órgão. Então, cerca de 12hs depois que ocorre retirada de uma parte do fígado, essa célula sai do seu estado de latência e começa a sofrer o processo de proliferação (hiperplasia). E cerca de duas semanas da lesão, o fígado vai estar(?) completamente regenerado.
O processo de remoção de parte de fígado é chamado de hepatectomia parcial. No processo de hepatectomia essas células que estão no G0 (fase de latência), devido à liberação de alguns fatores de crescimento (F.C p/ hepatócitos, HGF, F. C transformante alfa) vão induzir essas células a entrar em mitose. Temos aqui duas citocinas IL-6 e TNF que estão associadas com entrada dessas células no ciclo celular. Então depois da lesão todas essas células, que estavam no estado de latência, passam a proliferar até o ponto de regenerar esse órgão. Depois que isso acontece, essas células não podem continuar em processo de divisão celular. Essas células vão receber sinais que são inibitórios p/ que elas retornem ao seu estado de latência. Então temos os fatores de crescimento transformante beta (inibidor do crescimento) e alfa (induz a mitose). Esses fatores de crescimento fazem com que os hepatócitos voltem ao seu estado de latência.
Existem alguns hormônios que também já foram associados ao processo de hepatectomia, não se sabe bem ainda a função desses hormônios, mas acredita-se que eles tenham algum papel no processo de hepatectomia, porque tem-se observado que depois do indivíduo sofrer uma lesão no fígado, os níveis de insulina, noraepinefrina e glucagon estão aumentados na corrente sanguínea desse indivíduo, mas depois da regeneração, os níveis desses hormônios voltam ao seu nível basal. 
Um exemplo de hiperplasia patológica é a hiperplasia do endométrio, da mama que são eventos fisiológicos. Mas se tem uma perda do controle dos níveis desses hormônios, eles vão induzir esses órgãos, que sofrem influência hormonal, a estarem em constante proliferação. Então, o endométrio e a próstata, que seriam processos fisiológicos, mas que por descontrole desses hormônios, fazem com que esses hormônios induzam a constante proliferação dessas células. Porque a hiperplasia do endométrio pode levar a uma neoplasia do endométrio? Um desequilíbrio hormonal induz essas glândulas a estarem constantemente se dividindo e em algum momento uma dessas células poderá perder seu mecanismo de controle do ciclo celular. Vamos supor que tem uma célula que sofreu uma lesão no seu DNA ou no gene que faz o reparo do DNA. Então essa célula que sofreu essa lesão vai dá origem a uma neoplasia que pode ser benigna ou maligna. Tem se observado uma relação direta entre a presença de hiperplasia do endométrio e o risco de neoplasia endometrial. O leiomioma acontece no miométrio(camada muscular). Endometriose é quando parte do endométrio migra p/ outras áreas, como na região abdominal, sendo que deveria ser eliminada na menstruação. 
As verrugas cutâneas também são exemplos de hiperplasia patológica, que são causadas pelo vírus HPV. Esse vírus precisa da maquinaria das células para sua sobrevivência, então eles infectam as células epiteliais e induzem à proliferação dessas células para sua própria sobrevivência. 
Os calos também são exemplos de hiperplasia patológica. Quando ocorre uma compressão pelo sapato, ocorre a proliferação celular para que essas células consigam sobreviver na presença desse estímulo que está comprimindo nossos dedos. 
Metaplasia:
É um tipo de adaptação que não é desejável pelo nosso organismo, porque no indivíduo fumante, principalmente no trato respiratório em indivíduos que tem neoplasias, tem se observado áreas de metaplasia. Então acredita-se que a metaplasia é pré-cancerígena na presença desses estímulos(tabaco). 
Na metaplasia, vai ocorrer a substituição de um tipo de tecido por outro, que seja mais resistente a sobreviver na presença de um estímulo crônico, sem que aquele estímulo crônico cause uma lesão. Só que no processo de neoplasia essas células que também estão em constante processo de diferenciação em algum momento, podem perder seus mecanismos de controle e dar origem a uma célula neoplásica. O exemplo mais clássico da metaplasia é o que acontece no trato respiratório de indivíduos fumantes, onde temos a modificação do epitélio pseudo-estratificado colunar ciliado com células caliciformes, por um epitélio estratificado. Então esse epitélio estratificado é mais resistente a sobreviver na presença do estímulo do tabaco. Mas algumas funções que são desempenhadas pelo epitélio respiratório não serão realizadas por esse novo epitélio. Esse estímulo (tabaco) induz uma constante diferenciação de um tecido em outro. Então, em algum momento desse processo de diferenciação, essas células podem perder seu mecanismo de controle e por isso o processo de metaplasia não é desejável para nosso organismo. Por isso pode vir a ter uma célula neoplásica. Exemplo das bebidas quentes, do epitélio da bochecha (no início). Os cílios do nosso epitélio respiratório tem função de defesa, o muco de lubrificar. Os patógenos que nós podemos inalar no processo de inspiração, vão ser eliminados devido à presença dos cílios e do muco. Mas no indivíduo em que o epitélio foi substituído por um epitélio estratificado, a função dos cílios e da produção de muco serão perdidas, ocasionando a tosse seca. Além de aumentar o risco da pessoa desenvolver uma neoplasia, devido à intensa proliferação, ocorre a perda de algumas funções de defesa. 
Na figura temos um epitélio que se diferenciou em um epitélio colunar, devido ao estímulo do cigarro. Temos células de reserva que são células indiferenciadas, que na presença do tabaco elas vão ser estimuladas a se diferenciarem em um epitélio estratificado não queratinizado, também conhecido como escamoso. Com isso ocorre a perda dos cílios e da produção de muco. Como o estímulo é persistente, essas células indiferenciadas estão constantementese diferenciando em epitélio escamoso. Essa diferenciação constante pode fazer com que essa célula se transforme em uma célula neoplásica. Se ele parar de fumar 5 anos depois, o epitélio volta ao normal.
Um outro exemplo de metaplasia é o que acontece na parte terminal do esôfago de indivíduos que tem refluxo gástrico. O epitélio do esôfago é estratificado não queratinizado, já no estômago, o epitélio é colunar com células produtoras de muco. No estômago tem aquelas pregas, invaginações, várias células de defesa, produção de algumas moléculas e o muco que tem a função de proteger o estômago da agressão provocada pelo ácido clorídrico, que é responsável pela digestão. Já no indivíduo com refluxo gástrico, a presença do ácido clorídrico, faz com que aja uma modificação do epitélio escamoso, para um epitélio semelhante ao epitélio do estômago. Então tem a substituição do epitélio escamoso por um epitélio colunar. Só que as funções de proteção que são originais do epitélio escamoso deixam de existir. Esse epitélio permite que aconteça a passagem do alimento pelo esôfago sem que lesione a mucosa. E com a modificação, acaba perdendo essa função, podendo ocasionar uma lesão. Como é um processo persistente, se o indivíduo não fizer uma dieta p/ evitar esse refluxo, pode acontecer do paciente sofrer uma neoplasia. 
Displasia:
A displasia não é um processo adaptativo. Existe uma progressão de uma metaplasia (que é um processo adaptativo) p/ uma displasia, e dessa p/ uma neoplasia. Os epitélios têm uma organização funcional e morfológica. Um epitélio normal tem uma lâmina basal que separa o epitélio do tecido conjuntivo, tendo uma certa organização. No tecido com displasia, ocorre essa perda arquitetônica do epitélio. Então vamos ter células com tamanho e formas diferentes (pleomorfismo). Vamos ter células que tem alterações na coloração do núcleo (hipercromatismo). Temos células em vários estágios de mitose, o que indica que elas estão se dividindo. Normalmente a relação núcleo/citoplasma na célula, varia de 1 p/ 3, já nas células com displasia, essa relação é alterada, tendo um núcleo que ocupa quase completamente o citoplasma dessa célula. 
A displasia não é uma neoplasia ainda, é um crescimento desordenado da célula, devido à uma agressão crônica, mas se retirar esse estímulo, o tecido vai sofrer apoptose. 
O câncer de colo uterino quando ele ainda está situado no epitélio, é chamado de carcinoma in situ. Esse carcinoma é formado pelo HPV, que é um estímulo crônico, capaz de induzir inicialmente um processo de metaplasia, depois uma displasia. Essa displasia possui três graus: leve, moderada e grave. A displasia grave está relacionada com o carcinoma in situ, que é uma neoplasia. Existem quatro tipos de HPV, que podem provocar o câncer de colo de útero.
Então o que seria a displasia? Um crescimento desordenado do epitélio devido a um estímulo crônico. Ao contrário da metaplasia, se retirar o estímulo, essas células vão morrer por apoptose. É observada uma evolução de uma displasia leve, uma displasia moderada p/ uma grave. É considerada uma lesão pré-cancerígena. 
Em uma mulher normal temos o epitélio escamoso não queratinizado, com núcleos em tamanho normal, bem organizado. Em outra figura temos uma displasia leve, chamada de nic I, a displasia moderada é nic II e a grave que é o nic III ou o carcinoma in situ.
Na displasia leve pode-se observar que os núcleos são bem maiores que o normal, as formas, a organização.
Na displasia moderada, observa-se uma modificação na organização, núcleo de vários tamanhos e figuras de mitose.
O nível mais grave é a displasia grave ou carcinoma in situ. O carcinoma é uma nomenclatura p/ designar uma neoplasia de origem epitelial. Ele é chamado de in situ porque ainda está restrito ao epitélio. Sendo uma neoplasia localizada, isso significa que essas células ainda não invadiram o tecido conjuntivo ou tecido de sustentação. 
Observe esse vaso, onde temos o epitélio que é avascular, ele é nutrido pelos vasos presentes no tecido de sustentação. No carcinoma in situ, essas células neoplásicas não invadiram o tecido de sustentação. 
Metástases = quando uma célula neoplásica sai do epitélio e migra para os vasos sanguíneos no tecido conjuntivo, podendo atingir uma área distante do seu tecido de origem e originar outro tumor. 
O carcinoma in situ permite a sua remoção, já que está bem localizado. Podendo fazer o procedimento de conização, onde retira todo o epitélio e tenta atingir também o tecido conjuntivo p/ previr. É necessário 10 anos para ocorrer a evolução de uma displasia leve p/ um carcinoma in situ.

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