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Comportamento social
16. A percepção da pessoa: formando impressões sobre os outros
Na história de Muffy e Jake é como fazer uma alto crítica sobre outra pessoa, sem ainda nem ter falado com a mesma deixando claro a percepção de impressão sobre os outros indivíduos.
Miffy tinha à sua frente uma escolha difícil, relações românticas são muito importantes para a maioria das pessoas, mas também as amizades, e Muffy talvez tenha de escolher entre as duas. A sua história ilustra a importância das relações sociais na vida das pessoas.
Percepção da pessoa: o ponto crucial do problema de Muffy é que Jake não causou uma boa impressão em seus amigos, tiveram uma primeira impressão ruim.
Processos de atribuição: Muffy está lutando para entender a rejeição de seus amigos a Jake, está realizando uma atribuição das causas do comportamento de seus amigos, sendo ordinários elitismo o comportamento de seus amigos.
16.1 - Quando você interage com alguém, ocorre constantemente a percepção da pessoa, ou seja, o processo de formações, de opinião sobre os outros.
16.1.1- Efeitos da aparência física
‘’ Você não deve julgar um livro por sua capa’’. As pessoas sabem disso muito bem para não permitir que a atração física determine suas percepções sobre qualidades pessoais de outros, especialmente suas aparências físicas.
16.1.2- Esquemas cognitivos
Não obstante todo individuo ser único, as pessoas tendem a categorizar-se mutuamente, elas tem esquemas para tudo: de objetos inanimados (bicicletas, apartamentos) atividades humanas (almoçar, passear), e para organizar o mundo ao redor delas, inclusive seu mundo social. A ativação desse esquema possivelmente aumentava a tendência que eles tinham de observar comportamentos que se enquadravam em seus esquemas referentes a representantes de classe operaria, como beber cerveja e fumar, enquanto menosprezavam sua gentileza e outros aspectos positivos.
16.1.3- Estereótipos
São convicções amplamente mantidas de que as pessoas tem certas características porque são integrantes de um grupo particular. Os mais comuns em nossa sociedade são aqueles baseados em sexo e na participação no grupo étnico ou ocupacional. Noções preconcebidas de que os judeus são mercenários, os negros tem ritmo, os alemães são metódicos e os italianos são apaixonados são exemplos de estereótipos étnicos comuns. Pessoas que aceitam estereótipos sexuais tradicionais tendem a supor que as mulheres são emotivas, submissas, ilógicas e passivas e que os homens são não-emotivos, dominadores, lógicos e agressivos. Os estereótipos ocupacionais sugerem que os advogados são manipuladores, os artistas são temperamentais e assim por diante. Eles poupam energia ao simplificar nosso mundo social, são supergeneralizações amplas que ignoram a diversidade existente dentro dos grupos sociais e que fomentam percepções imprecisas das pessoas. Mas ainda podem supor que judeus, homens e advogados tem mais probabilidade do que outros de terem estas características.
16.1.4- Subjetividade na percepção da pessoa
Os estereótipos e outros esquemas criam tendenciosidades na percepção do indivíduo, que levam á confirmação das expectativas das pessoas a respeito dos outros. Dessa forma, depois de lidar com uma cliente e um cliente insistentes, o vendedor que sustenta estereótipos sexuais tradicionais poderia caracterizar a mulher como emotiva e o homem como agressivo.
Ocorre correlação ilusória quando as pessoas estimam que encontraram mais confirmações de uma associação entre características sociais do que aquilo que realmente viram. Afirmações como: Jamais encontrei um advogado honesto ilustram esse efeito. É comum os indivíduos lembrarem-se seletivamente de fatos que se enquadram nos esquemas que eles aplicam as pessoas. Prova dessa tendência foi encontrada num estudo feito por Cohen em que os participantes assistiam à um vídeo de uma mulher, descrita ora como garçonete, ora como bibliotecária, que se envolvia numa variedade de atividades, incluindo ouvir música clássica e beber cerveja. Quando solicitados a se lembrarem do que a mulher fazia durante a sequência filmada, eles tenderam a lembrar-se de atividades coerentes com seus estereótipos sobre garçonetes e bibliotecárias. 
16.1.5- Perspectiva Evolucionista sobre a Tendenciosidade na Percepção da Pessoa
 Por que o processo de percepção da pessoa é eivado de tendenciosidades? Para os psicólogos evolucionistas, muitas das tendenciosidades vistas na percepção social foram adaptações ao ambiente ancestral dos seres humanos. Os teóricos evolucionistas atribuem a tendência humana de categorizar automaticamente as outras pessoas á necessidade de nossos ancestrais distantes de separarem rapidamente amigos de inimigos. Eles afirmam que os seres humanos são programados pela evolução para classificar imediatamente as pessoas como membros de um ingroup ou de um outgroup. Considera-se que esta categorização crucial estrutura as percepções subsequentes.
16.2- Processos de atribuição: explicando o comportamento
A atribuição desempenha um papel fundamental nestes esforços explicativos e tem efeitos significativos sobre as relações sociais.
As atribuições são inferências que as pessoas tiram a respeito das causas de eventos, do comportamento dos outros e do deu próprio comportamento. Se concluiu que uma amiga rejeitou eu convite porque estava com muito trabalho, você fez uma atribuição sobre a causa do comportamento dela.
16.2.1- Atribuições Internas Versus Externas 
As atribuições internas relacionam as causas de comportamento a disposições, características, capacidades e sentimentos pessoais. Já as atribuições externas relacionam as causas de comportamento a demandas situacionais e a restrições ambientais. Por exemplo, se o negócio de um amigo falir, você pode atribui-lo a falta de seu tino comercial ou a tendências negativas no clima econômico do país. Pais que descobrem que seu filho acabou de bater o carro podem atribui-lo ao descuido dele ou a condições de pista escorregadia.
16.2.2- Atribuições para o sucesso e o fracasso
De acordo com Weiner, a dimensão estável-instável da atribuição atravessa a dimensão interna-externa, criando quatro tipos de atribuições para o sucesso e o fracasso. Imagine que você esteja refletindo por que não obteve sucesso ao conseguir um emprego que queria. Pode atribuir seu revés a fatores internos que sejam estáveis, ou instáveis, ou ainda a fator externos que sejam estáveis ou instáveis. Se você obtivesse o emprego, as explicações que poderia apresentar para o seu sucesso se situariam nas mesmas quatro categorias: interno-instável, interno-estável, externo-estável e externo-instável.
16.2.3- Tendenciosidade na Atribuição
Em geral, então, os atores favorecem as atribuições externas quanto ao seu comportamento, enquanto os observadores justificarão o mesmo comportamento com atribuições internas.
As circunstâncias que influenciam o comportamento do ator tendem a ser para ele mesmo mais palpáveis, tendo, portanto, mais probabilidade do que os observadores de localizar a causa de seu comportamento na situação.
Eles podem estar certos, mas se lhes for perguntado, possivelmente você atribuirá sua raiva á situação frustrante. Talvez você seja normalmente uma pessoa calma, mas hoje esperou na fila durante 20 min, deparou-se com um erro similar cometido pelo mesmo banco na semana passada e está sendo tratado grosseiramente pelo atendente do caixa.
16.2.4- Cultura e Tendências Atributivas 
Individualismo coloca as metas pessoais adiante das grupais e define a própria identidade em termos de atributos pessoais, em vez de sua participação no grupo. O coletivismo coloca as metas do grupo adiante das metas pessoais e define a própria identidade em termos do grupo ao qual pertence. Em comparação com as culturas individualistas, as coletivistas dão prioridade mais elevada a valores e recursos compartilhados e se preocupam em relação a como as ações de alguém afetarão os outros membros do grupo.
Como o individualismo versus coletivismo se relacionam comos padrões de atribuição? As provas sugerem que as culturas coletivas podem promover tendenciosidades atributivas diferentes do que as das culturas individualistas. Por exemplo, pessoas de sociedades coletivistas podem ser menos propensas ao erro fundamental de atribuição do que aquelas de sociedades individualistas. Na cultura ocidental, as pessoas são vistas como indivíduos autônomos que são responsáveis por suas ações. Endossando convicções como você pode fazer qualquer coisa para a qual dedique sua mente. Ou você não pode culpar a ninguém senão a si mesmo.
A tendenciosidade egoísta foi documentada numa variedade de culturas, mas talvez ela seja especialmente prevalente em sociedades ocidentais individualistas, onde a ênfase na competição e elevada autoestima motivam as pessoas a tentar impressionar os outros, bem como a si mesmas.
Eles tendem a atribuir os seus sucessos a ajuda que recebem dos outros ou a facilidade da tarefa, diminuindo a importância de sua capacidade, e atribuem seus fracassos principalmente a um esforço pessoal inadequado.
16.3- Atração interpessoal: gostar e amar
Atração interpessoal refere-se a sentimentos positivos em relação a alguém. Os psicólogos sociais utilizam esse termo amplamente para abranger uma variedade de experiências, inclusive simpatia, amizade, admiração, desejo e amor. Nesta seção, analisaremos fatores-chaves que influenciam a atração e algumas perspectivas teóricas sobre o ministério do amor.
16.3.1- Fatores-chave na Atração
Muitos fatores influenciam a atração de uma pessoa por outra, cada uma delas é influenciada pela proximidade, atratividade física, similaridade e reciprocidade.
Efeitos da Proximidade
Seria difícil para você desenvolver uma amizade com alguém que jamais se encontrou. Acontece ocasionalmente, mas a atração geralmente depende de as pessoas estarem no proximidade um fator importante na atração. Proximidade refere-se a formas geográficas, residenciais e outros modos de proximidades espacial. A importância dos fatores espaciais nos arranjos de moradia tornou-se clara num estudo sobre padrões de amizade entre estudantes graduados casados que moram em projetos universitários moradia.
Atratividade Física
A importância da atratividade física foi demonstrada num estudo recente de estudantes universitários, no qual homens e mulheres que não se conheciam foram enviados a um encontro para se conhecerem.
Efeitos da Similaridade
É verdadeiro que ‘’ pássaros de mesma plumagem se agrupam’’ ou que ‘’ opostos se atraem’’? experiências de laboratório sobre similares de atitudes sugerem que a similaridade causa simpatia. Nestes estudos pessoas que haviam fornecido previamente informações sobre sua própria atitude são levadas a acreditar que se encontrarão com um estranho.
16.3.2- perspectiva no mistério do amor
O amor tem se demonstrado uma matéria de estudo indefinível, difícil de medir e de entender. Todavia, os psicólogos começaram a fazer algum progresso em seus estudos sobre o amor.
Amor apaixonado e amor companheiro
Relações românticas são caracterizadas por dois tipos de amor: apaixonado e companheiro. Amor apaixonado envolve uma absorção completa no outro, que inclui termos sentimentos sexuais e a agonia e êxtase de intensa emoção.
O amor como apego
Cindy Hazan e Philip Shaver olharam não para os tipos de amor, mas para as similaridades entre amor adulto e relações de apego na infância. As primeiras manifestações variam em termos de qualidade, e as crianças tendem a se colocar em três grupos. A maioria das crianças desenvolve um apego seguro. Entretanto, algumas tornam-se muito ansiosas quando são separadas de quem cuida delas, síndrome esta chamada apego ansioso/ ambivalente. Um terceiro grupo de crianças, caracterizadas por apego esquivante, jamais se liga muito bem a quem cuida delas. Adultos ansiosos/ ambivalentes registraram uma preocupação com o amor acompanhada de expectativas de rejeição e descreveram suas relações amorosas como algo ao qual faltava intimidade.
16.3.3- Cultura e relações intimas
As limitadas evidencias sugerem que há tanto similaridades como diferenças entre culturas nas relações românticas. As mulheres, por outro lado, valorizam mais a ambição, dedicação ao trabalho, status social e recursos materiais de seus possíveis companheiro

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