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Acidente em Chernobyl
 Chernobyl, na Ucrânia, ainda guarda as marcas da explosão do reator 4, que espalhou radiação pelo país e pelos territórios vizinhos em 26 de abril de 1986. Na época, a usina era responsável pela produção de cerca de 10% da energia utilizada na Ucrânia. Com quatro reatores e mais dois em construção, Chernobyl era um símbolo do avanço da União Soviética. 
 Como ocorreu o acidente:
 O motivo que provocou o acidente nuclear de Chernobyl foi a realização de um teste agendado para 25 de abril. A intenção inicial era observar o comportamento do reator nuclear quando utilizado com baixos níveis de energia. Contudo, para que o teste fosse possível, os responsáveis pela unidade teriam que quebrar o cumprimento de uma série de regras de segurança indispensáveis. Um problema de resfriamento fez com que o teste terminasse de forma trágica. O acidente lançou 70 toneladas de urânio e 900 de grafite na atmosfera.  Teste esse autorizado e sob direção da sede de Moscou.
 Em termos comparativos, o material radioativo disseminado naquela ocasião era assustadoramente 200 vezes maior que o das bombas utilizadas no bombardeio às cidades de Hiroshima e Nagasaki, no fim da Segunda Guerra Mundial. O acidente nuclear foi classificado como nível 7 na Escala Internacional de Ocorrências Nucleares (INES Scale) da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA). Este é o nível mais alto, ou seja, as piores consequências de acidentes ambientais.
 Após o acidente:
 Após a explosão, cerca de 600 mil de trabalhadores foram enviados ao local para combater as chamas e garantir a resfriação do reator. Conhecidos como “liquidadores”, esses homens perderam a vida no combate ao incêndio. Na segunda etapa, para conter a radiação, trabalhadores sem equipamento adequado passaram seis meses construindo uma estrutura de isolamento, o “sarcófago”. Enquanto isso, uma assustadora quantidade de óbitos e anomalias indicava os efeitos da tragédia nuclear, pois o alto nível de radiação afetou as regiões no entorno da usina, chegando a uma área de 100 mil km2. A cidade que abrigava os trabalhadores de Chernobyl era Prypiat, construída para essa função em 1970. Aproximadamente 45.000 pessoas só receberam a orientação para deixar as suas casas 30 horas depois do acidente. Foram avisados que poderiam voltar em três dias. A área, porém, passou a fazer parte da zona de exclusão estabelecida no entorno da usina e Prypiat virou uma cidade fantasma. 
 Os soviéticos tentaram esconder o acidente, mas os níveis de radiação foram detectados em outros países. Além do impacto imediato na Ucrânia e na Bielorrússia atingiu áreas de contaminação radioativa da parte europeia da antiga União Soviética e os Estados Unidos e Japão.
 A primeira notícia sobre a explosão saiu no dia 29, na Alemanha, três dias depois do ocorrido. A usina chegou a continuar em funcionamento, com turnos menores, e passou por dois princípios de incêndio, em 1991 e 1996.
 Consequências do acidente:
 O acidente nuclear levou a um incêndio. O fogo aumentou os efeitos da dispersão de materiais radioativos, e a energia e calor armazenado no grafite ainda deu maior magnitude ao próprio fogo e dispersão atmosférica. Produtos radioativos foram divulgados especialmente perigosos iodo-131 (cuja semi-vida é de 4 a 8 dias) e de césio-137 (com uma semi-vida de cerca de 30 anos), dos quais cerca de metade eles deixaram a quantidade contida no reator nuclear.
 Vejamos as consequências imediatas, 237 pessoas apresentaram sintomas de síndrome de radiação aguda (AIS), confirmando o diagnóstico em 134 casos. 31 pessoas morreram no acidente, das quais, 28 (bombeiros e operadores) foram vítimas de altas doses de radioatividade, e 3 de outras causas. Após a fase aguda, mais 14 pessoas morreram nos dez anos seguintes ao acidente;
 Entre 600.000 e 800.000 pessoas (trabalhadores qualificados, voluntários, bombeiros, militares e outros) chamados liquidatários carregados com as tarefas de controle e limpeza, morreu em diferentes períodos; 565 casos de câncer de tireóide em crianças principalmente (com idade entre 0 e 14) e alguns adultos que vivem nas áreas mais contaminadas (208 na Ucrânia, Belarus e 24 333 na Federação Russa) de que, 10 casos a revelar fatal devido à radiação; outros tipos de câncer, incluindo leucemia, houve desvios estatisticamente significativos da incidência de esperar em condições normais.
 O governo soviético admitiu 15 mil mortes, enquanto organizações não governamentais calculam 80 mil. Segundo números oficiais, 2,4 milhões de ucranianos sofrem de problemas de saúde relacionados ao acidente. Ainda hoje, 6% do PIB ucraniano é destinado aos efeitos da tragédia, como pagamento de indenização às vítimas.
 Chernobyl atualmente, imagens feitas a partir de um drone: 
 https://vimeo.com/112681885
Referências bibliográficas:
https://pt.energia-nuclear.net/acidentes-nucleares/chernobyl
http://educacao.globo.com/artigo/chernobyl-maior-acidente-nuclear-da-historia.html

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