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Direito Administrativo I

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13/08
Regras: regulam situações completas. Se em determinada situação se verifica o conteúdo de uma regra, ela deve ser aplicada. Funcionam sob a estrutura de programas condicionais (se – então). Ex.: o pagamento de uma multa.
Princípio: são estruturas que delimitam um comando geral. Enquanto as regras são rígidas, operando condicionalmente, os princípios são maleáveis ou flexíveis, possibilitando uma adequação a várias situações, e com isso apontando para a solução mais adequada de determinados casos. Os princípios não são imediatamente definidos pelo direito positivo, sendo por este apenas mencionado.
Norma Jurídica: apenas menciona os princípios, mas sem defini-los, pois se isso acontecer eles viram regras, e não princípios, pois este possibilita uma adequação de caso em caso e não uma regra propriamente dita.
A moral não fundamenta o direito.
FÓRMULA LIMPE
 Legalidade
 Impessoalidade
 Moralidade
 Publicidade
Eficiência
LEGALIDADE	
A observância do princípio da legalidade aponta para o reconhecimento de que toda a administração pública é condicionada as determinações da lei, não sendo possível o afastamento das disposições legais, sob pena de responsabilização do agente e a invalidade do ato. A relação jurídico administrativa diferencia-se portanto das relações privadas exatamente no sentido de que no segundo caso o particular pode incorrer em toda e qualquer conduta não vedada juridicamente, enquanto, no primeiro caso, o administrador somente pode realizar aquilo que a lei autoriza e ainda quando e como ela deve autorizar.
IMPESSOALIDADE
O princípio da impessoalidade refere-se ao reconhecimento de que a atividade administrativa deve ocorrer distante de critérios pessoais individuais, ou seja, a atividade administrativa deve ser destinada a todos os indivíduos sem a determinação especifica de pessoa. É necessário que a administração não atribua vantagens ou ônus a alguém em razão de sua posição cultural, econômica, politica, social, religiosa, etc.
MORALIDADE
A moralidade administrativa tem a ver com a boa administração, não tem relação nenhuma com a moral pessoal, desde que a mesma não interfira na parte administrativa.
A moralidade administrativa relaciona-se com o chamado bom administrador, ou seja, aquele que pauta sua conduta de acordo com o que for mais adequado para o bem comum e o interesse público.
PUBLICIDADE
Sem a publicação oficial o ato não tem validade.
O princípio da publicidade pressupõe a obrigatoriedade quanto à divulgação de todos os atos, contratos e demais instrumentos celebrados pela administração direta e indireta. É requisito para a validade do ato sua publicação por órgão oficial, não bastando a mera divulgação por outros meios de comunicação.
A publicação em órgão oficial pressupõe a publicidade, não basta apenas à divulgação em rádios, emissoras de TV, internet... Os efeitos imediatos da publicação são: acesso, expor as características do negocio jurídico para estipulação de prazos.
A publicação produz como efeitos a presunção se conhecimento por todos os interessados, bem como demarca o início de prazos para eventuais recursos, define o início de prazos decadenciais e prescricionais, e impede a alegação de desconhecimento quanto ao conteúdo administrativo.
EFICIÊNCIA
Rapidez, perfeição e rendimento.
O princípio da eficiência relaciona-se com o dever de boa administração, impondo ao administrador o dever de realizar as suas funções com rapidez, perfeição e rendimento.
Rapidez significa que a administração não pode o que popularmente nos chamamos de “empurrar com a barriga”.
A rapidez significa que o ato administrativo não pode ser procrastinado (empurrado com a barriga) indevidamente. Por sua vez a perfeição impõe ao administrador o dever de utilização de todos os meios e conhecimentos disponíveis para o melhor desempenho de sua função. Por fim o rendimento significa que os atos da administração devem ser aproveitados positivamente pela maior quantidade possível de administrá-los.
Esses são os 5 princípios básicos que definem a atividade administrativa no Brasil. Esses ainda subdividem-se em outros: Finalidade, Continuidade, Indisponibilidade, Autotutela, Supremacia do Interesse Público, Igualdade
FINALIDADE
Toda e qualquer ação do administrador deve ter uma finalidade.
Pelo princípio da finalidade impõem-se a administração pública tão somente a pratica de atividades voltadas ao interesse da coletividade. A não observância desse interesse público caracteriza o chamado desvio de finalidade.
CONTINUIDADE
A continuidade significa o prosseguimento da atividade. Logo esse princípio significa que os serviços públicos não podem parar, afinal as necessidades da sociedade são igualmente continuas. Tal princípio não pressupõe, porém que as atividades sejam ininterruptas, mas sim que ocorram de forma continuada.
INDISPONIBILIDADE
De acordo com tal princípio os bens, direitos, interesses e serviços públicos, não se submetem aos interesses de órgãos públicos ou seus agentes. Quem detém a disponibilidade de bens e direitos públicos é o Estado, razão pela qual exige-se lei autorizadora quanto a alienação de bens ou renúncia a direitos.
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Aula 20/08
AUTOTUTELA
Tem como finalidade o bem comum e o interesse da coletividade. Se por algum motivo distanciar-se desta finalidade é dever da administração invalidar o ato administrativo.
Significa que a administração pública obriga-sehk\A a fiscalizar os atos administrativos que pratica, sendo-lhe exigível a retirada do ordenamento jurídico de atos ilegítimos ou ilegais. A administração pública tem como finalidade a promoção do bem comum e do interesse da coletividade. Se, por algum motivo, distanciar-se dessa finalidade, é dever da administração, invalidar o ato administrativo.
SUPREMACIA DO INTERESSE PÚBLICO
Trata-se do confronto entre as esferas públicas e privadas. Tal princípio indica a constante busca pela prevalência do bem comum, delimitando que interesses de pessoas ou grupos específicos não podem sobrepor-se ao interesse público. Deve ser salientado que em face de tal princípio os direitos individuais não são anulados, mas relativizados em determinados casos para a manutenção do interesse público.
IGUALDADE
Consagrado no art.5º da Constituição, o princípio da igualdade significa a total ausência de distinções de qualquer natureza. No direito administrativo tal princípio manifesta-se pelo reconhecimento de que todos os administrados devem ser tratados igualmente. Obviamente a igualdade não se constrói de forma absoluta, admitindo relativizações pelo reconhecimento de diferenças. Ex.: edital de concurso público.
MOTIVAÇÃO
O princípio da motivação pressupõe que todo e qualquer ato administrativo faça referencia as razões de fato e de direito que levaram a administração a agir de determinada maneira. A motivação deve ser clara e explícita, sendo possível ainda a remessa ao conteúdo de pareceres em formações, decisões ou propostas que integrarão o ato.
Lei 9784/99 - art. 50 §1º
RAZOABILIDADE
Ao conferir o exercício de determinados atos ao agente público a lei não permite que este haja como melhor lhe convir, mas sim que este possua certo grau de discricionalidade para agir em prol do interesse público. Nada que esteja fora do normal, do esperado, do razoável, é permitido pelo direito administrativo, sendo a existência de atos não razoáveis.
AMPLA DEFESA/DEVIDO PROCESSO LEGAL
O devido processo legal conforme previsto no texto constitucional impõem o reconhecimento de que ninguém será privado de sua liberdade e de seus bens sem a observância de um conjunto de procedimentos próprios para tanto. Evidencia-se a exigência de um processo formal e regular antes de se atingir a liberdade ou os bens de alguém, devendo ser possibilitado ao individuo todos os meios possíveis para sua defesa, inclusive o direito de recorrer dadecisão administrativa ou em caso de decisão definitiva buscar amparo junto ao poder judiciário.
CONTROLE JUDICIAL DOS AUTOS ADMINISTRATIVOS
Reconhecendo-se que o poder judiciário detém a universalidade da jurisdição, cabe a este decidir sobre quaisquer conflitos, inclusive por aqueles já decididos na esfera administrativa. Cabe ainda ao judiciário o próprio controle dos atos administrativos que quando ilegais ou ilegítimos poderão ser anulados judicialmente.
RESPONSABILIDADE DO ESTADO
O estado é amplamente responsável pelos seus atos sendo tal responsabilidade contemplada no texto constitucional, em seu artigo 37 §6. Trata-se da regra de responsabilização objetiva por condutas comissivas, e subjetiva para condutas omissivas.
parte 2 cap.3
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27/08
ORGÃOS PÚBLICOS
São unidades que sintetizam as varias atribuições do Estado. Por se tratarem de unidades sem uma razão própria, os órgãos públicos identificam-se exatamente a partir dessas atribuições, cuja concretização, depende da atuação de pessoas físicas denominadas agentes. Neste aspecto a vontade do indivíduo não se confunde com a vontade do Estado. Pode-se ainda identificar os órgãos públicos, pela inexistência de personalidade jurídica própria, eis que refletem os interesses da esfera estatal, a qual imediatamente são vinculados. A ausência de personalidade própria para a ser condição da própria continuidade estatal, pois caso contrario colocaria-se em risco a existência do estado, pela tendência de que os órgãos viessem a agir no resguardo de direitos próprios.
1- Posição na Estrutura Estatal:
-São órgãos independentes
São aqueles que tem sua origem na própria constituição, situam-se no topo da pirâmide administrativa, não sendo subordinados hierárquica ou funcionalmente a outros órgãos ou entidades, sujeitando-se tão somente ao controle constitucional. São os órgãos que representam diretamente os poderes executivo, legislativo e judiciário, em todas as esferas estatais.
Na esfera municipal:
	Executivo – Prefeitura Municipal
	Legislativo – Câmara de Vereadores
	Judiciário – não possui
Na esfera estadual:
Executivo – Governadoria do Estado
Legislativo – Assembleia Legislativa
Judiciário – Tribunal de Justiça
	Na esfera federal:
Executivo – Presidência da republica
Legislativo – Congresso Nacional
Judiciário – STF
-Autônomos
São aqueles vinculados a um órgão independente, subordinados a ele, são órgãos de direção com funções de planejamento, supervisão e controle daquelas atribuições que lhes competem. Exercem suas funções com autonomia, observando porém, aquelas diretrizes básicas definidas pelo órgão independente.
Executivo: secretarias municipais, secretarias estaduais, e o ministério federal.
-Superiores
São órgãos de direção e controle de assuntos de sua competência. Não possuem qualquer autonomia administrativa ou financeira, exercendo atividades técnicas e de planejamento em suas respectivas áreas de atuação, por exemplo: secretarias regionais, coordenadorias, delegacias (não delegacia de policia), entre outros...
-Subalternos
São órgãos com baixíssimo poder de decisão, e predominam com atribuições exclusivas. Os órgãos subalternos são responsáveis pelo cumprimento de determinações superiores, bem como pela prestação de serviços e o atendimento imediato aos administrados. Exemplos: divisões de obras, seções das prefeituras, postos de saúde.
2- Quanto à composição
-Simples/unipessoais: são aqueles que possuem um único centro de competências ou atribuições. Decidem conforme a manifestação de um único agente. Ex.: presidência, governadoria do estado, prefeituras municipais.
-Colegiados/pluripessoais: são aqueles cujas competências são exercidas de acordo com a vontade da maioria de seus membros.
3- Quanto à Integração Organizacional
- Simples: são os órgãos subalternos, que não possui nenhum outro órgão inferior. São aqueles que não abrangem outros órgãos, afirmando-se como os últimos responsáveis pelo cumprimento de suas atribuições, não havendo nenhum outro órgão capaz de exercer suas atividades. Ex.: divisão de obras do município, postos de saúde...
- Compostos: são aqueles integrados por outros órgãos públicos, dependendo de órgãos menores ou sub órgãos, para a realização das mesmas funções do órgão principal. Ex.: ministérios na esfera federal, secretarias nas esferas estadual e municipal.
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10/09
Entidades:
Enquanto os órgãos públicos se caracterizam como estruturas despersonalizadas, cuja função é realizar determinada atividade, diretamente no âmbito estatal, as entidades caracterizam-se pela existência de personalidade própria, identificando-as como aquelas pessoas públicas ou privadas que atuam junto a administração. As entidades podem ser classificadas em:
-Estatais: é o único caso em que tais entidades se confundem com o estado. São pessoas jurídicas de direito público interno, que possuem poderes públicos e administrativos e integram a estrutura constitucional do estado. São entidades estatais, a união, os estados membros, o distrito federal e os municípios.
-Autarquicas: são pessoas jurídicas de direito público interno, criadas por lei especifica para a realização de obras ou serviços de interesse público. Desempenham qualquer atividade outorgada pela entidade estatal que as criou, porem não se subordina a esta, eis que possui autonomia administrativa, submetendo-se apenas ao controle final e seus resultados e seus dirigentes. Ex.: INSS, ANA's, INMETRO, CVM MEC.
-Fundacionais: são pessoas jurídicas de direito público ou privado, que possuem a sua área de atuação definidas. As fundações públicas são criadas por lei de forma semelhante as autarquias, já nas fundações privadas, são autorizadas por lei, sendo sua instituição dependente de ato posterior do poder público. As fundações ocupam-se normalmente de questões relacionadas a educação, preservação ambiental, assistência a saúde, etc.
-Empresariais: Instituídas sob a forma de empresas públicas ou sociedades de economia mista, possuindo como finalidade a exploração empresarial ou o exercício de atividade econômica de interesse público. Ex.: CASAN, Banco do Brasil, CAIXA Econômica federal...
-Paraestatais: são entidades autorizadas por lei a prestar serviços, ou realizar atividades de interesse público que não sejam exclusivas do estado. Também chamadas de entes de cooperação, as paraestatais possuem autonomia administrativa e financeira, bem como possuem patrimônio próprio e operam de acordo com seus estatutos.
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17/09
Agentes Pperúblicos
Agentes Políticos: São aqueles titulares de cargos dos quais depende a organização política do país, a partir dos quais se reflete a formação da própria vontade do Estado. Legitimam-se não pela atuação profissional, mas pela atribuição constitucional. Ex.: chefes do executivo e seus secretários.
Servidores Estatais: São aqueles que mantém relação de trabalho de natureza profissional e não eventual sob vinculo de dependência com o estado, divide-se em: servidores públicos e servidores de pessoas governamentais de direito privado.
Servidores Públicos: tratam-se daqueles que prestam atividades junto ao estado, mediante uma relação de dependência e subordinação. Os servidores públicos exercem suas atribuições junto a administração direta e indireta, sendo os cargos providos mediante posse por aprovação em concurso público. Tais servidores são regidos pelo regime jurídico estatutário (lei 8112).
Servidores de pessoas governamentais de direito privado: são aqueles empregados de empresas públicas, sociedades de economia mista, e fundações de direito privado, instituída pelo poder público, os quais submetem-se ao regime jurídicoceletista. Ex.: funcionários do Banco do Brasil, funcionários da Caixa Econômica Federal, funcionários de Fundações Educacionais.
Particulares em colaboração com a administração: são sujeitos que mantém sua qualidade de particulares, ou seja, não se relacionam diretamente com a prática administrativa estatal, ainda que exerçam função pública. Podem ser divididos em quatro grupos:
-os requisitados: prestam a atividade quando lhe é exigido pelo poder públicos. Ex.: mesários e jurados.
-os voluntários: aqueles que prestam atividade de interesse público, por iniciativa própria. Ex.:
-locação de serviços: são aqueles contratados para um serviço específico. Ex.: Peritos.
-os agentes públicos delegados de função pública: 
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22/10/2014
EXTINÇÃO DO ATO ADMINSTRATIVO
ATO EFICAZ
-Cumprimento
-Des. Objeto
-Des. Sujeito
-Retirada
	-Revogação
	-Invalidação: ocorre quando funde-se em razões de ilegalidade do ato.
-Cassação: ocorre quando o beneficiário do ato descumpre com seus deveres e obrigações.
-Caducidade: ocorre quando sobrevêm nova legislação impedindo a continuidade dos atos editados na vigência da lei anterior
-Renúncia: pressupõe a ideia de ato eficaz, quando em um ato ineficaz um beneficiário diz “eu não quero mais”. Ocorre a renuncia, quando um ato administrativo é extinto em razão do desinteresse de seu beneficiário em sua continuidade.
ATO INEFICAZ
-Recusa: ocorre quando o beneficiário do ato recusa o que é por ele (ato) outorgado, extinguindo-o. a recusa é aquela situação pela qual o ato não produz efeitos em razão de que a aceitação do beneficiário é requisito para sua eficácia.
-Mera Retirada: é a retirada do ato administrativo ineficaz por meio de outro ato administrativo, por motivo de mérito ou de legalidade. Não se confunde com a revogação e com a invalidação eis que neste caso o ato não produziu efeitos. Ex.: uma portaria que só vai produzir efeitos após um ato posterior.
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PODERES ADMINISTRATIVOS
Fala-se de poder-dever da administração, pois o poder sempre é subordinado ao cumprimento do dever, não sendo lícito o exercício do poder de forma plenamente livre, pode-se dizer por fim que o exercício do direito administrativo deve ocorrer sempre nos limites da lei.
1. Espécies de Desvio
-Excesso de poder: quando alguém decide por conta própria, aplicar uma multa ou algo do gênero a um determinado local, sem nenhum motivo para efetuar a mesma, por não gostar do local por exemplo.
-Desvio de finalidade: em caso de desapropriação de um terreno, onde o beneficiado não tem interesse no terreno e não consegue vende-lo e por ser “amigo” do prefeito, entram em um acordo, para que a prefeitura desaproprie o terreno e ofereça uma indenização para o dono do mesmo, e use o terreno da forma que quiser, mas não que fosse necessário. É um exemplo de desvio de finalidade.
-Abuso de poder: abuso de poder ocorre quando, o agente público ultrapassa os limites necessários à realização do ato. Pressupõe-se como passível de ocorrência em qualquer ato administrativo.
-Silêncio Administrativo: um exemplo é o requerimento para aposentadoria, ou seja, requerer junto ao INSS a aposentadoria e a mesma não da nenhuma resposta. O silêncio administrativo ocorre quando queremos uma resposta e não obtemos a mesma, sendo ela positiva ou negativa.
2. Espécies de Poder
∞Vinculado: ocorrem por nomeação. É aquele poder que está vinculado a lei, e permite que o agente publico exerça suas funções da forma que esta prescrito pela lei, e não há uma margem para que ele possa fazer de outra forma. A licitação é um ótimo exemplo, porque a lei estabelece como deve ocorrer todas as suas fases, e devem ocorrer apenas daquela forma.
∞Discricionário: quando não está estabelecido em leis, e se pode buscar respostas nos princípios, em outros meios, desde que não se saia dos limites do direito. É agir com flexibilidade. O poder discricionário sempre vai ser um poder vinculado. A lei não determina detalhes, deixando uma margem de liberdade, para que se possa agir com liberdade, com flexibilidade, e que na maioria das vezes estão previstas na lei, e as que não estão, devem obedecer, de regra, os princípios do direito administrativo.
-Hierárquico: quando tem hierarquia, sempre tem um agente superior, sempre se tem um “chefe”, esta presente no nosso dia-a-dia.
-Disciplinar: quando ocorrem sanções ao agente publico quando ele viola determinados preceitos ou transgressões a ele previamente dispostos.
-Regulamentar: decreto não é lei, mas serve pra regulamentar determinadas matérias. É exercido pelo chefe do executivo, a nível municipal, estadual e federal.
-Policia: é aquele poder por meio do qual se garante a supremacia do interesse público diante do interesse particular.
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05/11/2014
Atributos do Poder de Polícia
-Discricionariedade
-Auto Executoriedade
-Coercibilidade:
Sanções
-Multa
-Apreensão de bens
-Perdimento de bens
-Fechamento de estabelecimento
CONTRATO ADMINISTRATIVO
Conceito:
O contrato administrativo caracteriza-se, pela existência de ato plurilateral envolvendo por um lado o estado (administração publica direta e indireta) e por outro um particular qualquer (pessoa física ou jurídica).
O contrato administrativo é um acordo de vontades regido por normas próprias, que estabelecem suas condições, vigências e situações de alteração, bem como os interesses patrimoniais do contratante. Tais contratos são regidos pela lei 8.666/93.
As partes contratantes necessariamente caracterizam-se pela administração direta ou indireta de um lado sempre na qualidade de contratante (Art. 6º, XIV), bem como um particular na qualidade de contratado, podendo ser este pessoa física ou jurídica de natureza mercantil, industrial, financeira, ou prestadora de serviços.
LIVROS
TEORIA PURA DO DIREITO – HANS KELSEN
OS SUJEITOS DO DIREITO ADMINISTRATIVO - CELSO ANTONIO OLIVEIRA DE MELO

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