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Prévia do material em texto

ANHANGUERA EDUCACIONAL
TAQUARA/RS
PEDAGOGIA
PROJETO INTEGRADOR 
AMANDA CRISTINA DE OLIVEIRA - RA 1701277892
CRISTIELE RODRIGUES DE OLIVEIRA – RA 1690325186
DAIANE DE MELO GRACIANO - RA 1701289671
o lúdico na educação infantil:
a importância do brincar para aprender
7
TAQUARA
2018
AMANDA CRISTINA DE OLIVEIRA - RA 1701277892
CRISTIELE RODRIGUES DE OLIVEIRA – RA 1690325186
DAIANE DE MELO GRACIANO - RA 1701289671
o lúdico na educação infantil:
a importância do brincar para aprender
Artigo
 
apresentado à Anhanguera-Uniderp, como requisito parcial para o
 aproveitamento da disciplina 
Projeto Integrador, da 7ª série do
 Curso d
e
 
Pedagogia
.
.
Tutora À Distância: Maria Claudia Tiveron
.
Taquara 
2018
RESUMO
Este artigo tem por objetivo oferecer uma discussão sobre a importância do lúdico na educação infantil. Desta forma a ideia é apresentar através de um contexto teórico o tema e após discutir sobre o que foi encontrado. O universo lúdico na educação é analisado e tratado na prática docente, considerando conceitos pertinentes. Abordou-se também sobre a vivência lúdica no desenvolvimento da criança, enfatizando o seu uso como recurso didático na educação infantil. Para compor este texto optou-se por uma revisão bibliográfica e para tanto foram pesquisados artigos e trabalhos relativos à área em repositórios como o Scielo e Google Acadêmico com uso dos descritores: lúdico, educação infantil, brincar, aprendizagem, importância e aluno autônomo.
Palavras-chave: Lúdico. Importância. Educação Infantil.
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	4
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA	6
Material e Métodos	10
Resultados e Discussão	11
CONSIDERAÇÕES FINAIS	14
REFERÊNCIAS	16
INTRODUÇÃO
Este artigo tem como finalidade apontar a importância do lúdico para a aprendizagem na educação infantil, pois se acredita que este é um meio do ser humano explorar várias experiências novas em múltiplas situações com diversos fins.
A infância é tida como uma fase da vida aonde a pessoa essencialmente brinca, e é por meio dela que satisfaz seus interesses, desejos e necessidades. Através do ‘brincar’ a criança reflete e expressa a forma como ordena, organiza, desorganizada, constrói e reconstrói o seu mundo e o seu espaço. Neste sentido justificou-se o tema pesquisado à medida que é possível afirmar que o ato de brincar ajuda a criança a desenvolver o seu físico, a sua afetividade intelectual e social, formando conceitos, relacionando ideias, estabelecendo relações lógicas, desenvolvendo a expressão oral e corporal, reformando habilidades sociais, reduzindo a agressividade e integrando-se na sociedade através da construção do seu próprio conhecimento. Complementando esta ideia, quando brinca, a criança encontra equilíbrio entre o que é real e o que é imaginário, e através desta oportunidade de aprender ela desenvolve o psíquico, e ainda a integração com o ambiente.
Em razão da problemática a pesquisa procurou responder qual a importância das atividades lúdicas na Educação Infantil, e de que forma as brincadeiras podem contribuir para o desenvolvimento e aprendizagem, pois ao ter contato com o mundo escolar através da educação infantil, elas passam a enfrentar momentos importantes de transição. Tem-se ainda que a forma como o meio social é composto, sugere que dia a dia os pequenos sentem necessidade de desempenhar diversas atividades impostas por familiares. Neste sentido Marcondes Machado (2004) acredita que o brincar está dentro do espaço do sonho, uma criança feliz tende a brincar em quase todos os seus momentos, e esta afirmação está diretamente ligada com o momento do aprender, pois ela é capaz de adquirir conhecimentos quando faz disto um momento lúdico e devidamente orientado, principalmente quando feito em sala de aula por um profissional capacitado.
Destarte, este breve estudo objetivou verificar qual a importância do lúdico no desenvolvimento do aluno da Educação Infantil, como método para melhorar e oportunizar a motricidade, afetividade e aprendizagem. De forma específica buscou-se conhecer a importância do lúdico na aprendizagem através de fundamentação teórica e da pesquisa, assim como averiguar de que forma o raciocínio lógico, a expressão corporal, a memória, a concentração e a criatividade do aluno pode ser desenvolvida através do brincar na educação infantil, propondo também a participação do aluno em atividades lúdicas, analisando as possibilidades das formas de expressão nas brincadeiras, em jogos e nas ocasiões de interação e de que maneira o lúdico pode estimular o aluno a fazer escolhas durante as atividades e desta forma torná-lo autônomo em pequenas tarefas.
O artigo está dividido em três partes, na primeira se apresenta uma breve fundamentação teórica sobre a educação infantil e as atividades lúdicas nesta etapa escolar, a finalidade nesta seção é de dirigir o leitor ao contexto da importância do lúdico para o ensino aprendizagem para alunos entre os zero e seis anos de idade. Na seção de material e métodos está a metodologia empregada para a pesquisa e elaboração deste artigo. No próximo capítulo de Resultados e discussão apresentam-se os primeiros resultados da pesquisa teórica e a forma que a fundamentação foi escolhida para servir de base para este estudo, e finalizando esta parte apresenta-se uma breve discussão sobre o que as autoras assimilaram e entenderam sobre o tema. 
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A Educação Infantil:
Antes de tudo faz-se necessário apontar que Educação Infantil segundo a LDB em seu artigo 29 MEC, é a primeira etapa da educação básica e é a única vinculada a uma idade própria que está entre zero e três anos na Creche e de quatro a cinco anos para a pré-escola, e sua finalidade é o desenvolvimento integral da criança de forma física, psicológica, intelectual e social, e complementa a ação da família e da comunidade.
As Diretrizes da Política Nacional de Educação são:
A educação e o cuidado das crianças de 0 a 6 anos são de responsabilidade do setor educacional. 
A Educação Infantil deve pautar-se pela indissociabilidade entre o cuidado e a educação. 
A Educação Infantil tem função diferenciada e complementar à ação da família, o que implica uma profunda, permanente e articulada comunicação entre elas. 
É dever do Estado, direito da criança e opção da família o atendimento gratuito em instituições de Educação Infantil às crianças de 0 a 6 anos. 
A educação de crianças com necessidades educacionais especiais deve ser realizada em conjunto com as demais crianças, assegurando-lhes o atendimento educacional especializado mediante avaliação e interação com a família e a comunidade. 
A qualidade na Educação Infantil deve ser assegurada por meio do estabelecimento de parâmetros de qualidade. 
Os objetivos da educação infantil de acordo com o referencial curricular nacional estão em desenvolver na criança uma imagem positiva de si para que possa agir de forma independente, com confiança e percepção nas suas limitações; fazer com que a criança descubra e conheça de forma progressiva o seu corpo, potencialidades e limites, desenvolvendo e valorizando hábitos de cuidado com sua saúde e bem estar; assim como estabelecer vínculos afetivos e de troca com adultos e crianças, ampliando suas relações sócias, aprendendo e articulando interesses e pontos de vista, para que desta forma possa observar e explorar o ambiente com curiosidade e atitude; isto pode ser feito de formas diferentes de linguagem, como a corporal, musical, plástica, oral e/ou escrita e principalmente brincar expressando emoções sentimentos, pensamentos, desejos e necessidades. (BRASIL, 1998).
Compreender de que maneira se dá a educação nesta faixa etária é importante para compreender como o lúdico é capaz de ajudar na aprendizagem de crianças tão pequenas e que ainda estão formando sua cognição. 
As Atividades Lúdicas na EducaçãoInfantil:
Segundo o Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil (BRASIL, 1998, p. 27), “[...] as atividades lúdicas, através das brincadeiras favorecem a autoestima das crianças ajudando-as a superar progressivamente suas aquisições de forma criativa”.
É através do lúdico que educador absorve informação sobre seus alunos e também os estimula de maneira criativa, autônoma, propicia a interação entre seus pares construindo raciocínio em suas representações de mundo e de emoções, e cabe frisar que uma criança com autoestima elevada tende a se desenvolver melhor e mais rápido assim como compreende melhor o mundo ao seu redor.
As atividades lúdicas nesta etapa podem ser variadas ajudando no ensino/aprendizagem, despertando interesse e prazer, todavia isto somente ocorre se o professor estiver preparado para realizá-lo e tiver conhecimento sobre os fundamentos.
Quando a criança brinca ela exercita a imaginação junto da ação procurando imitar um adulto ou até mesmo outra criança, a sua experimentação sobre o impossível se realiza nisto, e é onde todos os seus desejos são atendidos. Da perspectiva do desenvolvimento infantil a ludicidade tem suas vantagens cognitivas, sociais e afetivas. 
Para Vygotsky (1998) o homem é sócio histórico e por este motivo tende a se estabelecer através de relações sociais, e enfatiza que já no século VI, as crianças imitavam adultos em atividades diárias, neste sentido as gerações anteriores transmitiam experiências nesta prática, como por exemplo, para nadar elas se atiravam no rio e nadavam, e brincar tem a representatividade de inserção nos papeis sociais e a aprendizagem nas práticas cotidianas. Ou seja, o contato das crianças com o brincar era tido ação do ato de aprender e consequente produtora de obrigações sociais. 
Para os dias atuais é importante salientar que a educação infantil precisa facilitar a aprendizagem através do lúdico e que a partir dele crie um ambiente agradável e que favoreça a criança em sua autonomia. Todavia cabe salientar que o saber escolar há de ser valorizado, assim como a aprendizagem e a interatividade deve passar por processos dinâmicos e criativos através de brinquedos e brincadeiras.
Para Kishimoto (1996, p. 117):
[...] a criança, mesmo pequena, sabe muitas coisas: toma decisões, escolhe o que quer fazer, interage com pessoas, expressa o que sabe fazer e mostra, em seus gestos, em um olhar, uma palavra, como é capaz de compreender o mundo. Entre as coisas de que a criança gosta está o brincar, que é um dos seus direitos.
Desta forma, tem-se que brincar é uma ação livre e que surge a qualquer momento para a criança, lhe dá prazer, proporciona relaxamento e desenvolve habilidades e a introduz de forma lúdica no mundo. Assim sendo, a educação infantil é a melhor fase para que as brincadeiras sejam introduzidas em função das diversas formas de concepção do ato de brincar.
Vygotsky (1998) salienta que é importante saber de que forma a consciência pelo brinquedo e brincar se formam, ou ainda como o meio social molda e transforma as pessoas. 
Brincar constitui-se, dessa forma, em uma atividade interna das crianças, baseada no desenvolvimento da imaginação e na interpretação da realidade, sem ser ilusão ou mentira. Também se tornam autoras de seus papéis, escolhendo, elaborando e colocando em práticas suas fantasias e conhecimentos, sem a intervenção direta do adulto, podendo pensar e solucionar problemas de forma livre das pressões situacionais da realidade imediata (BRASIL, 1998, p.23).
É importante que se discuta sobre o significado de brinquedo, que normalmente é classificado como um objeto da brincadeira, todavia a sua função não é apenas a de ser um simples material tateável. Vygotsky (1998, p. 113-114) explica que:
[...] no brinquedo é criada uma zona de desenvolvimento proximal da criança na medida em que ela sempre se coporta além do habitual de sua idade, parecendo ser maior que é na realidade. O desenvolvimento da criança é dado através da atividade do brinquedo, pois tal atividade oferece uma estrutura básica que permite mudanças da necessidade e da consciência. 
Desta forma é possível afirmar que o brinquedo pode ser um substituto do objeto real, provocando na criança a sensação de ser maior do que na realidade é. Vygotsky (1998, p. 130) ainda afirma: “[...] no brinquedo a criança opera com significados desligados dos objetos e ações aos quais estão habitualmente vinculados.”.
Ao tratar o lúdico como recurso pedagógico, é possível dizer que este propicia o diagnóstico do processo de aprendizagem infantil como uma maneira do professor perceber o seu aluno de uma perspectiva cognitiva, afetiva, psicomotora e social. Para Friedmann (1996, p. 70), “[...] o educador pode conhecer a realidade lúdica dos seus alunos, seus interesses e necessidades, comportamentos, conflitos e dificuldades”.
De maneira simplificada então se observa que o educador ao usar o método da ludicidade necessita ter atitudes espontâneas e sistematizadas de observação, principalmente da integração das áreas de desenvolvimento e aprendizagem, sabendo inclusive utilizar a brincadeira como um ponto de partida para alicerçar o trabalho lúdico voltado para a aprendizagem.
Tratando-se sobre o desenvolvimento e aprendizagem, Ferreira (2001) aponta que cada criança tem suas características bem próprias e o professor não pode esquecer que estes são os pontos de acesso para o seu desenvolvimento. O lúdico voltado para este ponto em específico pode ser significativo no sentido de encorajar o aluno a tomar consciência dos conhecimentos sociais que são desenvolvidos durante a prática do brincar, “[...] seja através de jogos ou com brinquedos, o que pode ser útil no desenvolvimento de uma compreensão positiva da sociedade e na aquisição de habilidades”. (FRIEDMANN, 1996, p. 66).
Em relação ao lúdico como recurso pedagógico direcionado ao desenvolvimento psicomotor está diretamente ligado aos aspectos relacionados à interação da criança com o meio em que vive. Desta forma o professor poderá conhecer o perfil neuro sensório-motor da criança, percebendo então o desenvolvimento do seu sistema nervoso, sensorial e motor. Desta forma é preciso que o professor saiba observar seus alunos, como por exemplo, uma criança que se movimenta o tempo todo e não sabe participar de um jogo de amarelinha, ou ainda um aluno que percebe tudo que acontece em sala de aula, mas não quer copiar do quadro pode ser definido como alguém que não queira participar das atividades ou que não goste de estudar, porém estas situações refletem dificuldades psicomotoras que envolvem as funções de lateralidade, equilíbrio e esquema corporal, e desta forma o brincar pode auxiliar o professor neste reconhecimento e produzir no aluno um efeito de solução de problemas diários de aprendizagem.[1: Avaliar o perfil neuro-sensório-motor é perceber como está o desenvolvimento, do sistema nervoso, do sistema sensorial, do sistema motor. Para avaliá-lo, precisam-se conhecer os elementos que o compõem: o esquema corporal, a lateralidade, a interação espacial, a orientação temporal, a coordenação dinâmico-manual, a coordenação visual-motora, o desenvolvimento da linguagem, o desenvolvimento sensorial. (FERREIRA, 2001. p. 15).]
Material e Métodos
A metodologia utilizada neste artigo foi bibliográfica, onde foi considerados os materiais científicos tais como artigos publicados em sites especializados como Scielo e Google Acadêmico com descritores “lúdico, educação infantil, brincar, aprendizagem, importância, aluno autônomo”, livros sobre o assunto e especializados em educação capazes de fornecer subsídios para o embasamento teórico e que desta forma favoreceu os conhecimentos e possibilitou acesso a informações importantes sobre o tema. “A principal vantagem da pesquisa bibliográfica reside no fato de permitir ao investigador a cobertura de uma gama de fenômenos muito mais ampla do que aquela que poderia pesquisar diretamente”. (GIL, 1996, p. 50).
Segundo Lakatos e Marconi (1987,p. 66) a pesquisa bibliográfica trata-se do levantamento, seleção e documentação de toda bibliografia já publicada sobre o assunto com o objetivo de colocar o pesquisador em contato direto com material já escrito sobre o assunto. 
Desta forma buscou-se através desta metodologia responder e fundamentar a respeito do desenvolvimento do aluno na educação infantil através do lúdico como método para ampliar sua motricidade, a afetividade e por consequência a aprendizagem, entendendo inclusive de que maneira, ao desenvolver o raciocínio lógico, a expressão corporal com o uso de brincadeiras na sala de aula o aluno e estímulo à atividade lúdica, ampliando suas possibilidades de expressão com uso de jogos lhe dando liberdade de escolha na forma de brincar.
Percebe-se inclusive que o brincar é uma importante ferramenta de auxílio ao professor na identificação de alunos que tenham dificuldades psicomotoras, servindo este debate como incentivo positivo de utilização do método como empenho de melhorar a relação entre educador e educando, possibilitando uma aprendizagem significativa e prazerosa.
Resultados e Discussão
Na pesquisa feita, foram encontrados 1056 artigos, sendo 987 trabalhos relacionados aos descritores educação infantil e lúdico, e 196 trabalhos aos descritores: lúdico, educação infantil, brincar, aprendizagem, importância e aluno autônomo, o que representa 18,5% dos artigos encontrados no Google Acadêmico. Na base de dados SCIELO, foram encontrados 284 artigos com os descritores educação infantil e lúdico.
A discussão neste estudo relacionou-se a uma pesquisa com foco em análise da questão sobre a importância do lúdico na educação infantil. Conforme o referencial teórico colhido durante a formulação do artigo verificou-se que o brincar tem extrema importância para a aprendizagem da criança nesta etapa, pois é através de brinquedos e brincadeiras que a criança toma propriedade do mundo real e passa a conhecer novas coisas.
A ludicidade é capaz de levar a criança ao encontro da realidade promovendo a ela experiências e tornando-as capaz de resolver situações que surgem de forma natural ao longo da vida. (ABRAMOWICZ; MAJSKOP, 2005)
No sentido da ação do professor com o aluno da educação infantil e o uso do lúdico confere-se a necessidade de elaboração de fichas de observação para que fique claro e objetivo os aspectos a serem observados para que desta forma seja possível planejar espaço, tempo e a seleção de materiais a serem utilizados em sala de aula, inclusive avaliando as observações de maneira diagnóstica dos interesses, dificuldade e potencialidades dos educandos para poder elaborar seus próximos planejamentos.
Importante nesta parte deixar como sugestão quatro atividades que podem ser pertinentes e ajudar professores de educação infantil a desenvolver em seus alunos o senso de companheirismo, entendimento de regras, de participação e de interação:
Telefone sem fio
Idade: a partir de 5 anos
Participantes: 5 ou mais
Regra:Organizar os jogadores sentados um ao lado do outro em fila.
O primeiro jogador diz uma frase/mensagem no ouvido do colega seguinte. 
Cada participante após receber a mensagem fala o mais baixo possível no ouvido do colega seguinte até que o ultimo falará em voz alta o que recebeu. A mensagem muitas vezes chega completamente diferente!!!
Elefantinho Colorido
Azul, vermelho, verde, amarelo... Qualquer objeto com essas cores se transforma em pique.
A atividade exige atenção e agilidade para correr e não ser pego.
- IDADE A partir de 4 anos.
- LOCAL Ambiente espaçoso e colorido.
- PARTICIPANTES: No mínimo três.
-COMO BRINCAR: Uma criança é escolhida para comandar. Ela fica na frente das demais e diz: “Elefantinho colorido!” O grupo responde: “Que cor?” O comandante escolhe uma cor e os demais saem correndo para tocar em algo que tenha aquela tonalidade.
Vale se a cor pedida estiver na roupa de alguém. Se o pegador encostar em uma criança antes de ela chegar à cor, é capturada. O comandante tem de escolher uma cor que não está num local de fácil acesso para dificultar o trabalho dos demais.
Vence a brincadeira quem não for pego.
Nome da Brincadeira: Interpretando ilustrações 
Recurso: Recortes de revistas, cartolina ou papel pardo, tesoura, cola e pincel atômico. 
Desenvolvimento: O educador devera selecionar algumas histórias que mostrem as atividades desenvolvidas na fazenda ou no sitio, mostrando os costumes do homem do campo, seus passatempos, festas, etc. em seguida pedir para as crianças observar as figuras ou cartazes e escutar bem tudo que o educador está dizendo. A observação e a escuta nesta atividade ira estimular a atenção, a estratégia para ampliar o conhecimento sobre a vida no meio rural. 
Faixa etária: a partir de 3 anos de idade 
Nome da Brincadeira: Enfeitando desenhos 
Recurso: Folhas de papel, cola, fios de barbante ou fios de lã coloridos. 
Desenvolvimento: Sugerir as crianças que façam desenhos livres em folhas de papel embrulhado. Em seguida elas podem enfeitar o desenho colocando barbantes ou fios de lã coloridos. Orientar as crianças para fazerem colagem de fios, seguindo critérios e cor: exemplo: colar só fios vermelhos, ou só fios amarelos. Os fios podem ser de varias texturas e espessuras. 
Faixa etária: a partir de 3 anos de idade. (MALUF, 2008)
Estas brincadeiras podem ser feitas dentro da sala de aula com a educação infantil e servem apenas como pequenos exemplos do ‘brincar’, pois existem muitas outras atividades existentes que o professor pode usar ou até mesmo criar para aplicar com seus alunos.
A criação de ambientes para brincar no interior ou fora da sala possibilita a ampliação contextualizada do universo discursivo, trazendo para o cotidiano da instituição novas formas de interação com a linguagem. Esse espaço pode conter diferentes caixas previamente organizadas pelo professor para incrementar o jogo simbólico das crianças, nas quais tenham diversos materiais gráficos, próprios às diversas situações cotidianas que os ambientes do faz de conta reproduzem, como embalagens diversas, livros de receitas, blocos para escrever, talões com impressos diversos etc. (BRASIL, 1998, p.153).
Assim, observa-se que o brincar ajuda a criança no processo de aprendizagem. Quando o imaginário é tratado e desenvolvido este proporciona desenvolvimento cognitivo, facilitando a interação com pessoas que poderão contribuir para que isto aconteça. Afinal todas as crianças vivem em um mundo aparte, composto por variadas brincadeiras, evidenciando então que o lúdico na educação infantil é uma importente ferramenta para ensino, aprendizagem e conhecimento.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Este estudo de revisão de literatura teve como objetivo verificar a importância do lúdico na educação infantil e de forma especifica conhecer como a aprendizagem se dá, assim como verificar como o raciocínio lógico, a expressão corporal, a memória, a concentração e a criatividade podem ser desenvolvidas com este recurso pedagógico.
As diversas fundamentações encontradas e que abordavam os temas eram diversos e ricos em ideias, entendimentos, sugestões, pesquisas de campo o que propiciou a elaboração desta pesquisa de forma direta e objetiva.
Enfim, esta pesquisa evidenciou que o lúdico é uma importante ferramenta como meio de aprendizagem, pois através dele são proporcionadas interação do aluno com o ambiente e desenvolvimento de experiências imaginárias baseadas no mundo real. Desta forma acredita-se que atividades lúdicas são capazes de incorporar valores, cultura, assimilar conhecimento e desenvolver a sociabilidade e a criatividade.
Os teóricos mencionados afiram que a criança aprende enquanto brinca, o que de certa forma acrescenta elementos indispensáveis aos relacionamentos interpessoais.
Importa ressaltar que o professor ao desenvolver o lúdico com seus alunos, o faça de maneira a possibilitar a promoção do ensino/aprendizagem, como atividade de entretenimento, sem relação de obrigatoriedade.Foi possível concluir, que a criança, através do lúdico, desenvolve-se de forma sadia e harmoniosa, pois brincar aumenta sua autoestima e independência, estimulando sua sensibilidade visual e auditiva. Escrever este artigo permitiu compreender como o lúdico é significativo para o aluno, pois através dele a criança pode conhecer, compreender e construir seus conhecimentos, e isto a leva a participar do mundo à sua volta de forma ativa, a incluindo no meio social.
As brincadeiras e os jogos contemplado o mundo mágico infantil, pois são as principais formas de autodescoberta e vivências da própria criança, partindo da percepção de seus limites e de suas possibilidades, explorando seu ambiente por meio de experiências saudáveis e produtivas.
Desta forma, a questão aqui abordada sobre a importância do lúdico na educação infantil abre espaço para pensar sobre as ações pedagógicas no cotidiano escolar. 
Espera-se que de alguma forma este estudo possa trazer fundamentos para pesquisas posteriores mais aprofundadas do tema, trazendo um olhar mais especifico, quem sabe, que possibilite uma discussão que favoreça a aprendizagem do aluno.
Por fim, é possível afirmar que um olhar mais cauteloso se lançou sobre esse assunto ao compor este artigo, principalmente no tocante à prática pedagógica a ser desenvolvida posteriormente, pois ao certo essa será uma ferramenta pedagógica a ser usada como eixo norteador, pois esta é uma ação diferenciada capaz de trazer importante sucesso para o processo de aprendizagem do aluno na educação infantil.
REFERÊNCIAS
ABRAMOWICZ, A. MAJSKOP, G. Creches: atividades para crianças de zero a seis anos. São Paulo: Moderna, 1995.
BRASIL. Ministério de Educação e Cultura. LDB - Lei nº 9394/96, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da Educação Nacional. Brasília: MEC, 1996.
______. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Política Nacional de Educação Infantil: pelos direitos das crianças de zero a seis anos à educação. Brasília, 2006.
______. Ministério da Educação e Desporto. Secretaria da Educação Fundamental. Referencial curricular nacional para a Educação Infantil. Introdução. Brasília: MEC; SEF, 1998. 
FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Mini-Aurélio século XXI: O minidicionário da língua portuguesa. Rio de Janeiro: Nova Fronteira 2001.
FERREIRA, Márcia. Ação psicopedagógica na sala de aula: Uma questão de Inclusão. São Paulo: Paulus, 2001. 
FRIEDMANN, Adriana. Brincar, crescer e aprender: o resgate do jogo infantil. São Paulo: Moderna, 1996.
MALUF, Ângela Cristina Munhoz. Atividades lúdicas para educação infantil: conceitos, orientações e praticas. Petrópolis, RJ: Vozes, 2008.
KISHIMOTO, Tizuko M. O Jogo e a Educação Infantil. São Paulo: Pioneira, 1994.
 ______. Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. São Paulo: Cortez,1996.
VYGOTSKYI, L. S. A formação social da mente. 6ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 1998.

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