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RESUMO Microbiologia – Prova 1 / etapa 2 ANTIBIÓTICOS Bactericida: Destrói/mata o MO Semi-sintéticos: Produzidos por MO e modificados pela indústria. Antimicóticos: matam fungos (ex. Mycobacterium tuberculosis – agente da tuberculose). Cepa: Linhagem – variação genética dentro da mesma espécie de MO. Utilização de antibiótico de amplo espectro de ação Crescimento sem controle de Clostridium difficile Produção de toxinas lesão na mucosa gastrointestinal Colite Pseudomembranosa Amplo espectro: Atuam em bactérias Gram + e Gram – Estreito espectro: Atuam apenas em Gram + ou Gram – Ps: Infecção urinária geralmente é causada por Gram – Antibióticos não afetam humanos por: 1. Não temos parede celular 2. Diferença entre as membranas citoplasmáticas de procariotos e eucariotos. 3. Diferença entre as subunidades dos ribossomos (procariotas: 70 S – 50S e 30 S; eucariotos: 80 S – 60 S e 40 S.) 4. DNA bacteriano é espiralado 5. Diferenças entre os RNA - Por isso, antibióticos não atuam em fungos, e sim os antimicóticos, pois fungos são eucariotas. * Deve-se utilizar atb de estreito espectro SEMPRE que possível, de modo a evitar resistência bacteriana. No caso da SINUSITE utiliza-se atb de amplo espectro, pois vários tipos de bactérias podem ser o agente de tal patologia: - Streptococcus pneumoniae -S. pyogenes - Staphylococcus aureus - Moraxella catarrhalis - Haemophilus influenzae - Anaeróbios mistos - vírus TRILOGIA (várias para prescrição) - Agente AGENTE FÁRMACO - Hospedeiro - Fármaco HOSPEDEIRO ANTIBIOTICOS QUE ATUAM NA PAREDE CELULAR 1. BETA-LACTÂMICOS 1.1 PENICILINA Naturais: G: Staphylococcus, Streptococcus e Espiroquetas – Treponema pallidum, tratamento da Sífilis. Via intramuscular. Associado à procaína tem aumento da meia vida para 24h. V Semissintéticas: Meticilina Oxacilina Aminopenicilina (Ampicilina e Amoxicilina) Amoxicilina + Clavulanato ou Sulbactam = Protegem a penicilina contra a ação das B. lactamases. Clavulanato causa maior desequilíbrio da flora, é mais barato = Clavulim Ureidopenicilinas (Mezlocilina e Azlocilina) – Penicilinas anti-pseudomonas (infecção hospitalar em pacientes com diminuição da imunidade) Não são utilizadas em infecção Gram + Penicilina G benzatina (Benzetacil) Meia vida alta Só pode ser administrado no hospital (pode causar choque anafilático) Indicação para: Febre reumática, infecções cardíacas. * Aminoglicosídicos + penicilinas = Tratamento de primeira escolha para endocardites estreptocócicas subagudas 1.2 CEFALOSPORINA Atuavam, primeiramente, em Gram + modificação pela indústria ↑ ação em Gram -. Pacientes alérgicos à penicilina podem ser alérgicos à cefalosporina, pois ambos são B. lactâmicos. 1ª Geração 2ª Geração 3ª Geração 4ª Geração Aumento da ação em Gram – 1ª Geração Sem ação em enterococcus e Staphylococcus Oxacilina R. Cefalotina Cefazolina PARENTERAIS Cefradina Cefalexina VIA ORAL Cefadroxil 2ª Geração Mais resistente à ação das B. lactamases produzidas pelas Gram – Cefoxitina – primeira conduta para Infecção de ANAERÓBIOS Cefactor VIA ORAL Cefamandol 3 ª Geração Contra Enterobactericeae (p.ex. em infecções urinárias) e por Harmophilus influenzae (bacilo, Gram – que causa meningite) Ceftriaxona VIA PARENTERAL Cefotaxima Cefpodoxima VIA ORAL Cefexima 4ª GERAÇÃO Estreito espectro. Contra Gram – e Anaeróbias Cefepima Cefpiroma – VIA PARENTERAL 1.3 CARBAPÊNICOS AMPLO ESPECTRO! Graves efeitos colaterais e administração feita apenas com assistência médica. Apenas em hospitais. Imipenem – adiciona-se cilastatina sódica para não ser rapidamente eliminado pelos rins. Meropenem Ertapenem 1.4 MONOBACTÂMICOS Aztreonam – intra-hospitalar. Para Gram – e pseudomonas em infecções hospitalares. Sem ação em Gram + e anaeróbicos. Atb em ANAERÓBICOS: Cefoxitina, Clindamicina e Metronidazol Atb em PSEUDOMONAS: Ureidopenicilinas (azlocilina, mezlocilina e piperacilina) e Monobactâmicos 2. NÃO BETA-LACTÂMICOS 2.1 BACITRACINA Restrito à infecções superficiais. Ação, principalmente em Staphylo e Streptococcus. Muito tóxica. 2.2 VANCOMICINA Muito tóxica. Causa perda de audição e danos renais. Utilizada em infecções de Staphylococcus. Uso endovenoso. Deve ser cuidadosamente administrada. Opção terapêutica para infecções MRSA. 2.3 TEICOPLANINA Também utilizada para infecções por MRSA. Possui espectro de ação semelhante à Vancomicina, no entanto é menos tóxica e possui meia vida maior. MRSA: Staphylococcus aureus resistente à meticilina. Tem como opção terapêutica Vancomicina e Teicoplanina. VISA: Pacientes/infecções que já são pouco sensíveis à Vancomicina e Teicoplanina. LINEZOLIDA (Não atua em parede celular). Contra bactérias Gram + resistentes à vancomicina (Contra VISA). Encontrada apenas em condições intra-hospitalares. Inibe o processo inicial da síntese proteica, se ligando ao sítio 23s da subunidade 50S. Última opção para pacientes com infecções por Pseudomonas – 1ª opção = Aztreonam e ureidopenicilinas. (*confirmar informação) 2.4 ISONIAZIDA E ETAMBUTOL Utilizados em infecções pulmonares causadas por Mycobacterium tuberculosis – BARR, possui material céreo que forma aerossóis, contaminando o ambiente - (Notificação compulsória). São sintéticos e apenas a Secretária de Saúde os fornece. Tuberculose = ASSOCIAÇÃO DE ATB – Isoniazida + Etambutol + Rifampicina. ANTIBIOTICOS QUE ATUAM EM CIMA DA MEMBRANA CITOPLASMÁTICA 1. POLIMIXINA B e C Extremamente tóxicas. Associadas à bacitracina atuam em Gram + e Gram -. Danos renais, PCR e entorpecimento de sanidade. 2. POLIPEPTÍDEOS CATIÔNICOS Possuem carga + que atrapalha a estrutura da membrana. Atuam contra Gram -. Administrados por vida parenteral. Possuem nefro e neurotoxinas. INIBIDORES DA SÍNTESE PROTEICA (30S) 1. AMINOGLICOSÍDICOS Estreptomicina – Melhor atividade contra Mycobacterium tuberculosis Kanamicina Gentamicina Tobramicina Amicacina Atividade em um número maior de cepas. Opção para Netilmicina enterobacterias e Gram – resistentes à diferentes aminoglicosídicos Ativos contra Gram – aeróbios e alguns estafilococos. 2. TETRACICLINAS Utilizadas para ITU, pneumonia por Mycoplasma e infecções por Riquétsias e Clamídeas. São quelantes de Ca+. Doxyciclina (semi-sintética) – a mais utilizada Minociclina Oxitetraciclina Tetraciclina *Não deve-se administrar em crianças e gestantes. Os dentes de leite e permanentes podem se manchar de negro. INIBIDORES DA SÍNTESE PROTEICA (50S) 1.CLORANFENICOL Bacteriostático de amplo espectro. Utilizado para: Febre tifoide, Meningite (por meningococos ou Hi) e infecções por Riquétsias (Febre maculosa). Pode causar danos à medula óssea (anemia aplástica), inflamação do n. óptico e distúrbios de orientação, delírios. SÓ É PRESCRITO COMO ÚLTIMA OPÇÃO. 2. MACROLÍDEOS Eritromicina – utilizada para pacientes resistentes ou alérgicos à penicilina. Bacterióstático. Azitromicina Atividade maior que a da eritromicina. Maior vida média e Claritomicina maior concentração nos tecidos. Micromicina 3.LINCOSAMÍDEOS – CLINDAMICINA E LINCOMICINA Contra anaeróbios. Não atuam contra Clostridium difficile. ALVO RNA 1.RIFAMPICINA SS (semissintético). Cuidado na prescrição, pois interage com anticoncepcionais. Contra a tuberculose e controle quimioterápico, eliminando o patógeno da nasofaringe de pessoas que tiveram contato com pacientes contaminados por meningococos (Neisseria meningitidis). O tratamento de tuberculose não é monoterapia e sim uma associação – Rifampicina + Estreptomicina + etano-etanol = atuam sobre o material céreo dasbactérias que causam a tuberculose. *SINDROME DO HOMEM VERMELHO: Acumulo de metabólitos nas glândulas sudoríparas, colaração vermelha na urina, saliva e lágrima. ALVO DNA 1. QUINOLONAS 1ª Geração Ácido Nalidíxico - Utilizado em ITU e infecções com MO Gram - 2ª Geração (Fluoroquinolonas) – ITU por MO multirresistentes Norfloxacina Ciclofloxacina *INFECÇÕES REINCIDENTES = ANTIBIOGRAMA! 2. METRONIDAZOL Contra MO anaeróbios estritos, Gardnerella vaginalis (vaginose), Campylobacter e Helicobacter pylori. 3. SULFONAMIDAS E TRIMETOPRIMA Afetam o metabolismo do ácido fólico nas bactérias (não nos atinge pois não produzimos ácido fólico e sim o ingerimos), impedindo que sejam produzidas bases nitrogenadas e, assim, que ocorra a síntese de DNA. Formam o BACTRIM – Primeira droga oferecida nas UPA’S em caso de ITU. Utilizadas também em tratamento de Pneumocystis carinnii (MO oportunista).
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