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1. A partir da leitura do texto: Escoamento em condutos forçados: visualização dos diferentes regimes e medição da perda de carga distribuída no escoamento laminar < http://sites.poli.usp.br/d/pme2237/Lab/PME2237-RL-Escoamento_Laminar.pdf >, em forma de texto: 1. Qual a mecânica da realização do exercício de Reynolds; O número de Reynolds é utilizado na mecânica dos fluídos para o cálculo do regime de escoamento de um determinado fluído sobre uma superfície, estabelecendo uma lei para a resistência ao escoamento de água em tubos. No experimento de Reynolds, ele concluiu que o caráter do escoamento deveria depender da velocidade e de um comprimento característico do escoamento, também observando que quanto mais viscoso o fluido, menos suscetível ele era à formação de turbilhões. Com isso ele decidiu combinar essas três grandezas: Velocidade média na seção V, Diâmetro do tubo D e a Viscosidade cinemática ν. Em uma razão adimensional (sem unidade de medida), V D/ν, e observou que a mudança de regime sempre acontecia para o mesmo valor deste adimensional, independentemente da tubulação empregada e da temperatura da água. Surgindo assim o denominado número de Reynolds (Re) em homenagem ao cientista. 2. Diferenciar entre linha piezométrica e linha de energia; A linha piezométrica (LP) representa a soma das alturas de carga de elevação e de pressão estática traçados em função da distância longitudinal no duto, ou seja, é uma linha formada por uma série de medições piezométricas num escoamento, no qual o fluído sobe até a altura da linha piezométrica. A linha de energia (LE) representa a altura de carga total. A altura permanece constante para um escoamento sem atrito, quando não é realizado nenhum trabalho sobre ou pelo fluído em escoamento(bomba ou turbina). Um tubo de Pitot inserido num escoamento mede a pressão de estagnação (estática mais dinâmica) e será instalado num ponto de elevação “z”. A linha de energia vai corresponder à soma das três alturas de carga. A LP está sempre abaixo da LE pela distância αV²\2g. Para tubulação reta, com diâmetro constante e sem perdas de cargas localizadas, a LE é paralela à LP, pois o termo αV²\2g é constante, e ambas inclinam-se para baixo na direção do escoamento devido à perda de carga distribuída no tubo e quanto maior for a perda por unidade de comprimento, maior será a inclinação. 3. Explicar como é calculado a perda de carga distribuída e quais métodos existem; A perda de carga distribuída num escoamento, ocorre por causa do atrito no escoamento em tubos retos de seção constante e parcelas de perdas de cargas localizadas, que são perdas adicionais devidas à presença de elementos como cotovelos, válvulas, medidores, etc. A perda de carga pode ser calculada através do balanço de energia, e também pela fórmula universal de Darcy–Weisbach, válida tanto para escoamentos laminares quanto para turbulentos. hL= ƒ. L D . V ² 2g Nesta fórmula: L é o comprimento do trecho de tubulação reta entre as seções consideradas: D é o diâmetro da tubulação; ƒ é o fator de atrito, também conhecido como coeficiente de perda de carga distribuída. O fator de atrito é um número adimensional que leva em conta a influência do número de Reynolds e da rugosidade da superfície interna da tubulação na perda de carga. No caso de regime laminar, a rugosidade da tubulação não tem influência na perda de carga e pode-se mostrar que: ƒ = 64/Re. 4. Elencar as principais aplicações para o número de Reynolds. A publicação dos resultados de Reynolds é considerada um marco crucial na história moderna da Mecânica dos Fluidos. E estes resultados alcançados permitiram determinar aplicações para o então chamado número de Reynolds, como: regimes de escoamento, perda de carga e estabilidade hidrodinâmica. 2. A partir da leitura do seguinte texto: The development and perspective of water hydraulics < https://www.jstage.jst.go.jp/article/isfp1989/1999/4/1999_4_335/_pdf>, em forma de texto: 1. Quais os princípios ideais dos fluidos? A Hidrostática é a parte da Mecânica de Fluidos que estuda os fluidos ideais em repouso num referencial inercial fixo no recipiente que os contém, considerando o equilíbrio das pressões que atuam em qualquer elemento de volume. Fundamentando-se em três Princípios básicos: Princípio de Arquimedes: Um corpo imerso, total ou parcialmente num fluído, sofre um empuxo que é igual ao peso do volume do fluído deslocado; Princípio de Pascal: Uma variação de pressão aplicada a um líquido encerrado num recipiente fechado se transmite, integralmente; Princípio de Stevin: A pressão de um líquido independe da forma do recipiente, depende apenas da altura da coluna líquida. 2. Eleja os principais benefícios do uso da água em sistemas hidráulicos; A água bruta é considerada como sendo o fluído hidráulico ideal, incluindo água doce e água do mar. Com está característica ela apresenta inúmeros benefícios quando de seu uso em sistemas hidráulicos, como: Tecnologia segura em áreas de risco; Tecnologia verde, sem problemas de poluição; Reduz os custos operacionais; Amplamente disponível com custo muito baixo; Reduz a possibilidade de contaminação para produtos; Economia para uso em ambientes marinhos. 3. Elenque os principais desafios na aplicação da hidráulica da água; De acordo com o texto, os componentes e sistemas de água exigem o seu próprio design exclusivo, cumprindo os seus próprios requisitos. Pois, alguns problemas técnicos podem surgir e devem ser superados para se obter um bom desenvolvimento da hidráulica, entre estes temos: Baixa viscosidade e pouca lubrificação; Corrosão e desgaste por corrosão; Alta Pressão de Vapor e Cavitação; Módulo Maior de Volume e Choque de Pressão. 4. Como se desenvolve a cavitação em sistemas hidráulicos a base de água; Em sistemas hidráulicos a base de água o fenômeno da cavitação ocorre com maior facilidade quando comparado a outros fluídos, devido a pressão de vapor da água aumentar rapidamente quando a temperatura aumenta, o que torna a cavitação vaporosa muito fácil de ocorrer em componentes hidráulicos a base de água, como em bombas, válvulas e cilindros. Neste caso a cavitação ocorre quando a pressão estática absoluta local cai abaixo da pressão de vapor do líquido e portanto causa a formação de bolhas de vapor no corpo líquido, isto é, o líquido entra em ebulição, formando bolhas de vapor ou cavidades de ar no fluido que devido a pressão mais alta força as bolhas a colapsar de forma violenta chocando-se com as paredes da tubulação e provocando efeitos que podem ser danosos como ruído, vibração, perda de poder e eficiência, e erosão material, portanto, podendo danificar a instalação.
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