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GRUPO CAELIS FACULDADE SANTO ANTÔNIO BACHARELADO EM FISIOTERAPIA CÁSSIA LAVÍNIA JOSELAINE DO VALE MICAELI RAMOS PEREIRA NÚBIA SENA RICARDO DOS SANTOS SHIRLEY LAIANE NASCIMENTO AVALIAÇÃO DO PACIENTE Alagoinhas 2018 GRUPO CAELIS FACULDADE SANTO ANTÔNIO BACHARELADO EM FISIOTERAPIA CÁSSIA LAVÍNIA JOSELAINE DO VALE MICAELI RAMOS PEREIRA NÚBIA SENA RICARDO DOS SANTOS SHIRLEY LAIANE NASCIMENTO AVALIAÇÃO DO PACIENTE Relatório apresentado à Instituição de ensino Superior Faculdade Santo Antônio aprovado como requi- sito parcial à II Unidade da disciplina de Métodos e Téc- nicas de Avaliação, ministrada pela Prof. Iramar Bacelar, para obtenção de Bacharelado em Fisioterapia. Alagoinhas 2018 SUMÁRIO INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 3 OBJETIVOS .................................................................................................................... 3 HÉRNIA DE DISCO ......................................................................................................... 4 LOMBALGIA .................................................................................................................... 4 ANAMNESE .................................................................................................................... 5 EXAME FÍSICO ESPECÍFICO ........................................................................................ 9 INSPEÇÃO ESTÁTICA E EXAME POSTURAL .............................................................. 9 INSPEÇÃO DINÂMICA ................................................................................................. 11 PALPAÇÃO ................................................................................................................... 11 EXAME NEUROLÓGICO .............................................................................................. 14 FORÇA MUSCULAR ..................................................................................................... 17 TESTES ESPECIAIS ..................................................................................................... 18 DIAGNÓSTICO FISIOTERAPÊUTICO ........................................................................ 19 CONSIDERAÇÕES FINAIS .......................................................................................... 20 APÊNCICES E ANEXOS .............................................................................................. 21 3 INTRODUÇÃO As afecções do sistema músculo-esquelético, particularmente as algias verte- brais, constituem um problema tão sério na sociedade moderna, que equipes multidis- ciplinares procuram desenvolver normas para uma adequada avaliação da coluna ver- tebral. “A finalidade da avaliação deve ser compreender completa e claramente os problemas do paciente e a base física dos sintomas que levaram o paciente a se queixar” (MAGEE, 2002). O presente relatório apresenta os dados constatados na avaliação de um paci- ente voluntário, anteriormente diagnosticado com Hérnia discal, e atualmente quei- xando-se de lombalgia. OBJETIVOS Geral=> Relatar as técnicas utilizadas e os posteriores resultados de sua aplicação na avaliação do paciente. Específicos => Propiciar o primeiro contato dos graduandos com um paciente. => Desenvolver as técnicas aprendidas em sala de aula, na prática. => Relacionar o estado do paciente (patológico e etário) com as técnicas que devem ser aplicadas. 4 HÉRNIA DE DISCO A hérnia de disco é uma freqüente desordem músculo esquelética, responsável pela lombociatalgia. A expressão hérnia de disco é usada como termo coletivo para descrever um processo em que ocorre ruptura do anel fibroso, com subsequente deslo- camento da massa central do disco nos espaços intervertebrais, comuns ao aspecto dorsal ou dorso- lateral do disco (Barros et al.,1995 Apud Negreli, 2000). Os problemas oriundos dessa afecção têm sido as razões mais freqüentes de dispensa do trabalho por incapacidade (Atlas et al.,2000 Apuud Negreli, 2000) A hérnia de disco é considerada uma patologia extremamente comum, que causa séria inabilidade em seus portadores e em vista disso, constitui um problema de saúde pública mundial, embora não fatal (Long et al.,1996 Apud. Negreli, 2000). Es- tima-se que 2 a 3 % da população sejam acometidos desse processo, cuja prevalência é de 4,8% em homens e 2,5% em mulheres, acima de 35 anos. A idade média para o aparecimento do primeiro ataque é aproximadamente 37 anos, sendo que em 76% dos casos há antecedente de uma crise lombar, uma década antes (Bell et al 1984; Della- Giustina, 1999 Apud Negreli 2000). LOMBALGIA As dores da coluna vertebral são as mais frequentes queixas dolorosas da espécie humana. Cervicalgias, dorsalgias e lombalgias são, em todo o mundo de- senvolvido, causas comuns de ida ao médico de família e de elevado absen- tismo. Na sua etiologia estão lesões de estruturas raquidianas enervadas pelos ner- vos raquidianos ou espasmos e contraturas musculares. 5 Diversos são os fatores de risco relacionados ao desencadeamento da lom- balgia. Entre eles estão fatores ocupacionais como a sobrecarga pelo levantamento de peso, exposição ao estresse vibratório e a manutenção da posição sentada por períodos prolongados. Dentre os fatores relacionados ao indivíduo, estão os emoci- onais, a falta de condicionamento físico, a má postura, a fraqueza da musculatura abdominal e a obesidade (SCOTT, 2005 Apud ROCHA e DiAS 2013). ANAMNESE A entrevista foi realizada em ambiente tranquilo e sem interrupções, vendo o paciente como um todo, e deixando que use sua linguagem. O paciente, que preferiu não se identificar, é do sexo masculino, e possui 33 anos de Idade. Para referenciá-lo usaremos aqui a abreviatura “JL”. Apresentando 82 kg, e 1,78 m de altura, é soldador, e atualmente está afastado do cargo pela afecção à qual foi acometido. A avaliação foi executada em 14 de novembro de 2018. O diagnóstico médico que foi apresentado aos avaliadores na análise da ressonância magnética é datado de 01 de março de 2016 e apresenta o estado de Espondilose lombar, Discopatia degenerativa em L5VT e edema do ligamento intraespinhoso L5VT. A queixa principal relatada pelo paciente é a dor em região lombar. Como histó- ria da doença atual, o paciente relata que as dores tiveram início em janeiro de 2016, e ficaram mais intensas em maio do mesmo ano. O paciente relata que a dor é decor- rente da hérnia de disco que possuía, que pressionava o nervo ciático e aumentava a inflamação. Discorre que a dor aumenta ao executar atividades que necessitam de agachamento, ou ao permanecer por um período longo de tempo na mesma posição (em decúbito dorsal, ou agachado). 6 Na história da doença pregressa, o paciente relata a descoberta da hérnia de disco em 01/03/2016, bem como a cirurgia realizada para tratamento da patologia; No histórico de doenças familiares, o paciente relata a lesão acometida pelo pai na coluna vertebral. Não há dificuldades de acessibilidade à sua residência. O Diagnóstico Médico: Espondilose lombar; Discopatia degenerativa em L5VT; Edema do ligamento intraespinhoso L5VT. Como Sinais e Sintomas, o paciente relata dor lombar, sem irradiação, que só se acentuaem posição de sedestração ou agachamento. Dor leve ou moderada (Graus 2 e 3 indicados na EVA em anexo __). Durante caminhadas ou exercícios, dor muscular em paravertebrais. Os dados da Anamnese podem ser verificados a seguir. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO Nome: JL Sexo: Masculino Endereço: --------------- Idade: 33 anos IMC: (Peso/Altura2): 25.6 kg/m2 (82 kg; 1,79 m) Profissão : Soldador Fone: ------------ Data da Avaliação: 14/11/2018 Encaminhamento: ------------ Queixa Principal: Dor na Região Lombar História da Doença Pregressa: As dores começaram em janeiro de 2016, ficaram mais intensas em maio e irradiava pela parte de trás da coxa. A dor é por causa da hérnia de disco e do agravo da inflamação que, segundo o médico, pressionava o nervo ciático. O paciente ficou afastado do trabalho pelo peso, movimentos e posições necessárias nas atividades laborais, que devido a doença, não podiam ser feitos. 7 História da Doença Atual (HDA): Dor na região lombar, quando em posição de sedestração e decúbito dorsal por um período longo de tempo. Outras Patologias: ----------- História de Doenças Familiares: Lesão na coluna vertebral (PAI) Estado Civil: ( ) Casado ( ) Amasiado (x) Solteiro ( ) Divorciado ( ) Viúvo Escolaridade: ( ) 1º Grau( ) 2º Grau (x) Superior Dominância: (x) Direita ( ) Esquerda ( ) Ambidestro II - HISTÓRIA DE SAÚDE ANTECEDENTES PESSOAIS E DE DOENÇAS ASSOCIADAS ( ) Obesidade ( ) Tuberculose (X) Cirurgia ( ) Câncer ( ) Diabetes mellitus ( ) Outros Etilismo ( ) Sim ( ) Não (X) Social Tipo de bebida: Cerveja ( ) Tabagismo ( ) Sim (x) Não Cigarros/dia: ______ Anos: ______ 2. SINAIS E SINTOMAS GERAIS ( ) Febre ( ) Anorexia ( ) Cefaléia occipital ( ) Depressão ( ) Alterações do equilíbrio ( ) Alterações genitourinárias ( ) Alterações intestinais ( ) Emagrecimento ( )Nenhum ASPECTOS POSTURAIS E ERGONÔMICOS Colchão: (X) Adequado ( ) Baixo ( ) Alto ( ) Inadequado ( ) Médio ( ) Não usa Travesseiro: (X) Adequado ( ) Baixo ( ) Alto ( ) Inadequado ( ) Médio ( ) Não usa Posição no trabalho: ( ) Sentada (x) Sem posição fixa ( ) Ortostática ( ) Outra: _______________ Prática de atividade física: (X) Sim ( ) Não Tipo: Caminhada ASPECTOS PSICOSSOCIAIS E ECONÔMICOS 8 Relacionamento com chefia(s): (x) Bom ( ) Regular ( ) Difícil Relacionamento familiar: (x) Bom ( ) Regular ( ) Difícil Relacionamento com colegas de trabalho: (x) Bom ( ) Regular Quer mudar de setor de trabalho? (x) Não ( ) Sim Está envolvido em alguma questão legal trabalhista? ( ) Sim (x) Não Foi um acidente de trabalho? ( ) Sim (x) Não III - SINAIS E SINTOMAS ESPECÍFICOS CONSIDERAÇÕES SOBRE AS DORES Localização: ( ) Cervical ( ) Dorsal (x) Lombar Intensidade 2 — 3 (0=sem dor/10= pior dor imaginável) Irradiação: (x) Nega ( ) Trapézio ( ) MID (abaixo joelho) ( ) MSD ( ) MID (acima joelho) ( ) MIE (abaixo joelho) ( ) MSE ( ) MIE (acima joelho) ( ) Outro Horário: ( ) Matutina ( ) Vespertina ( ) Noturna (x) Sem horário fixo Ritmicidade ( ) Súbita (x) Gradual É o primeiro episódio? ( ) Sim (x) Não Estágio: ( ) Aguda (duração de 1-4 semanas) ( ) Subaguda (duração de 5-12 semanas) (x) Crônica (duração de mais de 12 semanas) Fatores de piora ( ) Esforço físico (x) Repouso físico prolongado ( ) Posição em pé ( ) Posição sentada ( ) Deambulação ( ) Tensão Emocional ( ) Esporte ( ) Movimento (x) Outro Fatores que aliviam: ( ) Repouso ( ) Calor local (x) Fisioterapia (x) Medicação (x) Movimento ( ) Exercício/alongamento ( ) Outro 9 Recente história de trauma ( ) Queda ( ) Acidente com veículo ( ) Outro (x) Não Consta Fatores associados ( ) Rigidez matinal ( ) Fraqueza muscular ( ) Parestesia ( ) MSD ( ) MID (acima joelho) ( ) MIE (acima joelho) ( ) MSE ( ) MID (abaixo joelho) ( ) MIE (abaixo joelho) (x) Nenhum Tratamento anterior: ( ) Não (x) Sim (x) Clínico (x) Fisioterapia (x) Cirúrgia ( ) Outro EXAME FÍSICO ESPECÍFICO Deve-se correlacionar cabeça, coluna, bacia e membros inferiores, para depois passar à exploração segmentar, devido a interdependência funcional com esses ele- mentos que altera a posição estática e dinâmica da coluna vertebral. INSPEÇÃO ESTÁTICA E EXAME POSTURAL Os defeitos posturais podem ser congênitos ou adquiridos e sua importância está na anomalia postural que representa. Na postura deficiente existe uma relação anormal entre as diversas partes do corpo, resultando em solicitação excessiva dos elementos de apoio e na diminuição do perfeito equilíbrio do corpo sobre a base de- sustentação. Assim, os defeitos posturais determinam traumas crônicos sobre as arti- culações e estruturas associadas, sendo, então, considerados elementos favorecedores ou agravantes da patogenia das algias da coluna vertebral. Na inspeção estática, na falta de equipamento adequado, para constatar alterações na coluna vertebral, foram salvas imagens do paciente visto lateralmente, anteriormente e posteriormente, e após, foi traçada uma linha para melhor detalhamento. [Imagens 1, 2 e 3]. ALTERAÇÕES DO ALINHAMENTO E DAS CURVATURAS DA COLUNA VERTEBRAL 10 Não foram encontradas alterações nos segmentos Cervical, Torácico, ou lom- bar, no paciente. Não há aumento da lordose ou retificação e protusão de C7; Não há aumento ou retificação da cifose ou presença de escoliose em segmento torácico; Não há hiperlodose, retificação ou hiperlordose lombar Posteriormente ou anteriormente tem posicionamento retilíneo. Lateralmente foi detectado estado normal de lordose cervical, com concavidade posterior; cifose torácica, com concavidade posterior e curvatura sa- cral fixa. Quando solicitada a flexão de tronco, que é um pouco limitada no paciente, não foi constatado gibosidade, que é o que detecta escoliose estruturada. Ombros e escápulas estão nivelados, bem como as cinturas pélvica e escapular. Os joelhos apre- sentam característica de Genovaro, com inclinação media de calcanhares e pés cavos No alinhamento dos membros inferiores em extensão, com o paciente em decúbito dor- sal, não foram encontradas alterações no nivelamento. INSPEÇÃO ESTÁTICA Cabeça: (x) Normal ( ) Inclinada anteriormente ( ) Inclinada à direita ( ) Inclinada à esquerda Ombros: (x) Simétricos ( ) Direito mais elevado ( ) Esquerdo mais elevado Escápula: (x) Simétricas ( ) Alada à direita ( ) Plana à direita ( ) Desnivelamento ( ) Alada à esquerda ( ) Plana à esquerda Quadril: (x) Normal ( ) Desnivelamento Membros inferiores: ( ) Simétricos () Joelhos valgos ( ) Pés planos ( ) Desvio do calcanhar para fora ( ) Hálux (x) Joelhos varos (x) Pés cavos (x) Desvio do calcanhar para dentro Coluna vertebral: 11 (x) Normal ( ) Escoliose ( ) Retificação lordose lombar ( ) Hiperlordose cervical ( ) Aumento da cifose dorsal ( ) Hiperlordose lombar ( ) Retificação da lordose cervical INSPEÇÃO DINÂMICA Com o paciente em ortostase são realizados os seguintes movimentos: Na avaliação dinâmica da coluna cervical não há limitação de flexão: o paciente consegue encostar o queixo na face anterior do tórax. Na extensão, pendendo a cabeça para trás, o paciente é capaz de olhar diretamente para o teto. Não a restrição ou limi- tação em rotação direita e esquerda. O paciente consegue realizar inclinação direita e esquerda de coluna, inclinando a cabeça à 35 graus em direção ao ombro. Na avaliação dinâmica torácica e lombossacra o paciente não consegue realizar uma flexão posicionando as mãos no chão, e não consegue executar a inclinação para tocar a cabeça da fíbula e, limitação na extensão de tronco. Não há restrição ou limita- ção na rotação direita e esquerda do tronco. A dor aumentada durante a flexão sugere anormalidades discais, e durante a extensão sugere degeneraçãonos elementos posteriores da coluna vertebral, ou este- nose (estreitamento do canal espinhal). Quando realizada a avaliação da marcha, o paciente não apresentou alterações [Imagem 6]. PALPAÇÃO Durante a palpação não foi relatada alterações nos processos espinhosos; com o paciente, em decúbito ventral, palpando-se toda a extensão da coluna vertebral, exe- cutando compressão com o polegar e a mão espalmada. O paciente não relatou dor. 12 Não há alteração no tônus muscular; Foi palpada a musculatura paravertebral e não foram encontradas contraturas ou dor. Na avaliação de força e flexibilidade musculares, o paciente apresenta limita- ção de flexão e extensão da coluna vertebral; Não há limitações na rotação de tronco. O Paciente relata que a limitação em movimentos que envolvam a coluna vertebral, é decorrente da aplicação metálica cirúrgica. Há representação do exame [Imagens 4 e 5] em anexo. 13 INSPEÇÃO DINÂMICA E PALPAÇÃO Marcha (x) Normal ( ) Antálgica ( ) Patológica Mobilidade da Coluna Vertebral Região Cervical: Normal Região Dorsolombar: Flexão: Limitação Extensão: Limitação Inclinação à direita: Limitação Inclinação à esquerda: Limitação Rotação à direita: Normal Rotação à esquerda: Normal Dor à palpação de processos espinhosos: Dor não relatada Alterações do tônus muscular: Dor não relatada AVALIAÇÃO MUSCULAR ESPECÍFICA Avaliação da força muscular Músculos Grau* Glúteo D ( ) 1 ( ) 2 (X) 3 ( ) 4 ( ) 5 Glúteo E ( ) 1 ( ) 2 (X) 3 ( ) 4 ( ) 5 Adutores escapulares ( ) 1 ( ) 2 ( ) 3 (X) 4 ( ) 5 Eretores cervicodorsais ( ) 1 ( ) 2 (X) 3 ( ) 4 ( ) 5 Abdominais superiores (X) 1 ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4 ( ) 5 Abdominais inferiores(X) 1 ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4 ( ) 5 Abdominais oblíquos (X) 1 ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4 ( ) 5 Encurtamento muscular: Quadríceps ( ) Sim (X) Não Isquiotibiais ( ) Sim (X) Não Paravertebrais ( ) Sim (X) Não 14 EXAME NEUROLÓGICO O exame neurológico baseia-se no fato de que as patologias da coluna cervical frequentemente ocasionam sintomas ao membro superior, via plexos braquial(C5-T1), e cervical (C1-C4).. O paciente não apresenta dor na deambulação e sua marcha não apresenta anormalidades. Os reflexos podem ser classificados em normal, diminuído, abolido, ou aumen- tado. Podem estar abolidos ou diminuídos por compressão radicular, como ocorre em hérnia distal e na presença de osteófito posterior. O paciente apresentou reflexo Bicipital abolido, e reflexo Braquirradial diminuído, com resposta apenas no polegar. As Imagens da aplicação dos testes de reflexo constam em anexo (Imagens 8, 9 e 10). REFLEXOS Patelar (L4) Direito (X) Normal ( ) Aumentado ( ) Diminuído ( ) Abolido Esquerdo (X) Normal ( ) Aumentado ( ) Diminuído ( ) Abolido Aquileu (S1) Direito (X) Normal ( ) Aumentado ( ) Diminuído ( ) Abolido Esquerdo (X) Normal ( ) Aumentado ( ) Diminuído ( ) Abolido 15 Bicipital (C5) Direito ( ) Normal ( ) Aumentado ( ) Diminuído (X) Abolido Esquerdo ( ) Normal ( ) Aumentado ( ) Diminuído (X) Abolido Tricipital (C7) Direito (X) Normal ( ) Aumentado ( ) Diminuído ( ) Abolido Esquerdo (X) Normal ( ) Aumentado ( ) Diminuído ( ) Abolido Braquiorradial (C6) Dieito ( ) Normal ( ) Aumentado (X) Diminuído ( ) Abolido Esquerdo ( ) Normal ( ) Aumentado (X) Diminuído ( ) Abolido SENSIBILIDADE Em análise da sensibilidade superficial tátil, com o paciente com os olhos fe- chados, e analisando a sensação simétrica dos dois lados na regiões medial (L4), dor- sal (L5) e lateral (S1) do pé (Imagem 11). Sensibilidade Tátil Pé direito Região medial (L4) 16 (X) Normal ( ) Aumentada ( ) Diminuída ( ) Abolida Região dorsal (L5) (X) Normal ( ) Aumentada ( ) Diminuída ( ) Abolida Região lateral (S1) (X) Normal ( ) Aumentada ( ) Diminuída ( ) Abolida Pé esquerdo Região medial (L4) (X) Normal ( ) Aumentada ( ) Diminuída ( ) Abolida Região dorsal (L5) (X) Normal ( ) Aumentada ( ) Diminuída ( ) Abolida Região lateral (S1) (X) Normal ( ) Aumentada ( ) Diminuída ( ) Abolida 17 FORÇA MUSCULAR Nesta fase, verifica-se se a força muscular testada está diminuída, conservada ou abolida. O paciente não apresenta alterações. (Imagens 11 e 12) Força Muscular Extensão do joelho (L2, L3, L4) Direito (x) Conservada ( ) Diminuída ( ) Abolida Esquerdo (x) Conservada ( ) Diminuída ( ) Abolida Dorsiflexão do pé e hálux (L4, L5) Direito (x) Conservada ( ) Diminuída ( ) Abolida Esquerdo (x) Conservada ( ) Diminuída ( ) Abolida Flexão plantar do pé e hálux (S1) Direito (x) Conservada ( ) Diminuída ( ) Abolida Esquerdo (x) Conservada ( ) Diminuída ( ) Abolida 18 TESTES ESPECIAIS No teste de Laségue, no qual o paciente encontra-se em decúbito dorsal na elevação do membro inferior, com o joelho estandido, segurando em torno do calca- nhar, verifica-se se há dor. O teste teve resposta negativa, o que indica que não há compressão radicular. O aumento da dor na perna afetada quando a perna oposta é elevada, confirmaria a presença de dor radicular. No teste de compressão, a resposta foi negativa. Comprimindo a cabeça do pa- ciente com as mãos, no sinal positivo, é desencadeada dor na região afetada. No teste de Adson, que determina compressão da artéria subclávia por costela cervical ou por contratura dos músculos escalenos, na rotação externa do pulso do braço, enquanto o paciente gira a cabeça para o lado que está sendo testado. A dimi- nuição ou ausência do pulso indica compressão da artéria subclávia. No paciente ava- liado, o teste teve resposta negativa. (Imagem 13) MANOBRAS ESPECIAIS Sinal de Lasègue (x) Negativo ( ) Positivo ( ) Lombar ( ) Posterior coxa ( ) Posterior perna ( )Direito ( )Esquerdo Teste de Compressão (x) Negativo ( ) Positivo ( ) Duvidoso Teste de Adson (x) Negativo ( ) Positivo ( ) Duvidoso 19 DIAGNÓSTICO FISIOTERAPÊUTICO Paciente JL, 31 anos, Soldador (atualmente afastado da função devido a sua condição),se apresentou para avaliação fisioterapêutica no dia 14 de novembro de 2018. O paciente relatou que em Jan/2016 iniciou quadro álgico, com crises rescorrentes e significativo déficit funcional. O paciente relata quadro álgico de dor leve ou moderada ( graus 2/3 em EVA), O paciente avaliado apresenta lombalgia, que deve ser decorrente da intervenção cirúrgica executada para tratamento da Hérnia Discal em L5/S1. Restrição de amplitude de movimento em coluna com perda significativa de flexão e extensão, Reflexo Bicipital abolido, Valgo dinâmico em joelhos, e pés cavos. A modulação e ocorrência da dor estão associadas a posições de sedestação e agachamento e a seu prolongamento. Rigidez de coluna lombar decorrente de bloqueio existente devido às estruturas metálicas de sustentação.Demais alterações não foram constatadas. Durante a avaliação foram aplicados testes neurológicos especiais, testes de força e flexibilidade muscular, testes de reflexos e sensibilidade, Inspeções posturais e análise de marcha. Pelas atividades necessárias para execução do trabalho, o paciente necessita de afastamento das atividades laborais. 20 CONSIDERAÇÕES FINAIS A requisição deste trabalho propiciou contato inicial entre Fisioterapeuta/Paciente para os graduandos, bem como, possibilitou a aplicação dos métodos de avaliação aplicados em teoria e prática,e da importância da avaliação no diagnóstico Fisioterapêutico. Os exames adicionais apresentados pelo paciente são a radiografia, ressonância magnética, e o diagnóstico Médico. Constam nos Anexos 1, 2, 3, 4, 5. 21 APÊNCICES E ANEXOS 22 [ANEXO 1] [ANEXO 2] [ANEXO 3] [ANEXO 4] 23 [IMAGEM 1] [IMAGEM 2] [IMAGEM 3] [IMAGEM 4] [IMAGEM 5] 24 [IMAGEM 6] [IMAGEM 7] [IMAGEM 8] [IMAGEM 9] 25 [IMAGEM 10] [IMAGEM 11] [IMAGEM 12] [IMAGEM 13] 26 [Apêndice 1] Radiografia da Coluna Lombar 27 [Apêndice 2] 28 [Apêndice 3] Apêndices 2 e 3 constando o Diagnóstico Mé- dico da Análise da ressonância magnética do paciente. 29 [Apêndice 4] Formulário de alta pós internamento. 30 [Apêndice 5] Análise do exame de Tomografia Computadorizada. 31 [Apêndice 6] Detecção de dor na Escala Visual Analógica
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