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AULA 3 CDH

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Crescimento e Desenvolvimento Humano – AULA 3 – 
Do nascimento ao segundo ano de vida 
OBS: ESTE É UM DIRECIONAMENTO DE ESTUDO E
CONTEM APENAS UM RESUMO DO QUE FOI
APRESENTADO EM AULA. POR SE TRATAR DE UM
RESUMO, ESTE CONTÉM MAIS INFORMAÇÕES DO
QUE CONSTA NOS SLIDES, PORÉM MENOS
INFORMAÇÕES DO QUE CONSTA NA BIBLIOGRAFIA
DO PLANO DE ENSINO, SENDO NESCESSÁRIAS
PESQUISAS NAS FONTES CITADAS NO PLANO DE
ENSINO OU EM DEMAIS FONTES CONFIÁVEIS (DE
CUNHO CIENTÍFICO/ LITERÁRIO) PARA
COMPLEMENTAÇÃO DO CONHECIMENTO. AS
REFERÊNCIAS USADAS ESTÃO NO PLANO DE
ENSINO.
O que é infância?
Período da vida humana que vai do nascimento à adolescência,
este período é definido, como aquele que vai desde o nascimento
até os 12 anos, quando começa a adolescência. A infância é a fase
da vivência e percepção do mundo a partir do olhar, tocar, saborear,
sentir e agir. Tudo isso faz parte do universo infantil. Viver a infância
deve incluir brincar, correr, pular, gritar, cantar, agir das mais
variadas formas que o corpo infantil é capaz, isso leva a um
desenvolvimento saudável. É sempre importante ter ao lado,
adultos responsáveis para cuidar e orientar este ser em formação
para a vida adulta. A infância necessita de seres que mantenham a
ingenuidade de ser criança, simplicidade do ser humano e a
inocência da vida. 
Primeira infância: 
Período entre o nascimento e os 3 anos de idade. 
Segunda infância: 
Período entre os 3 e os 7 anos de idade. 
Terceira infância 
Período entre os 7 e os 12 anos de idade, período que precede a
puberdade. 
Durante os três períodos é importante que os pais ou responsáveis
estimulem a criança diariamente respeitando seus limites, porém,
estimulando a superá-los. O desenvolvimento infantil é intimamente
ligado aos estímulos que são dados à criança.
Do nascimento ao segundo ano de vida: principais
características.
Nos dois primeiros anos de vida, as forças do crescimento e
desenvolvimento são muito poderosas, o organismo humano, nesta
fase, sofre mudanças muito acentuadas em vários aspectos, que
podem ser agrupados em 3 grandes áreas do desenvolvimento:
físico motor, cognitivo (processo de aquisição de conhecimento) e
psicossocial.
Todas essas mudanças estão, claro, biologicamente enraizadas,
mas também são influenciadas pelo contexto social e de ambiente,
uma vez que os pais e pessoas mais próximas alimentam,
protegem e estimulam o desenvolvimento da criança dentro de um
contexto e de vários ambientes dos quais a criança tem contato.
Crescimento e desenvolvimento físico e motor
O controle do crescimento e a proteção à saúde são essenciais
desde o nascimento e por todos os anos do crescimento. Na
primeira infância, o crescimento é tão rápido e vulnerabilidade tão
grande que os check-ups no pediatra devem ser realizados
mensalmente – não só para diagnóstico de possíveis sinais iniciais
de distúrbios, mas também para uma orientação dos pais com
relação à prevenção de doenças e demais agravos à saúde da
criança.
Exceto quanto ao desenvolvimento pré-natal, a infância é o período
das mudanças mais notáveis no tamanho e nas proporções e
qualquer atraso constatado é motivo para imediata preocupação.
Geralmente, ao nascer, um ser humano tem em média 50 cm de
comprimento e cerca de 3,2 kg de peso corporal. Nos primeiros dias
de vida, a maioria dos recém-nascidos perde de 5% a 10% do peso
que tinham ao nascer, porque eliminam mais substâncias que o
corpo rejeita do que ganham com nutrientes; depois compensa-se
essa perda e começa-se a ganhar peso, sendo que no final do
primeiro ano de vida o bebê tem seu peso triplicado. Grande parte
do ganho de peso nos primeiros meses de vida se deve ao aumento
da gordura corporal que fornece isolamento térmico e
armazenamento de nutrientes, depois de aproximadamente 8
meses de vida, o ganho de peso se deve ao crescimento dos ossos,
músculos e demais órgãos do corpo.
Por volta dos 24 meses, a maioria das crianças pesa quase 13
quilos e mede entre 81 e 91 cm, com os meninos ligeiramente mais
pesados e altos do que as meninas. De qualquer forma, aos dois
anos de idade é normal que tenham atingido quase um quinto do
peso e metade da altura de adulto.
À medida que a criança cresce suas proporções mudam, os
tamanhos de cada parte do corpo vão modificando.
Nenhum crescimento é mais importante do que o rápido
crescimento do cérebro. Lembre-se que a cabeça de uma criança é
desproporcionalmente grande, isso pois precisa comportar o
cérebro que ao nascer já tem 25% do seu peso quando adulto e
com 2 anos de idade cerca de 75%. É imperativo que o cérebro
cresça e se desenvolva à frente do resto do corpo, pois é o cérebro
que possibilita todos os outros desenvolvimentos. 
Além do aumento do tamanho, as conexões entre as células do
cérebro aumentam através do aumento de sua rede neural de
dendritos e axônios em densidade e complexidade. À medida que
ficam cobertos por uma camada de mielina (gordura), os neurônios
enviam mensagens de maneira mais eficiente, contudo as
experiências da criança são essenciais para a “sintonia fina” da
capacidade do cérebro em responder a estímulos.
O desenvolvimento do cérebro possibilita o desenvolvimento de
habilidades motoras, a capacidade de se movimentar e controlar
seu corpo.
Quando se estuda o desenvolvimento motor, o simples ato de pegar
um brinquedo com a mão é considerado um feito extraordinário que
consistiu em um processo de tentativa e erro até se adquirir a
sequência certa de delicadas ações motoras para concluir a ação.
Assim, a biodinâmica do desenvolvimento não ocorre
automaticamente, exige ativos esforços da criança em dominar e
coordenar os diversos componentes de cada habilidade complexa.
Nos primeiros 2 anos de vida a criança passa de um ser que
responde com reflexos às situações que ocorrem a um indivíduo
que coordena suas ações.
Rigorosamente falando, as primeiras habilidades motoras da
criança não são habilidades, e sim reflexos, ou respostas
involuntárias a estímulos específicos. Os três conjuntos de reflexos
essenciais para a sobrevivência da criança e que mais se destacam
e se tornam mais fortes com decorrer de seu desenvolvimento são:
Reflexos que mantêm o suprimento de oxigênio: O reflexo
respiratório se inicia nos recém-nascidos antes mesmo do cordão
umbilical, com seu suprimento de oxigênio, ser cortado. Soluços,
espirros, bem como a agitação dos braços e pernas para retirar algo
que lhes cubra a face, também são reflexos que conservam o
oxigênio.
Reflexos que mantêm a temperatura corporal constante: Quando as
crianças estão com frio, choram, tremem e encolhem as pernas
para junto do corpo, para se manterem aquecidas. Quando estão
com calor, tentam afastar os cobertores e depois permanecem
quietas, bem como bebem muita água se lhes for oferecida. Até que
ponto essas ações são reflexos é algo discutível, porém parecem
ser universais para todas as crianças.
Reflexos que controlam a alimentação: O reflexo de sucção é
crucial para a alimentação e motiva os recém-nascidos a sugarem
qualquer coisa que toque seus lábios. O reflexo de enraizamento
(reflexo de busca) faz os recém-nascidos virarem a boca em
direção a qualquer coisa que roce suas bochechas (uma busca
reflexiva por um mamilo). Engolir é outro reflexo importante, assim
como chorar quando sente fome e regurgitar quando ingere uma
quantidade muito grande com muita rapidez.
Habilidades Motoras Grossas
Estas habilidades motoras, que envolvem os grandes movimentos
do corpo, originam-se diretamente dos reflexos. Os recém-nascidos
quando deitadosde bruços movimentam automaticamente os
braços e pernas como se estivessem nadando e tentam erguer sua
cabeça para olhar ao redor (6 meses). À proporção que ganham
força muscular e avançam em idade os movimentos de locomoção
vão ficando mais complexos, passando pelo engatinhar (em torno
de 10 meses), o erguer-se e caminhar com ajuda (9 meses),
conseguir ficar ereto sozinho (10 meses) e finalmente caminhar sem
ajuda (12 meses). Aos 2 anos de idade a criança consegue andar
com eficiência e em pouco tempo a coordenação da marcha faz
com que se desenvolva o domínio da corrida.
Habilidade Motoras Finas
Estas habilidades motoras, que envolvem pequenos movimentos do
corpo, geralmente das mãos e dedos, são mais difíceis de dominar
do que habilidades motoras grossas, porque exigem a coordenação
precisa de complexos grupos de músculos.
Preensão manual
O melhor exemplo de habilidade motora fina é a capacidade de
agarrar. Com 2 meses de vida os bebês apenas consegue agitar
seus braços em direção a um objeto que lhe chama a atenção, com
3 meses geralmente conseguem tocá-lo, com 4 meses conseguem
até segurar o objeto, mas sem uma noção de tempo boa, fechando
as mãos cedo demais e ou demasiadamente tarde, aos 6 meses a
criança consegue segurar objetos em suas mãos com eficiência.
Manusear e Segurar
Aos 6 meses de idade a criança tem um maravilhoso sistema de
exploração olhos-mãos-boca. Algumas semanas antes de 1 ano de
idade, esse sistema torna-se suficientemente desenvolvido para
que a criança consiga analisar um objeto em suas mãos, sendo
capaz de manuseá-lo trocando sua posição na mão.
Sentidos
Ao nascer, os sentidos do olfato e da audição do bebê são bastante
aguçados; embora de início a visão só seja capaz de distiniguir
objetos que estejam no máximo a 25 cm de distância, este sentido
só vai atingir seu desenvolvimento completo após os 5 meses de
vida.
O Desenvolvimento Cognitivo
A cognição da criança acompanha o seu desenvolvimento
neurológico e maturação do sistema nervoso, gradativamente,
aumenta-se a capacidade de percepção de estímulos complexos. A
estimulação que as crianças recebem é polimodal, pois chega ao
cérebro através de diferentes modalidades sensoriais. A percepção
da criança é também intermodal, pois ela é cada vez mais capaz de
integrar as informações sobre a realidade que estão inseridas
através das diferentes modalidades sensoriais.
A criança está mais interessada naquilo que as diversas
experiências e eventos oferecem a ela. A incansável curiosidade
infantil faz com que as capacidades inatas interajam com o meio.
A criança progride a partir do conhecimento de seu mundo por meio
de experiências sensoriomotoras imediatas até ser capaz de “fazer
suas próprias experiências” nesse mundo através do emprego de
imagens mentais.
A capacidade de memória, embora frágil, cresce durante os anos
iniciais.
Linguagem
O choro é a primeira forma de comuniação dos bebês; eles
progridem mediante murmúrios e balbúcios. A interação com os
adultos por meio da “fala de bebê” ensina-lhes a estrutura
superficial da linguagem. Com 1 ano de idade, o bebê costuma falar
uma ou duas palavras e aos 2 anos a criança já emite a algumas
frases curtas.
O Desenvolvimento Psicossocial
As emoções se modificam a partir de reações inteiramente básicas
para respostas complexas e autoconscientes. As crianças tornam-
se cada vez mais independentes; para Freud em sua teoria
psicanalítica há, no primeiro ano de vida, a fase oral, assim
denominada pois a boca, nesta fase, é a principal fonte de
gratificação do bebê, nesta fase a criança apresenta uma interação
passiva e dependente. No segundo ano de vida, o principal foco de
gratificação transfere-se para o ânus, especialmente o prazer
sensual dos movimentos intestinais e, eventualmente, o prazer
psicológico de controlá-los, a criança apresenta interação ativa e
controladora nessa fase. De maneira análoga Freud chamava esta
fase de fase anal.
Para Erick Erickson o desenvolvimento psicossocial nos dois
primeiros anos de vida se dá por base na confiança, onde o bebê
aprende que o mundo é um lugar seguro onde as necessidades são
satisfeitas; e pela desconfiança, onde ela percebe que está inserida
numa arena imprevisível onde as vezes deve esforçar-se para
conseguir o que quer, na maioria das vezes chorando. Somado a
isso temos a criança numa etapa que ela almeja autonomia sobre
suas ações, se ocorre um fracasso nas suas ações ela sente-se
envergonhada e surgem dúvidas sobre suas ações.
Interação entre Criança e Cuidador
Desde muito cedo, pais e filhos respondem uns aos outros por meio
da sincronização de seu comportamento no contato social. Próximo
ao final do primeiro ano, o vínculo de apego seguro entre a criança
e os pais cria o ambiente para uma exploração do mundo cada vez
mais independente. A criança se torna participante ativa dessa
interação social, primeiro reagindo diretamente em relação aos
outros e depois buscando opiniões por meio de referências sociais.
Aos 2 anos de idade, a criança tem personalidade definida, produto
da interação entre a natureza e a criação.dghj

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