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BIOSSEGURANÇA APLICADA À ODONTOLOGIA UNINASSAU 2018 Definição: é o conjunto de ações voltadas a PREVENÇÃO, MINIMIZAÇÃO OU ELIMINAÇÃO DE RISCOS inerentes as atividades de pesquisa, produção, ensino, desenvolvimento tecnológico e prestação de serviços, que podem comprometer a saúde do homem, dos animais, do meio ambiente PROTOCOLO DE CONDUTA SUGERIDO PELO MINISTÉRIO DA SAÚDE CUIDADO COM AMBIENTE E SUPERFÍCIE DE TRABALHO; CUIDADO COM PROFISSIONAL E SUA EQUIPE; CUIDADOS COM O PACIENTE; CUIDADOS COM MATERIAIS CONTAMINADOS . Assepsia: é o conjunto de medidas adotadas para impedir que determinado meio seja contaminado. Anti-sepsia: consiste na utilização de produtos microbicidas sobre a pele ou mucosas com o objetivo de reduzir microrganismos em sua superfície. Limpeza: é a remoção da sujidade de qualquer superfície, reduzindo o número de microrganismos presentes. Esse procedimento deve obrigatoriamente ser realizado antes da desinfecção e/ou esterilização. => Esterilização: é um processo que elimina todos os microrganismos: esporos, bactérias, fungos e protozoários. Os meios de esterilização podem ser físicos ou químicos. AS NORMAS DE BIOSSEGURANÇA INCLUEM: Correta lavagem das mãos, Proteção pessoal do usuário, Uso de EPI em todos da equipe, Adequada limpeza de superfícies, Desinfecção e esterilização, Imunização dos profissionais, e Correto manuseio dos resíduos de saúde. PRECAUÇÃO UNIVERSAL Lavagem Correta das Mãos Nota Técnica N 01/2018 GVIMS/GGTES/ANV ISA: ORIENTAÇÕES GERAIS PARA HIGIENE DAS MÂOS EM SERVIÇOS DE SAÚDE. Medidas de Proteção Pessoal -Profissional e Equipe- Jaleco, Gorro, Óculos, Luvas, Máscara e Calçados. Vacinação: Hepatite B, Dupla Adulto, Tríplice Viral, Febre Amarela e Influenza. PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO São essenciais a padronização (POP’s )e manutenção das medidas de biossegurança como forma eficaz de redução de risco ocupacional, de infecção cruzada e transmissão de doenças infecciosas. POP DAS ROTINAS DE LIMPEZA E DESCONTAMINAÇÃO POP DE ESTERILIZAÇÃO POP EM CASO DE ACIDENTE BIOLÓGICO OCUPACIONAL POP’s das Rotinas Odontológicas O POP é um documento que expressa a descrição detalhada de todas as operações necessárias para a realização de um determinado procedimento, ou seja, é um roteiro padronizado para realizar uma atividade Esterilização Limpeza e Desinfecção ÁLCOOL 70 E HIPOCLORITO DE SÓDIO DETERGENTE ENZIMÁTICO E O MECANISMO DE AÇÃO ESSES DETERGENTES SÃO ELABORADOS À BASE DE ENZIMAS QUE AGEM ESPECIFICAMENTE SOBRE A MATÉRIA ORGÂNICA, COMO SANGUE, FLUÍDOS ORGÂNICOS, ETC, DEGRADANDO-A E DISSOLVENDO-A EM POUCO TEMPO. PRODUTOS QUÍMICOS X DESINFECÇÃO PRODUTO CONCENTRAÇÃO MODO DE APLICAÇÃO NÍVEL ESPECTRO VANTAGENS DESVANTAGENS ÁLCOOL Ótima ação germicida a 70% Fricção em três etapas intercaladas pelo tempo de secagem natural totalizando 10 minutos. Médio Tuberculicida, bactericida, fungicida, viruscida, não é esporicida. Fácil aplicação, ação rápida, compatível com artigos metálicos, superfícies e tubetes de anestésico. Volátil, inativado por matéria orgânica, inflamável, opacifica acrílico, resseca plásticos, deve ser armazenado em áreas ventiladas. GLUTARALDEÍDO 2% Imersão, durante 30 minutos. Alto Macobactericida, bactericida, fungicida, viruscida e esporicida. Não é corrosivo, ação rápida, atividade germicida, mesmo em presença de matéria orgânica. Irritante para pele e mucosas, vida útil diminuída quando diluído (efetivo por 14 a 28 dias dependendo da formulação.) HIPOCLORITO DE SÓDIO 1% Imersão, durante 30 minutos. Superfícies com matéria orgânica, aplicar durante 2 a 5 minutos, e proceder a limpeza. Médio Bactericida, fungicida, viruscida e esporicida Ação rápida, indicado para superfícies e artigos não metálicos e materiais termossensíveis. Instável, corrosivo, inativado na presença de matéria orgânica. ÁCIDO PERACÉTICO 0,001 A 0,2% Imersão durante 10 minutos. Alto Bactericida, fungicida, viruscida e esporicida Não forma resíduos tóxicos, efetivo na presença de matéria orgânica, rápida ação em baixa temperatura. Instável quando diluído, corrosivo para alguns tipos de metais, ação que pode ser reduzida pela modificação de pH. Rotina de Limpeza do Ar Condicionado e Compressor - LIMPEZA SEMANAL; - NÃO DEVE TER USO ININTERRUPTO; - ABRIR JANELAS NOS INTERVALOS E DURANTE A LIMPEZA PARA AREJAR , POIS O AMBIENTE NECESSITA DE VENTILAÇÃO NATURAL . A SANGRIA DO COMPRESSOR DEVE SER REALIZADA DIARIAMENTE. Esterilização - Monitoramento Físico : Pressão/ Temperatura /Tempo A cada ciclo. Químico: Qualidade e penetração do vapor. A cada ciclo. Biológico: Efetividade para eliminar esporos. Mensalmente AUTOCLAVE – CALOR ÚMIDO Vantagens da Autoclave 1.Legislação : 1. Vários estados proíbem o uso de estufa para esterilização, na área hospitalar esta proibido em todo o Brasil 2.Temperatura dentro da câmara é homogênea 3.Tempo do ciclo mais curto 4.Controle do ciclo automático 5.Não permite abertura da porta durante o ciclo 6.Permite esterilizar artigos não metálicos 7.Permite esterilizar peças de mão odontológicas 8.Tem mais opções de embalagens para esterilização 9.Com o indicador Classe 1 permite identificar pacotes que passaram pelo processo de esterilização 10.Possui várias opções para monitorização da esterilização AUTOCLAVE ESTUFA MONITORIZAÇÃO DO CICLO ELETRÔNICA O operador deve acompanhar o ciclo, porém é dado um aviso sonoro se o ciclo for interrompido. Se houver falha na temperatura o equipamento interrompe o ciclo e mostra no painel, como ciclo anulado. VISUAL O operador deve ficar olhando para o termômetro externo. Se houver diferenças de temperatura que comprometam o ciclo, o equipamento não fornece aviso nem interrompe o ciclo. CONTROLE DO CICLO Ciclos pré-programados. Maior facilidade de operação. Menor possibilidade de erro do operador. Manual- Operador poderá escolher inadequadamente tempo e temperatura TEMPO TOTAL DO CICLO Em média 63 minutos No mínimo 2 horas TEMPERATURA DO INSTRUMENTAL DUTRRANTE O CICLO 134 graus Celsius no máximo 170 graus Celsius no máximo MONITORIZAÇÃO QUÍMICA DO PROCESSO Menor custo da fita zebrada Maior custo da fita zebrada DIFERENÇAS DE TEMPERATURA DURANTE O PROCESSO Mínimas Calor úmido por vapor saturado sob pressão. Grande Calor seco distribuído por convecção por gravidade. TEMPO MÍNIMO PARA MONITORIZAÇÃO BIOLÓGICA FICAR PRONTA Indicadores biológicos autocontidos disponíveis em várias opções para incubação: três, 24 e 48 horas. Uma semana. Indicadores autocontidos não disponíveis. Infecção Cruzada Acidente Biológico Ocupacional Como prevenir? O que fazer? Correta Ergonomia Reflete-se no Planejamento e Execução do trabalho odontológico, no sentido de minimizar esforços, e prevenir danos a saúde. -Agendamento; -Trabalho a 4 mãos; -Alongamentos. LER/DORT - PAIR Sobre a organização do trabalho •Estabelecer pausas durante as horas de trabalho, dedicando à realização de alongamento, principalmente para o pescoço, membros superiores e coluna. •Primar pelo descanso semanal. •Em tratamentos que exijam várias horas de atendimento, dividi-los em pelo menos duas sessões. •Orientar e treinaro auxiliar para que ele assista o cirurgião-dentista durante todo o tratamento, e não somente em algumas etapas. Sobre as condições de trabalho •Realizar manutenções periódicas no sistema de climatização (ar-condicionado), evitando a contaminação por agentes biológicos nocivos à saúde. •Verificar se os equipamentos de trabalho geram níveis de ruído dentro do limite permitido. •Verificar se a temperatura de conforto térmico está em nível aceitável. •Verificar se o tipo de iluminação e o nível mínimo de iluminância estão adequados à atividade. •Adaptar e organizar o mobiliário, de modo a permitir posições ergonômicas desejáveis. Sobre os aspectos biomecânicos •Realizar atividade física, pelo menos, três vezes por semana, por pelo menos 30 minutos, buscando atividades que também fortaleçam os membros superiores. •Reeducar a postura durante a realização do tratamento, buscando manter: – A coluna relativamente reta e apoiada no encosto do mocho. – A cabeça ligeiramente fletida, evitando a flexão exagerada. – Os cotovelos a 90° próximos ao corpo e/ou apoiados. – O tronco o mais próximo da cadeira do paciente. – Os pés totalmente apoiados no chão. – A altura do mocho ajustada de forma que o ângulo formado pela coxa e perna fique entre 90° e 120°. – Evitar exagerar as torções, inclinações laterais e flexão de tronco. Ergonomia no Atendimento PGRSS Gerenciar os resíduos sólidos urbanos de forma integrada é um conjunto articulado de ações normativas, operacionais, financeiras e de planejamento, que uma administração municipal desenvolve, baseando-se em critérios sanitários, ambientais e econômicos para coletar, tratar e dispor estes resíduos sólidos da cidade. Ao cumprir as normas de biossegurança no gerador de resíduos de serviços de saúde, previne acidentes ao ser humano e ao ambiente. Em condições ideais, o risco de transmissão de doenças por meio dos resíduos de serviços de saúde é praticamente nulo para o paciente, para a comunidade e extremamente baixo para o profissional de saúde, ficando restrito aos acidentes com perfuro-cortantes, que ainda ocorrem em número elevado, mesmo nas entidades mais organizadas. Saúde do Trabalhador RISCOS FÍSICOS: RUÍDOS, LUZ, LASER, RADIAÇÃO IONIZANTE OU NÃO,VIBRAÇÕES, ULTRA-SOM, ETC RISCO QUÍMICO: ÁCIDOS , MERCÚRIO, POEIRA RISCO ERGONÔMICO : MÁ POSTURA , RITMO EXCESSIVO E TRABALHO RISCO MECÂNICO RISCO BIOLÓGICO: MICROORGANISMOS (BACTÉRIAS, VÍRUS, FUNGOS...) Obrigada Sulayne F Borges Montalvão C. Dentista CRO 5581-BA
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