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AULA 4 CDH

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Crescimento e Desenvolvimento Humano – AULA 4 – Dos 2 
aos 6 anos de idade (tempo de brincar) 
OBS: ESTE É UM DIRECIONAMENTO DE ESTUDO E CONTEM
APENAS UM RESUMO DO QUE FOI APRESENTADO EM AULA.
POR SE TRATAR DE UM RESUMO, ESTE CONTÉM MAIS
INFORMAÇÕES DO QUE CONSTA NOS SLIDES, PORÉM
MENOS INFORMAÇÕES DO QUE CONSTA NA BIBLIOGRAFIA
DO PLANO DE ENSINO, SENDO NESCESSÁRIAS PESQUISAS
NAS FONTES CITADAS NO PLANO DE ENSINO OU EM
DEMAIS FONTES CONFIÁVEIS (DE CUNHO CIENTÍFICO/
LITERÁRIO) PARA COMPLEMENTAÇÃO DO CONHECIMENTO.
AS REFERÊNCIAS USADAS ESTÃO NO PLANO DE ENSINO.
Dos dois aos seis anos de vida: principais características.
O período que vai dos 2 aos 6 anos costuma ser chamado de período pré-
escolar. Neste, ressalta-se a importância das brincadeiras, elas ocorrem em
todas as idades, naturalmente. Mas estes são os anos mais dedicados ao
divertimento, porque é então que a criança despende maior parte de suas
horas em brincadeiras, adquirindo habilidades, ideias e valores essenciais
para o seu crescimento e desenvolvimento.
Crescimento e desenvolvimento físico e motor
Dos 2 aos 6 anos as crianças crescem aproximadamente 7 cm e ganham
cerca de 2 kg/ano. As crianças geralmente se tornam mais magras à medida
que o corpo se alonga e a gordura do tempo de bebê vai desaparecendo. A
variação normal no crescimento é causada principalmente pelos genes, pela
assistência média e pela nutrição, sendo os genes o fator mais importante
nos países desenvolvidos e a nutrição o mais importante nos países em
desenvolvimento no mundo. De modo geral, o apetite diminui por volta dos 5
anos de idade, especialmente no caso de crianças que não fazem muito
exercício, é claro que isso vai variar e sofrer influências dos hábitos. O que
pode gerar um desequilíbrio nutricional.
O desenvolvimento do cérebro, inclusive o aumento da mielinização e a
melhor coordenação entre suas metades, traz importantes ganhos para a
capacitação física e o autocontrole emocional da criança. À proporção que
ficam ais velhas, as crianças pré-escolares adquirem maior capacidade de
controlar essas reações.
O desenvolvimento do cérebro faz as crianças mais velhas sofrerem menos
riscos de acidentes do que as crianças menores, mesmo que essas últimas
sejam supervisionadas mais de perto. Embora as crianças do sexo
masculino e de baixa renda corram mais riscos, o controle de lesões pode
reduzir substancialmente as mortes acidentais e os ferimentos graves
(importância do acompanhamento médico no caso de ferimentos para evitar
o agravo).
O melhor controle dos movimentos dos olhos e o foco melhorado estão
associados ao desenvolvimento do cérebro. O desenvolvimento dos trajetos
visuais também melhora a coordenação entre os olhos e as mãos. Esses
progressos capacitam a criança a iniciar o domínio das capacidades básicas
de ler e escrever por volta dos 6 anos de idade.
Habilidades Motoras Grossas
Estas melhoram consideravelmente durante o período pré-escolar, tornando
possível às crianças médias de 5 anos desempenhar muitas atividades
físicas com graça e habilidade. Um espaço seguro pra brincar, o
amadurecimento e práticas orientadas são os fatores mais influentes nesse
processo.
Habilidades Motoras Finas
As habilidades motoras finas, como segurar um lápis ou amarrar o cadarço
do sapato, melhoram gradualmente durante o período pré-escolar, sendo a
orientação muito mais essencial do que no caso das habilidades motoras
grossas. O domínio das habilidades de desenhar desenvolve-se firmemente
e está relacionado com o crescimento intelectual.
O Desenvolvimento Cognitivo
Em teoria: “COMO AS CRIANÇAS PENSAM”
Os pré-escolares são pensadores ativos e ávidos, às vezes demonstrando os
efeitos do egocentrismo, em que seu desenvolvimento cognitivo é limitado
por sua perspectiva estreita própria e às vezes absorvendo os conceitos
básicos do seu mundo
Piaget afirmava que as crianças pré-escolares tinham a capacidade de
pensar simbolicamente, um grande progresso em relação ao raciocínio
sensoriomotor. Contudo, esse raciocínio pré-operacional também é, em
essência, pré-lógico. Isto se deve ao fato dos pré-escolares serem distraídos
pelas aparências e serem irreversíveis no seu processo de pensamento. Eles
só se concentram em um aspecto da situação, excluindo os demais e
raciocinam de maneira estática e não dinâmica.
Vygotsky considerava o desenvolvimento cognitivo um aprendizado no qual
as crianças adquirem habilidades cognitivas por meio da participação dirigida
nas experiências sociais que estimulam o crescimento intelectual. Ele e
outros teóricos socioculturais sustentam que o grau que as crianças
dominam as habilidades potenciais depende em grande parte da disposição
e da capacidade das outras pessoas e da cultura para participarem da
aprendizagem.
Segundo Vygotsky, existe, para cada criança, uma faixa de desenvolvimento
potencial, denominada zona de desenvolvimento proximal, que pronuncia
novas realizações cognitivas. A orientação social precisa impulsionar as
crianças através dessa zona, daquilo que elas já podem fazer para aquilo
que elas estão prontas para aprender em seguida.
Também de acordo com Vygotsky, a linguagem favorece o desenvolvimento
cognitivo como intermediário entre aprendiz e instrutor, facilitando a interação
social que ensina novas habilidades. Além disso, as crianças utilizam a
conversa privativa para nortear e dirigir suas próprias ações.
Embora não tenham as habilidades bem estabelecidas, sistemáticas e de
raciocínio lógico das crianças mais velhas, os pré-escolares não são tão
“ilógicos” como Piaget acreditava. As crianças pequenas podem
compreender o conceito de conservação em determinadas situações.
Todavia, os pais e a cultura podem não ser sempre úteis na educação das
crianças menores como a teoria sociocultural afirma.
Fato: “O QUE AS CRIANÇAS PENSAM”
As crianças pequenas não estão capacitadas a armazenar nem recuperar
lembranças deliberadamente, mas podem criar e utilizar roteiros ou
delineamentos de eventos familiares repetitivos. As crianças às vezes
mostram uma surpreendente capacidade de memorização a longo prazo
quando os adultos utilizam perguntas diretas para ajudá-las a focalizar a
atenção em aspectos específicos de eventos passados significativos.
As crianças desenvolvem teorias elementares sobre processos mentais – os
seus e os de outras pessoas. A teoria da mente de um pré-escolar reflete o
desenvolvimento de conceitos sobre fenômenos mentais humanos e sua
relação com o mundo real, bem como sobre a diferença entre os dois. Uma
fortalecida teoria da mente por volta dos 4 anos possibilita que os pré-
escolares percebam com o conhecimento subjetivo pode não refletir a
realidade sempre de maneira acurada.
LINGUAGEM
A habilidade da linguagem durante a “idade de brincar” inclui a aprendizagem
de 10.000 palavras ou mais. As crianças pré-escolares aumentam seu
vocabulário de maneira quase explosiva. Elas parecem fazer isso por meio
de uma rápida inferência de um significado aproximado para cada nova
palavra e pela classificação desta com palavras conhecidas similares.
Os pré-escolares também mostram um notável crescimento do seu
conhecimento das formas gramaticais básicas. Crianças dessa faixa etária,
entretanto, muitas vezes super-regularizam, ou aplicam regras gramaticais
onde não cabem. Nesse aspecto, a orientação e o apoio s pais também são
inestimáveis.
EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR
Ao longo dos últimos 30 anos, perspectivas da psicologia do
desenvolvimento e das mudanças na composição da família e dos padrões
do trabalho resultaram em grandes incrementos na educação pré-escolar em
todo o mundo. Osprogramas enfatizam o desenvolvimento cognitivo, sejam
chamados de creches, pré-escolas ou jardins-de-infância, geralmente
beneficiam as crianças. Em grande parte, as pré-escolas de um país refletem
os valores culturais deste país.
O potencial de aprendizagem de todas as crianças durante a primeira
infância é notável. A educação organizada antes dos 6 anos ajuda a
desenvolver a mente jovem, embora os detalhes dependam dos valores da
cultura.
O Desenvolvimento Psicossocial
O EU E O MUNDO SOCIAL
O aumento do autoconhecimento ajuda os pré-escolares a melhorarem seu
conhecimento social e a se tornarem mais capacitados em suas relações
com os outros. A confiança é muito grande, porquanto essas crianças não se
focalizam em suas falhas e sim em seus novos sucessos, desenvolvidos por
meio de sua própria iniciativa e do esforço de adultos que os aprovam.
Aprender a controlar as emoções é um importante aspecto da inteligência
emocional desenvolvida durante os anos pré-escolares. Normalmente, as
crianças controlam o medo e a raiva, tornando-se simpáticas e sociáveis
(mas não excessivamente solícitas nem amistosas) em relação aos outros.
COMPORTAMENTO ANTI-SOCIAL E PRÓ-SOCIAL
O comportamento pró-social correlaciona-se com o controle emocional e com
a conquista de novos amigos. O comportamento anti-social, especialmente a
agressão, é uma grande preocupação. A agressão instrumental é normal;
outros tipos – agressão reativa, agressão relacional e agressão ameaçadora
– podem gerar sérios problemas mais adiante na vida.
As crianças aprendem habilidades sociais principalmente por meio das
interações, em especial durante as brincadeiras. Embora todas as crianças
se beneficiem de todos os tipos de brincadeiras, os meninos são mais
inclinados a participar de brincadeiras de luta, enquanto as meninas tendem
a se envolver em atividades sociodramáticas.
A interação entre pai e filho é complexa. A cultura de uma criança sempre
afeta o resultado da criação.
De modo geral, os pais competentes mais afetuosos e amorosos, que estão
dispostos a estabelecer e impor limites razoáveis, têm filhos felizes,
autoconfiantes e capazes. Os pais altamente autoritários tendem a criar
filhos infelizes e agressivos, enquanto crianças com pais permissivos em
excesso são muitas vezes ainda mais infelizes e também sem autocontrole.
MENINO ou MENINA: E DAÍ?
Os estudiosos do desenvolvimento estão de acordo em que as crianças
começam a adotar papéis de gênero e exibem identidade de gênero durante
essa idade pré-escolar (2 aos 6 anos), com consciência das diferenças
aparentes entre homem e mulher por volta dos 2 anos. Entretanto, os
psicólogos divergem quanto ao porquê de as diferenças sexuais serem tão
importantes durante os anos pré-escolares. Meninos e meninas tornam-se
inteiramente diferentes em comportamento e atitudes por vota dos 5 anos.
Cada uma das principais teorias tem uma explicação diferente para as
diferenças de gênero. Os teóricos da psicanálise descrevem os temores e as
fantasias que motivam as crianças a adorarem o genitor do sexo oposto e a
se identificarem com o genitor do mesmo sexo. Os teóricos da aprendizagem
enfatizam o reforço, a punição e a modelagem que são particularmente fortes
para o sexo masculino. A teoria cognitiva tem como ponto de partida a ênfase
no fato de que a compreensão da criança em idade pré-escolar se faz
através de estereótipos simplificados.
Duas teorias emergentes observam a influência da sociedade, no presente e
nos primeiros tempos. A teoria sociocultural observa a abrangente influência
dos padrões culturais. A teoria dos sistemas epigenéticos ressalta as
tendências biológicas que são herdadas por meio de transmissão genética e
explica de que maneira essas tendências podem afetar os padrões cerebrais
da criança e outros aspectos do comportamento.
O conjunto dessas teorias sugere que a biologia e a sociedade (sexo e
gênero) são influências poderosas para as crianças. Entretanto, elas não
especificam como os pais e as culturas devem tentar moldar as crianças.
Embora toda criança tenha tendências inatas, essas tendências podem ser
fortalecidas, dirigidas ou superadas pela educação da criança.

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