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Relatorio SAPONIFICACAO

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Universidade Federal do Maranhão – UFMA
Campus de Imperatriz; Unidade Avançada
Profº: Dsc. Alan Bezerra
Disciplina: Química Orgânica Experimental
Curso: Engenharia de Alimentos
SAPONIFICAÇÃO
Nome do Autor: Sabrina Cynthia de Araújo Ramalho
Turma: 2014.1
Imperatriz – MA
2014
Universidade Federal do Maranhão – UFMA
Campus de Imperatriz; Unidade Avançada
Profº: Dsc. Alan Bezerra
Disciplina: Química Orgânica Experimental
Curso: Engenharia de Alimentos
SAPONIFICAÇÃO
Relatório submetido à disciplina de
Química Orgânica experimental, como
título de obtenção de nota do
experimento realizado no devido título
citado no escopo do trabalho. 
ÍNDICE
PÁG.
1 INTRODUÇÃO..................................................................................................3
2 OBJETIVO........................................................................................................4
3 MATERIAIS E REAGENTES............................................................................5
4 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL................................................................5
5 RESULTADOS E DISCUSSÕES......................................................................5
6 CONCLUSÃO...................................................................................................7
7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.................................................................8
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1. INTRODUÇÃO
	
	As referências mais antigas aos sabões remontam ao início da Era Cristã. O sábio romano Plínio, o Velho (Gaius Plinius Secundus, 23 ou 24-79 d.C), autor da célebre História natural, menciona a preparação de sabão a partir do cozimento do sebo de carneiro com cinzas de madeira. De acordo com sua descrição, o procedimento envolve o tratamento repetido da pasta resultante com sal, até o produto final. Segundo Plínio, os fenícios conheciam essa técnica desde 600 a.C. O médico grego Galeno (130-200 d.C.), que fez carreira, fama e fortuna em Roma, também descreve uma técnica segundo a qual o sabão podia ser preparado com gorduras e cinzas, apontando sua utilidade como medicamento para a remoção da sujeira corporal e de tecidos mortos da pele. Em muitas localidades do Brasil é comum, ainda hoje, encontrar pessoas que fazem o chamado sabão de cinza.
A água por si só não consegue remover certos tipos de sujeira, como, por exemplo, restos de óleo. Isso acontece porque as moléculas de água são polares e as de óleo, apolares. O sabão exerce um papel importantíssimo na limpeza porque consegue interagir tanto com substâncias polares quanto com substâncias apolares. Dizemos que o sabão atua como emulsificante ou emulsionante, ou seja, ele tem a propriedade de fazer com que o óleo se disperse na água, na forma de micelas. Os detergentes sintéticos atuam da mesma maneira que os sabões, porém diferem deles na estrutura da molécula. Sabões são sais de ácido carboxílico de cadeia longa; detergentes sintéticos, na grande maioria, são sais de ácidos sulfônicos de cadeia longa. Atualmente existem muitos outros tipos de detergentes com estruturas diferentes, mas que, invariavelmente, como os sabões, possuem uma longa cadeia apolar e uma extremidade polar.
Apesar de toda essa contribuição para a vida do homem, o despejamento diário de sabão e detergente em esgotos sem tratamento, que desaguam em rios e lagos, acarreta em impactos ambientais de grande prejuízo para a vida marinha. Lá, com o movimento das águas, forma-se uma camada de espuma na superfície, que impede a entrada de oxigênio, essencial para a vida dos peixes. As aves aquáticas também são muito prejudicadas com a poluição da água por sabões e detergentes. Elas possuem um revestimento de óleo em suas penas e boiam na água graças à camada de ar que fica presa debaixo delas. Quando esse revestimento é removido, essas aves não conseguem mais boiar e se afogam.
	
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2. OBJETIVO
	Produzir sabão (sal orgânico).
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3. MATERIAIS E REAGENTES:
	
1-béquer 100 ml;
1-béquer 600 ml;
1-balão volumétrico 50 ml;
Espátula;
Solução de hidróxido de Sódio (NaOH) 30%;
15 g de NaOH
Pisseta de água destilada;
1-bastão de vidro;
15 ml de Etanol;
Sal de NaCl;
Chapa aquecedora;
Papel de filtro;
Suporte universal;
Funil simples;
Amostra de 20 ml de óleo comum.
4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL:
Preparou-se solução de NaOH (30%), pesando-se cerca de 15,11 g de NaOH(s) na balança analítica, com o béquer já tarado;
Transferiu-se a solução a 30% de NaOH(s) (15,11 g do sal + 50 ml de água) para o balão volumétrico e homogeneizou-se;
No béquer de 100ml, adicionou-se 20 ml de óleo a 15 ml de etanol e homogeneizou-se. Depois, adicionou-se 20 ml da solução de NaOH para o conteúdo e levou-se para a chapa aquecedora por 30 minutos;
Ao béquer de 600 ml, posto em aquecimento ao banho-maria, adicionou-se 200 ml de água e foi-se adicionando sal de NaCl até saturar;
Passados 30 minutos, retiraram-se os dois béqueres do aquecimento e transferiu-se o conteúdo do béquer de 100 ml para o de 600 ml, para ser resfriado em banho de gelo;
Filtrou-se em filtração simples para separar o sólido (sabão) do líquido.
5. RESULTADOS E DISCUSSÕES
Durante a preparação da solução de NaOH, observou-se aquecimento quando a água foi adicionada ao béquer contendo NaOH sólido, e permaneceu assim durante todo o procedimento; 
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Enquanto estava sendo aquecido, o béquer contendo etanol, solução 30% de NaOH e óleo tornou-se cada vez mais homogêneo e sólido.
O sal de NaCl foi utilizado para neutralizar a alcalinidade do sabão, que marcou 14 na escala de pH.
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6. CONCLUSÃO
	Com esse experimento, verificou-se a produção de sabão a partir de ácido graxo (óleo), hidróxido de sódio sólido e álcool etanol.
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7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Disponível em <http://www.ebah.com.br/content/ABAAABV4UAA/funcoes-organicas> Acessado em 16 de dezembro de 2014

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