Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Tecnologia e Inspeção de Produtos de Origem Animal I Profª Dúnia Ibrahim Campos Em 18/12/1950 Lei 1.283 determina a Obrigatoriedade da prévia fiscalização Em 29/03/1952 Decreto Lei N° 30.691 Aprova o Regulamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal - RIISPOA Algumas Leis já estão revogadas Novo RIISPOA – em revisão SERVIÇO DE INSPEÇÃO FEDERAL Em 24/07/2006 IN N° 19 Regulamenta a adesão dos estados ao SISBI Em 23/11/1989 Lei 7.889 estabelece os três níveis de inspeção A) Serviço de Inspeção Federal B) Serviço de Inspeção Estadual C) Serviço de Inspeção Municipal PRINCÍPIOS GERAIS DA CONSERVAÇÃO DOS ALIMENTOS Dúnia Ibrahim Campos Introdução • Alimentos de origem animal - Deterioram facilmente. •Deterioração - Origem enzimática e microbiana - estreita correlação com as quantidades de água dos alimentos • O desenvolvimento desses microrganismos é possível somente: • Em ambiente nutritivo, • Com taxa de umidade, • Oxigênio, • Temperatura • E outras condições favoráveis - segundo a espécie microbiana. Decomposição Microbiológica dos Alimentos Quando cessa a vida, no tecido animal ou vegetal, cessam também as defesas orgânicas naturais, e esses tecidos passam a ser destruídos ou decomposto por forças biológicas. Essas forças são determinadas por reações químicas, enzimáticas e principalmente por microorganismos Fatores que regulam o crescimento de microorganismos: 1. Associações: Determinará concorrência e predominância de um tipo sobre outro 2. Condições Ambientais: •Umidade •Estrutura Biológica do alimento (Fracionamento) •Nutrientes •pH •Presença de substâncias inibidoras •Disponibilidade de Oxigênio •Temperatura Objetivos • Retardar reações químicas e atividades enzimáticas • Retardar ou inibir o crescimento e atividade dos microrganismos Métodos de Conservação dos Alimentos Entre os diferentes meios de conservação podemos distinguir: - Os que permitem destruir uma parte ou a totalidade dos microrganismos de alteração. Ex: Tratamentos térmicos e Irradiação; - Os que impedem ou retardam o crescimento dos microrganismos de alteração sem os destruir. Ex: Conservação pelo frio, Adição de agentes químicos de conservação, Abaixamento do aw e Embalagem sob atmosfera modificada; - Os que eliminam uma parte ou a totalidade dos microrganismos de alteração presentes sobre ou dentro dos alimentos. Ex: Filtragem, Lavagem) Processos com transformações físicas Emprego do calor Emprego do frio Uso de radiação Controle de Umidade Processos com transformações químicas Salga Defumação Hidrogenação Fermentação Uso de Aditivos Conservação pelo calor é hoje a mais importante técnica de conservação de longa duração Desempenha 3 funções: - provoca a destruição da maioria, ou da totalidade, dos microrganismos susceptíveis de alterarem o produto - destrói a totalidade dos germes patogénicos presentes e várias das suas toxinas; - inativa as enzimas dos alimentos responsáveis pelos fenômenos de autólise •Esterilização (apertização) – tratamento térmico suficiente para garantir a destruição dos microrganismos de alteração. Temperatura do tratamento igual ou superior a 100ºC. Armazenagem à temperatura ambiente. » Utilização: conservas Principais tipos de tratamentos térmicos aplicados aos alimentos: » A duração do tratamento térmico necessário para destruir os microrganismos mais resistentes e susceptíveis de comprometerem a estabilidade de um alimento varia consideravelmente conforme o seu número, a temperatura utilizada, o ambiente em que são dispostos, e também o seu estado fisiológico no momento do tratamento ⇒ O tempo necessário para destruir as células ou os esporos microbianos diminui à medida que a temperatura do tratamento aumenta ⇒Uma forte concentração microbiana exige um tratamento mais longo ⇒Em pH ácido ou alcalino a resistência ao calor diminui •Pasteurização – tratamento térmico moderado que permite a destruição da maioria dos germes mesófilos (entre os quais os patogênicos) e psicrófilos. Temperatura normalmente inferior a 100ºC. Armazenagem ao fresco ou no frio. » Utilização: leite, creme de leite, Bebidas lácteas preferível à apertização quando: - o calor intenso modifica de forma inaceitável as qualidades organolépticas ou o valor nutritivo do produto - o principal objetivo do tratamento é o de destruir os germes patogénicos sensíveis ao calor •Branqueamento – Destruição da maioria da flora de superfície. Imersão durante alguns minutos em água próxima do seu ponto de ebulição. » Utilização: Clareamento de Mocotós e estômagos. -os únicos microrganismos susceptíveis de provocarem alterações no produto são sensíveis ao calor; - outros meios de conservação são utilizados paralelamente para impedir o desenvolvimento dos microrganismos sobreviventes, como a refrigeração, a adição de agentes químicos de conservação, a embalagem a vácuo, a redução de aw, etc; - pretende-se apenas reduzir a população dos microrganismos competidores antes de introduzir a estirpe de arranque nas fermentações alimentares Conservação pelo Frio: Retarda as reações químicas e a atividade enzimática, bem como retarda ou inibi o crescimento e a atividade dos microorganismos. Todas as alterações podem ser grandemente diminuídas, porém nunca experimentaram uma completa inibição. Quanto mais baixa a temperatura, mais pronunciado o efeito. Os agentes de deterioração (bactérias, bolores e leveduras) tem comportamentos diversos com relação à temperatura: Mesófilos agem entre 20°C e 45°C; Termófilos crescem entre 45°C e 70°C; Psicrófilas têm ótimo desenvolvimento abaixo de 20°C e mesmo abaixo de 0°C (4-5°C). - Os produtos devem estar sãos e devem ser manipulados em boas condições de higiene - O arrefecimento deve ser feito o mais depressa possível, enquanto os microrganismos ainda estão em período de latência - Os alimentos perecíveis devem ser mantidos ininterruptamente no frio em toda a cadeia de distribuição (cadeia de frio) Devem ser respeitadas três regras fundamentais para otimizar a conservação dos alimentos pelo frio: FRIGORIFICAÇÃO Termo genérico, para carnes resfriadas, abrangendo os seguintes tratamentos: Carnes resfriadas - acima de 1ºC; Carnes refrigeradas - temperaturas entre 0ºC ± 1ºC; Carnes congeladas (- 12ºC). RESFRIAMENTO – Temperatura acima de 1ºC. •Alimentos são mantidos a temperaturas abaixo de 15oC. – Derivados lácteos, queijos, embutidos frescais - Hortaliças e frutas que podem ficar até 15ºC. • Estratégia que mantém o alimento conservado por intervalo de tempo relativamente curto (varia dependendo das características do alimento), através do retardamento de reações enzimáticas e microbiológicas. • Utilizada principalmente em produtos de origem animal (carnes), laticínios, refeições prontas e hortaliças. •Retarda o desenvolvimento das bactérias mais comumente responsável pela intoxicação por alimentos, já que elas não conseguem multiplicar-se nesta temperatura, mas o processo não elimina as bactérias REFRIGERAÇÃO – uso da frigorificação • Vantagens: • Alimentos mantêm-se com características próximas a dos frescos; • Shelf-life adequado às necessidades de estocagem curta (para os consumidores, é um tempo adequado ao seu ciclo de abastecimento) • Desvantagens: • Custo da cadeia de frio • Alguns alimentos sofrem com escurecimento, retardamento no amadurecimento (alteração de sabor e cor), oxidação de certos componentes dos alimentos » Temperaturas ligeiramente acima do ponto de congelação Refrigeradores domésticos: 4 a 7ºC Refrigeradores ou câmaras frigoríficas em empresas alimentares: ~ 0ºC Carnes Resfrigeradas Temperatura: entre 0ºC ± 1ºC; Após o abate - temperatura interna das carcaças: 30 a 39ºC. Temperatura interna da carcaça reduzida a temperaturas próximas a 0ºC. Câmaras frigoríficas - Temperaturas compreendidas entre -2 a 2ºC. A temperatura ambiente não deve exceder a 3ºC. Quebra de Peso Prazo de Vida Comercial Tempo Para Resfriar Açougue – Desossa – Congelamento Refrigeração de carcaças – Método para resfriamento/ Refrigeração de carcaças: • Método usual: a temperatura da câmara é mantida entre 0 a 4ºC - Método ultrapassado Carcaças bovinas - 10ºC em 24 horas e de 0 a 4ºC em 48 horas. Carcaças suínas - 10ºC em 12 horas e 0ºC em 24 horas. A perda de peso estimada é de 2,0 a 2,5%. • Método rápido: a temperatura da câmara é mantida de -2 a 2ºC Umidade relativa (UR) de 85-90% Velocidade de circulação de ar de 2 a 4 m/s. Carcaças bovinas atingem temperaturas ≤ 4ºC em 18-24 horas e suínos entre 12-16 horas. A perda de peso estimada é de 1,8%. Principais fatores que afetam a taxa de resfriamento Tamanho (peso) da carcaça, Quantidade de gordura subcutânea; Temperatura e velocidade do ar na câmara; Número e espaço entre as carcaças na câmara (10cm). A temperatura do armazenamento pode afetar a degradação enzimática do tecido muscular, assim como outros fatores, tais como: pH, fibra do músculo, entre outros (Savell et al., 2005). Para se alcançar um resfriamento rápido é preciso que o ar frio nas câmaras circule em alta velocidade, o que causa maior perda de água por gotejamento (drip loss). De forma geral, quanto mais rápido for o resfriamento das carcaças, maior a sua vida útil e menores as perdas de água por gotejamento e evaporação. Consistência de Carnes Resfriadas e Refrigeradas Alterações de carnes Resfriadas e Refrigeradas Evaporação da Água Alteração da Cor Maturação Decomposição Microbiana Encurtamento pelo Frio Carnes Congeladas Prévio Resfriamento Conservação por mais Tempo Sequência da Congelação Quebra de Peso Métodos de Congelação CONGELAMENTO -12ºC ou inferior – em condições normais o crescimento de microrganismos é inibido porém alguns podem crescer em ritmo extremamente lento. Destinada aos alimentos que necessitam maior tempo de conservação. Congelamento : conserva as características organolépticas, nutritivas e dificulta ações desfavoráveis de microrganismos e enzimas • Vantagens: • Aumento shelf-life (produtos chegam a durar mais de 2 anos) • Desvantagens: • Custo de estocagem • Alterações significativas nas características dos alimentos O congelamento da carne se inicia pela cristalização da água nos espaços extracelulares devido a menor concentração de solutos que no fluido intracelular. No congelamento lento, a cristalização extracelular, que aumenta a concentração local de solutos, provoca, por osmose, uma desidratação progressiva das células. Formam-se grandes cristais de gelo e aumentam os espaços extracelulares. Este deslocamento de água explica, em grande parte, a exsudação que se observa ao descongelar a carne. Quando o congelamento é rápido, a cristalização ocorre quase simultaneamente nos espaços extracelulares e no interior das células. O deslocamento de água é pequeno e são produzidos pequenos cristais de gelo, e, portanto, as modificações na textura são menores que no congelamento lento (Cheftel et al., 1983). Velocidade de congelamento A velocidade de congelamento da carne depende de quantidade de água livre presente dentro da célula. Na carne a: -1oC: cerca de 20% de água transformada em gelo, -10oC: aproximadamente 90% -18oC quase 100%. Congelação Lenta: Câmaras de congelamento – sem ventilação forçada Passam pela fase crítica do congelamento mais lentamente (congela primeiro as fibras de fora da célula, e há saída de liquido do interior para o exterior da célula – Forma grande cristais de gelo Macrocristais, há rompimento da fibra). Ao descongelar a carne apresente maior dripp. •Menor prazo de vida comercial – 6 meses •Menor valor nutritivo (maior perda de líquidos) Congelação rápida: Intimidade das massas musculares temperatura entre -12 e -25oC. Obtidas em túneis de congelamento – com ventilação forçada (2 a 5m/s) Passam pela fase crítica do congelamento mais rapidamente , de modo que congela ao mesmo tempo as fibras de fora e de dentro da célula, formando apenas Microcristais. •Maior prazo de vida comercial – até 2 anos •Mantém a estrutura original da fibra muscular, pois não a rompe •Maior valor nutritivo (menor perda de líquidos) Segundo Farouk (2003), a qualidade da carne congelada é afetada pelo tempo de estocagem e pela interação entre tempo de estocagem e velocidade de congelamento. Congelação Lenta Obtenção Características Macro Cristais de Gelo Congelação Rápida Obtenção Características Micro Cristais de Gelo Estocagem de Carnes Congeladas Objetivo Técnica Capacidade de Estocagem Tempo de Estocagem Sem Ventilação Umidade Relativa Recristalização Estocagem: • Objetivo: Armazenar os produtos cárneos por grandes períodos •Utilizar câmaras próprias e embalagens adequada. •Obedecer a capacidade de estocagem da câmara. •Umidade relativa: 80 a 90% Alterações de carnes congeladas e estocadas: •Perda de aroma – Ocorre mais em carnes de aves e peixes •Alteração da cor por dessecação – Queimadura pelo frio – Perde água e acumula hemoglobina causando a cor enegrecida. •Alteração da gordura – Ranço oxidativo – vai se desenvolvendo lentamente. •Fungos •Sporotrichum carnis – Manchas brancas •Clodosporum herbarum – Manchas negras Perda de peso Normalmente a carne exsuda líquido (gotejamento - “weep”) pela superfície de corte após alcançar o pH final post-mortem. -Coloração Queimadura pelo frio - ocasionada pela dessecação superficial (interfere na cor, prejudica a aparência comercial e provoca a quebra do peso). • Rancidez oxidativa Carne de suíno e aves - maior quantidade de ácidos graxos insaturados que bovinos e ovinos, e portanto são mais suscetíveis ao aparecimento de rancidez oxidativa, produzindo odores desagradáveis. • Alterações microbianas Os principais fatores que influenciaram na vida útil da carne armazenada sob refrigeração são as cargas microbianas iniciais, as condições de temperatura e umidade durante o armazenamento, utilização de embalagens, espécie animal em questão e tipo de produto armazenado. Maturação A refrigeração faz com que a carne recém abatida adquira uma estrutura delicada com sabor aromático e agradável. Adsorção de odores estranhos A adsorção de odores estranhos (frutas e outros alimentos) do mesmo local ou de outros poderá prejudicar muito o sabor da carne refrigerada. Se houver vazamento de gases (amônia) dos tubos de refrigeração, esses gases penetram na carne, sendo difícil sua remoção. Carne de bovinos e ovinos quando armazenadas a uma temperatura inferior a 14°c durante os primeiro processos post mortem (pH ainda superior a 6,8) apresenta uma forte predisposição à contração muscular intensa - este fenômeno é chamado Encurtamento pelo Frio. Mais intenso quando a temperatura de refrigeração se aproxima da temperatura de congelamento. Esta carne quando cozida apresenta-se extremamente dura. A maneira mais usual de evitar esse processo: Controle da temperatura de resfriamento das carcaças Estimulação elétrica de carcaças. Conforme a temperatura ambiente vai baixando ou esfriando, aumenta o encurtamento do sarcômero, diminuindo a maciez da carne. Entretanto, manter as carcaças até o estabelecimento do rigor mortis em temperaturas em torno de 12°C podefavorecer a contaminação microbiana. -Encurtamento pelo frio A – modificações físicas *Dessecação progressiva durante o armazenamento *Aumento de volume no momento da congelação *Formação de cristais de gelo no interior do produto B – modificações químicas *Reações enzimáticas *Oxidações químicas C – influência da temperatura de armazenagem » Quanto mais baixa a temp de armazenagem, mais lentas são as reações químicas responsáveis pelas modificações químicas A – 30ºC a duração do produto é habitualmente 2x maior do que a – 20ºC » As flutuações de temperatura durante o armazenamento afetam desfavoravelmente a qualidade dos alimentos congelados Efeito da congelação sobre os alimentos D – tratamentos prévios à congelação » O branqueamento é amplamente utilizado antes do congelamento » As frutas são frequentemente mergulhadas num xarope leve para se evitar o contato direto com o ar » Para prevenir o escurecimento ou a descoloração das frutas e legumes pode-se acrescentar antioxidantes » A qualidade das embalagens é de uma importância muito grande para prevenir a dessecação e a oxidação dos produtos E – qualidade nutritiva do produto congelado » Durante a congelação ocorrem poucas modificações dos constituintes químicos de um alimento vantagem em relação à esterilização Descongelamento da carne Objetivo: Restabelecer o estado anterior –Refrigerado •Descongelação lenta: To = 4oC •Descongelação rápida: To = 20oC Nunca descongelar à temperatura ambiente •Perda no valor nutritivo (nutrientes solúveis em água são perdidos no exsudado do descongelamento) •Essa perda de liquido varia com as condições de congelamento e descongelamento Quando a descongelação se inicia, a temperatura aumenta e cristais de gelo se fundem, aumentando a atividade de água no espaço extracelular. A água migrará em direção ao espaço intracelular e será absorvida pelas fibras parcialmente desidratadas. Tempo de congelamento é prolongado (maior que 6 meses) é possível haver a oxidação da gordura, principalmente, aquela camada superficial, o que, além de alterar o sabor da carne, pode gerar subprodutos tóxicos ao homem. Alimentos descongelados devem ser consumidos o mais rapidamente possível! Transporte das carnes frigorificadas: Cuidados básico: •Manter sem variação a temperatura dos produtos durante todo o transporte •A temperatura do veículo de transporte deve estar o mais próximo possível da temperatura da carne a ser transportada. •O importante é não interromper a cadeia de frio •Uso de veículos isotérmicos providos de unidade geradora de frio •Carne resfriada: 0oC – Acomodar as peças o mais juntas possível •Carnes Congeladas: -18oC (Estivagem) A estrutura muscular degradada e provocando o amaciamento. A maturação comercial - manter a carne após o processo de rigor mortis sob refrigeração (T: em torno de 0°C de 7 a 28 dias. Carne embalada a vácuo - Retarda o crescimento de bactérias aeróbicas putrefativas e favorece o crescimento das bactérias láticas (produzem substâncias antimicrobianas). Maturação comercial da carne Características da Carne Maturada: Vida de prateleira ao redor de 30 dias, se mantida em refrigeração. Coloração: Vermelha-enegrecida - metamioglobina - falta de oxigênio Vermelho-vivo - Oximioglobina - oxigênio Efeito positivo sobre as características de palatabilidade e qualidade - sabor e maciez da carne. Conservação por irradiação A irradiação pode servir para: - destruir os microrganismos - retardar a germinação e maturação de certos frutos e legumes - destruir os insetos e os parasitas Radiações UV *Efeito destruidor sobre as células de todos os organismos vivos, inclusive sobre os microrganismos *cdo mais germicidas – 260 a 270 nm De uma forma geral, a eficácia germicida das radiações UV aumenta com: - a duração da exposição - a intensidade de radiação - o grau de penetração das radiações no produto alimentar Desvantagens: Modificações organolépticas nos alimentos expostos aos UV, especialmente quando ricos em lípidos insaturados reações de oxidação que levam à formação de ranço Actualmente, as principais utilizações dos UV na indústria alimentar são: - o tratamento da água que serve à produção de bebidas - a redução da flora de superfície durante a cura da carne - a redução da contaminação de superfície durante o arrefecimento do pão e de determinados bolos a redução da contaminação durante a embalagem de diferentes produtos - a desinfecção de equipamentos e de utensílios - a descontaminação das paredes e das superfícies de trabalho - o tratamento do ar das indústrias e armazéns
Compartilhar