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PROINTER V FINAL

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Projeto Interdisciplinar Aplicado 
ao Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental 
(PROINTER V) 
 
 
 
CLAUDINEI ALVES MACHADO 
RA: 6001006955 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO FINAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CAMPINAS -SP 
2018 
2 
 
CLAUDINEI ALVES MACHADO 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO FINAL 
 
 
 
 
Relatório final apresentado no Projeto 
Interdisciplinar do curso de Técnologia em 
Gestão Ambiental, na Universidade 
Anhanguera. Orientador(a): Profª. Ana Batista 
 
 
 
 
 
 
 
 
CAMPINAS 
2018 
3 
 
 
SUMÁRIO 
RESUMO ................................................................................................................................................ 4 
INTRODUÇÃO ...................................................................................................................................... 4 
CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO ................................................................................ 6 
REQUISITOS PARA LICENCIAMENTO DE UMA INDUDTRIA METÁLURGICA ...................... 7 
Licença Prévia e Instalação ................................................................................................................. 9 
Licença de Operação. ........................................................................................................................ 10 
ASPECTOS E IMPACTOS AMBIENTAIS PRINCIPAIS .................................................................. 13 
FONTES DOS IMPACTOS E PROGRAMA DE GERENCIAMENTO AMBIENTAL .................... 14 
CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................................................ 18 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................................................. 19 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
Projeto Interdisciplinar Aplicado 
ao Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental 
 
Claudinei Alves Machado 
Ana Batista – orientador 
RESUMO 
Considerando a necessidade de planejamento dos espaços urbanos e rurais e o conjunto dos 
diferentes usos da terra, a instalação de qualquer atividade industrial esta condicionada a um 
amplo estudo de definições de impactos que sua atividade poderá causar à comunidade e ao 
meio ambiente com isso os órgãos ambientais competentes, estabelecem as condições, 
restrições e medidas de controle ambiental que deverão ser obedecidas pelo empreendedor, 
pessoa física ou jurídica, para localizar, instalar, ampliar e operar empreendimentos ou 
atividades utilizadoras dos recursos ambientais consideradas efetiva ou potencialmente 
poluidoras ou aquelas que, sob qualquer forma, possam causar degradação ambiental. 
PALAVRAS-CHAVE: Planejamento urbano; Licenciamento; Empreendimento. 
_________________________’ 
INTRODUÇÃO 
 O aumento da população mundial aliado ao modelo de desenvolvimento, produção e 
consumo apresenta consequências e impactos ambientais severos ao Meio Ambiente em todos 
seus elementos, portanto se faz necessário um planejamento das áreas urbanas e rurais no que 
tange a sua ocupação a fim de minimizar as consequências geradas a partir da instalação de 
um novo empreendimento seja, ele industrial, comercial, residencial ou instalações de 
serviços públicos, pensando sempre nos múltiplos usos que a terra poderá ter, que caracteriza 
dependendo de sua ocupação em espaço urbano, rural e misto. 
A primeira fase do licenciamento de um novo empreendimento e a elaboração do Estudo de 
Impacto Ambiental – EIA, no qual é analisada a região na qual se pretende implantar o 
empreendimento e verificados quais impactos (positivos ou negativos) o mesmo pode 
produzir, caso possua sua área de abrangência local ou regional sua analise será feita por 
órgão estadual do contrario quando a abrangência dos impactos seja a nível interestadual essa 
analise será feita por um órgão federal. 
 O Licenciamento Ambiental é definido como procedimento administrativo pelo qual o órgão 
ambiental competente licencia a localização, instalação, ampliação e a operação de 
empreendimentos e atividades utilizadoras de recursos ambientais , consideradas efetiva ou 
5 
 
potencialmente poluidoras ou daquelas que, sob qualquer forma, possam causar degradação 
ambiental, considerando as disposições legais e regulamentares e as normas técnicas 
aplicáveis ao caso. 
Cada vez mais, será importante considerar o uso múltiplo ou integrado dos recursos naturais e 
dos equipamentos de infra-estrutura física e social, não só como estratégia de inserção 
regional dos empreendimentos, mas sobretudo face ao peso dos investimentos envolvidos, 
cujos resultados devem ser otimizados atendendo a interesses coletivos. 
A Legislação ambiental tem intensificado a produção de normas com a finalidade de 
promover um maior controle dos recursos naturais e promover um meio ambiente sustentável 
diante de um cenário de desenvolvimento e de mudanças na consciência ecológica, os órgãos 
governamentais e a sociedade como um todo estão cada vez mais, exigindo atitudes mais 
conscientes no que se refere ao meio ambiente por parte das indústrias, comércios, prestadores 
de serviços e assim como a população. Baseados nas leis, normas e resoluções na área 
ambiental, os órgãos ambientais estão fiscalizando, orientando no constante esforço de fazer 
cumprir a legislação ambiental, de forma a minimizar e/ou eliminar os impactos ambientais. 
Portanto, é de grande importância a conscientização e um maior conhecimento de todos os 
agentes envolvidos na degradação do meio ambiente causadas pelas suas respectivas 
atividades de forma a propiciar ações de mitigação dos impactos garantido a verdadeira 
aplicação do desenvolvimento sustentável. 
Os impactos ambientais devem ser classificados quanto aos aspectos: positivos e negativos; 
diretos e indiretos; imediatos e em longo prazo; temporários e permanentes. Sendo de suma 
importância a sinergia entre a definição das medidas mitigadoras dos impactos e da 
elaboração do programa de acompanhamento e monitoramento dos impactos positivos e 
negativos.(ROCHA, 2005). 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO 
 Os dados apresentados e discutidos à seguir trata-se de uma abordagem baseada em dados 
reias de uma industria metalúrgica localizada no município de Monte Mor SP, na região 
metropolitana de Campinas. A região lidera em setores de alta tecnologia, conta com um dos 
maiores parques petroquímicos, o mais importante centro de excelência em ensino, com isso 
apresenta atrativos que fazem da região um polo natural de atração para as empresas. Neste 
contexto se insere a Transamérica Caldeiraria, Usinagem e Combustão Ltda. Através da 
fabricação de válvulas especiais, fornos, acoplamentos, incineradores, trocadores de calor, 
queimadores de gases e equipamentos de alta tecnologia, com vistas a atender a indústria de 
base, petrolíferas e refinarias. 
É uma empresa metalúrgica nacional, instalada em um moderno parque fabril com cerca 20.000 
m² de área construída em área total de 200.000 m², atuante há mais de 50 anos nos mercados 
de óleo e gás, químico, petroquímico, saneamento básico, siderúrgico, fertilizantes, celulose e 
papel, geração de energia e outros. 
Com tradição e grande expertise técnica, fornece soluções de engenharia em válvulas especiais 
de grande porte, sistemas térmicos e de combustão, caldeiraria especializada para 
equipamentos pressurizados e acoplamentos e abraçadeiras para as mais diversas aplicações 
em indústrias de base. 
A fabricação desses equipamentos, tendo como matéria prima básicaos metais que através 
dos mais variados processos de conformação apresentam alguns aspectos e principalmente 
impactos ambientais importantes. Desse modo, o objetivo principal deste estudo foi 
identificar e avaliar os principais aspectos e impactos ambientais decorrentes do processo 
produtivo dessa indústria metalúrgica de médio porte. Tendo como objetivos específicos: 
conhecer o processo produtivo da indústria metalúrgica, identificando a origem dos impactos 
ambientais gerados pela atividade; quantificar os principais aspectos ambientais relacionados 
ao processo produtivo; quantificar o consumo de água, energia elétrica e de matérias-primas 
no processo industrial principal da empresa, bem como a geração dos resíduos e rejeitos. 
O quadro abaixo baseado em modelo apresentado por Machado, Silva e Rizk, apresenta um 
organograma com as principais etapas do processo de fabricação e respectivos aspectos e 
impactos ambientai 
 
 
 
7 
 
 
Quadro 1. Listagem (check-list) das atividades e seus respectivos impactos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REQUISITOS PARA LICENCIAMENTO DE UMA INDUDTRIA METÁLURGICA 
A indústria metalúrgica assim como qualquer atividade industrial oferece ao meio ambiente 
condições para impactos ambientais definidos pela Resolução 001 de 1986 como qualquer 
alteração das propriedades físicas, químicas e biológicas do meio ambiente, causada por 
qualquer forma de matéria ou energia resultante das atividades humanas que, direta ou 
indiretamente, afetam a saúde, a segurança e o bem-estar da população, as atividades sociais e 
econômicas, a biota, as condições estéticas e sanitárias do meio ambiente e a qualidade dos 
recursos ambientais. Sendo assim a Política Nacional do Meio Ambiente através da Lei 
Complementar 140 de 2011 estabelece que toda construção, instalação, ampliação e 
funcionamento de estabelecimentos e atividades utilizadores de recursos ambientais, efetiva 
ou potencialmente poluidores ou capazes, sob qualquer forma, de causar degradação 
ambiental dependerão de prévio licenciamento ambiental. 
SOLDA 
Jateamento, 
decapagem química e 
pintura 
 
 
 Consumo Energia 
 Consumo Energia 
 Consumo combustiveis 
 Consumo Energia 
 Consumo Energia 
 Consumo Energia 
 Consumo combustível 
 Consumo Energia 
Em
is
sã
o
 d
e 
P
o
lu
en
te
s 
Geração de Resíduos Sólidos 
ATIVIDADE ADM E SUPORTE AOS TRABALHADORES Consumo água Res. sólido e efluente 
MATÉRIA PRIMA 
CORTE DOBRA 
MONTAGEM 
TRATAMENTO 
TÉRMICO 
EXPEDIÇÃO 
ACABAMENTO 
8 
 
 O Licenciamento Ambiental é um procedimento administrativo pelo qual o órgão ambiental 
competente licencia a localização, instalação, ampliação e a operação de empreendimentos e 
atividades utilizadoras de recursos ambientais , consideradas efetiva ou potencialmente 
poluidoras ou daquelas que, sob qualquer forma, possam causar degradação ambiental, 
considerando as disposições legais e regulamentares e as normas técnicas aplicáveis ao caso, 
procedimento disciplinado pela Resolução Conama 237 de dezembro de 1997, qual define as 
regras e requisitos a serem apresentados pelos empreendimentos que requerem a Licença para 
suas instalações, nas quais órgão ambiental competente, estabelece as condições, restrições e 
medidas de controle ambiental que deverão ser obedecidas pelo empreendedor, pessoa física 
ou jurídica, para localizar, instalar, ampliar e operar empreendimentos ou atividades 
utilizadoras dos recursos ambientais consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras ou 
aquelas que, sob qualquer forma, possam causar degradação ambiental. 
A competência para os processos de licenciamento depende da área de influencia do 
empreendimento essa determinação e da Política Nacional do Meio Ambiente, PNMA e 
ratificada pela resolução do Conama 237 que regulamenta o processo administrativo do 
licenciamento, sendo de responsabilidade da União através do IBAMA, das Secretarias 
Municipais de Meio Ambiente e dos Estados através do órgão ambiental estadual, que no 
Estado de São Paulo a competência foi atribuída pelo decreto estadual 8468 de 1976 à 
Companhia Estadual de Tecnologia de Saneamento Básico e de Defesa do Meio- Ambiente – 
CETESB, Companhia Ambiental do Estado de São Paulo, na qualidade de órgão delegado do 
Governo do Estado de São Paulo. Este mesmo decreto determina que ao órgão cabe 
estabelecer e executar planos e programas de atividades de prevenção e controle da poluição, 
determina em seu Art. 57 às fontes de poluição e parcelamento do solo e as etapas de 
licenciamento que deverão seguir, sendo que cabe ao instituição autorizar a instalação, 
construção, ampliação, bem como a operação ou funcionamento das fontes de poluição 
definidas no regulamento. A cobrança para expedição das licenças pelo órgão ambiental 
estadual obedece à regra estabelecida no decreto editado em 1976 que foi alterado pelo 
decreto nº 62.973, de 28 de novembro de 2017. 
De maneira suplementar ao licenciamento segundo a resolução Conama 001 de Janeiro de 
1986 dependerá de elaboração de estudo de impacto ambiental e respectivo relatório de 
impacto ambiental - RIMA, a serem submetidos à aprovação do órgão estadual competente, e 
do IBAMA as atividades modificadoras do meio ambiente, entre outras , complexo e 
unidades industriais e agro-industriais (petroquímicos, siderúrgicos, cloro químicos, 
9 
 
destilarias de álcool, hulha, extração e cultivo de recursos hídricos), o que não se aplica a 
industria metalúrgica. 
Para a expedição das licenças necessárias as empresas e empreendimentos deverão apresentar 
documentações e preencher pré requisitos conforme as etapas de licenciamento. 
Licença Prévia e Instalação 
Os documentos básicos para a solicitação da licença prévia poderão ser complementados a 
critério do órgão ambiental a depender da complexidade e características do empreendimento. 
 Impresso denominado “Solicitação de” – devidamente preenchido e assinado. 
 Comprovante de Pagamento do Preço de Análise, devidamente recolhido, ou, se 
isento, comprovação da condição de isenção de acordo com a legislação vigente. 
 Procuração, quando for o caso de terceiros representando a empresa, apresentar o 
documento assinado pelo responsável da empresa. 
 Contrato social, registrado na Junta Comercial do Estado – JUCESP. 
 Matrícula(s) do imóvel ocupado pelo empreendimento. 
 Certidão de uso e ocupação do solo emitida pela Prefeitura Municipal, com prazo de 
validade. Na hipótese de não constar prazo de validade, será aceita certidão emitida até 180 
dias antes da data do pedido da licença. 
 Manifestação do órgão ambiental municipal, nos termos do disposto na Resolução 
SMA nº 22/2009, artigo 5º, e na Resolução CONAMA 237/97, artigo 5º, emitida, no máximo, 
até 180 dias antes da data do pedido de licença. Na impossibilidade de emissão dessa 
manifestação, a Prefeitura Municipal deverá emitir documento declarando tal impossibilidade, 
nos termos do disposto no parágrafo 2º do artigo 5º da Resolução SMA nº 22/2009. 
 Manifestação do órgão ou entidade responsável pelo sistema público de esgotos, 
contendo o nome da Estação de Tratamento de Esgotos que atenderá o empreendimento a ser 
licenciado. Caso a estação não esteja implantada, informar em qual fase de implantação se 
encontra e a data final da implantação. 
 Comprovante de Fornecimento de água e coleta de esgotos 
 Comprovante de pagamento de taxa de água e esgoto do imóvel ou certidão do órgão 
responsável por tais serviços, informando se o local é atendido pelas redes de distribuição de 
água e coleta de esgoto. 
 Memorial de Caracterizaçãodo Empreendimento – MCE. 
10 
 
 Deve ser preenchida a versão simplificada ou completa, definida pelo valor do fator de 
complexidade (W) da atividade 
 Memorial em arquivo formato pdf, assinado pelo responsável na última folha, e nas 
demais rubricadas, dando fé das informações ali prestadas. 
 Plantas conforme modelos disponibilizados no portal de licenciamento da CETESB; 
 Croqui de Localização – Indicando o uso do solo e construções existentes nas 
imediações do empreendimento, num raio mínimo de 100m. 
 Obs.: Se houver curso d’água ou nascente, num raio de 100 m do Empreendimento, 
apresentar no croqui detalhado a distância das edificações em relação ao(s) corpo(s) d’água e 
ou nascente(s) 
 Disposição física dos equipamentos (lay-out); que pode ser demonstrada em croqui ou 
em planta baixa da construção; 
 Obs.: Em casos de pedido de ampliação, indicar a posição física dos equipamentos em 
planta com legenda diferenciada para os equipamentos e áreas já licenciadas e os objetos de 
ampliação. 
 Fluxograma do processo produtivo 
 Roteiro de acesso até o local a ser licenciado para permitir a inspeção no local. 
 Outorga de implantação do empreendimento emitida pelo DAEE, se houver captação 
de águas subterrâneas ou superficiais ou lançamento de efluentes líquidos em corpo d´água. 
 Anuência da empresa concessionária/permissionária, se o empreendimento pretenda se 
instalar próximo a rodovias e lançar suas águas pluviais na faixa de domínio dessas rodovias. 
 Ficha de Caracterização da Atividade – FCA, devidamente preenchida, na qual 
constem o número de protocolo e o número da FCA informados pelo IPHAN. 
 Obs.. Documento obrigatório somente para empreendimentos classificados pela 
Instrução Normativa IPHAN 01/2015 como Nível I, II, III ou IV. 
 A Ficha de Caracterização da Atividade – FCA deve ser obtida diretamente no site do 
IPHAN. 
 Se o imóvel estiver localizado em área rural, apresentar resumo do registro no 
SICAR/SP, com a indicação das áreas cobertas por vegetação nativa; 
Licença de Operação. 
Os documentos básicos para a solicitação da licença prévia poderão ser complementados a 
critério do órgão ambiental a depender da complexidade e características do empreendimento. 
11 
 
 Impresso denominado “Solicitação de” – devidamente preenchido e assinado. 
 Comprovante de Pagamento do Preço de Análise, devidamente recolhido, ou, se 
isento, comprovação da condição de isenção de acordo com a legislação vigente. 
 Procuração, quando for o caso de terceiros representando a empresa, apresentar o 
documento assinado pelo responsável da empresa. 
 Contrato social, registrado na Junta Comercial do Estado – JUCESP. 
 Matrícula(s) do imóvel ocupado pelo empreendimento. 
 Certidão de uso e ocupação do solo emitida pela Prefeitura Municipal, com prazo de 
validade. Na hipótese de não constar prazo de validade, será aceita certidão emitida até 180 
dias antes da data do pedido da licença. 
 Manifestação do órgão ambiental municipal, nos termos do disposto na Resolução 
SMA nº 22/2009, artigo 5º, e na Resolução CONAMA 237/97, artigo 5º, emitida, no máximo, 
até 180 dias antes da data do pedido de licença. Na impossibilidade de emissão dessa 
manifestação, a Prefeitura Municipal deverá emitir documento declarando tal impossibilidade, 
nos termos do disposto no parágrafo 2º do artigo 5º da Resolução SMA nº 22/2009. 
 Manifestação do órgão ou entidade responsável pelo sistema público de esgotos, 
contendo o nome da Estação de Tratamento de Esgotos que atenderá o empreendimento a ser 
licenciado. Caso a estação não esteja implantada, informar em qual fase de implantação se 
encontra e a data final da implantação. 
 Comprovante de Fornecimento de água e coleta de esgotos 
 Comprovante de pagamento de taxa de água e esgoto do imóvel ou certidão do órgão 
responsável por tais serviços, informando se o local é atendido pelas redes de distribuição de 
água e coleta de esgoto. 
 Memorial de Caracterização do Empreendimento – MCE. 
 Deve ser preenchida a versão simplificada ou completa, definida pelo valor do fator de 
complexidade (W) da atividade. 
 Memorial em arquivo formato pdf, assinado pelo responsável na última folha, e nas 
demais rubricadas, dando fé das informações ali prestadas. 
 Plantas conforme modelos disponibilizados no portal de licenciamento da CETESB; 
 Croqui de Localização – Indicando o uso do solo e construções existentes nas 
imediações do empreendimento, num raio mínimo de 100m. 
12 
 
 Obs.: Se houver curso d’água ou nascente, num raio de 100 m do Empreendimento, 
apresentar no croqui detalhado a distância das edificações em relação ao(s) corpo(s) d’água e 
ou nascente(s) 
 Disposição física dos equipamentos (lay-out); que pode ser demonstrada em croqui ou 
em planta baixa da construção; 
Obs.: Em casos de pedido de ampliação, indicar a posição física dos equipamentos em planta 
com legenda diferenciada para os equipamentos e áreas já licenciadas e os objetos de 
ampliação. 
 Fluxograma do processo produtivo 
 Roteiro de acesso até o local a ser licenciado para permitir a inspeção no local. 
 Outorga de implantação do empreendimento emitida pelo DAEE, se houver captação 
de águas subterrâneas ou superficiais ou lançamento de efluentes líquidos em corpo d´água. 
 Anuência da empresa concessionária/permissionária, se o empreendimento pretenda se 
instalar próximo a rodovias e lançar suas águas pluviais na faixa de domínio dessas rodovias. 
 Ficha de Caracterização da Atividade – FCA, devidamente preenchida, na qual 
constem o número de protocolo e o número da FCA informados pelo IPHAN. 
 Obs.. Documento obrigatório somente para empreendimentos classificados pela 
Instrução Normativa IPHAN 01/2015 como Nível I, II, III ou IV. 
 A Ficha de Caracterização da Atividade – FCA deve ser obtida diretamente no site do 
IPHAN. CONAMA. 
 Se o imóvel estiver localizado em área rural, apresentar resumo do registro no 
SICAR/SP, com a indicação das áreas cobertas por vegetação nativa; 
 Comprovante de Inscrição do Cadastro Técnico Federal de Atividades Potencialmente 
Poluidoras e Utilizadoras de Recursos Ambientais – CTF/APP. 
Obs.. Estão dispensados da apresentação os empreendimentos que exerçam atividades que não 
constam da tabela de Atividades potencialmente poluidoras e utilizadoras de recursos 
ambientais (CTF/APP) e da nova Instrução Normativa do Cadastro Técnico Federal de 
Atividades Potencialmente Poluidoras ou Utilizadoras de Recursos Ambientais. 
 Apresentar os documentos solicitados nas exigências técnicas contidas na licenças 
anteriores (estudos, relatórios, manifestações de outros órgãos etc.). 
Obs. Dispensada a apresentação se não houverem exigências desta natureza na Licença 
anterior. 
13 
 
 ASPECTOS E IMPACTOS AMBIENTAIS PRINCIPAIS 
Com base em uma análise criteriosa seguindo uma planilha com os principais aspectos e 
respectivos impactos ambientais ficará mais fácil entender onde ocorre de forma clara cada 
impacto ao meio ambiente durante as fases do processo. 
Dessa forma em quadro a seguir será apresentado as atividades desenvolvidas no 
estabelecimento e os respectivos impactos negativos identificados. A partir do levantamento 
é perceptível a diversidade de atividades potencialmente poluidoras desenvolvidas no 
empreendimento, bem como definir os critérios de exigibilidade, o detalhamento , levando em 
consideração as especificidades, os riscos ambientais, o porte e outras características do 
empreendimento. Com base nestas informações será possível identificar todas as etapas do 
licenciamento que a empresa deverá cumprir bem como a legislação ambiental aplicável que o 
empreendimentodeverá atender para requerer o licenciamento das suas atividades juntos aos 
órgãos ambientais competentes, sendo no estado de São Paulo a CETESB - Companhia 
Ambiental do Estado de São Paulo 
 
Quadro 2. Listagem (check-list) das atividades e seus respectivos impactos 
LEVANTAMENTO DE ASPECTOS E AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS AMBIENTAIS DA EMPRESA 
TRANSAMÉRICA 
IDENTIFICAÇÃO DA 
ATIVIDADE 
IDENTIFICAÇÃO DE ASPECTO E IMPACTOS 
ASPECTOS IMPACTOS 
Corte Dobra Montagem 
 
 
 
 
Geração de Resíduos Sólidos 
Operação de máquinas, corte, 
lixadeiras 
Consumo de Eletricidade 
Geração de Gases e vapores, 
uso de energia. 
 
 
 
 
Poluição e/ou Contaminação do Solo 
Poluição e/ou Contaminação da Água 
Alteração da qualidade do ar 
Incomodo da vizinhança pelos ruídos e 
odores 
Esgotamento de recursos naturais 
Riscos a saúde pública 
Geração de empregos 
Introdução de poluentes nos compartimentos 
ambientais 
Aumento do número de acidentes 
Esgotamento de recursos naturais 
Contaminação da água da rede de drenagem 
pluvial 
Processos de soldagem 
Uso da energia elétrica 
Interações com ar atmosférico 
Poluição e/ou Contaminação do ar 
atmosférico 
Danos a saúde dos trabalhadores 
Esgotamento de recursos naturais 
Acidente de trabalho 
Riscos a saúde pública 
14 
 
Tratamento térmico 
 
 
 
 
 
Armazenamento de combustível 
Uso da energia elétrica 
 
 
 
 
Poluição e/ou Contaminação do Solo 
Poluição e/ou Contaminação da água 
superficial e subterrânea 
Contaminação da rede drenagem pluvial 
Riscos a saúde pública 
Contaminação atmosférica 
Esgotamento de recursos naturais 
Contaminação da água da rede de drenagem 
pluvial 
Aumento do número de acidentes 
Acabamento, jateamento, 
decapagem química, 
pintura. 
 
 
 
Uso da energia elétrica 
Geração de Resíduos Sólidos 
Geração de poluentes 
atmosféricos 
Geração efluente líquido 
contaminado 
 
 
 
Poluição de esgotos 
Riscos a saúde pública e dos trabalhadores 
Contaminação da rede de drenagem pluvial 
Contaminação da água da rede de drenagem 
pluvial 
Poluição e/ou Contaminação da água 
superficial e subterrânea 
Poluição do ar atmosférico 
Poluição e/ou Contaminação do Solo 
Acidente de trabalho 
Arrecadação de impostos e taxas públicas 
fiscais 
Geração de emprego e renda 
Expedição, Logística Consumo de combustíveis 
Poluição do ar atmosférica 
Esgotamento de recursos naturais 
Acidente de trabalho 
 
Atividade Adm e suporte 
às atividades 
Consumo de energia 
Geração de resíduos sólidos 
Geração de efluente 
Consumo de água 
 
Esgotamento de recursos naturais 
Poluição e/ou Contaminação do Solo 
Poluição e/ou Contaminação da água 
superficial e subterrânea 
 
FONTES DOS IMPACTOS E PROGRAMA DE GERENCIAMENTO AMBIENTAL 
As principais implicações ambientais serão abordadas através da análise dos processos 
produtivos, ou seja, fases da produção em que são gerados os diferentes impactos ambientais: 
emissões atmosféricas, efluentes líquidos, resíduos sólidos, poluição sonora, consumo de água 
e de energia elétrica, dentre outros. 
1) Emissões atmosféricas 
As emissões gasosas, basicamente compostas por gases e material particulado14, decorrem de 
duas fases: a movimentação de cargas através de máquinas e o processo produtivo 
propriamente dito. 
 A movimentação de cargas implica na queima de combustíveis nas atividades de transporte, 
carregamento e descarregamento de materiais, através de veículo guindaste, que pode ser 
15 
 
movido a GLP ou a óleo diesel, caminhões e carretas, movidas a óleo diesel. Para este caso, as 
principais emissões atmosféricas são: Monóxido de Carbono (CO), Óxidos de Enxofre (SOx), 
Óxidos de Nitrogênio (NOx), Hidrocarbonetos (HC) e Oxidantes Fotoquímicos. 
 Os processos de corte, solda, acabamento, jateamento de granalha de aço, tratamento témico 
e pintura das peças também são fases onde há emissões atmosféricas. Nas três primeiras 
etapas, as emissões são decorrentes das operações com o aço carbono e aço inox, 
caracterizando-se por seus respectivos componentes químicos. No jateamento, as emissões 
dependem do tipo de processo utilizado – oxido de alumínio ou granalha de ferro. Nas 
atividades de tratamento térmico e pintura, as emissões são decorrentes do uso de 
combustíveis fósseis para alimentação dos queimadores do forno de alívio de tensão e de 
solventes à base de hidrocarbonetos aromáticos. 
 A empresa deve investir na instalação de equipamentos de retenção de gases e partículas – 
equipamentos capazes de absorver e armazenar os poluentes antes que sejam emitidos para a 
atmosfera, como, por exemplo, filtros manga, coletores inerciais e gravitacionais, 
precipitadores eletrostáticos e condensadores de vapores. 
Como alternativa para reduzir os impactos ao meio ambiente decorrentes do uso dos 
combustíveis fósseis, deve investir em frota de caminhões movidos à biodiesel, reduzindo 
assim o lançamento e controle das emissões atmosfera. 
2) Efluentes líquidos: 
Os efluentes líquidos gerados abrangem a captação de águas pluviais, os esgotos sanitários, 
além dos fluidos de corte16 – líquidos e emulsões – utilizados no processo, que resumem-se 
aos óleos lubrificantes das máquinas, equipamentos e ferramentas, além dos líquidos 
refrigerantes, utilizados principalmente no processo de furação. 
Os líquidos e emulsões utilizados no processo devem ser recolhidos em recipientes plásticos 
ou metálicos e enviados para tratamento físico químico em uma estação de tratamento 
obedecendo-se todo processo de destinação exigido pela CETESB, órgão ambiental do Estado 
de São Paulo. 
Os efluentes oriundos das águas pluviais e esgotos sanitários deverão receber a destinação 
estabelecida pela companhia que gerencia estes serviços no Município a SABESP. Desta 
forma, as águas pluviais são coletadas ao longo dos galpões e ao redor das benfeitorias 
construídas, através de canaletas e “bocas-de-lobo”, direcionadas a caixas de retenção de 
materiais sólidos e, em seguida, lançadas na rede pública coletora de águas pluviais. 
16 
 
O esgoto sanitário, oriundo do uso de banheiros, refeitório e cozinha, também deverá ser 
destinados à rede pública coletora de esgoto, após ser direcionado pelos pontos de coleta às 
caixas de gordura e caixas de passagem. 
3) Resíduos sólidos: 
A classificação dos resíduos e regulamentada pela NBR 10004 - Classificação de Resíduos 
Sólidos, que segue o critério dos riscos potenciais ao meio ambiente, assim, de acordo com 
essa norma técnica; 
Residuos Classe I - Perigosos 
Abrange os resíduos perigosos, ou seja, que apresentam risco à saúde pública e ao meio 
ambiente, ou uma das seguintes características: inflamabilidade, corrosividade, toxidade, 
reatividade e patogenicidade. 
São exemplos de resíduo classe I as baterias e produtos químicos que geram um forte impacto 
sobre o meio ambiente. 
Resíduos Classe II - Não Perigosos 
A) Não inertes (apresentam propriedades como biodegradabilidade, solubilidade ou 
combustibilidade; aqui estão abrangidos, por exemplo, matéria orgânica e papel); 
B) Inertes (rocha, tijolos, vidros e certos plásticos e borrachas que não são decompostos 
prontamente). 
Os tipos de resíduos sólidos gerados dependem da etapa produtiva. 
Durante as fases de corte, solda e acabamento, são geradas as sucatas e cavacos, que são as 
sobras de chapas metálicas de variadas dimensões; as borras, espécie de pó que é gerado 
principalmente no uso dos maçaricos; e limalhas, que resultam da furação das peças. Toda 
Sucata geradado processo produtivo deverá ser enviadas à empresas de reciclagem. Desta 
forma, sucata gerada poderá ser reutilizada no mesmo segmento industrial. 
 Na pintura, são geradas as borras, com concentração de solventes e outros produtos que são 
aditivados às tintas. 
Além dos resíduos originados no processo produtivo, ainda são gerados uma grande 
quantidade de EPI’s contaminados que também são caracterizado como resíduo classe I 
perigoso, sendo que todos os resíduos com essa classificação deverão ser armazenados em 
um pátio exclusivo, conforme determina a NBR 12235, Armazenamento de resíduos sólidos 
perigosos. 
 Todo resíduo caracterizado como perigoso deverá ser enviado para co processamento técnica 
usada para destruir resíduos industriais de maneira responsável e definitiva, sem a criação de 
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passivos ambientais e aterro sanitário industrial devidamente aprovado e licenciado pela 
CETESB. 
Ao mesmo tempo e coprocessamento, é uma forma de substituir matérias-primas e 
combustíveis fósseis, recuperando energia e materiais que seriam desperdiçados, preservando 
recursos para gerações futuras. 
Aos resíduos de varrição de fábrica caracterizados como classe II, não-inerte deveram ser 
enviado a aterro sanitário industrial para armazenamento e tratamento. 
4) Poluição sonora 
A poluição sonora, analisando sob o aspecto do meio ambiente, deve considerar a mensuração 
de seus níveis nas áreas externas dos galpões onde estão localizadas as fontes de ruído. Tais 
fontes são os veículos, equipamentos, máquinas e ferramentas utilizadas no processo. 
Tratando de uma empresa instalada em uma área afastada da área urbana, não representa um 
incomodo para a comunidade, porém deve atender ao que estabelece a Resolução Conama 01 
de 1990, bem como a ABNT 10151 de 2000,pois determina que emissão de ruídos, em 
decorrência de qualquer atividades industriais, comerciais, sociais ou recreativas, inclusive as 
de propaganda política obedecerá, no interesse da saúde, do sossego público. Mesmo tendo 
essa característica de afastamento das áreas urbanas o trabalhador acaba sendo afetado para 
esse caso a empresa deve adotar proteção do trabalhador dentro de um PCA, Programa de 
Conservação Auditiva. E investimento em equipamentos mais modernos e medidas de 
engenharia com o objetivo de dissipar o ruído gerado dentro dos prédios. 
5) Consumo de água e de energia elétrica: 
O consumo de água no processo produtivo é relativamente baixo, se comparado a outros 
ramos industriais. Pode-se dizer que o consumo de água é restringido à consumo humano e 
processos de anseio e limpeza envolvendo as atividades de cozinha, refeitório, banheiros e 
lavagem em geral. 
Existe uma faze da fabricação de alguns equipamentos onde haverá a necessidade de se 
realizar o Teste Hidrostático-T.H, onde a água utilizada nesse processo é descartada. Para 
solução desse passivo a empresa deve criar um sistema de armazenamento e tratamento para 
reuso dessa água nos processos de lavagem dos prédios e sistema de incêndio. 
A energia elétrica é responsável pelo funcionamento de praticamente todos os equipamentos 
presentes na empresa. 
Como programa de redução do consumo energia a empresa deve adotar medidas de 
engenharia para aberturas de janelas melhorando a utilização da luz natural e circulação do ar, 
18 
 
diminuindo assim o uso do Ar- condicionado, utilizar iluminação com lâmpadas fluorescente 
de vapor de sódio por lâmpadas de LED, mais econômicas e investir constantemente na 
compra de equipamentos modernos. 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
O trabalho buscou apresentar a importância do licenciamento Ambiental com vistas a 
identificar as principais causas de degradação como consequências da instalação de uma 
indústria metalúrgica cujas atividades pode acarretar vários impactos ao meio ambiente, para 
isto se faz necessário a licença ambiental, na qual o órgão ambiental responsável pelo 
licenciamento determina quais as medidas mitigadoras e tratamentos de seus impactos 
baseados em seu processo produtivo, cujos aspectos trabalhados, visa apresentar as 
informações mínimas necessárias e algumas legislações pertinentes a este processo, bem 
como apresentar os órgão ambientais competentes responsáveis por licenciar aos 
empreendimentos no Estado de São Paulo. O estudo também tem como objetivo apresentar 
as medidas mitigadoras mínimas com base nos aspectos apresentados, bem como 
informações detalhadas do processo de licenciamento da atividade industrial, legislação 
aplicável, e condicionantes a ser colocadas como pré requisitos para licenciamento das 
operações do empreendimentos, que poderão ser solicitadas evidencias pelo órgão ambiental 
licenciador das medidas mitigadoras apresentados neste estudo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 12235:1992 Armazenamento de 
resíduos sólidos perigosos: ABNT, 1992. 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR ISO 10004:2004. Resíduos sólidos - 
classificação. Rio de Janeiro: ABNT, 2004. 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR-10.151. Acústica - Avaliação do 
ruído em áreas habitadas, visando o conforto da comunidade – Procedimento. Rio de Janeiro: ABNT, 
2000. 
BERGAMO, Bernardo; TONELLO, Paulo Sergio; MEDEIROS, Gerson Araújo de; RIBEIRO, 
Admilson Irio. Avaliação dos aspectos e impactos ambientais de uma indústria de fundição na 
Região Metropolitana de Campinas. III Congresso Brasileiro de Gestão Ambiental- Goiânia, GO, 
Brasil-2012. 
DECRETO Nº 62.973, DE 28 DE NOVEMBRO DE 2017, á nova redação a dispositivos do 
Regulamento da Lei nº 997, de 31 de maio de 1976, aprovado pelo Decreto n.º 8.468, de 8 de 
setembro de 1976, que dispõe sobre a prevenção e o controle da poluição do meio ambiente, e 
a dispositivos do Decreto nº 47.400, de 4 de dezembro de 2002, que regulamenta disposições 
da Lei nº 9.509, de 20 de março de 1997, referentes ao licenciamento ambiental 
DECRETO Nº 8.468, de 08 DE SETEMBRO DE 1976 - Aprova o Regulamento da Lei nº 
997, de 31 de maio de 1976, que dispõe sobre a prevenção e o controle da poluição do meio 
ambiente. 
LEI COMPLEMENTAR Nº 140, DE 8 DE DEZEMBRO DE 2011. 
Fixa normas, nos termos dos incisos III, VI e VII do caput e do parágrafo único do art. 23 da 
Constituição Federal, para a cooperação entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os 
Municípios nas ações administrativas decorrentes do exercício da competência comum 
relativas à proteção das paisagens naturais notáveis, à proteção do meio ambiente, ao combate 
à poluição em qualquer de suas formas e à preservação das florestas, da fauna e da flora; e 
altera a Lei no 6.938, de 31 de agosto de 1981. 
LEI Nº 6.938, DE 31 DE AGOSTO DE 1981, Dispõe sobre a Política Nacional do Meio 
Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, e dá outras providências. 
Licenciamento Ambiental. Documentação Necessária. 2018. Disponível 
em: http://cetesb.sp.gov.br/licenciamentoambiental/licenca-de-instalacao-documentacao-
nescessaria/#1506483030279-365d8321-5dc9. Acesso em: 19 Mai. 2018. 
MACHADO, Camilla Stheffani Oliveira; SILVA, Nagiélie Muara; RIZK, Maria Cristina. Aspectos e 
impactos ambientais de uma indústria de fabricação de estruturas metálicas. IX Simpósio 
Internacional de Qualidade Ambiental - Porto Alegre, RS, Brasil -2014. 
Ministério de Meio Ambiente. Resolução CONAMA nº 001, de 23 de janeiro de 1986. 
Ministério de Meio Ambiente. Resolução CONAMA nº 1, de 8 de março de 1990. 
Ministério de Meio Ambiente. Resolução CONAMA Nº 237 , DE 19 DE dezembro DE 1997. 
Ministério de Meio Ambiente. Resolução CONAMA Nº 237, DE 19 DE dezembroDE 1997. 
20 
 
ROCHA Patrícia Bezerra; SILVA, Gisele Cristina Serra da; MEDEIROS, Denise Dunke d. Análise 
dos Impactos Ambientais causados pelos Postos de distribuição de combustíveis: uma visão integrada. 
XXIV Encontro Nac. de Eng. de Produção - Florianópolis, SC, Brasil -2004.

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