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Resenha Capitulo 4

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Disciplina: Economia Monetária
Professor: Getulio Cruz
Academico: Wendel Ferreira de Andrade
Resenha: Capitulo 4 - Teoria Monetária: A Interação dos setores real e Monetário
Partindo das primeiras manifestações da teoria monetária, encontradas em autores de épocas em que os estudos científicos da economia ainda não haviam sido plenamente desenvolvidos, será traçado uma evolução das teorias monetárias, abrangendo os principais momentos dos estudos sobre a moeda.
Em passagens esparsas das obras dos primeiros filósofos-politicos universais encontram-se diversas referencias ao trinômio valor-moeda-preços. Este está presente nos escritos dos filósofos-politicos de Grecia e Roma, notadamente em A politica e A ética de Aristóteles, o mais erudito e o mais destacado de todos os discípulos de Platão. Segundo Shumpeter, em seu monumental estudo sobre os fundamentos do pensamento econômico, aristoteles desenvolveu clássicas proposições acerca da essência e do papel da moeda, como meio de troca e como padrão de valor; referindo-se a bens utilizáveis como moeda, diferenciou nitidamente os conceitos de valor de uso e valor de troca; ademais, relacionou de forma perspicaz o conceito de bem econômico à ideia de mensurabilidade monetária do seu valor. Segundo Jhon F. Bell, Aristóteles deduziu que “muitas das coisas necessárias à vida não são facilmente transportáveis, razão que levou os homens a empregar em suas transações algo intrinsecamente útil e facilmente aplicável aos propósitos comuns da vida, como o ferro, a prata e coisas similares; esses bens são um veiculo de troca e um repositório de valor, de vez que constituem um padrão universal de medição, sobre o qual há geral concordância”.
Os estudos sobre o papel moeda na economia permaneceram assim milenarmente estacionados. Só voltariam à tona no Renascimento, época em que existiam, aliáis, motivações suficientemente fortes, dado o mercantilismo. Uma das explicações desenvolvidas por Jean Bodin. Bodin procurou evidenciar que a alta dos preços na França era causada pela abundancia de ouro e prata. A elevação da quantidade de moeda foi dada como causa básica dos surtos inflacionários. De fato, ao longo do período, a afluência de ouro e prata aos portos de Servilha, acrescida do contrabando desses metais para a França, a Inglaterra e o resto da Europa, provocaram uma violenta inflação.
Bodin formulou a teoria quantitativa da moeda, que explica as variações dos preços por mudanças introduzidas na quantidade de moeda em circulação. O mesmo sabia da relação entre a quantidade de moeda e o nível dos preços, e afirma que a abundancia de moeda em um reino torna efetivamente mais caras as mercadorias nativas. A explicação de Bodin seria reformulada nos séculos seguintes, embora ainda por cientistas sociais cuja preocupação central não convergia para a área econômica.
John Locke, o individualista liberal instituiu o conceito e a importância da velocidade da moeda. Argumentou que o valor da moeda com relação as outras mercadorias não depende exclusivamente da fartura ou escassez da moeda em relação às demais mercadorias disponíveis, mas também da velocidade de sua circulação. 
Já John Law, desenvolveu um conjunto de idéias sobre as relações entre a moeda e as atividades econômicas, procurando demonstrar que a expansão da oferta monetária levaria ao incremento do comercio e, consequentemente, do nível geral de atividades. Conseguiu operacionalizar suas idéias, criando o Banco Real da França e uma Cia de Comercio. Para expandir a oferta monetária, concebeu então a ideia de substituir as moedas metálicas pela emissão de papel-moeda, garantindo pelo valor das terras do governo francês. A superexpansão da oferta monetária, decorrente de emissões sem lastro metálico, perde a confiança do público, por conta das grandes emissões e perda do controle das emissões.
Richard Cantillon trouxe novas contribuições ao argumentar que um aumento na quantidade de moeda provoca um aumento na demanda de bens e um subsequente aumento nos preços. Fez uma explicação dos mecanismos que a expansão monetária gera expansão dos preços, e defendeu as vantagens da liquidez. Mostrou também que de acordo com Locke, o aumento da velocidade da moeda poderia ter o mesmo efeito que os aumentos na oferta monetária.
A predominância do quantitativismo
	Os economistas clássicos como Adam Smith, David Ricardo, Thomas R. Malthus e Jean Baptista Say, se baseavam na concepção do quantitativismo, embora rejetassem as teses centrais da politica econômica mercantilista, relacionadas ao entendimento que a riqueza das nações estaria relacionada aos seus estoques de metais preciosos. Cabe destacar David Hume que segundo Friedman “os homens e as mercadorias são a verdadeira força de uma comunidade”, ou seja, não os seus estoques de metais preciosos.
Adam Smith tenta mostrar que os aumentos no estoque desses metais, enquanto meios de pagamento, levarão antes a um aumento interno e geral dos preços, que terá como consequência a importância de mercadorias e o escoamento da moeda em direção do estrangeiro. Além de haver apontando esta contradição básica do pensamento mercantilista, o mesmo enfatiza que “as características especiais do ouro e da prata são tais que o seu transporte é mais fácil do que o da maioria das outras mercadorias, mais sua escassez causará menos inconveniências do que outro bem, porque a moeda-papel bem regulada pode suprir a necessidade de um meio de troca, não apenas sem qualquer inconveniência, mas, em certos casos, até com algumas vantagens”. Essa restrição tem origem na compreensão clássica das relações quantitativas entre moedas e preços, bem assimiladas por Smith.
A currency school defendia a idéia de que a queda do valor das notas do banco se devia a emissões em excesso, que ocasionavam o aumento dos preços e a consequente depreciação da moeda e da taxa de câmbio. a mesma argumenta que os aumentos da quantidade de moeda eram a causa que levava ao aumento geral dos preços e à consequente desvalorização da moeda. Tendo um rígido controle da moeda. Entendido como P = nível geral de preços, M = oferta monetária.
P=f (M)
Já a banking school defendia a idéia de que a quantidade de moeda era determinada pelas necessidades dos negócios. Bosanquet procurou evidenciar que se a quantidade de moeda fosse controlada os negócios se reduziriam, o que de forma alguma era recomendável. Suas conclusões levavam à propostas de liberdade de emissão, para atender às necessidades de crédito legitimo. A consideração da moeda como variável endógena.
 MV=PT
Onde M é a quantidade de moeda; V e a velocidade de circulação da moeda; P é o nível geral de preços e T é o volume físico das transações efetivamente realizadas. 
Fisher melhorou sua equação incorporando à oferta monetária os depósitos a vista no sistema bancário, M’, e sua correspondente velocidade de circulação V’. 
 MV + M’ V’ = PT
Sendo assim em todos os casos de substancial mudança no nível geral dos preços, a variável ativa da equação de trocas era M, a quantidade da moeda em circulação. P, é o único elemento absolutamente passivo na equação de trocas. E concluiu que V e V’ são determinados por hábitos enraizados da população sendo constante a curto prazo. M’ depende de uma estabilidade entre a base monetária e os depósitos e reservas de bancos.
	A identidade de fisher que, dadas as hipóteses, pode tornar-se uma teoria explicativa do nível geral de preços, é de grande utilidades como forma de arquivar o conhecimento e de olhar a realidade econômica.
- O neoclassicismo tende a interpretar que Keynes como um seguidor ou mesmo adepto mais sofisticado da síntese neoclássica promovida no início do século XX por Marshall. As divisões mais representativas são expressas pelo monetarismo de Yale, onde, com os trabalhos de Gurley-Shaw, tenta-se interpretar de uma forma mais abrangente o sistema de intermediação financeira como um todo.
- O neokeynesianismo tende a mostrar a existência de uma econômica em equilíbrio geral,tal como a dos convencionais modelos desenvolvidos em Oxford.
- Os neomarxistas tenta reinterpretar Keynes, tendo interpretação de critica, sendo inconsistentes de uma crueza incapaz de visualizar o importante papel da moeda em uma economia capitalista.
A moeda no modelo clássico
As hipóteses clássicas sintetizadas por Keynes são que os salários reais são iguais à produtividade marginal da mão-de-obra, e que não há desemprego involuntário. E que a lei de Say, onde a oferta cria sua própria demanda. Como Keynes assinalou essas três hipóteses falam que o livre jogo dos mecanismos do mercado garantiria também o equilíbrio entre a poupança e o investimento, de tal sorte que o nível de consumo global porventura não acompanhasse o da oferta global, a poupança se desloca passando a ter maior saldo monetário ocioso. O livre jogo dos mecanismos de mercado garantia também o equilíbrio entre poupança e investimento, de tal sorte que seu nível de consumo global porventura não acompanhasse o da oferta global. A poupança consequentemente se deslocaria, passando a existir maiores saldos monetários ociosos. Final isto, porém forçaria a queda da taxa de juros e promoveria, por essa razão, a elevação do nível dos projetos de investimento, no sentido de que os saldos ociosos. Isto, porém, forçaria a queda da taxa de juros e promoveria, por esta razão, a elevação do nível dos projetos de investimento, no sentido de que os saldos ociosos seriam absorvidos para outra finalidade, mantendo-se inalterado o nível global do emprego.
Cláudio Napoleão, resume da seguinte forma a ortodoxia clássica. Segundo uma primeira acepção, pode compreender se a lei de Say. Simplesmente no sentido de que a fonte de onde provém a procura é o rendimento obtido pelos que participaram do processo produtivo e dar formação da oferta. Nesse sentido, a lei é evidentemente incontroversa.
Sua ortodoxia clássica apenas admite que, em certas ocasiões, a composição da oferta poderia não corresponder à composição das preferências dos consumidores, verificando se então fenômenos de superprodução parcial.
Por isto o modelo clássico pode ser representada como se segue:
Função produção. Sendo um binômio produtor renda nacional, expressa por RN e a oferta de mão-de-obra por N, a função produção seria dada, de forma simples por:
RN = f ( N)
A concepção do produto renda como função do emprego da mão-de-obra traz a ideia de que o capital tecnologia e outros fatores são constantes.
A produtividade marginal decrescente do fator trabalho, estar na origem dessa concepção, é crucial para explicação clássica da demanda de mão-de-obra no mercado de trabalho.
Demanda de mão-de-obra: No modelo clássico, a função demanda de mão-de-obra expressa por:
£ RN/£N=W/P
Onde W/P indica os salários reais, isto é, os salários nominais pagos na economia, W, em relação ao nível geral dos preços, P.
Esta função diz que os empresários contratam mão-de-obra até o ponto em que os acréscimos físicos da produção gerada por um trabalhador a mais é igual o salário real que o trabalhador recebe. Isto equivale a dizer que o salário real é igual à produtividade marginal da mão-de-obra, hipótese que traz implícita a ideia de que os empresários contratam mão-de-obra de forma a maximizar o lucro.
Ofertas da mão-de-obra: A função da festa da mão-de-obra expressa da seguinte forma.
N = f (W/P)
A ideia implícita nessa função é que os trabalhadores encaram trabalhou como um sacrifício e que só estão dispostos a trabalhar mais se receber mais.
Equação de Cambridge: Essa equação traduz a concepção clássica, de índole quantitativista, do mercado monetário.
M 0 KP RN
Onde M É a oferta monetária. E, k, é a proporção da renda mantida em caixa, exclusivamente para fins transacionais; P, O nível geral dos preços; e RN, O montante físico do produto nacional, isto é, a renda nacional real.
Função poupança: Sendo S a poupança e i a taxa de juros, os economistas clássicos admitam que:
S = f(i)
Nesta função, os agentes econômicos só estariam dispostos a expandir o nível de sua poupança, reduzindo assim o seu consumo correspondente, as taxa de juro se expandissem.
Função investimentos: Sendo I O investimento é i a taxa de juros, a função investimento no modelo clássico é expressa por:
I =f(i)
Contracenando com poupança, investimentos reagiam inversamente ao juros.
Condição de equilíbrio: Modelo clássico, como se infere das observações referentes às funções poupança consumo, fecha-se com a condição de equilíbrio representada pela seguinte igualdade: 
S = I
Uma síntese do modelo clássico
O modelo clássico apresenta, em síntese, um conjunto intercorrente de hipóteses e conclusões fundamentais. As principais são as que se seguem:
- Inexistência de desemprego involuntário = trata-se da manutenção automática do equilíbrio do pleno emprego.
- Não há retenção de moeda ociosa = a teoria quantitativa da moeda, pressupondo que os agentes econômicos desejam moeda apenas como um instrumento de trocas, torna-se uma teoria simples de demanda agregada, á medida que considera a velocidade da moeda relativamente estável e dependente de fatores institucionais, imutáveis a curto prazo.
- Os juros são um fenômeno real = a poupança, como renda não consumida, será encaminhada, via taxa de juros, para os investidores que estejam dispostos a pagar pelos recursos que desejam destinar á produção.
- Independência entre os vários mercados = cada mercado constitui um compartimento estanque do sistema econômico, onde os possíveis desequilíbrios são resolvidos sem que os demais mercados sejam afetados.
Desdobramentos do modelo Keynesiano
As tentativas empreendidas no sentido de reduzir os fundamentos da teoria geral a aparente logica das demonstrações gráficas tem conduzido a diferenciadas formas de exposição do modelo Keynesiano. As principais linhas expositivas as quais o pensamento de Keynes tem sido submetido são, em síntese, as seguintes:
- O modelo Keynesiano simples;
- A abordagem Hicks-Hansem;
- A síntese neoclássica;
- As abordagens neokeynesianas.
A abordagem Hicks-Hansen
O modelo pode ser representado por um conjunto de equações, por intermédio das quais se estabelecem as condições de equilíbrio nos setores real e monetário da economia, derivando-se finalmente um modelo de equilíbrio geral. 
As equações básicas da abordagem Hicks-Hansen são as seguintes:
- Função poupança
S=f(Y)
- Função investimento
I=f(I)
- Função da demanda de moeda 
L=Lt (y) + Ls (i)
- Função da oferta de moeda
- Condição de equilíbrio no mercado do produto
Y=C=I
E, dado que:
Tem-se por dedução que, em situação de equilíbrio:
S=I
- Condições de equilíbrio no mercado monetário
M=L=L(Y)+L(i)
	Assumidas essas hipóteses fundamentais, vamos desdobrar a apresentação da abordagem Hicks-Hansen em três partes.
- O equilíbrio no mercado do produto
S= -a+ b. y
I= c- d. i
I=S
Das relações que se estabelecem entre as quatro variáveis do modelo (S, Y, I e i) deriva-se a função IS, representada em (d). Essa função é o conjunto de todas as combinações de renda e taxa de juros que são compatíveis com a condição de igualdade entre a poupança e o investimento. Quanto a constatação de que o nível da renda se tornam mais alto para mais altos níveis de investimento, cabe notar que se trata de uma consequência direta do afeto multiplicador dos investimentos. Assim, em conclusão, para cada nível de taxa de juros se associam diferentes níveis de investimentos, aos quais, em condição de equilíbrio, deverão corresponder iguais níveis de poupança. E é exatamente isso o que revela a função IS.
Assim, em condição de equilíbrio, devemos ter: 
S=I
Ou, procedendo as substituições:
- a +b. y = c – d. i
Desta forma, a função IS corresponde uma equação com duas variáveis (y e i), o que significa infinitas soluções para o mercado do produto. 
- O equilíbrio no mercado monetário 
Lt= k, y
Ls = e – f.i
L-Lt+ Ls
M – L
Das relações até aqui estabelecidas entre as quatro variáveis do modelo (y, Lb, Ls e i), deriva-se a funçãoLM, representada em (d). Essa função é o conjunto de todas as combinações de renda e taxa de juros que são compatíveis com a igualdade entre a oferta e a demanda da moeda. 
Assim, em condições de equilíbrio, devemos ter no mercado monetário:
M=L
- A determinação do equilíbrio geral
Algumas conclusões relevantes
A abordagem Hicks-Hansem, da forma como foi desenvolvida, apresenta algumas deficiências graves, cabendo no entanto tributar-lhe também alguns méritos.
O modelo apresenta três deficiências:
- Ignora o problema da incerteza, que é fundamental em Keynes
- Não deixa clara a instabilidade do investimento, como sua capacidadedeger4ar crises
- Sendo um modelo de equações simultâneas, não trata o tempo de forma relevante.
Os modelos clássicos e keynesianos comparados 
Resume-se em três diferenças essenciais:
- No mercado de trabalho do modelo Keynesiano o salario é rígido.
- No mercado monetário do modelo de Keynes a demanda de moeda incorpora a função reserva de valor, ao ser dada pela soma das demandas para fins transacionais e para fins especulativos.
- A poupança no modelo Keynesiano é dada como função do nível da renda e não da taxa de juros.
A moeda no modelo clássico
- Serva apenas como intermediaria de trocas
- Determina apenas o nível geral de preços 
- Não afeta de forma permanente a taxa de juros 
- Age diretamente sobre a demanda agregada de bens e serviços
A moeda no modelo keynesiano
- É desejada como reserva de valor. Dependendo das variações futuras das taxas de juros.
- A moeda via taxa de juros afeta o nível dos investimentos
- Determina a taxa de juros 
- Age indiretamente sobre a demanda no mercado do produto 
As críticas aos clássicos
- A economia opera sempre em pleno emprego 
- A admissão de que os preços são perfeitamente flexíveis, tanto para cima quanto para baixo, está em contradição com a realidade.
- A velocidade da renda da moeda é tratada como constante.
- A taxa de juros não constitui num elo de ligação entre os mercados real e monetário
- Admite-se perfeita independência entre os vários mercados
As críticas aos Keynesianos 
- Não leva em conta o caráter eminente cíclico da economia capitalista
- O problema da distribuição da renda, quando se considera a economia também a serviço da justiça social, é totalmente ignorante no modelo keynesiano, como também no clássico
- A moeda é tratada como variável exógena 
- Não deixa suficientemente clara a ligação entre as decisões quanto a composição da carteira de ativos financeiros e as decisões de investir 
Noções gerais sobre as modernas abordagens 
As principais correntes do pensamento econômico atual, divergentes quanto as suas proposições de teoria política monetárias, podem, algo arbitrariamente, ser classificadas da seguinte forma.
A moderna teoria quantitativista
	Tendo Friedman à sua frente, os neoquantitativista apresentam em comum os seguintes pontos de vista: A moeda é o centro da macroeconomia; A demanda de moeda é função estável de renda, pois apresenta velocidade de circulação constante a curto prazo; A moeda a curto prazo, afeta diretamente a demanda agregada, podendo assim constituir-se em instrumento para fazer variar os níveis da produção e do emprego; Apesar de seu extraordinário poder, a política monetária age defasada no tempo, podendo se converter em fonte de instabilidade econômica.
As interpretações do pensamento de Keynes
	As interpretações do pensamento de Keynes deram origem a diferentes posicionamentos no campo da teoria e da política monetária. Se classificando em; O keynesianismo ortodoxo; o monetarismo de Yale; A abordagem Radcliffe; A síntese neoclássica; A versão marxista.
A moeda em economias Abertas 
	A análise de modelos teóricos até aqui desenvolvida não considerou as interfaces da teoria monetária convencional com as relações econômicas internacionais. Conceitualmente, a expressão economia fechada aplica-se a modelos teóricos que não consideram as relações econômicas nacionais com o resto do mundo. A inclusão dessas relações conduz a concepção de economia aberta.
	Nenhuma economia pode manter-se isolada do resto do mundo. Mesmo economias com alto conteúdo de suprimentos internos autossuficientes e de produção amplamente diversificada, dependem de suprimentos originários do exterior.
Teorias de ajustamento do balanço de pagamentos
	O mecanismo de fluxo de metais de Hume que segundo ele, para mostrar a falácia mercantilista, o excesso de exportações sobre importações de mercadorias e serviços teria como consequência uma entrada líquida de metais preciosos no país superavitário. Segundo a formulação simplista da teoria quantitativa da moeda, os preços tendem a subir na mesma proporção em que aumentam os estoques de moeda em relação ao Quantum de bens e serviços.
Teoria das elasticidades: caracterizando pelo desemprego involuntário, capacidade ociosa e preços rígidos, atrelados a salários nominais fixados em contratos de trabalho que não se alteram a curto prazo.

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