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Vitória Ribeiro Estudo dirigido - Patologia Alteração do crescimento e diferenciação 1) Esquematize as principais alterações do crescimento celular e cite suas principais causas • Aplasia: alteração de desenvolvimento em que não ocorre a formação de um órgão ou estrutura anatômica, durante a embriogênese. Pode ser empregado também à não formação de certos tecidos adultos que dependem de contínua renovação. Geralmente é uma condição congênita, tendo diversas causas, como defeitos genéticos, agentes tóxicos, alguns medicamentos e algumas infecções virais pré-natais. • Hiperplasia: alteração de crescimento em que há aumento do número de células de um órgão ou parte dele, por aumento de taxa de replicação celular. Geralmente ocorre como resposta adaptativa a situações fisiológicas ou patológicas. o Hiperplasia fisiológica: pode ocorrer sob estímulos hormonais (gravidez, por exemplo) e como alterações compensatórias. o Hiperplasia patológica: pode ser observada associada a lesões crônicas e por estímulo hormonal excessivo. • Atrofia: diminuição do tamanho de um órgão/tecido, após ter atingido o crescimento normal. A diminuição no tamanho pode ser devido a diminuição tanto do volume de cada uma das células que o constitui (hipotrofia) quanto do número de células (hipoplasia). São causas de atrofia patológica: o Deficiência de suprimento nutritivo (aterosclerose, por exemplo) o Carga de trabalho diminuída (sedentarismos) o Desuso (órgão engessado) o Denervação o Pressão o Perda de estimulação endócrina Vitória Ribeiro • Hipertrofia: alteração de crescimento em que há aumento do volume das células (e consequentemente, do órgão acometido), por aumento quantitativo dos constituintes celulares. Pode ocorrer na maioria dos órgãos e tecidos, mas tende a ocorrer nas células que sofrem pouca replicação. É uma forma de adaptação a uma maior exigência de trabalho/função. o Hipertrofia fisiológica: pode ocorrer sob estímulos hormonais e como uma alteração compensatória. o Hipertrofia patológica: pode ocrrer sob estímulos hormonais excessivos e como uma alteração compensatória a lesões que comprometam o funcionamento de um determinado órgão/tecido do organismo. Na maioria dos casos há ativação de genes específicos, seja por influência de fatores de crescimento, estresse mecânico e/ou estímulo hormonal. Assim as células sintetizam mais organelas, de acordo como requerimento de trabalho da célula e ocorre o aumento do volume celular. • Metaplasia: alteração de crescimento e diferenciação celular em que há substituição de um tipo de célula adulta e madura em outro tipo de célula de uma mesma linhagem germinativa. É uma alteração adaptativa, que geralmente ocorre para a proteção contra condições ambientais adversas. Em geral, ocorre como resultado de irritações persistentes, como agressões mecânicas, químicas ou biológicas (em fumantes, o epitélio pseudoestratificado cilíndrico das vias respiratórias é frequentemente substituído por ep estratificado pavimentoso, melhor adaptado à ação irritante do calor e das substâncias presentes no cigarro). Vitória Ribeiro • Displasia: corresponde a uma alteração de crescimento e diferenciação celular em que ocorre desenvolvimento desordenador ou anormal de células e tecidos acompanhado de redução ou perda da diferenciação das células afetadas. A displasia que ocorre durante o desenvolvimento embrionário é causada por defeitos genéticos, agentes tóxicos, alguns medicamentos e algumas infecções virais pré-natais. Já nos tecidos adultos renováveis acredita-se que a displasia resulte de irritação crônica, sendo considerada como reversível. Pode ocorrer por erros hereditários ou adquiridos resultando em alterações na expressão de genes que regulam a proliferação e diferenciação das células. 2) Um paciente, que deu entrada no hospital Vaz Monteiro não está se alimentando adequadamente há muito tempo e tem caquexia extrema A) que alterações orgânicas relacionadas a ‘’distúrbio de crescimento e diferenciação celular’’ são esperadas e secundária a seu estado corporal Atrofia por deficiência nutritiva. A caquexia é um aspecto clínico de tumores. TNF alfa, , IFN Gama e IL-6 liberados pelos macrófago sou pelas próprias células tumorais têm papel no aumento do catabolismo no tecido muscular e no adiposo. Como resultado, ocorrem diminuição da gordura corporal, aumento do gasto energético e reduçaõ da miosina muscular, o que leva à hipotrofia muscular e à redução da energia corporal. Vitória Ribeiro B) quais características macroscópicas e microscópicas poderiam ser observadas, caso viesse a falecer? b.1) nos depósitos de gordura: Macroscopicamente, observa-se gordura atrofiada, com um aspecto gelatinoso. b.2) no fígado 3) Cite alguns exemplos que possam ocorrer hiperplasia e hipertrofia fisiológica e diferencia estes processos de acordo com o tipo de célula/tecido envolvido. Hiperplasia fisiológica pode ocorrer durante a gestação com aumento das células uterinas e da glândula mamária durante a lactação. A hipertrofia fisiológica também pode ocorrer nos exemplos citados para hiperplasia e no músculo esquelético em decorrência da repetição de exercícios. Em diversas situações, como na lactação, o tecido pode apresentar tanto hiperplasia quanto hipertrofia. O tipo de adaptação dependerá especialmente da capacidade das células que constituem o tecido de se proliferar. A hipertrofia tende a ocorrer nas células que sofrem pouca replicação. Já na hiperplasia ocorre aumento do ritmo de multiplicação celular sendo, portanto de ocorrência restrita aos tecidos lábeis (transitórios) e estáveis. 4) Conceitue agenesia, atresia, amelia e anencefalia • Agenesia: refere-se à ausência completa de um órgão ou de sua aplicação. • Atresia: descreve a ausência de uma abertura, geralmente um órgão visceral ou ducto oco, como intestinos e ductos biliares. • Amelia: A amelia é caracterizada pela ausência congênita total de um ou mais membros do corpo (Braços ou pernas). Causada pela interrupção do desenvolvimento do broto do membro na 4ª semana. • Anencefalia: uma malformação congênita originada de uma neurulação anormal, resultando na ausência de fusão das pregas neurais e da formação do tubo neural na região do encéfalo nas primeiras semanas de formação embrionária, caracterizada pela ausência parcial do encéfalo e da calota craniana. 5) Cite alguns fatores extrínseco relacionados a má formação de um embrião. E diga que cuidados deve-se ter para a prevenção destes problemas. Drogas (efeito teratogênico, álcool e fumo), fármacos, ausência de ac. Fólico, toxoplasmose. 6) Como podemos diferenciar as lesões de hipoplasia de atrofia, uma vez que ambas observa- se um órgão/tecido reduzido de tamanho? Na atrofia o órgão era normal e involui, ocorrendo enrrugamento da superfície e o local pode estar mais firme (devido a fibrose que pode ocorrer simultaneamente). Na hipoplasia como há desenvolvimento reduzido a característica do órgão se apresenta normal, porem de volume e tamanho menor. Vitória Ribeiro 7) Uma senhora que fuma há muitos anos foi ao médico saber sobre o resultado de sua biópsia. Foi constatado que o epitélio pseudoestratificado cilíndrico ciliado das vias respiratórias, havia sido substituído por outro tipo de epitélio. A) qual o nome dessa alteração? Metaplasia B) Quais as possíveis complicações que isso pode vir acarretar? Há perda de produção de muco, uma vez que o epitélioé responsável pela produção da substância. Além disso, com a diminuição da quantidade de cílios a remoção pelos cílios de materiais particulados fica prejudicada. Há também acumulo de muco levando a uma condição conhecida como pigarro. 8) CASO CLÍNICO - Paciente do sexo feminino, 68 anos, branca, viúva, do lar, natural de São Francisco de Assis e procedente de Alvorada. Iniciou com disfagia para alimentos sólidos associado à sensação de plenitude pós-prandial eructações frequentes há aproximadamente 1 ano. Procurou atendimento em sua localidade, onde realizou endoscopia digestiva alta na qual foi evidenciado epitélio tipo metaplasia intestinal (esôfago de Barret) na porção esofágica inferior. Fez uso de omeprazol durante 60 dias, com resolução parcial dos sintomas. Há 2 meses passou a apresentar piora de sintomatologia, quando realizou nova endoscopia digestiva alta que demonstrou lesão estenosamente e ulcerada em terço esofágico inferior. A biópsia da lesão diagnosticou carcinoma epidermóide associado à metaplasia de Barret. Paciente ex-tabagista, tendo fumando ½ carteira de cigarros por dia durante 10 anos, parou de fumar há aproximadamente 8 anos. Sem histórica de etilismo ou perde ponderal. História familiar negativa para tumor esófagico ou outras patologias. Ao exame físico, apresenta-se em bom estado geral, sem achados relevantes. A) O que é metaplasia? Por que ela ocorre? Metaplasia é uma alteração reversível na qual um tipo celular adulto (epitelial ou mesenquimal) é substituído por outro tipo celular adulto. Nesse tipo de adaptação celular, uma célula sensível a determinado estresse é substituída por outro tipo celular mais capaz de suportar o ambiente hostil. Geralmente ocorre para a proteção contra condições ambientais adversas, como resultado de irritações persistentes, como agressões mecânicas, químicas ou biológicas. B) Qual a correlação entre as lesões observadas nas duas endoscopias realizadas? Na metaplasia de Barrett ocorre uma mudança nas células do revestimento da porção inferior do esôfago, com transformação do epitélio escamoso normal do esôfago para epitélio colunar, chamada metaplasia intestinal. É causada por uma agressão da porção inferior do esôfago durante muitos anos, pelo refluxo gastroesofágico. O carcinoma epidermóide de esôfago é a neoplasia esofágica, tendo como principais fatores de risco o etilismo e o tabaco, além de outros fatores comportamentais, genético/familiares, nutricionais e geográficos. A associação do adenocarcinoma de esôfago com a doença do refluxo gastro-esofágico e o esôfago de Barret, apesar de ainda não bem compreendida, já é Vitória Ribeiro bem estabelecida, podendo considerar-se o esôfago de Barret como uma lesão precursora do adenocarcinoma. C) Cite causas possíveis para explicar o surgimento dessa lesão neoplásica. Refluxo gastroesofágico que levou a uma metaplasia de barret (por agressão constante ao epitélio). A metaplasia de Barrett então, como foi tratada tardiamente, levou a lesão neoplásica. D) Há algum hábito nutricional correlacionado com o surgimento de neoplasias no trato gastrointestinal assim como em outros órgãos? Cite-os Alimentos ácidos, quentes, com gás favorecem surgimento de neoplasias E) há formas de prevenir o surgimento deste assim como de outros tipos de câncer? Citar 9) Paciente, masculino, 67 anos, foi encaminhado ao Serviço de Mastologia do Hospital de Santa Maira (HUSM) com histórico de nódulo na mama direita há 15 anos, de crescimento lento. Referia aumento importante no nódulo há cerca de 1 ano. O exame físico da mama mostrou discreta retração areolar de mama direita, sem perda de mobilidade, nódulo palpável, endurecido, cerca de 3 cm no maior diâmetro, sem linfonodos axilares e claviculares palpáveis. A PAAF sugeriu carcinoma mamário. Realizou-se, então, uma biópsia, sendo estabelecido como diagnóstico definitivo carcinoma ductal sólido. A) Pelo aspecto clínico descrito é possível correlacionar o provável comportamento da doença (se benigno ou maligno)? Por que? Que critérios você considerou neste caso para auxiliar na determinação do ‘’comportamento’’ desta doença? Apesar da maioria das neoplasias benignas serem caracterizadas por crescimento lento em um período de vários anos como citado na descrição do caso, o resultado apresentou carcinoma ductal sólido, que é maligno. Alguns tumores malignos crescem lentamente por anos, e então, subitamente, aumentam de tamanho, de modo explosivo, como no caso apresentado. B) Entre os critérios que ajudam a diferenciar as neoplasias, identifique neste caso, aqueles que normalmente ocorrem em uma neoplasia benigna Diferenciação: refere-se ao grau em que as células neoplásicas se assemelham as células normais. Todos os tumores benignos são bem diferenciados. Quanto melhor for a diferenciação das células, mais completa será a conservação das capacidades funcionais observadas em seus ongêneses normais. Taxas de crescimento: maioria dos tumores benignos cresce lentaente por um período de vários anos. Vitória Ribeiro Invasão local: quase todos os tumores benignos crescem como massas expansivas e compactadas que permanecem localizadas em seu local de origem e não possuem a capacidade de infiltrar, invadir ou metastizar para os locais distantes. C) Que exame é PAAF? Como ele é feito? O exame PAAF é uma Punção Aspirativa por Agulha Fina realizada com fins de retirada de material citológico para análise patológica. Com esse procedimento, o/a profissional insere uma agulha fina na região (pescoço, mama, linfonodo, etc) e retira algumas células. Essas células serão enviadas para o laboratório, onde o/a médico/a patologista irá analisar a presença de alterações ou normalidade. D) Por que houve necessidade de realização de uma biópsia para a confirmação do diagnóstico? O crescimento se mostrou lento ao longo de quinze anos, sem prejuízos a tecidos vizinhos e sem invadir outras partes, caracterizando neoplasia benigna. Em contrapartida, houve crescimento brusco de tamanho em curto espaço de tempo, característica de neoplasia maligna. Fez-se necessário a biopsia então para determinar o grau de diferenciação das células e assim fechar diagnostico para qual tipo de neoplasia, no caso carcinoma ducatal sólido. E) Histologicamente que alterações podem ter sido descritas no laudo pela patologista, permitindo-lhe fechar o diagnóstico histopatológico de ‘’carcinoma ductal sólido’’? Baixa diferenciação celular ou anaplasia. Células e núcleos exibem pleomorfismo característico: variação do tamanho, formato e cor (hipercromáticos - quantidade abundante de DNA), destruição da cromatina nuclear. Núcleos desproporcionalmente grandes para as células. Presença de células gigantes. Figuras mitóticas atipicas. F) Existe a possibilidade da neoplasia ‘’se espalhar’’? Dê o nome correto para esse evento e explique como isso ocorre. Sim, neoplasias malignas apresentam grandes chances de se espalharem, evento esse chamado de metástase. Quanto mais agressiva, de crescimento mais rápido e mais volumosa for a neoplasia maior será a probabilidade de vir a metastaziar. 10) Explique como se faz a nomenclatura correta de uma neoplasia e dê os principais exemplos Em geral baseia-se na origem (epitelial, mesenquimal ou embrionária), no comportamento (benigno ou maligno) e na morfologia da neoplasia. Assim, uma neoplasia epitelial ou mesenquimal (não epitelial) benigna é denominada utilizando-se um termo designativo do órgão ou tecido afetado acrescido do sufixo "oma". Eles são classificados, algumas vezes, com base em seu padrãomicroscópico e, em outras ocasiões, com base em seu padrão macroscópico. Outros são classificados por suas células de origem. Exceções: Em medicina, é comum utilizar os termos "Hepatoma", "Linfoma" e "Melanoma" como designações correntes para neoplasias malignas, ainda que pelo sufixo empregado possa parecer se tratar de neoplasias benignas. Vitória Ribeiro Quando a neoplasia epitelial for maligna, utiliza-se o sufixo "Carcinoma". Se a neoplasia maligna for de origem mesenquimal utiliza-se o sufixo "Sarcoma". Quando a neoplasia apresenta componentes epiteliais e mesenquimais igualmente neoplásicos, recebe a denominação "Tumor misto". As neoplasias de origem embrionária podem ser classificadas em "Teratomas" (ou "Embriomas" ou ainda "Tridermomas"),"Mixomas" (ou "Meristomas") e blastomas (nefroblastoma, retinoblastoma, etc.).Os Teratomas são neoplasias compostas de tecidos oriundos dos três folhetos embrionários (endo, meso e ectoderma). Compõem-se de vários tecidos diferentes, estranhos ao local (mistura de dente, cabelo, glândulas, músculos, etc.), sendo mais freqüentes nas gônadas ou em tecidos próximos à linha mediana. De acordo com o seu grau de diferenciação, a neoplasia pode receber a adjetivação de "Bem diferenciado" ou "Indiferenciado" ou "Anaplásico". Conforme a sua localização, a neoplasia pode ser superficial (vegetantes, ulceradas, ou úlcero-vegetantes) ou parenquimatosa. Pode ainda receber as designações intramural, submucosa ou subserosa. Segundo suas características morfológicas, a neoplasia pode receber uma série de adjetivações (cístico, papilar, sólido, cirroso, ductular, bem diferenciado ou indiferenciado/anaplásico). 11) Complete com a nomenclatura que melhor caracteriza os seguintes achados: A) proliferação neoplásica constituída por tecidos de diferentes linhagens embriológicas, formando estruturas organoides: teratomas B) Neoplasia maligna de mama constituída por grande número de células epiteliais pouco diferenciadas, com acentuado pleomorfismo, de crescimento infiltrativo: carcinoma mamário C) Neoplasia renal composta por células blásticas: D) Neoplasia maligna, de origem mesenquimal, em que há proliferação de células musculares estriadas: Rabdomiossarcoma E) Neoplasia maligna do sistema linfático: Linfangiossarcoma F) Neoplasia benigna, bem delimitada, caracterizada pela proliferação de melanócitos bem diferenciados: melanoma benigno G) Neoplasia maligna, de origem mesenquimal, composta por tecido conjuntivo: fibrossarcoma H) Substituição de um tipo celular por outro de mesma linhagem embriológica, representado por um mecanismo adaptativo por agressões teciduais recorrentes: metaplasia I) Alteração de crescimento, que é comumente observada em linfonodos em resposta a diversas doenças infecciosas: linfadenomegalia Vitória Ribeiro J) Alterações do crescimento celular que ocorrem durante a embriogênese, resultando na ausência de formação de órgãos ou estruturas: aplasia K) Alteração de crescimento que ocorre na bexiga, secundária à hiperplasia prostática: hiperplasia e hipertrofia M) Alteração de crescimento que pode ocorrer em certos tecidos adultos que depende de contínua renovação, como medula óssea, tendo a anemia uma manifestação possível: 12) Paciente feminina 46 anos, relatava dor abdominal difusa e aparecimento de tumoração de crescimento progressivo, há cinco meses, em hipocôndrio direito. Negava etilismo. Relatava uso frequente de chá caseiros de boldo, pairi e capim-santo. Ao exame físico, em regular estado geral, hipocorada, anictérica, afebril. Abdome: abaulado em hipocôndrio direito, hepatomegalia há 8cm do rebordo costal direito, endurecida, irregular e dolorosa à palpação. A ultrassonografia revelou massa sólida, hipoecóica, hetorogênea, contornos lobulados e desvio grosseiro dos vasos intra-hepáticos. O exame tomográfico, também concluiu pela presença de extensa massa de ecogenicidade mista, de limites mal definidos, ocupando o fígado. O teste sorológico apresentou resultado positivo ANTI-VGC A) Qual seria o diagnóstico provável? Carcinoma hepatocelular B) Explique a etiopatogênese da lesão Hepatite C que evoluiu para cirrose hepática e para câncer no fígado. Lesão direta das células do fígado secundária à inflamação crónica; Produção de moléculas altamente reativas que alteram os constituintes das células e criam mutações e outras alterações do DNA; indução de mecanismos internos de regeneração e proliferação celular levando por um lado à produção de fibrose e por outro à multiplicação das células hepáticas alteradas numa tentativa de regenerar o tecido lesado. Proliferação descontrolada; perda do controlo recíproco pelas células adjacentes; criação de vasos próprios; mobilidade e invasão dos tecidos contíguos e invasão à distância, ou seja metastização. C) Quais seriam os achados histopatológicos Disposição das células neoplásicas em fileiras, imitando hepatócitos normais. Esteatose em células neoplásicas lembra a de hepatócitos normais. Formação de sinusóides numa área bem diferenciada. Atipias nucleares, mitoses. 13) A) A falta de mobilidade que é característica de neoplasia maligna e o fato dos linfonodos estarem não palpáveis – podendo indicar que o tumor se espalhou e infiltrou nos linfonodos, para se disseminar pela metástase. B) Poderia fazer o medico pensar que se trata de uma neoplasia benigna o fato de ter a 15 anos C) O PAAF pode não ser suficiente quando há taxa de material insuficiente, logo, pode não ser um resultado conclusivo devido a baixa quantidade de tecido. A diferenciação entre adenoma e carcinoma pode ter dificuldade, por que as células nas duas situações são muito semelhantes e, mesmo histologicamente, o diagnóstico de carcinoma depende da Vitória Ribeiro demonstração de invasão capsular ou vascular, característica não reconhecida a nível citológico.
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