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LEI MARIA DA PENHA

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LEI MARIA DA PENHA
Violência contra a mulher não tem desculpa. É CRIME!
A motivação da lei
 A lei foi elaborada sob a inspiração do caso de agressão sofrido da Biofarmacêutica Maria da Penha Maia Fernandes, que foi espancada covardemente e sofreu ações de violência diariamente pelo seu marido durante muitos anos de casamento.
Em 1983, por duas vezes, ele tentou assassiná-la por causa de ciúmes doentio que ele sentia por ela. Na primeira vez, utilizando uma arma de fogo, atirou duas vezes, enquanto ela dormia, deixando-lhe paraplégica. Posteriormente, cometeu atos de tortura por meio de eletrocussão e afogamento.
Após essa tentativa de homicídio, a vítima tomou coragem o que a levou a buscar ajuda da família denunciando seu marido. Com uma autorização judicial, conseguiu deixar a casa em companhia das três filhas.
Já no ano seguinte, em 1994, Maria da Penha, não se calou e buscou justiça para o seu caso, e após 7 anos de “batalhas” judiciais o seu agressor foi condenado a 15 anos de prisão. Porém os advogados de defesa do agressor recorreram da sentença e fizeram com que a sentença punitiva fosse anulada.
Mas no ano seguinte, 1996, após um novo julgamento foi aplicada uma nova sentença ao agressor, ele foi condenado a 10 anos de prisão, no entanto, o agressor somente cumpriu 2 anos de sua pena em regime fechado (preso durante todas as horas do dia e todos os dias da semana).
A lei maria da penha foi...
Aprovada por unanimidade pelo Congresso Nacional e assinada em 7 de agosto de 2006 pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a Lei nº 11.340/2006 – popularmente conhecida como Lei Maria da Penha – tornou-se o principal instrumento legal para coibir e punir a violência doméstica praticada contra mulheres no Brasil.
A Lei entrou em vigor no dia 22 de Setembro de 2006, e já no dia seguinte o primeiro agressor foi preso, no Rio de Janeiro, a tentar estrangular a ex- esposa.
Mas afinal o que é violência contra a mulher?
É qualquer ação ou conduta, baseada no gênero, que cause morte, dano ou sofrimento físico, sexual ou psicológico à mulher, tanto no âmbito público como no privado.
TIPOS DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA:
Violência física
É aquela entendida como qualquer conduta que ofenda integridade ou saúde corporal da mulher. É praticada com uso de força física do agressor, que machuca a vítima de várias maneiras ou ainda com o uso de armas, exemplos: Bater, chutar, queimar. cortar e mutilar.
Violência psicológica
Qualquer conduta que cause dano emocional e diminuição da autoestima da mulher, nesse tipo de violência é muito comum a mulher ser proibida de trabalhar, estudar, sair de casa, ou viajar, falar com amigos ou parentes.
Violência sexual
é caracterizada como qualquer conduta que constranja a mulher a presenciar, a manter ou a participar de relação sexual não desejada; quando a mulher é obrigada a se prostituir, a fazer aborto, a usar anticoncepcionais contra a sua vontade ou quando a mesma sofre assédio sexual, mediante intimidação, ameaça, coação ou uso da força; que a induza a comercializar ou a utilizar, de qualquer modo, a sua sexualidade.
Violência patrimonial
importa em qualquer conduta que configure retenção, subtração, destruição parcial ou total de objetos pertencentes à mulher, instrumentos de trabalho, documentos pessoais, bens, valores e direitos ou recursos econômicos, incluindo os destinados a satisfazer suas necessidades.
Violência moral
Entende-se por violência moral qualquer conduta que importe em calúnia, quando o agressor ou agressora afirma falsamente que aquela praticou crime que ela não cometeu; difamação; quando o agressor atribui à mulher fatos que maculem a sua reputação, ou injúria, ofende a dignidade da mulher. (Exemplos: Dar opinião contra a reputação moral, críticas mentirosas e xingamentos).
O que mudou depois da lei?
A lei triplicou a pena para agressões domésticas - a pena máxima foi de um para três anos. Antes da lei, o crime de violência doméstica era considerado de "menor potencial ofensivo" e julgado nos juizados especiais criminais junto com causas como briga de vizinho e acidente de trânsito. O Supremo valida lei Maria da Penha mesmo sem denúncia da vítima .“A partir de agora, Ministério Público passará a ter a prerrogativa de denunciar agressores e as vítimas não poderão impedir que isso aconteça” A lei não será aplicada apenas em casos de lesões leves ou culposas (acidentais).
A lei alterou o Código Penal e permitiu que agressores sejam presos em flagrante ou tenham a prisão preventiva decretada. Também acabou com as penas pecuniárias, aquelas em que o réu é condenado a pagar cestas básicas ou multas. A lei também trouxe uma série de medidas para proteger a mulher agredida, que está em situação de agressão ou cuja vida corre riscos. Entre elas, a saída do agressor de casa, a proteção dos filhos e o direito de a mulher reaver seus bens e cancelar procurações feitas em nome do agressor. A violência psicológica passa a ser caracterizada também como violência doméstica.
“A violência é a resposta de quem não tem razão.”
Karine lima
Joice Machado
Gessymara Sousa
Neygildes do Amaral