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Alongamento Muscular
	O alongamento muscular é uma técnica bastante utilizada no nosso dia a dia, através dele podemos adquirir uma maior flexibilidade/mobilidade, sendo esses fatores relacionados com possíveis patologias como: retrações, imobilizações, doenças neurológicas, traumas e deformidades.
	Por ser uma técnica mais “simples”, muitas vezes as pessoas se auto alongam, mas um alongamento feito de maneira incorreta pode trazer danos para o indivíduo. Por isso, ao passar uma serie de alongamentos para um paciente devemos estar atentos a alguns fatores importantes como: a idade do paciente, a disfunção, flexibilidade, tipo de alongamento que será prescrito, ao biótipo do paciente, sintomas, etc. Contudo, devemos estar sempre atentos a maneira correta de se realizar o alongamento, pois se feito de forma errada pode levar a um rompimento de tendão por exemplo.
	Para entender o mecanismo do alongamento, devemos saber sobre as propriedades dos tecidos moles. Além da elastina que possibilita o musculo esticar, temos o distanciamento das microestruturas, que ao alongar ocorre o rompimento dos sarcômeros, assim o tecido lesado vai se “reconstruir” tornando o musculo maior. Outra propriedade é a viscosidade, o musculo estica mas demora a voltar, com isso a realização de alongamentos constantemente aumenta o comprimento do musculo.
	Temos também as propriedades neurofisiológicas do tecido contrátil, o fuso neuromuscular e o órgão tendinoso de Golgi (OTG). Essa propriedades se tem uma aplicação clinica muito importante, pois o fuso neuromuscular é um receptor sensitivo presente na musculatura que monitora a velocidade e duração do alongamento e detecta as alterações no comprimento do musculo, assim realiza uma contração protetora que sempre é contra o nosso objetivo, esse fuso é ativado através de um alongamento brusco que aumenta a tensão, sendo assim o fuso inibe a tensão no grupo dos músculos antagonistas agindo contra o nosso objetivo. O OTG também é um receptor sensitivo, mas é ativado através de um alongamento lento. A ativação do OTG, gera um relaxamento na musculatura tornando mais fácil a realização de um alongamento. Dessa forma, a melhor forma de aplicar um alongamento é de maneira lenta e mantido, para ativar o OTG e não ativar o fuso neuromuscular.
	Dessa maneira, ao prescrever uma lista de alongamentos a um paciente devemos analisar qual modalidade irá atender melhor (passivo manual, passivo mecânico, inibição ativa, contrai-relaxa, contração do agonista, CRAC, técnica de energia muscular, autoalongamento e alongamento global), 
	O alongamento é indicado para aumento da funcionalidade, fraqueza muscular e retração nos tecidos opostos, prevenção de deformidades estruturais, etc, mas não evita ou minimiza lesões.

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