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���������� ������������ �� Faculdade Estácio de Sá de Juiz de Fora O Surgimento do Fotojornalismo Bibliografia básica: � 1) OLIVEIRA, Erivam Morais de, VICENTINI Ari – Fotojornalismo: uma viagem entre o analógico e o digital. São Paulo: Cengage Learning Edições, 2009. 2) SOUSA, Jorge Pedro. Uma História Crítica do � 2) SOUSA, Jorge Pedro. Uma História Crítica do Fotojornalismo Ocidental. Chapecó: Argos- Florianópolis:Letras Contemporâneas, 2004. � 3) LIMA, Ivan. O Fotojornalismo Brasileiro: realidade e linguagem. Rio de Janeiro: Editora Fotografia Brasileira, 1989. Fotografia como prova, testemunha, verdade, reprodução do real. Fotografia: “ícone indexical” � Lúcia Santaella (livro: “Imagem: Cognição, Semiótica, Mídia”): � Fotografia como ícone: reproduz a realidade através da semelhança.da semelhança. � Fotografia como índice: tem relação causal com a realidade devido às leis da ótica. Fotografia: “ícone indexical” � Lúcia Santaella (livro: “Imagem: Cognição, Semiótica, Mídia”): � Gubern: características da foto que demonstram uma iconicidade relativa da foto: ◦ 1) Perda da 3ª dimensão ◦ 2) Limite dado pela moldura ◦ 3) Perda do movimento ◦ 4) Perda da cor e estrutura granular da superfície da foto ◦ 5) Mudança de escala ◦ 6) Perda dos estímulos não-visuais Fotografia: “ícone indexical” � Lúcia Santaella (livro: “Imagem: Cognição, Semiótica, Mídia”): ◦ Traço mais revolucionário da fotografia: ◦ “Possibilidade de multiplicação infinita de fotos a partir de uma matriz reprodutora, o negativo” Fotojornalismo como “desvio temático” Em 1842 Carl Fiedrich Stelzner Incêndio em Hamburgo/Alemanha Definição de Fotojornalismo � Sentido amplo: “entendemos por fotojornalismo a actividade de realização de fotografias informativas, interpretativas, documentais ou "ilustrativas" para a imprensa ou outros projectos editoriais ligados à produção de informação de actualidade. Neste sentido, a actividade caracteriza-se mais pela finalidade, pela intenção, e actividade caracteriza-se mais pela finalidade, pela intenção, e não tanto pelo produto”. � Sentido restrito: “entendemos por fotojornalismo a actividade que pode visar informar, contextualizar, oferecer conhecimento, formar, esclarecer ou marcar pontos de vista ("opinar") através da fotografia de acontecimentos e da cobertura de assuntos de interesse jornalístico”. Jorge Pedro Souza (livro: Uma História Crítica do Fotojornalismo Ocidental) Definição de Fotojornalismo � Conta uma história � Mostra uma ação (produzida durante a ocorrência de um fato)de um fato) � Atesta o real (documenta, comprova o texto) � Tem compromisso social (qualquer pessoa, mesmo que não tenha vivenciado o fato é capaz de compreendê-lo) Limitação técnica A fotografia e a guerra A fotografia e a guerra � Guerra da Crimeia: � 1855 - sul da Rússia. Foi a primeira guerra a receber uma cobertura jornalística – fotógrafo receber uma cobertura jornalística – fotógrafo inglês Roger Fenton é considerado o primeiro repórter fotográfico. � Recomendações para não mostrar a face cruel da guerra. Guerra da Crimeia Guerra da Crimeia Guerra da Crimeia Guerra da Crimeia Guerra da Crimeia A fotografia e a guerra � Guerra da Secessão: ◦ Guerra civil americana, 1861 e 1865, entre os estados do sul do país, que adotava a escravidão, e os estados do norte).e os estados do norte). � Pela primeira vez os fotógrafos começaram a se inserir nas frentes de batalha. � Primeira guerra coberta por vários fotógrafos. � As fotos se tornaram mais realistas, mas ainda tinham o cuidado de preservar algumas cenas mais fortes. A fotografia e a guerra � Ficou famosa a foto de Alexander Gardner que mostrava o corpo de um soldado deslocado para outro local para tornar a cena mais amena, durante a guerra da Secessão. A fotografia e a Guerra � Os principais aspectos sobre o desenvolvimento do fotojornalismo a partir das coberturas de guerra: A fotografia e a Guerra � 1. A descoberta definitiva, por parte dos editores das publicações ilustradas, que os leitores também queriam ser observadores visuais. A fotografia é capaz de persuadir visuais. A fotografia é capaz de persuadir devido ao seu "realismo". A fotografia e a Guerra � 2. A percepção de que a velocidade entre o momento de obtenção da foto e o da sua reprodução era fundamental numa esfera de concorrência. A atualidade torna-se um critério concorrência. A atualidade torna-se um critério de valor-notícia (também) fotojornalístico. A fotografia e a Guerra � 3. A aquisição da ideia de que era preciso estar perto do acontecimento quando este tivesse lugar. A fotografia e a Guerra � 4. A emergência da noção de que a fotografia possuía uma carga dramática superior à da pintura e que era nisto que residia o poder do novo meio. Essa carga residia o poder do novo meio. Essa carga dramática serlhe-ia principalmente outorgada pelo fato de a câmara "registrar" o que é focado no visor; assim, o observador tende a intuir que se estivesse lá veria a cena da mesma maneira. A fotografia e a Guerra � 5. A guerra é despida da sua auréola de epopeia. A fotografia e a Guerra � 6. A imagem final da guerra é conformada pela imprensa mais forte. Material didático para consulta � Livro: “Fotojornalismo: Uma viagem entre o analógico e o digital” (Erivam Morais de Oliveira) �Capítulo I (pg. 22-26) de “História do Fotojornalismo” até “A fotografia e a guerra”. Material didático para consulta � Livro: “Uma História Crítica do Fotojornalismo Ocidental” (Jorge Pedro Sousa) �Capítulo III (pg. 33-40) “Nasce o fotojornalismo: a �Capítulo III (pg. 33-40) “Nasce o fotojornalismo: a guerra como tema privilegiado”
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