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[RESUMO] GUIA DO PLANTONISTA 2 - PRONTO-SOCORRO

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MEDRESUMOS • GUIA DO PLANTONISTA 2013 Arlindo Ugulino Netto 
PRONTO-ANTEDIMENTO 
 
1 
 
PRINCIPAIS DROGAS UTILIZADAS NO P.A. 
 Adrenalina 1 ampola (1ml = 1mg) 
 Anafilaxia com cianose: 1 ampola + AD 
9ml  Fazer a 1 a 3 mL da solução via 
SC (se cianose periférica) ou IM (se 
cianose central), podendo repetir de 5 
em 5 minutos. 
 Parada cardiorrespiratória com ritmo 
não responsivo ao choque: 1 ampola + 
SF 0,9% 20 mL EV em flush (elevar o 
membro após administração por 10 
segundos). 
 Buscopan® composto: 1 ampola (20mg/ml e 
20mg/5ml) + Água destilada 10ml EV lento. 
 Buscopan® simples: 1 ampola + Água destilada 
10ml EV lento (para alérgicos à dipirona). 
 Captopril 25mg: 1 cp VO, a cada 30min. 
 Cimetidina: 1 ampola (300mg/2ml) + Água 
destilada 10ml EV. 
 Complexo B: 1 ampola + Água destilada 10ml EV 
(evitar fazer no soro). 
 Dexametasona (Decadron®): 1 ampola (2mg/ml e 
4mg/ml) IM ou + Água destilada 10ml EV. 
 Diazepam: 1 ampola (10mg/2ml) IM (para crises 
nervosas) ou + Água destilada 10ml EV lento 
(para crises convulsivas). 
 Diclofenaco de potássio/sódio (Voltaren®): 1 
ampola (75mg/3ml) IM. 
 Dipirona: 1 ampola (1000mg/2ml) IM ou + Água 
destilada 10ml EV. 
 Enoxaparina (Clexane®): 1 ampola (60mg/ml) SC. 
 Furosemida: 1 a 2 ampolas (20mg/2ml) + Água 
destilada 10ml EV. 
 Glicose 50%: 1 a 6 ampolas no soro administrado 
EV, para casos de hipoglicemia. 
 Hidrocortisona: 1 frasco-ampola (100mg e 
500mg/ml) + Água destilada EV. 
 Metoclopramida (Plasil®): 1 ampola (10mg/2ml) 
+ Água destilada EV lento. 
 Morfina: 1 ampola (10mg/ml) + Água destilada 9 
ml  fazer 3 a 5ml da solução, de 5 em 5 
minutos, até analgesia plena (evitar em suspeitas 
de infarto de ventrículo direito ou parede 
inferior). 
 Nebulização (NBZ) com: 
 SF0,9% 3 a 5 ml. + 
 Fenoterol (Berotec®): para crianças, 1 gota 
para cada 3kg de peso; para adultos, 10 a 
20 gotas (evitar em casos de 
taquiarritmias). + 
 Brometo de Ipratrópio (Atrovent®): 10 
gotas para menores de 1 ano; 20 gotas 
entre 1 e 6 anos; 20 a 40 gotas para 
maiores de 6 anos e adultos. 
 Repetir de 20/20 minutos. 
 Nifedipina (Adalat®) 10mg: 1 cp VO. 
 Omeprazol: 1 frasco-ampola (40mg/ml) + Água 
destilada 10ml EV. 
 Penicilina G Benzatina (Benzetacil®): 600.000 UI 
ou 1.200.000 UI + Água destilada 4 a 6ml IM, na 
região glútea (não administrar EV ou SC). 
 Prometazina (Fenergan®): 1 ampola (50mg/2ml) 
IM. 
 Ranitidina: 1 ampola (50mg/2ml) + Água 
destilada 10ml EV. 
 Tenoxicam (Tilatil®): 1 ampola IM ou + Água 
destilada 10ml EV. 
 Transamin: 1 ampola + Água destilada EV. 
 Tramadol (Tramal®): 1 ampola (100mg/2ml) + 
Soro fisiológico 100mL EV: fazer em 1h (32 
gotas/min) a 2h (16 gotas/min). 
 Vitamina C: 1 ampola (500mg/5ml) + Água 
destilada 10ml EV. 
 Vitamina K: 1 ampola (10mg/ml) IM. 
 
 
 
MEDRESUMOS • GUIA DO PLANTONISTA 2013 Arlindo Ugulino Netto 
PRONTO-ANTEDIMENTO 
 
2 
 
A 
 
ABSCESSO SUBCUTÂNEO (L02) 
 Calor úmido. 
 Drenagem com assepsia e anestesia 
local com Lidocaína 2% 
 Tratamento da dor e da febre: 
o Dipirona 1 ampola + A.D. 10ml 
EV; 
o Voltaren® 1 ampola IM. 
 Antibioticoterapia ambulatorial: 
o Dicloxacilina: 250mg VO de 
6/6h por 7 dias. 
o Cefalexina: 500mg VO de 6/6h 
por 7 dias. 
o Cefadroxil: 500mg VO de 
12/12h por 7 dias. 
 
ABSTINÊNCIA ALCOÓLICA (F10.3) 
 Excluir IH, TCE, HDA, infecções. 
 Complexo B – 01 ampola IM. 
 Sulfato de Magnésio a 50%: 2ml até 3x. 
 SG 5% 1000ml EV em 1 hora 
 Diazepam: 5 a 10mg no Soro. Pode ser 
feito 10mg IM 1-3x/dia; ou Valium® – 
01 comprimido VO, 1-3x ao dia. 
 
ACIDENTES OFÍDICOS (X20 E W59) 
1. Monitorar paciente: cabeceira elevada; ECG 
contínuo; oxímetro de pulso; diurese (sonda 
vesical de demora); eletrólitos; 
coagulograma; 
2. Hidratação venosa abundante: SF 0,9% 50-
100ml/kg EV; 
3. Fenergan® 1 ampola + AD EV; 
4. Dipirona (Novalgina®) 500mg/ml: 1amp 
(2ml); 
5. Metroclopramida (Plasil®) 5mg/ml: 1amp 
(2ml); 
6. Lidocaina 2%: aplicar no local da picada; 
7. Em caso de acidente elapídico (cobra coral), 
utilizar anticolinesterásico (Neostigmina - 
dose de ataque: por via venosa, 0,25mg, nos 
adultos ou 0,05mg/kg, nas crianças; 
manutenção: 0,05 a 01mg/kg, via 
intravenosa, a cada 4 horas, precedido de 
Atropina via intravenosa 0,5mg/kg adultos ou 
0,05mg/kg nas crianças). 
8. Soro específico: apenas para pacientes com 
quadro clínico exuberante e alterações 
laboratoriais. 
 
AGITAÇÃO PSICOMOTORA / SURTO PSICÓTICO / PSICOSE 
AGUDA 
 Diazepam – 1 ampola IM (via de 
administração com pouco respaldo na 
literatura, mas ainda muito utilizada). 
 Hadol® (Haloperidol 5mg/ml) 1 ampola AD 
EV, de 8/8h + Fenergan® (Prometazina 
50mg/2ml) 1 ampola IM (para evitar 
impregnação e potencializar a sedação), de 
12/12h; ou 
 Haldol® (Haloperidol 5mg/ml) 1 ampola AD 
EV, de 8/8h + Amplictil® (Clorpromazina 
5mg/ml) ½ a 1 ampola IM, de 8/8h + 
Biperideno (Akineton®) ½ a 1 ampola IM, 
1x/dia. 
OBS: Importante diferenciar a agitação de 
uma crise convulsiva, pois o Haldol diminui o 
limiar convulsivo e predispõe as crises. 
 
ALERGIA (T78.4) 
 Fenergan® (Prometazina) 50mg/2ml: 1 ampola 
IM (12/12h). Criança: 0,5mg/kg IM. 
 
AMIGDALITE ESTREPTOCÓCICA (J03.0) 
 Pronto-atendimento 
 Voltaren® 75mg, 1amp IM 
 Dipirona 2ml + AD (10ml) EV 
 Tratamento ambulatorial 
 Cefalexina 500mg 6/6h ou 
Amoxacilina 500mg 8/8h ou 
azitromicina 500mg 24/24h. 
 Paracetamol 500mg de 8/8h, se 
febre. 
 Diclofenaco de sódio 50mg (15 
comprimidos, tomar 3x ao dia 
durante 5 dias) ou Nimesulida 
100mg 12/12h a 8/8h. 
 
AMIGDALITE AGUDA NÃO-ESPECIFICADA (J03.9) 
 Dipirona 01 ampola + AD 10ml IV; 
 Voltaren® 01 ampola IM; 
 SG 5% 500ml EV + Complexo B 01 ampola no 
soro. 
 
ANAFILAXIA 
1. Fenergan® 1 ampola IM ou Decadron® 1 
ampola IM; 
2. Soro fisiológico 0,9% 1 – 2 litros EV; 
1. Em caso de colapso respiratório ou cianose: 
Adrenalina 0,3 – 0,5 mg/dose (ampola 
1mg/ml) – diluir 1 mg (1 ampola) em 9 ml de 
SF e injetar 1 a 3 ml da solução, lentamente, 
podendo ser repetido de 5 em 5 minutos, 
utilizando as seguintes vias: 
 SC: se cianose periférica; 
 IM: se cianose central; 
 EV: se sinais de choque. 
OBS: Em caso de PCR, injetar 1 a 3mg (+ SF 
20ml EV em flush) inicialmente, podendo 
repetir a cada 3 minutos (levantando o 
membro após a administração). 
MEDRESUMOS • GUIA DO PLANTONISTA 2013 Arlindo Ugulino Netto 
PRONTO-ANTEDIMENTO 
 
3 
 
 
ANGINA ESTÁVEL (SÍNDROME CORONARIANA CRÔNICA) 
1. Acido Acetilsalicílico (AAS), 85 a 325mg/dia 
VO; ou Clopidogrel, 75mg VO 1x ao dia. 
2. Nitrato de isossorbida (Isordil®) 5mg VO ou 
SL. Contraindicações: hipotensão e uso de 
medicamentos contra impotência sexual a 
base de sildefanila. 
3. Nifedipino (Adalat®) 1 cápsula VO (evitar o 
uso sublingual), se PA elevada. 
4. Propranolol 40mg: 1 comprimido VO. 
Contraindicações: DPOC, Asma. 
5. Morfina 1 ampola + 8ml AD – fazer 3ml da 
solução. 
6. Diazepam 1 ampola IM ou + AD EV. 
 
ANSIEDADE GENERALIZADA (F41.1) 
 Diazepam: 1 comprimido VO. 
 Se agitação psicomotora: 
 Diazepam 1 ampola IM (via pouco 
indicada na literatura); ou 
 Haloperidol (Haldol®) 1 ampola (+ 
AD EV) + Fenergam® 1 ampola (IM, 
para evitar a impregnação). OBS: 
Importante diferenciar a agitação de 
uma crise convulsiva, pois o Haldoldiminui o limiar convulsivo e 
predispõe às crises. 
 
ASCITE (R18) 
 Repouso; Restrição sódica < 2g; 
Restrição hídrica: 1000ml/dia. 
 Espironolactona: 100mg + Furosemida: 
40mg DM: 400mg e 160mg. 
 Espironolactona: 100mg inicial até 
400mg a cada 3 - 5 dias + Furosemida 
S/N. 
 
OBS: Ascite Refratária: 
 Paracentese de alívio (VR > 4l, repor 
com 6 a 8g de albumina por litro 
retirado). 
OBS: Em caso de peritonite bacteriana 
espontânea (PBE), bacterascite (sintomáticos) ou 
ascite neutrocítica: 
 Cefotaxima - 2g 2x/dia por 5 dias. 
 Ofloxacina: 400mg 2x/dia por 5 dias. 
 Amoxacilina + Ac. clavulânico - 1,5g 
3x/dia 
 
ASTENIA / INAPETÊNCIA (R53) 
 Soro Ringer Lactato 500 ml IV ou Soro 
Glicosado 50% + 2 a 3 ampolas de glicose 
50%. 
 Complexo B 1 ampola + Vitamina C 1 ampola: 
ambas no soro. 
 
AVC ISQUÊMICO (I64) 
1. Descartar AVC hemorrágico fazendo uso de 
tomografia, se disponível; uma vez 
descartada, proceder com as seguintes 
condutas: 
2. Garantir vaga em UTI. 
3. O2 inalatório 3 litros/minuto. 
4. Hidratação com SF 0,9%, de acordo com o 
grau de desidratação do paciente. Não utilizar 
soluções contendo glicose. 
5. Terapia trombolítica: 
 Se o paciente tiver menos de 3 horas 
de evolução e for descartado o AVC 
hemorrágico: rtPA 0,9 mg/kg de 
peso (dose máxima: 90 mg) – fazer 
10% EV em bolus, durante 2 
minutos, e o restante, infundido EV 
em 1 hora. 
 Se o paciente tiver mais de 3 horas 
de evolução ou se o serviço não tiver 
rtPA disponível, optar por: AAS 3 
comprimidos (300mg) VO ou via 
SNE, 24/24h, em todo pacientes com 
AVCi na entrada ou nas 24h após a 
trombólise. 
6. Terapia anticoagulante: utilizar heparina em 
dose plena (Heparina não-fracionada 
4000UI+SF 0,9% 100ml a cada 4h em bomba 
de infusão contínua ou Clexane 1mg/kg a 
cada 12h) em casos de AVCi cardioembólico 
sem transformação hemorrágica. 
Relativamente, indica-se em casos de AVCi 
em progressão, trombose de artéria basilar e 
ataques isquêmicos transitórios de repetição. 
7. Controle da PA: em caso de trombólise, 
reduzir PA para nível abaixo de 
185x110mmHg; na ausência de indicação de 
trombólise, reduzir PA para valores abaixo de 
220x120mmHg. Nunca reduzir bruscamente. 
Optar por betabloqueadores. 
8. Medidas antiedema: utilizar em casos de AVCi 
extensos e território de artéria cerebral 
média. 
 Utilizar Manitol 20% 0,5 a 1g/kg de 
peso (dose máxima de 2g/kg) EV em 
bolus de 30min, a cada 6 ou 8h. 
 Elevar a cabeceira do leito até 30º 
(elevações maiores podem 
prejudicar o fluxo sanguíneo 
cerebral). 
9. Controle de crises convulsivas: medidas de 
suporte respiratório, obtenção imediata de 
acesso venoso e oximetria de pulso. 
 Em caso de crise única, interromper 
com Diazepam 10mg EV lentamente, 
até controle da crise. 
 Controlada a crise, pode-se iniciar 
Fenitoína (Hidantal®) 18 a 25mg/kg 
MEDRESUMOS • GUIA DO PLANTONISTA 2013 Arlindo Ugulino Netto 
PRONTO-ANTEDIMENTO 
 
4 
 
em SF0,9% 250ml, em 40 a 50 
minutos (ampola de fenitonína: 
250mg/5ml). 
 Manutenção: Fenitoína 2 a 3ml (100 
a 150mg) + AD EV, de 8/8h, por 3 a 4 
dias (seguido de manutenção: 
Fenitoína 100mg 12/12h VO). 
10. Medidas de suporte: 
 Entubação orotraqueal em todo 
paciente com comprometimento de 
vias aéreas ou Glasgow < 8 pontos. 
 Passar sonda nasoentérica em todos 
os pacientes que apresentem 
disfunção da deglutição e risco de 
aspiração. 
 Medidas para evitar escaras de 
decúbito: colchão caixa de ovos, 
mudança de decúbito a cada 2h. 
 Fisioterapia motora e respiratória 
iniciada ainda no pronto-socorro. 
 
B 
 
BRADICARDIAS 
 
 
 
 
 
C 
 
CEFALEIA (R51) 
 Analgésicos comuns: Dipirona 1 ampola de 
2ml (500mg/ml) + Glicose a 50% 1 ampola EV 
lento. 
 Anti-inflamatórios não hormonais: 
 Diclofenaco (Voltaren®) 1 ampola de 
3 ml (25mg/ml) IM; 
 Tenoxicam 20 a 40mg EV ou IM. 
 Antieméticos: em caso de gastroparesia 
associada à enxaqueca. 
 Metoclopramida (Plasil®) 10mg EV; 
 Domperidona (Motilium®) 10mg IM 
ou VO. 
 Corticoides: Dexametasona (Decadron®) 4 a 
12mg EV. 
 Tratamento ambulatorial: 
 Cefaliv® ou Cefalium® 
(dihidroergotamina + dipirona + 
cafeína) 1 cp. 6/6h. Na crise repetir a 
cada 1/1h (máximo 6 cp). 
 Acetaminofeno 750 a 1000mg, VO. 
 Sumatriptano, 50mg a 100mg, VO, 
ou 6mg SC. 
 
CELULITE (L03) 
 Higienização c/ SF a 0,9% + Repouso + 
Elevação do Membro. 
 Compressas mornas de Permanganato 
de potássio (1:10.000). 
 Antibioticoterapia: 
 Penicilina G Procaína (1ª escolha): 
400.000UI IM de 12/12h por 10 
dias. 
 Dicloxacilina: 500mg VO de 6/6h 
por 10 dias. 
 Cefalosporina de 1ª ger.: Cefalexina 
- 500mg VO de 6/6h por 10 dias. 
 Oxacilina: 2g IV de 4/4h por 10 
dias. 
 Vancomicina: 1g IV de 12/12h por 10 
dias. 
 
CELULITE FACIAL (L03.2) 
 Dipirona 2ml + Plasil® 2ml + Água 
destilada 10ml  EV lento; 
 Cefalexina 500mg – 1g VO, 6/6h, por 14 
dias. 
 
CÓLICAS (DOR TIPO CÓLICA) 
 Buscopan® composto (Hioscina + 
Dipirona) 1 ampola (2ml) + AD 10ml EV 
lento. OBS: Alérgicos à dipirona: 
Buscopan simples (Hioscina) 1 ampola + 
AD EV lento. 
 
MEDRESUMOS • GUIA DO PLANTONISTA 2013 Arlindo Ugulino Netto 
PRONTO-ANTEDIMENTO 
 
5 
 
CÓLICA NEFRÉTICA (N23) 
 Buscopanr composto 2ml + Plasil 2ml + Água 
destilada 10ml EV lento; e/ou Voltaren® 
75mg – 1 ampola IM (em caso de dúvida 
diagnóstica com lombociatalgia). 
 Se necessário, administrar opioides mais 
potentes: 
 Tramadol (Tramal®) 1 ampola + SF 
0,9% 100ml EV lento; ou 
 Morfina 1 ampola (1 ml = 10mg) + 
AD 9 ml  fazer 3 a 5ml da solução. 
 
COMA ALCOÓLICO (F10.0) 
 SG 5% 500ml + Glicose 50% 6 ampolas; 
 Complexo B 1 a 2 ampolas EV (evitar sua 
injeção no soro). 
 
CONSTIPAÇÃO INTESTINAL (K59.0) 
1. Lançar mão dos seguintes passos em caso de 
distensão e/ou dor abdominal: 
2. Buscopan® 1 ampola + AD EV; 
3. Cimetidina 1 ampola + AD EV; 
4. Luftal® 40 a 60 gotas VO; 
5. Óleo mineral 30 ml VO; 
6. Fleet enema: 1 unidade via retal. 
 
CONVULSÕES (R56) 
1. Garantir e proteger vias aéreas do paciente 
(aspirar secreções, retificar pescoço, etc.). 
2. Diazepam 1 ampola + A.D. 9 ml EV  injetar 
a solução lentamente, até cessar a crise; ou 
Fenobarbital (Gardenal®) 1 ampola IM. 
3. Hidantal® 50mg/ml (ampolas de 5ml): fazer 2 
a 3 ml + AD 10ml EV de 8/8h para evitar 
novas crises. 
4. Investigar e tratar causa de base 
5. Prescrição para tratamento ambulatorial: 
Fenitoína (Hidantal®) 100mg de 12/12h. 
6. Encaminhar para neurologista. 
 
CRISE ASMÁTICA (J45.9) 
 Hidrocortisona 1 ampola + AD 10 ml EV lento 
ou Decadron 1 ampola IM 
 Terbutalina (Bricanyl®) ½ ampola SC 
 Nebulização (NBZ) com: 
 SF0,9% 3 a 5 ml. + 
 Fenoterol (Berotec®): para crianças, 1 gota 
para cada 3kg de peso; para adultos, 10 a 
20 gotas (evitar em casos de 
taquiarritmias). + 
 Brometo de Ipratrópio (Atrovent®): 10 
gotas para menores de 1 ano; 20 gotas 
entre 1 e 6 anos; 20 a 40 gotas para 
maiores de 6 anos e adultos. 
 Repetir de 20/20 minutos. 
 Última escolha, se não houver melhora: 
Aminofilina 1 ampola + 300ml SF 0,9% EV. 
 
CRISE HIPERTENSIVA (I10) 
 De um modo geral, tratar apenas se PAD ≥ 
120 e/ou PAS ≥ 140 em pacientes 
sintomáticos. 
 Captopril 25 e 50mg: 1 comprimido VO ou SL. 
Repetir após 30min até 100mg. 
 Para pacientes que já usam Captopril, 
preferir: Furosemida (Lasix®) – 1 a 2 ampolas 
EV direto ou com água destilada EV lento.Pode-se repetir de 30 em 30 minutos. Seu uso 
prolongado pode causar hipopotassemia (se 
possível, associar um diurético poupador de 
potássio, como a Espironolactona). 
 Losartan 50mg: 1 comprimido VO. 
 Em caso de taquicardias, optar por 
Propranolol 40mg: 1 comprimido VO. 
 Em última instância, adotar: 
o Nifedipina (Adalat®) 20mg: 1 
comprimido VO (evitar o uso 
sublingual), 12/12h; ou 
o Dinitrato de isossorbida (Isordil®) 
5mg SL, sobretudo em casos de 
síndrome coronariana aguda; ou 
o Minoxidil 10mg VO (evitar na fase 
aguda o IAM; seu uso deve ser 
associado a um diurético e a um 
betabloqueador); ou 
o Nitroprussiato de sódio: 0,25 a 
10mg/kg/min EV, em bomba de 
infusão com equipo fotossensível (tal 
medicação pode causar hipotensão 
severa). 
 Diazepam (Valium®) – ½ a 1 comprimido VO. 
 Para gestantes: optar por Hidralazina (cada 
ampola tem 20mg/ml; então, adiciona-se 9 
ml de AD e faz-se 2,5ml EV, podendo-se 
repetir 3 a 4 vezes, em intervalos de 20 a 30 
minutos). 
 
 
D 
 
DESIDRATAÇÃO 
Em caso de desidratação na vigência da febre (ou 
devido à infecção), optar por realizar hidratação 
venosa em duas etapas. 
 1ª Fase - Fase rápida (2 – 4 horas): SF 0,9% 
ou RL: 20 - 30 ml/kg/hora. OBS: Pode fazer 
esta dosagem, repetir 2 a 3x o esquema. Após 
a diurese franca, inicia-se a fase de 
manutenção. 
 2ª Fase - Fase de Manutenção: Regra de 
Holliday, fazendo uso de Soro Glicosado a 5%: 
 Se até 10kg: Peso x 100ml 
 De 10 à 20kg: 1000ml + 50ml para 
cada kg acima de 10kg 
MEDRESUMOS • GUIA DO PLANTONISTA 2013 Arlindo Ugulino Netto 
PRONTO-ANTEDIMENTO 
 
6 
 
 Mais que 20Kg: 1500ml + 20ml para 
cada kg acima de 20 
Para cada 100 ml de SG 5%, faz-se 1,0 ml 
destes: 
 NaCl 20%; 
 KCl 19,1%; 
 Gluconato de Ca 10%. 
Administrar o volume total dividindo o soro 
em fases de até 500ml, a cada 12 horas. 
 
Exemplo: Peso= 8kg 
SG 5%________ 400ml 
Nacl 20%______ 4ml Correr em 12h 
KCl 19.1%______ 4ml 
Gluc. Ca 10%___ 4ml 
 
DESNUTRIÇÃO 
 Soro fisiológico 0,9% 1000ml ou Soro 
Glicosado 5% (em caso de hipoglicemia) 
1000ml EV; 
 Glicose 50%: fazer 3 ampolas em cada fase do 
soro; 
 Complexo B: 3 ampolas; 
 Plasil 1 ampola + AD EV; 
 Ranitidina 1 ampola + AD EV. 
 
DIARREIA AGUDA (K59.1) 
 Tratamento na urgência: 
1. SF 0,9% ou Soro Ringer Lactato - 1000ml; 
2. KCl 19,1%: 1 ampola no soro + NaCl 20%: 
1 ampola no soro; de 8/8h 
3. Plasil® 1 ampola + 10 ml de AD EV ou 
Nausedron® 1 ampola + AD EV; 
4. Luftal® 40 gotas VO; 
5. Dipirona 1 ampola + AD EV, a critério; 
evitar o uso de Buscopan ou opioides. 
6. Cimetidina 1 ampolas + AD EV 
7. Se disenteria, ataque com: 
o Gentamicina 80mg: 1 ampola + 
AD EV; e 
o Metronidazol 500mg 1 bolsa 
EV. 
 
 Tratamento ambulatorial após alta: 
o Soro de reidratação oral (SRO) – 3 
envelopes: misturar o conteúdo de cada 
envelope com 1 litro de água previamente 
fervida e oferecer várias vezes ao dia, via 
oral, por 3 dias. 
o Loperamida 2mg: 2 comprimidos de dose 
inicial, seguidas de 2mg a cada evacuação 
líquida, não ultrapassando 16mg/dia. 
Contraindicações: evacuações com 
sangue, diarreias infecciosas invasivas ou 
inflamatórias, colite pseudomembranosa. 
o Agentes probióticos: adjuvantes em 
diarreias funcionais, com a função de 
restaurar a flora bacteriana intestinal. 
Podem ser utilizados ainda no caso de 
diarreias persistentes após o uso de 
antibióticos. 
 Florax®: tomar 1 flaconete VO, 
12/12h, por 5 dias. 
 Floratil®: tomar 1 comprimido VO, 
12/12h, por 5 dias. 
 Proliv®: tomar 1 comprimido VO, 
12/12h, por 5 dias. 
 
 Antibioticoterapia: os critérios de uso de 
antibioticoterapia empírica para diarreia são: 
Mais de 7 dias de doença; Mais de 8 
evacuações por dia; Temperatura axilar > 
38,5oC; Presença de sangue, muco ou pus nas 
fezes (disenteria); Pacientes 
imunodeprimidos: idosos, alcoolistas, 
portadores de neoplasias, etc. 
Optar por um dos seguintes antibióticos: 
 Ciprofloxacina 500mg VO, 12/12h, 
durante 3 a 5 dias. 
 Norfloxacina 400mg VO, 12/12h, por 
3 a 5 dias. 
 Cefalexina 500mg VO, 6/6h 
(alternativa para gestantes). 
 Sulfametoxazol 400mg + 
Trimetropina 80mg VO, 12/12h, por 
7 dias. 
 Metronidazol 500mg VO, 8/8h, por 
10 a 14 dias (se suspeita de 
parasitoses intestinais). 
 
DISPNEIA / FALTA DE AR (F45) 
 Nebulização (NBZ) com: 
 SF0,9% 3 a 5 ml. + 
 Fenoterol (Berotec®): para crianças, 
1 gota para cada 3kg de peso; para 
adultos, 10 a 20 gotas. + 
 Brometo de Ipratrópio (Atrovent®): 
10 gotas para menores de 1 ano; 20 
gotas entre 1 e 6 anos; 20 a 40 gotas 
para maiores de 6 anos e adultos. 
 Repetir de 20/20 minutos. 
 
 Ambulatorial: Brindilat® - tomar 1 colher de 
chá de 12/12, por 5 dias. 
 
DISPEPSIA (K30) 
 Dimeticona (Luftal®) 1 gota/kg de peso 
(máximo de 40 gotas) VO 
 Cimetidina – 01 ampola + AD 10ml EV 
 Se dor: Buscopan composto – 01 ampola IV + 
SF 0,9% 100ml 
 
 
 
MEDRESUMOS • GUIA DO PLANTONISTA 2013 Arlindo Ugulino Netto 
PRONTO-ANTEDIMENTO 
 
7 
 
DISCALEMIAS 
 Hipocalemias: para cada 1 mEq/L, estima-se 
um déficit corporal total de 150 a 400 mEq/L. 
A principal via de reposição de potássio é a 
oral, utilizando-se as preparações descritas a 
seguir. A via endovenosa fica restrita para 
casos mais graves (K+ sérico < 3 mEq/L). 
o Apresentações: 
 KCl xarope a 6%: 
12mEq/15ml. 
 KCl comprimidos (Slow-K®): 
1 comprimido = 6 mEq. 
 Ampola de KCl 19,1% 
(10ml): 2,5mEq/ml. 
o Concentração máxima de potássio 
em veia periférica: 40mEq/L. 
o Concentração máxima em veia 
central: 60mEq/L. 
o Velocidade ideal para reposição de 
potássio: 5 a 10mEq/hora (máximo 
de 20 a 30mEq/hora). 
 
 Hipercalemias: 
o Tratar a causa de base 
(hiperglicemias, acidoses, drogas 
como beta-bloqueadores, etc.). 
o Cardioproteção: Gluconato de Cálcio 
a 10%, 20 ml EV, sempre na 
presença de alterações 
eletrocardiográficas relacionadas à 
hipercalemia. 
o Medidas de shift celular (tirar 
potássio do meio extra para o 
intracelular): 
 Glicoinsulinoterapia: SG 5% 
100ml EV + Insulina Regular 
10 UI. 
 Bicarbonato de sódio 
 β2-Agonistas: inalação com 
SF 3ml + Berotec 10 gotas. 
o Medidas de expoliação: 
 Diuréticos de alça: SF 500ml 
+ Furosemida 1 a 2 ampolas 
EV. 
 Resinas de trocas iônicas, 
como o Sorcal®, por via oral 
ou retal. 
 Hemodiálise: medida mais 
eficaz e restrita para casos 
graves. 
 
DISNATREMIAS 
 Hiponatremias não-hipotônicas: correção da 
causa de base (hiperglicemia, insuficiência 
renal, etc.). Pode-se lançar mão de diuréticos 
tiazídicos (Hidroclorotiazida) para induzir a 
eliminação de sódio e água. 
 Hiponatremias hipotônicas hipovolêmicas: 
reposição de sódio e corrigir outros distúrbios 
associados (corrigir diarreias, vômitos, 
pancreatite aguda grave, grandes queimados, 
etc.). 
 Hiponatremias hipotônicas assintomáticas: 
corrigir cerca de 0,5mEq/L/hora lançando 
mão das seguintes medidas, a depender da 
causa: 
o Hipervolemia: Restrição hídrica (< 
800ml/dia); Furosemida 1 a 2 
ampolas EV, 12/12h (para eliminar 
água livre, sem perder sódio). 
o Síndrome da secreção inapropriada 
de ADH (SIADH): Soro fisiológico 
0,9% 500 a 1000ml + Furosemida 1 a 
2 ampolas EV (para eliminar água 
livre com pouca perda de 
eletrólitos). 
 Hiponatremias hipotônicas assintomáticas: 
geralmente quando Na < 120mEq/L 
o Aumentar Na em 1 mEq/L/hora nas 
3 primeiras horas; após isso,aumentar 0,5 mEq/L/hora até 
completar 24 horas (máximo de 12 
mEq/L em 24 horas). 
o Utilizar solução salina hipertônica 
3% (513mEq de Na/L). Pode-se 
associar Furosemida (0,5 a 1mg/kg 
EV) em caso de SIADH. Utilizar a 
seguinte fórmula para calcular a 
variação de mEq de sódio 
plasmático para cada litro de salina 
hipertônica infundida. Faz-se então 
uma regra de três simples para 
determinar a quantidade necessária 
de salina hipertônica para aumentar 
o sódio plasmático na proporção 
segura. 
 
 
 Hipernatremias: 
o Doente hipovolêmico: corrigir a 
causa de base e ofertar soro 
fisiológico, até conseguir 
estabilização hemodinâmica 
(pressão arterial e pulso adequados). 
o Após estabilização, deve-se trocar a 
reposição volêmica para soro 
MEDRESUMOS • GUIA DO PLANTONISTA 2013 Arlindo Ugulino Netto 
PRONTO-ANTEDIMENTO 
 
8 
 
hipotônico ou salina hipotônica (SF 
0,45%, com 77mEq/L, produzido a 
partir da mistura de soro fisiológico 
e soro βsado, meio a meio). 
o Taxa máxima de redução de sódio 
para evitar edema cerebral: máximo 
de 0,5 a 1 mEq/L por hora ou 12 mEq 
em 24 horas. 
o Deve-se sempre calcular a variação 
estimada do sódio com 1 litro de 
qualquer solução a ser infundida da 
mesma forma que para as 
hiponatremias. O valor encontrado, 
obviamente, será negativo; 
entretanto, trata-se de uma fórmula 
modular, e que determina a 
quantidade de mEq de sódio a ser 
reduzida no plasma do paciente. Faz-
se então uma regra de três simples 
para determinar a quantidade 
necessária de salina hipotônica para 
diminuir o sódio plasmático na 
proporção segura. 
 
DISTÚRBIO NEUROVEGETATIVO (DNV) OU CRISE NERVOSA 
(F41) 
 Diazepam (Valium®) 10mg VO ou 1 ampola 
IM. 
 
DOENÇA INFLAMATÓRIA PÉLVICA (DIP) 
 Buscopan® – 01 ampola + SF 0,9% 100ml EV 
 Voltaren® – 01 ampola IM 
 
DOR ABDOMINAL (R10) 
 Buscopan® composto (Hioscina+Dipirona) 01 
amp + 100ml SF 0,9% EV 
OBS: Alérgicos à dipirona: Buscopan 
simples (Hioscina) 1 amp + AD EV lento. 
 Cimetidina 01 amp + AD 10ml EV 
 Dimeticona (Luftal®) 1 gota/kg de peso 
(máximo de 40 hotas) VO 
 
DOR ABDOMINAL HIPOGÁSTRICA A ESCLARECER 
 Buscopan composto® (Hioscina+Dipirona) 01 
amp + AD EV em 5 min 
OBS: Alérgicos à dipirona: Buscopan simples 
(Hioscina) 1 amp + AD EV lento. 
 Voltaren®® (Diclofenaco de sódio) 1 amp IM 
 SF 0,9% 500ml EV. 
 
DOR OSTEOARTICULAR 
 Voltaren® (Diclofenaco de sódio) 1 ampola 
IM; ou 
 Decadron® (Dexametasona) 1 ampola IM. 
 
DOR TORÁCICA / PRECORDIAL (PROTOCOLO) 
1. AAS 100mg: 2 a 3 comprimidos VO 
(mastigar e engolir); 
2. Clopidogrel 300mg (4 cp de 75mg) VO; 
3. Ticagrelol 180mg VO; 
4. Clexane 1mg/kg SC; 
5. Atenolol 50mg VO ou Propranolol 40mg 
VO; 
6. Captopril 50mg VO (se PA elevada); 
7. Proteção gástrica: 
o Omeprazol 40mg: 1 ampola + AD EV; 
e/ou 
o Ranitidina 25mg: 1 ampola + AD EV. 
8. Considerar (se descartados hipotensão, 
IAM de VD ou de parede inferior): 
o Isordil® 5mg SL a cada 5 minutos (por 
no máximo 3 vezes); 
o Morfina 1 ampola + SF 0,9% 100ml, 
se necessário. 
9. Insulina regular (se glicemia elevada); 
10. Monitoração, oximetria e O2 inalatório 3 
litros/minuto. 
 
DPOC DESCOMPENSADO (J44.9) 
1. Hidrocortisona – ½ a 1 ampola + AD 10ml 
EV lento; 
2. NBZ com 5,0ml de SF 0,9% + Berotec® 10 
gotas + Atrovent® 20 a 40 gotas; 
3. Aminofilina: 1 ampola diluída em 300ml 
de SF 0,9% EV lento. 
4. Paracetamol 750mg VO. 
 
 
E 
 
EDEMA AGUDO DE PULMÃO (J81) 
1. O2 3 litros/min por cateter nasal; 
2. Oximetria de pulso (entubar em caso de 
saturação < 88%); 
3. Decúbito elevado e pernas suspensas; 
4. Furosemida (Lasix®) 2 a 4 ampolas (20mg) + 
AD EV ou no Soro Glicosado/Ringer 500ml 
lento; 
5. Hidrocortisona 01 ampola + AD EV; 
6. Nifedipina (Adalat®) 10mg SL (PA mínima de 
110mmHg); 
7. Nitrato de isossorbida (Isordil®): 1 cp de 5mg 
SL, bem indicado nos pacientes com EAP de 
origem cardiogênica, pois reduz a pré-carga; 
8. Morfina 1 ampola (10mg/ml) + AD 9 ml  
fazer 3 a 5ml da solução, de 10/10min, se 
necessário. Evitar em casos de asma 
brônquica, doença pulmonar obstrutiva 
crônica ou hipoventilação. 
9. Digitálico: Deslanosídeo (Cedilanide®) ½ 
ampola + AD EV; 
10. Terbutalina (Terbutil®) 0,5mg/ml: ½ a 1 
ampola SC, até 4x ao dia; 
MEDRESUMOS • GUIA DO PLANTONISTA 2013 Arlindo Ugulino Netto 
PRONTO-ANTEDIMENTO 
 
9 
 
11. Aminofilina: 1 ampola diluída em 300ml de SF 
EV lento; 
12. Pacientes com dispneia intensa: NBZ com 5-
10ml de SF 0.9% + Fenoterol (Berotec®) 5-10 
gotas + Brometo de Ipratrópio (Atrovent®) 
30-40 gotas. 
 
OBS: Em pacientes dialíticos, realizar as medidas 
citadas anteriormente tentando restringir líquidos e 
infusões ao máximo. Encaminhar a serviços de diálise 
de emergência. 
 
ERISIPELA (A46) 
 Dipirona 2ml + AD 10ml EV 
 Leve: 
o Penicilina V: 250 - 500mg VO de 6/6h 
por 10 dias. 
 Grave: 
o Penicilina G Cristalina: 600.000 - 
2.000.000UI IV 4x ao dia por 10 dias. 
o Penicilina G Procaína: 400.000UI IM 
2x ao dia por 10 dias. 
 Tratamento domiciliar: 
o Cefalexina: 500mg VO de 6/6h por 7 
dias; ou Cefaclor 500mg VO 2x ao 
dia. 
o Cetoconazol pomada (em caso de 
micose interdigital) 
 
EMBOLISMO PULMONAR (J26.9) 
 Oxigenioterapia 2 – 4 litros/minuto; 
 AINEs e Analgésicos: se dor. 
o Dipirona 1 ampola AD/EV; 
o Tramal (Tilatyl®) 1 frasco AD/EV; 
o Morfina: 1 ampola + 9 ml AD – fazer 
3ml da solução se pontuação maior 
que 7 na escala de dor. 
 Heparina não-fracionada em dose plena 
(5.000 UI EV, em bolus) + 1000 UI EV/hora 
em BIC; fazer TTPa de 6/6h; ou Heparina de 
baixo peso molecular (Enoxaparina - 
Clexane®) 1 a 1,5mg/kg SC, 1x/dia; 
 Após INR entre 2 e 3, iniciar Warfarin 
(Marevan®) 5mg/dia VO, por 6 meses. 
 
EPISTAXE (R04.0) 
 Sangramento anterior: 
o Fazer compressão bidigital nas 
narinas por 5 a 10 minutos. 
o Colocar uma compressa no local 
embebida com vasoconstrictor 
(cloridrato de oximetazolina ou 
fenilefrina) 
o Anestésico local (Xilocaína 1%). 
o Succinato de estriol (hemostático de 
rápido início de ação): 01 ampola EV 
de 12/12 horas. 
 
 Sangramento posterior: tamponamento 
posterior usando sonda Foley, introduzindo 
pela narina até a faringe, insuflar o cuff com 
10 ml de soro ou 20cc de ar e tracionar para 
obstruir as coanas. 
 
ESCORPIONISMO (X22) 
 Regra geral: 
o Soro Fisiológico 0,9% 1000ml EV; 
o Fenergan® 1 ampola + AD EV; 
o Plasil® 1 ampola + AD EV. 
 Forma leve: Lidocaina 2% sem vasoconstrictor 
(aplicar no local). 
 Forma Moderada: 
o Dipirona 10mg/kg EV; 
o Lidocaina 2% aplicar no local + Soro 
Antiescorpiônico 2 amp IV. 
 Forma Grave: Soro Antiescorpiônico 4 – 6amp 
IV. 
 
 
F 
 
FARINGITE VIRAL (J00) / GRIPE (J11.8) 
 Na urgência: 
 Dipirona - 1 amp + AD EV lento ou 
Paracetamol 1 amp + AD EV. 
 Soro fisiológico 0,9% 500ml + Complexo 
B 1 ampola no soro EV. 
 
 Tratamento ambulatorial: 
 Dipirona 500mg: tomar 2 
comprimidos (1g), VO, de 8/8h a 
6/6h, por 3 a 5 dias; ou 40 gotas (ou 
mais) V.O. de 8/8h; Crianças: 1 
gota/kg de peso corporal, V.O., de 
8/8h. 
 Paracetamol 750mg + Cafeína 
(Tylex®): 01 comprimido V.O. de 
8/8h a 6/6h. 
 
 Se apresentar tosse importante: 
 Dexclorfeniramina (Polaramine®): 
Comprimido 2 – 6mg: tomar 1 cp V.O., 1 
– 4x ao dia; Xarope 2mg/5ml: tomar 
10ml V.O., 1 – 2x ao dia. 
 Loratadina (Claritin®): 10mg V.O., 1x/dia; 
Xarope 5mg/5ml: tomar 10ml V.O., 1x ao 
dia (à noite). 
 
FERIDA PORPÉRFURO-CORTANTE 
 Realizar analgesia e sutura: Colocação das 
luvas estéreis, máscara e gorro  Lavagem 
da ferida com soro fisiológico com ajuda do 
auxiliar  Antissepsia da lesão com solução 
antisséptica  Colocação do campo cirúrgico 
MEDRESUMOS • GUIA DO PLANTONISTA 2013 Arlindo Ugulino Netto 
PRONTO-ANTEDIMENTO 
 
10 
 
próprio para síntese  Anestesia da lesão 
com lidocaína 2%  Exploração da ferida e 
desbridamento, se necessário; Realização da 
sutura; Lavagem + Curativo. 
 
 Analgesia no pronto atendimento: 
 Dipirona 1 ampola IM; ou 
 Voltaren® 1 ampola IM. 
 
 Analgesia ambulatorial: 
 Dipirona 500mg VO, de 6/6h, por 5 
dias; ou 
 Diclofenaco de sódio/potássio 
100mg VO, de 8/8h, por 5 dias. 
 
 Profilaxia para tétano: 
o Vacinado: 3 doses de VAT nos últimos 10 
anos; ou esquema de vacinação 
completa na infância e com reforço nos 
últimos 10 anos. 
Conduta: Para os que têm histórico de 
VAT nos últimos 5 anos  não se faz 
nada, apenas observa; Para os que têm 
histórico de VAT há mais de 5 anos (e 
menos de 10 anos)  reforço da vacina 
(VAT 1amp IM). 
o Não vacinado: 3 doses de VAT há mais 
de 10 anos; ou 1 ou 2 doses nos últimos 
10 anos*; ou Esquema de vacinação 
completa na infância, mas não tomou 
reforço nos últimos 10 anos; ou Não 
lembra ou não sabe; ou Não tomou a 
vacina. 
Conduta: 
Soro antitetânico (SAT) + 3 doses de VAT 
-SF 0,9% - 500ml 
-SAT – 1amp 
(5000UI) IM 
- Observar por 2 
horas 
Não são necessárias 
as 3 doses para os 
pacientes que se 
enquadram nos 
casos marcado com 
asterisco (*). 
 
FRATURAS EXPOSTAS 
 Imobilizar e proteger a solução de 
continuidade com gazes estéreis; 
 Lavar abundantemente a lesão com soro; 
 Voltarem: 1 ampola IM; 
 Antibioticoterapia de amplo espectro: 
Ceftriaxona 2g + AD EV; 
 Referenciar ou orientar para profilaxia contra 
o tétano; 
 Encaminhar para serviço de tratamento 
definitivo. 
 
 
 
G 
 
GASTRITE AGUDA (K29.7) 
 Cimetidina – 01 amp + AD 10ml EV lento 
 Hidróxido de alumínio – 15 ml VO 
 SF 0,9% 250ml + Plasil 01 amp IV 
 
 
H 
 
HEMORRAGIA DIGESTIVA 
1. Soro Ringer Lactato: 1000ml EV; 
2. Omeprazol: 2 ampolas EV; 
3. Ranitidina: 2 ampolas + AD EV; 
4. Nausedron®: 1 ampola + AD EV; 
5. Transamin (Hemoblock®): 1 ampola + AD 
20ml EV; 
6. Vitamina K (Kanakion®): 1 ampola IM ou AD 
EV. 
 
HIPOGLICEMIA AGUDA (E16.2) 
 Soro Glicosado 5% 500ml + Glicose 50% 6 
ampolas EV, de 1/1h, se necessário. 
 Complexo B: 1 a 2 ampolas + AD EV (evitar 
fazer no soro). 
 Realizar HGT 1/1h. 
 Na ausência da possibilidade de obter acesso 
venoso, pode-se tentar oferecer alimentos ou 
bebidas açucaradas por via oral, se o paciente 
estiver alerta. Na presença de rebaixamento 
do nível de consciência, pode-se fazer 
Glucagon 1-2mg IM ou SC. 
 Se o paciente evoluir com ataxia, nistagmo, 
diplopia e/ou amnésia, considerar 
encefalopatia de Wernicke-Korsakoff. Tratar 
com: 
 Soro Glicosado 5% 500ml + Glicose 
50% 4 a 6 ampolas EV, de 1/1h, se 
necessário. 
 Tiamina 100mg IM ou EV, de 8/8h; 
ou Complexo B: 3 ampolas + AD EV, 
de 8/8h; 
 Diazepam 10mg: 1 ampola + AD 
10ml  Fazer 3 a 5ml EV, de hora 
em hora, se agitação motora. 
 
HIPERGLICEMIA 
 Se assintomático, orientar e reajustar 
esquema de insulina. 
 Se sintomático: 
 Soro fisiológico ou ringer lactato 1500ml 
EV em 1 hora; 
 Na 3ª fase do soro, administrar Insulina 
Regular – 10 UI em bolus EV, IM ou SC. 
 HGT 1/1h 
 Manter controle com Insulina Regular 
baseando-se na tabela abaixo: 
MEDRESUMOS • GUIA DO PLANTONISTA 2013 Arlindo Ugulino Netto 
PRONTO-ANTEDIMENTO 
 
11 
 
 
Glicemia (mg/dl) UI de Insulina Regular 
≤ 150 
de 151 a 200 
de 201 a 250 
de 251 a 300 
de 301 a 350 
> 351 
0 Unidade 
04 Unidades 
06 Unidades 
08 Unidades 
10 Unidades 
12 Unidades 
OBS: Este esquema deve ser utilizado apenas para 
pacientes diabéticos ou apenas em casos justificáveis 
para outros pacientes. 
 
 Se hiperglicemia persistir, lançar mão do 
seguinte esquema, por 6 horas: 
 Soro fisiológico ou ringer lactato 
1000ml EV em 1 hora; 
 KCl 19,1%: 1 ampola em cada fase do 
soro; 
 Insulina regular EV, de 1/1h: 
unidades conforme o protocolo; 
 Medir HGT de 1/1h e observar: 
 Se glicemia reduzir menos 
que 70mg/dl em 1 hora, 
aumentar 2 unidades de 
insulina à quantidade feita 
anteriormente (e fazer EV); 
 Se glicemia reduzir mais 
que 100mg/dl em 1 hora, 
reduzir 2 unidades de 
insulina à quantidade feita 
anteriormente (e fazer EV). 
 Considerar alta assim que o paciente 
estiver assintomático, reajustando as 
doses dos antidiabéticos orais ou 
adicionando insulina NPH, a 
depender das metas (glicemia de 
jejum > 300mg/dl ou hemoglobina 
glicada > 10%). 
 
OBS: A Insulina Regular tem ação mais rápida, e deve 
ser a escolha para o pronto-atendimento. A Insulina 
NPH, por sua vez, tem uma ação intermediária, e pode 
ser utilizada para a internação, lançando-se mão do 
seguinte esquema: 
 Insulina NPH (UI) = 0,5 x Peso corporal 
 Fazer 2/3 pela manhã (antes do 
café) 
 Fazer 1/3 à noite (antes do jantar) 
 
OBS: Em caso de hipoglicemia, administrar Soro 
Glicosado 5% 500ml + Glicose 50% 4 a 6 ampolas EV. 
 
HERPES ZOSTER / COBREIRO (B02.9) 
 Dipirona 01 amp IM ou Voltaren® 01 amp IM. 
 Tratamento ambulatorial: 
 Antiviral: Aciclovir 400mg: 800mg/dose 
VO, de 6/6h a 4/4h, por 5 - 7 dias. 
 Tratamento da dor: 
Dexametasona (Decadron®) 1 ampola IM, 
dose única ou repetir por 3 dias, aplicando 
em dias alternados; 
Tylex®: 1 cp VO, 8/8h, se a dor persistir 
 Uso externo: água boricada (aplicar nas 
lesões 3x ao dia). 
 
HIPOTENSÃO SEVERA 
1. Identificar e tratar causa (hipovolemia, 
choque, sepse, etc.); 
2. Prova volumétrica: SF 0,9% 500-1000ml EV 
rápido e observar; 
3. Se necessário: 
 Etilefrina (Efortil®): 1 ampola (1ml) + 
AD 9ml – fazer 2ml de 30/30 
minutos e medir PA; ou 
 Dobutamina 2 ampolas + 250ml de 
SG 5% (15ml/h em BIC). 
4. Se necessário, puncionar acesso venoso 
central e administrar: Noradrenalina 4 
ampolas (40ml) + 200ml de soro EV (a 
noradrenalina causa menos arritmias que a 
Dopamina); ou Dopamina 1 ampola (10ml) + 
200ml de Soro EV. 
 
 
I 
 
INFECÇÃO INTESTINAL / ENTEROINFECÇÃO / G.E.C.A. (A04.9) 
 Tratamento na urgência: 
 SF 0,9% 500 - 1000ml IV (rápido) 
 Plasil 1 amp IV + AD 10ml EV (ou aplicar 
no soro) 
 Buscopan composto 1 amp IV + AD 10ml 
EV 
 OBS: Alérgicos à dipirona: Buscopan 
simples (Hioscina) 1 amp + AD EV lento. 
 
 Tratamento ambulatorial: vide Diarreia 
Aguda. 
 
INTOXICAÇÃO ALCOÓLICA (T51) 
 SG 5% 500ml + Glicose 50% 3-5 ampolas EV; 
 Complexo B: 1 ampola + AD 10ml EV (evitar 
aplicar no soro); 
 Cimetidina 01 amp + AD 10ml EV 
 O2 inalatório 3l/min 
 
INTOXICAÇÕES EXÓGENAS / OVERDOSES DE DROGAS 
 Lavagem gástrica 
o Realizar com, no máximo, 1 hora da 
ingestão; Não indicar no caso de 
substâncias corrosivas, hidrocarbonetos 
ou suspeita de perfuração ou 
sangramento no TGI. 
MEDRESUMOS • GUIA DO PLANTONISTA 2013 Arlindo Ugulino Netto 
PRONTO-ANTEDIMENTO 
 
12 
 
o Prescrição na urgência: Lavagem gástrica 
com SF 0,9% 1000ml. 
o Como proceder: 
 Sonda nasogástrica de grosso calibre 
com SF 0,9%, podendo chegar a um 
volume total de 8 a 10L no adulto, 
fazendo 250ml por vez. 
Colocar o paciente em decúbito 
lateral esquerdo, com a cabeça mais 
baixa evitando aspirações. 
 
 Carvão ativado 
o Realizar com, no máximo, 2 – 6 horas após 
a ingestão; Não indicar em caso de 
ingestão de substâncias corrosivas, 
hidrocarbonetos ou suspeita de 
perfuração ou sangramento no TGI, álcool, 
metanol, cianeto, lítio, flúor, etilenoglicol. 
o Como proceder: 
 Em adultos fazer 50g por dose 
diluído em 100 a 200ml de água, 
administrado por via oral ou SNG, 
após esvaziamento gástrico. 
 Quando se sabe a quantidade de 
substância ingerida, pode-se fazer 
10g de carvão/1g da substância. 
 
 Medicações de suporte: 
 SF 0,9% 1000ml para 4 horas (80 
gotas/min) + SG 5% 500ml para 2 
horas (80 gotas/min); 
 Complexo B: 1 ampola em cada soro; 
 Fenergan®: 1 ampola IM e/ou 
Decadron® 4mg: 1 ampola + AD EV; 
 Nausedron®: 1 ampola + AD EV; 
 Luftal® 40 gotas VO; 
 Omeprazol: 1 ampola + AD EV 
(12/12h); 
 Ranitidina: 1 ampola + AD EV (8/8h). 
 
 Procurar antídoto específico e tratamento 
sintomático. 
o Ácido acetilsalicílico: alcalinizar a urina 
(com bicarbonato de sódio e soro Ringer 
Lactato). 
o Anticoagulantes: Plasma fresco EV e 
vitamina K IM. 
o Anticolinérgicos: Fisostigmina. 
o Antidepressivos tricíclicos: bicarbonato 
de sódio. 
o Barbitúricos (Fenobarbital, Tiopental): 
Xarope de Ipeca (indutor de vômito) dar 
30ml no adulto e 10ml na criança. Após 
isso administrar água; Lavagem gástrica 
/ Carvão ativado; Flumazenil (10mg/mL 
– bolus em 30s). 
o Benzodiazepínico (Diazepam, 
Lorazepam): Xarope de Ipeca (indutor de 
vômito) dar 30ml no adulto e 10ml na 
criança. Após isso administrar água; 
Lavagem gástrica / Carvão ativado; 
Antídoto: Flumazenil 0,2mg EV em 
15seg, repetidos (máximo 1mg). 
o Bloqueadores dos canais de cálcio: 
Gluconato de cálcio e glucagon. 
o Cocaína: benzodiazepínicos (Diazepam 
ou Clordiazapóxido 25 a 100mg, 
podendo chegar a 300mg) e/ou 
Clorpromazina 25 a 100mg, podendo 
chegar a 300 mg. 
o Digoxina: Em taquicardias, pode-se usar 
fenitoína, lidocaína ou amiodarona. 
Anticorpo antidigoxina: 1-4 frascos 
(crônica) ou 5-15 frascos (aguda). 
o Haloperidol (Haldol®), Fenotiazínicos 
(Clorpromazina - Amplictil®) e 
Metoclopramida (Plasil®): Lavagem 
gástrica / Carvão ativado; Biperideno 
(Akineton®) 1-2mg/dose EV ou IM 
o Hipoclorito de Sódio (Água sanitária): 
demulcentes (leite, gelatina líquida) e 
sintomáticos. 
o Monóxido de Carbono (CO): Intubação e 
ventilação mecânica; Reanimação em 
caso de PCR; Oxigênio a 100% por 
máscara. 
o Opioides: Naloxone (Narcan®) fazer 2mg 
EV, se não houver resposta a cada 3 min 
até o máximo de 10mg; Lavagem 
gástrica/Carvão ativado. 
o Organofosforados e carbamatos: Carvão 
ativado na dose de 1mg/kg e 50mg em 
adultos, repetindo a cada 4 u 6 horas, 
durante pelo menos 48h; Atropina (1 
ampola-1ml-0,25mg) dar 1 a 4mg, EV, 
repetir a cada 15 a 30 min, até a 
melhora do paciente; Pralidoxina (1 
ampola-200mg) reativador da 
colinesterase, 25 a 50mg/kg em 
concentração de 5% em infusão de 
5min. 
o Paracetamol: Lavagem gástrica; 
Antídoto: N-acetilcisteína (Fluimucil®) 
140mg/kg diluído em SG 5% em 1 hora. 
Horas seguintes: N-acetilcisteína 
70mg/kg em 4/4h. 
o Raticidas cumarínicos: Carvão ativado na 
dose de 1mg/kg em crianças e 100g em 
adultos; Vitamina K, EV, 0,3 a 0,6mg/kg 
na criança e 10 a 20mg/dose. Repetir a 
dose a cada 8 a 12 horas; Vitamina K 1 
ampola-1ml-10mg, 10 a 20 mg IM, 
repetir a dose a cada 8 a 12 horas. 
 
MEDRESUMOS • GUIA DO PLANTONISTA 2013 Arlindo Ugulino Netto 
PRONTO-ANTEDIMENTO 
 
13 
 
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA 
Grupo 1 
(seco e 
quente) 
Boa perfusão periférica; necessita de 
ajuste do estado volêmico. 
Tratamento: hidratação. 
Grupo 2 
(úmido e 
quente) 
Boa perfusão periférica e 
hiperidratação. 
Tratamento: Diuréticos e 
vasodilatadores. 
Grupo 3 
(úmido e 
frio) 
Má perfusão periférica; suspensão de 
betabloqueadores; elevada resistência 
vascular periférica. 
Tratamento: vasodilatadores e 
inotrópicos. 
Grupo 4 
(seco e frio) 
Má perfusão periférica e desidratação. 
Tratamento: Hidratação + 
Vasodilatadores + Inotrópicos. 
 
INTUBAÇÃO OROTRAQUEAL (SEQUÊNCIA RÁPIDA) 
1. Organizar e checar material: laringoscópio e 
lâminas (testar se sua luz está branca, pois se 
estiver amarela, significa que a pilha está 
fraca), tubo (checar balão), fio guia, 
aspirador, seringa de 20ml com ar, etc. 
 
2. Posicionamento: apoiar o occipício do 
paciente no coxim e hiperestender a cabeça. 
3. Pré-oxigenação: ofertar oxigênio a 100% ao 
paciente, sem realizar ventilação, com 
objetivo de estabelecer uma reserva de 
oxigênio. 
4. Pré-indução: realizar analgesia com opioide. 
 Fentanil (ampolas de 10ml com 
50µg/ml): fazer 3µg/kg de peso (de 4 
a 5ml EV para pacientes com 70kg). 
Início de ação: 2-3min; duração: 30-
60min. 
5. Indução anestésica: promover hipnose. 
 Etomidato (ampolas de 10ml com 
2mg/ml): fazer 0,3mg/kg de peso (1 
ampola EV para pacientes com 
70kg). Início de ação: 15-45 
segundos; duração: 3-12 minutos. 
Ou 
 Propofol (ampolas de 20ml com 
10mg/ml): fazer 2mg/kg de peso 
(14ml da ampola EV). Início de ação: 
15-45 segundos; duração: 5-10 
minutos. 
Ou 
 Midazolam (ampolas 10ml com 
5mg/ml): fazer 0,3mg/kg de peso (de 
2 a 5ml EV para pacientes com 
70kg). Início de ação: 60-90 
segundos; duração: 15-30 minutos. É 
o menos indicado dos hipnóticos 
aqui apresentados. 
OBS: Como regra geral para os opioides e 
hipnóticos utilizados na sequência rápida de 
intubação, pode-se lançar mão da regra de “1 
ampola para cada 100kg”. 
6. Bloqueio neuromuscular: fazer só se 
necessário. 
 Rocurônio (ampolas de 5ml com 
10mg/ml): fazer 1mg/kg de peso (1 
ampola para pacientes com 70kg). 
Início de ação: 60 segundos; 
duração: 40-60 minutos. É a droga 
de escolha para bloqueio muscular, 
inclusive quando houver 
contraindicação à succinilcolina. 
 Succinilcolina (diluir 100mg em 10ml 
de água destilada para formar 
concentrações de 10mg/ml): fazer 1 
– 1,5mg/kg de peso (de 5 a 7ml EV 
para pacientes com 70kg). Início de 
ação: 45 segundos; duração: 6-10 
minutos. Contraindicações: história 
familiar de hipertensão maligna, 
hipercalemia documentada, história 
de miopatia, esclerose múltipla ou 
esclerose lateral amiotrófica; evitar 
no traumatismo raquimedular e 
grandes queimados. 
7. Proceder com a intubação orotraqueal 
propriamente dita, realizando a técnica 
correta e, se necessário, lançar mão da 
manobra de Sellick (comprimindo a 
cartilagem cricoide com uma força de 40N, 
que corresponde a mesma necessária para 
causar dor à compressão da glabela). 
8. Insufar o cuff e checar posicionamento do 
tubo (auscultar epigástrio, bases e ápices 
pulmonares). 
9. Ajustar parâmetros do ventilador: de uma 
forma genérica, tem-se: 
 Modo de ventilação controlada. 
 Volume corrente: 6-8ml/kg de peso 
(ideal de 500ml/min, 
aproximadamente). 
 Frequência respiratória: 8 a 12 irpm. 
 FiO2: recomenda-se iniciar com 100% 
(valor máximo de concentração de 
oxigênio), que posteriormente 
deverá ser ajustado de acordo com o 
quadro do paciente, reduzindo à 
FiO2 mais segura, que gira em torno 
de 50%, no intuito de conseguir uma 
SatO2 arterial > 90%. 
 Fluxo inspiratório de 40-60ml/min 
ou manter relação I:E (normal: 1:1,5 
a 1:2, com tempo inspiratório de 0,8 
MEDRESUMOS • GUIA DO PLANTONISTA 2013 Arlindo Ugulino Netto 
PRONTO-ANTEDIMENTO 
 
14 
 
a 1,2 segundo). Pacientes com DPOC, 
recomenda-serelação I:E < 1:3 (isto 
é, 1:4, 1:5, etc.). Em quadros de 
hipoxemia grave, pode-se utilizar 
esta relação invertida (I:E de 3:1, por 
exemplo). 
 PEEP: 5 cmH2O (iniciando a 
ventilação com PEEP de 5cmH2O, 
recomenda-se aumenta-la 
progressivamente, objetivando 
manter uma SpO2 satisfatória 
(>90%). A monitorização 
hemodinâmica é recomendada após 
15cmH2O. Para pacientes com DPOC, 
recomenda-se valores próximos ao 
autoPEEP. 
 Sensibilidade de disparo: 1cmH2O (o 
consenso recomenda valores de 0,5 
a 2cmH2O, podendo alcançar até 
10cmH2O em alguns aparelhos). 
10. Extubação: realizar quando o paciente 
apresentar os seguintes parâmetros: 
 Volume corrente: 7 a 10ml/kg em 
respiração espontânea; 
 Frequência respiratória de 16 a 
20irpm; 
 Nível de consciência capaz de 
proteger via aérea; 
 Abertura ocular preservada (o 
controle da musculatura orbicular do 
olho e levantadora da pálpebra 
indica início da descurarização). 
 
 
L 
 
LABIRINTITE AGUDA (H83.0) 
 Repouso no leito e mínima movimentação; 
 Glicose 50% 01 ampola + Dimedrinato 
(Dramin® B6) 01 ampola ou Metoclopramida 
(Plasil®) 01 ampola; 
 Tratamento para casa: 
o Dramin® B6 50mg: 1 comprimido 
VO, de 8/8 horas; ou 
o Plasil® 10mg: 1 comprimido VO, de 
12/12h, se necessário. 
 
LOMBOCIATALGIA (M54.5) 
 Meperidina (Dolosal®) 1ml + SF 0,9% 100ml 
EV em 30min 
 Diclofenaco de sódio (Voltaren®) 1 amp IM 
 
 
N 
 
NÁUSEAS / VÔMITOS (R11) 
 Nausedron® 1 ampola + AD EV; ou 
 Plasil® 1 ampola IM (preferível) ou 01 ampola 
+ 100ml SF 0,9% EV. 
 
 
P 
 
PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA 
 Sempre seguir a ordem: 
1. Checar Ritmo / Pulso; 
2. Choque, se fibrilação ventricular (FV) ou 
taquicardia ventricular (TV) sem pulso; 
3. 2 minutos de massagem + ventilação 
(RCP); 
4. Droga (primeira opção em caso de AESP 
ou assistolia); 
5. Repetir o Ciclo. 
 
 No uso de drogas, sempre alternar a 
Adrenalina (1 mg + SF 20ml em flush) com as 
outras drogas (Vasopressina ou Amiodarona). 
O importante é utilizar a Adrenalina em ciclos 
alternados, se realmente necessário. 
 Adrenalina 1mg a cada 3 a 5 minutos 
(utilizar, portanto, em ciclos alternados). 
Considere-a como a única opção em caso 
de AESP ou assistolia. 
 Amiodarona 300mg em bolus na primeira 
dose e 150mg em bolus na segunda dose. 
 Vasopressina 40 UI (pode substituir a 
primeira ou a segunda dose de 
Adrenalina). 
 Lidocaína 2% (20mg/ml) pode ser uma 
opção em caso de FV e TV refratária à 
choques e demais drogas. 
 Atropina 1mg (em desuso). 
 Sempre fazer SF0,9% 20ml em bolus após 
administrar as drogas. 
 
 Medidas gerais: 
 Evitar, ao máximo, a interrupção da RCP 
por mais de 10 segundos entre os ciclos; 
 Energia do choque: 
 Desfibrilador bifásico: seguir as 
recomendações do fabricante 
(ex: carga inicial de 120 a 200J). 
Se desconhecida, usar máximo 
possível. A segunda carga e as 
subsequentes devem ser 
equivalentes, podendo ser 
consideradas cargas maiores. 
 Desfibrilador monofásico: 360J. 
 Oferecer oxigênio suplementar sempre 
que disponível. A via aérea avançada 
deve ser sempre uma opção após 3 
tentativas de choque sem sucesso ou 
logo no início do quadro de AESP ou 
assistolia. Após a intubação, a 
MEDRESUMOS • GUIA DO PLANTONISTA 2013 Arlindo Ugulino Netto 
PRONTO-ANTEDIMENTO 
 
15 
 
frequência de ventilação deve ser de 8 a 
10 ventilações por minuto, com 
compressões torácicas contínuas. 
 Checar sempre as causas reversíveis de 
PCR: Hipovolemia; Hipóxia; Hidrogênio 
(acidose); Hipo ou Hipercalemia; 
Hipotermia; Pneumotórax; 
Tamponamento cardíaco; Toxinas; 
Trombose pulmonar ou coronariana. 
 
 PCR com ritmo chocável: fibrilação ventricular 
ou taquicardia ventricular. 
 
Checar Ritmo (se FV / TV)  Choque (360j 
Monofásico / 200j Bifásico)  RCP (1º ciclo) 
 Droga: Adrenalina 1amp + SF 0,9% 20ml IV 
(Elevar Membro)  (Checar Ritmo/Pulso - 
Choque - RCP); Droga: Amiodarona 300mg 
(2amp) + SF 0,9% 20ml IV (Elevar Membro) 
(Checar Ritmo/Pulso - Choque - RCP)  
Droga: Adrenalina 1amp / SF 0,9% 20ml IV 
(Elevar Membro)  (Checar Ritmo/Pulso - 
Choque - RCP)  Droga: Adrenalina 1amp + 
SF 0,9% 20ml IV (Elevar Membro) ou 
Vasopressina 40 UI  (Checar Ritmo/Pulso - 
Choque - RCP)  Droga: Amiodarona 150mg 
(1amp) + SF 0,9% 20ml IV (Elevar Membro)  
(Checar Pulso - Choque - RCP)  Droga: se a 
Vasopressina foi feita no ciclo anterior, 
utilizar Adrenalina 1amp + SF 0,9% 20ml IV 
(Elevar Membro)  (Checar Pulso - Choque - 
Massagem)  Não utilizar adrenalina em 
ciclos subsequentes  (Checar Ritmo/Pulso - 
Choque - RCP). 
 
 PCR com ritmo não-chocável: atividade 
elétrica sem pulso (AESP) ou assistolia. 
 
Checar Ritmo/Pulso (se AESP / Assistolia)  
RCP (1 ciclo)  Droga: Adrenalina 1amp + SF 
0,9% 20ml IV (Elevar Membro)  Considerar 
intubação endotraqueal  (Checar Ritmo - se 
FV/TV, protocolo de ritmo chocável; se AESP 
ou Assistolia - RCP)  Droga: Não utilizar 
Adrenalina em ciclos subsequentes; a 
Atropina (1mg + SF 0,9% 20ml IV) pode ser 
uma opção  (Checar Ritmo/Pulso - se 
FV/TV, protocolo de ritmo chocável; se AESP 
ou Assistolia - RCP)  Droga: Adrenalina 
1amp + SF 0,9% 20ml IV (Elevar Membro) 
(Checar Ritmo/Pulso - se FV/TV, protocolo de 
ritmo chocável; se AESP ou Assistolia - RCP). 
OBS: Em caso de assitolia, sempre verificar os 
cabos do monitor cardíaco, as derivações e o 
a função “ganho” do monitor. 
 
 Cuidados pós-PCR a serem realizados após o 
retorno da circulação espontânea: 
1. Checar pressão arterial: se PAS < 
90mmHg, considerar a infusão de volume 
ou uso de drogas vasopressoras, a 
depender da presença de crepitações 
pulmonares; 
2. Pulmão: realizar ausculta pulmonar (se 
houver a presença de crépitos, 
contraindicar a infusão de volumes), 
oximetria de pulso e capnografia em 
forma de onda. Manter saturação de 
oxigênio ≥ 94%. 
3. Coração: solicitar ECG de 12 derivações, 
radiografia de tórax e solicitar bioquímica 
completa de sangue (incluindo 
eletrólitos). Tratar hipotensão (se PAS < 
90 mmHg) com: 
 SF 0,9% ou RL 1 a 2 litros, se não 
houver sinais de insuficiência 
cardíaca aguda (creptações em 
base pulmonar); 
 Na presença de crepitações, 
optar por vasopressores: 
MEDRESUMOS • GUIA DO PLANTONISTA 2013 Arlindo Ugulino Netto 
PRONTO-ANTEDIMENTO 
 
16 
 
 Epinefrina ou Noraepinefrina: 
0,1 a 0,5 mcg/kg por minuto. 
Sugestão para solução 
(paciente com 70kg): Diluir 
2mg (2 ampolas de 
adrenalina) com SG 5% até 
completar 250ml de solução 
(0,008mg/ml ou 8mcg/ml), e 
administrar 20 a 100 
gotas/min ou 60 a 300 
microgotas/min (em cateter 
venoso central). 
 Dopamina 5 a 10mcg/kg por 
minuto. Sugestão para 
solução (paciente com 70kg): 
Dopamina 5 ampolas (cada 
ampola: 50mg/10ml) em 
200ml de SF 0,9% (solução de 
dopamina a 1mg/ml), e fazer 
20 – 100ml/hora (6 – 33 
gotas/min ou 20 a 100 
microgotas/min). OBS: 
Extravasamento de dopamina 
para tecidos moles pode 
causar sua necrose (preferir 
infusão por cateter venoso 
central). 
4. Consciência: se o paciente não seguir 
comandos verbais (estiver comatoso), 
solicitar glicemia capilar (HGT): se estiver 
alterada, tratar. Se estiver normal, 
considerar hipotermia terapêutica 
induzida. 
5. Pesquisar por causas reversíveis de PCR e 
trata-las: Hipovolemia; Hipóxia; 
Hidrogênio (acidose); Hipo ou 
Hipercalemia; Hipotermia; Pneumotórax; 
Tamponamento cardíaco; Toxinas; 
Trombose pulmonar ou coronariana. 
 
 
PARALISIA FACIAL DE BELL (G51.0) 
 SoroGlicosado 5% 500ml + Complexo B 1 
ampola no soro; 
 Dexametasona (Decadron®) 4mg IM. 
 Ambulatorial: 
 Complexo B: tomar 2cp ao dia. 
 Prednisona 20mg: terapia para um mês 
com desmame: 
- Tomar 3 cps pela manhã por 7 dias 
- Tomar 2 cps pela manhã por mais 7 dias 
- Tomar 1 cp pela manhã por mais 7 dias 
- Tomar ½ cp pela manhã por mais 7 dias 
 Claril ou Lacrima: pingar 1 gota no olho 
paralisado, de 2 em 2 horas. 
 Epitegel ou Epitesan (pomada): aplicar no 
olho antes de dormir e cobrir com gaze 
esterilizada. 
 
PICADA DE INSETO (W57.9) 
 Pronto-atendimento 
 Fenergan® 1 ampola IM 
 Dipirona 2ml + AD 10ml EV 
 
 Ambulatorial: 
 Loratadina (Claritin®) 10mg: tomar 1 
comprimido 12/12h por 5 dias. 
 Nimesulida 100mg: tomar 1cp 
12/12h por 6 dias. 
 
 
Q 
 
QUEIMADURAS 
 Realizar ABCDE do ATLS® e retirar as vestes. 
 Hidratação venosa vigorosa baseada na 
formula de Parkland: 
 
 
4ml x kg de peso x %SCQ 
 
Correr o total calculado em 24h da seguinte 
forma: fazer metade do volume nas 
primeiras 8h a contar a partir do momento da 
queimadura (e não da admissão à 
emergência); O restante do volume (a outra 
metade) deve ser feito nas 16h seguintes. 
Não usar Soro fisiológico devido ao risco 
acidose hiperclorêmica – optar por Ringer 
Lactato. 
Regra geral para iniciar hidratação venosa: 
iniciar 2.000 ml de RL para correr rápido 
(menos de 30 minutos). 
 Analgesia: 
o Dipirona 1 ampola de 2ml EV ou 
Meperidina (dolantina) 1 ampola de 
2ml EV lento (sem diluir) 
o Voltaren® 01 amp IM 
MEDRESUMOS • GUIA DO PLANTONISTA 2013 Arlindo Ugulino Netto 
PRONTO-ANTEDIMENTO 
 
17 
 
o Diazepam 1 ampola de 10mg + 1 
ampola de AD EV lento. 
 Lavar área com SF 0,9%, retirar pele exposta 
com vaselina líquida. 
 Curativo com gaze + vaselina ou Sulfadiazina 
de prata. Trocar a cada 2 dias. 
 Cefalexina 500mg, VO, 1cp, 6/6h ou 
cefalotina 1g, VO, 6/6h + 4ml de AD. 
 Fibrase com Cloranfenicol – pomada 
 
 
R 
 
RAIVA / MORDIDA DE ANIMAIS / TERAPIA ANTI-RÁBICA 
 Medidas gerais: Levar a vítima a um centro de 
urgência; Avaliar local da lesão; Relatar como 
ocorreu a agressão; Observação do animal 
por um tempo não superior a 10 dias; Avaliar 
condições do animal agressor e de vacinação. 
 
 Em caso de acidente leves (ferimentos 
superficiais, geralmente pouco extensos, em 
troncos e membros, com animal suspeito ou 
não de raiva), realizar esquema de vacinação 
antirrábica conforme protocolo da 
enfermagem (V.A.R.: D0, D3, D7, D14 e D28, 
até descartar a suspeita). 
 
 Em caso de acidentes graves (ferimentos na 
cabeça, face, pescoço, mãos, polpa digital, 
planta do pé; ferimentos profundos, 
múltiplos ou extensos) e/ou em caso de cão 
ou gato raivoso, desaparecido, morto ou 
animais silvestres (inclusive os domiciliados), 
realizar esquema de vacinação antirrábica 
conforme protocolo da enfermagem (V.A.R.: 
D0, D3, D7, D14 e D28, completo) e 
soroterapia (soro antirrábico). 
OBS: Em caso de mordedura de rato, não se 
faz profilaxia anti-rábica, mas sim, anti-
tetânica. 
 
 Não suturar a lesão. Se necessário, apenas 
aproximar as bordas. Na suspeita de infecção, 
fazer Amoxicilina 500mg VO, de 8/8h, por 7 
dias. 
 
 Tratamento dos infectados: 
o Coma induzido: 
 Midazolam: bolo inicial de 
0,01-0,05mg/kg (0,5 a 4mg) 
EV, seguido de infusão 
contínua de 0,02 a 0,1 
mg/kg/hora, ajustados até 
obter a resposta desejada. 
 Propofol: dose inicial de 2 a 
5mg/kg completado se 
necessário com doses de 
1mg/kg a cada 30 segundos 
até efeito desejado. 
o Terapia antiviral: Ribavirina e 
Amantadina, drogas utilizadas para o 
tratamento da hepatite C. 
o Suplementação metabólica: 
Biopterina e L-arginina 
o Soroterapia: fazer sempre na 
suspeita de acidentes graves 
(ferimentos extensos ou não na 
cabeça, face, pescoço, mãos, polpa 
digital, planta do pé) e/ou mordida 
por cão ou gato raivoso, 
desaparecido ou morto, ou animais 
silvestres, inclusive os domiciliados. 
 Antes do soro, fazer 
Ranitidina + Dexametasona + 
Hidrocortisona + AD EV. Cerca 
de 30 a 40 minutos depois, 
administrar o soro. 
 Aplicar soro homólogo 
antirrábico (imunoglobulina 
hiperimune antirrábica 
humana) nos casos positivos 
da dessensibilização. Dose: 20 
- 40 UI/kg, metade IM (nas 
coxas, nos glúteos e deltoides) 
e metade nas bordas da 
ferida. 
 
REAÇÃO ALÉRGICA 
 Fenergan – 01 amp IM 
 Decadron – 01 amp + AD 10 ml EV lento 
 Cimetidina – 01 amp + AD 10 ml EV lento 
 Adrenalina – 0,3 ml IM (em caso de 
anafilaxia) 
 
RETENÇÃO URINÁRIA 
 Hidratar: Soro Fisiológico 0,9% 1000ml EV; 
 Furosemida 1 ampola + AD EV (após o soro); 
 Se necessário, passar sonda de alívio; 
 Pesquisar causa. 
 
S 
 
SANGRAMENTO VAGINAL ANORMAL 
 SG 5% 500ml IV (30 gotas/min); 
 Diclofenaco sódico 75mg – 01 ampola IM; 
 Transamin 03 ampolas no SG. 
 Para casa: 
 Transamin: tomar 1 cp VO de 8/8h, 
enquanto houver sangramento 
intenso. 
 Encaminhamento ao ginecologista. 
 
 
MEDRESUMOS • GUIA DO PLANTONISTA 2013 Arlindo Ugulino Netto 
PRONTO-ANTEDIMENTO 
 
18 
 
SÍNDROME CORONARIANA AGUDA 
 Condutas gerais: 
 Realizar ECG; 
 Chegar pulsos carotídeos, braquiais e 
femorais; 
 Realizar radiografia de tórax assim 
que possível; 
 Solicitar marcadores de lesão 
miocárdica (Troponina, CKMB, 
mioglobina, CPK, PCR, etc.); 
 Solicitar vaga em UTI; 
 Abordagem inicial geral: MONABCH 
(Morfina, Oxigênio, Nitrato, AAS, 
Betabloqueador, Clopidogrel, 
Heparina). 
 
 Angina instável e infarto agudo do miocárdio 
(IAM) sem supra-desnivelamento de ST: 
1. Conseguir vaga em UTI. 
2. Oxigênio 2 – 5 litros/min via cateter nasal 
3. Metoprolol 5mg EV. 
4. AAS 100mg – 2 a 3 comprimidos VO 
(mastigados), exceto se alergia grave. 
5. Clopidogrel 150 a 300mg VO. 
6. Inibidores de receptores IIb-IIIa da 
superfície plaquetária, em bomba de 
infusão, para pacientes em estratégias 
intervencionistas que incluem a 
realização de cateterismo em até 48h. 
o Abciximab 10mg/5ml: somente 
no procedimento de implante de 
stent. Fazer 0,25mg/kg, 10 a 60 
minutos antes da intervenção 
(angioplastia) seguida 
imediatamente por infusão 
intravenosa contínua de 
0,125mcg/kg/min até uma taxa 
máxima de 10mcg/minuto, por 
12h. 
o Tirofiban: associados a heparina 
fracionada com segurança. 
7. Heparina de baixo peso molecular 
(Enoxaparina 1mg/kg SC, 2x ao dia). 
8. Nitratos: Nitrato de isossorbida (Isordil®) 
5mg SL – repetir de 5 em 5min até um 
máximo de 3x se necessário (em caso de 
dor). Contraindicações: PAS < 100mmHg, 
uso de medicamento para impotência 
sexual a base de sildenafila (Viagra®) nas 
últimas 24h ou sinais de 
comprometimento de ventrículo direito 
(como no infarto de parede inferior). 
9. Morfina: 1 ampola (10mg) + 9ml de AD 
(da solução, fazer 2 a 3ml), até de 15 em 
15 minutos, em pacientes com dor 
refratária ao nitrato e sem hipotensão. 
Pode-se fazer também: Morfina 1 ampola 
+ SF 0,9% 100ml EV. 
10. Usar beta-bloqueadores: não deve ser 
utilizado na ICC, FC < 60bpm, PAS < 
90mmHg, bloqueio AV e doença 
pulmonar broncoespasmática. Na 
ausência de contraindicações, fazer: 
Metoprolol 5mg EV, a cada 5 minutos, 
com 3 doses no máximo, monitorando os 
efeitos. Manter com Propranolol 40mg 3x 
ao dia. 
11. Estatinas: dosar perfil lipídico na 
admissão ou em até 24h. Prescrever 
Sinvastatina (Sinvax®) 20mg, 1 
comprimido VO ao dia, se LDL > 70mg/dl. 
12. Proteção gástrica: 
o Omeprazol 40mg: 1 ampola+ AD EV; 
e/ou 
o Ranitidina 25mg: 1 ampola + AD EV. 
13. Proceder com estudo hemodinâmico 
precoce, associando inibidores dos 
receptores IIb-IIIa. Indicações: 
 Emergência (até 6 horas): isquemia 
persistente ou instabilidade 
hemodinâmica. 
 Urgência (até 24 horas): isquemia 
recorrente ou extensa em área de 
risco. 
 
 Infarto agudo do miocárdio (IAM) com 
supra-desnivelamento de ST: 
1. Oxigênio 2 – 5 litros/min via cateter 
nasal, sempre que SatO2 < 94%. 
2. Terapia antiplaquetária: 
a) AAS 100mg – 2 a 3 comprimidos VO 
(mastigados), exceto se alergia 
grave. 
b) Clopidogrel: 150 a 300mg de ataque 
em pacientes <75 anos; caso o 
paciente seja encaminhado para 
estudo hemodinâmico, essa dose 
pode ser feita após angioplastia. 
3. Anticoagulação: 
 Heparina de baixo peso molecular – 
Enoxaparina (Clexane®): 
 Pacientes < 75 anos: fazer 
30mg EV em bolus e 
1mg/kg SC 12/12h, até alta. 
 Pacientes > 75 anos: fazer 
apenas 0,75mg/kg SC 
12/12h. 
 Heparina não-fracionada (5.000 UI 
em bolus; 1000 UI/hora em BIC), em 
caso de contraindicação à 
Enoxaparina. 
4. Vasodilatação: Dinitrato de isossorbida 
(Isordil® 5mg SL) ou Mononitrato de 
isossobrida (Monocordil® 10mg VO) – 
MEDRESUMOS • GUIA DO PLANTONISTA 2013 Arlindo Ugulino Netto 
PRONTO-ANTEDIMENTO 
 
19 
 
repetir de 5 em 5min até um máximo de 
3x se necessário (em caso de dor). 
Contraindicações: PAS < 100mmHg, uso 
de medicamento para impotência sexual 
a base de sildenafila (Viagra®) nas últimas 
24h ou sinais de comprometimento de 
ventrículo direito (como no infarto de 
parede inferior). 
5. Analgesia: em pacientes com dor 
refratária ao nitrato e sem hipotensão: 
 Morfina (Dimorf®) 2mg + 8ml de AD 
– EV lento a cada 10 minutos até o 
alívio da dor ou aparecimento de 
efeitos colaterais (hipotensão, 
depressão respiratória, infarto de 
ventrículo direito, etc.). OBS: 
Antídoto: Atropina 0,5mg EV (1 amp 
+ 9ml AD, utilizando apenas 2ml 
desta solução); ou, caso 
contraindicada: 
 Meperidina (Dolantina®) 1 ampola 
(2ml=100mg) – diluir em 8ml de AD e 
infundir EV, 2ml a cada 10min. 
6. Usar beta-bloqueadores: não deve ser 
utilizado na ICC, FC < 60bpm, PAS < 
90mmHg, bloqueio AV e doença 
pulmonar broncoespasmática. Na 
ausência de contraindicações, fazer: 
 Metoprolol 5mg EV, a cada 5 
minutos, com 3 doses no máximo, 
monitorando os efeitos. Manter 
com Propranolol 40mg 3x ao dia. 
7. Utilizar inibidores da ECA ou antagonistas 
dos receptores da angiotensina (ARA-II): 
recomenda-se que seja iniciado dentro 
das primeiras 24h de evolução, 
principalmente se houver ICC classe 
funcional IV. Contraindicações: estenose 
bilateral da artéria renal, gravidez e 
antecedente de angioedema. 
8. Trombólise química ou percutânea: 
 Até 90 minutos de evolução: estudo 
hemodinâmico e angioplastia 
primária. 
 Mais de 90 minutos de evolução ou 
angioplastia indisponível: fazer 
trombólise química com 
Estreptoquinase, 1 ampola de 
1500000U, diluído em 100ml de SG 
5% em 30min, sob regime de UTI. 
Contraindicações: história de 
coagulopatia; AVCh em qualquer 
período; AVCi nos últimos 3 meses; 
sangramento digestivo, urinário ou 
genital; cirurgia recente; gravidez; 
úlcera ativa; etc. 
9. Em caso de arritmia ventricular (TV ou 
FV), faz-se uso de: Amiodarona: Droga 
antiarrítmica de 1ª escolha atualmente 
em TV monomórficas / FV (300 mg IV em 
bolus, podendo ser repetida mais uma 
dose de 150 mg). Se instabilidade 
hemodinâmica: cardioversão. 
14. Proteção gástrica: 
o Omeprazol 40mg: 1 ampola + AD EV; 
e/ou 
o Ranitidina 25mg: 1 ampola + AD EV. 
10. Se vômito: Metoclopramida (Plasil®) 1 
ampola EV 
11. Ansiedade: Diazepam 10mg VO, IM ou 
EV. 
 
SINUSITE E OTITE (J01.9 + H92.0) 
 Se dor intensa (otite, principalmente): 
 Voltaren® – 01 amp IM 
 Dipirona – 01 amp + AD 10ml EV 
lento 
 Ambulatorial: 
 Nimesulida 100mg: tomar 1cp 
12/12h por 6 dias. 
 Amoxacilina-Clavulanato (Sigma-Clav 
BD): tomar 1 cp de 12/12h por 14 
dias. 
 
SOLUÇO (R06.6) 
 Tratar causa subjacente (a principal causa é a 
doença do refluxo gastroesofágico); prender 
a respiração e aumentar a pressão no 
diafragma (manobra de Valsalva); respirar 
dentro de um saco de papel. 
 
 Na urgência: 
 Metoclopramida 5 a 10mg, VO, 6/6h; ou 
 Amitriptilina 10mg, VO, 8/8h; 
 Casos graves: Clorpromazina (Amplictil®) 
25 a 50mg + AD EV lentamente ou 
Haloperidol 2 a 12mg IM. 
 
 Ambulatorial: 
 Hidróxido de alumínio: 40ml VO, de 1 
em 1 hora, até alívio do soluço; ou 
 Simecoplus®: 1 colher de sopa VO, de 1 
em 1 hora, até alívio do soluço. 
 
 
T 
 
TAQUICARDIA SINUSAL NO PRONTO-ATENDIMENTO 
 Tentar encontrar causa de base: a taquicardia 
sinusal é a única que não necessita de 
cardioversão, mesmo quando apresenta 
sinais de instabilidade. Só se deve corrigir o 
ritmo se o mesmo piorar o quadro do 
paciente. 
MEDRESUMOS • GUIA DO PLANTONISTA 2013 Arlindo Ugulino Netto 
PRONTO-ANTEDIMENTO 
 
20 
 
 Se PA elevada: Atenolol 50mg VO ou 
Propranolol 40mg VO. 
 Se PA reduzida: Amiodarona 2 ampolas + SF 
0,9% 250ml EV, em 1 a 2 horas. 
 
TAQUICARDIAS NÃO-SINUSAIS 
 
 
Cardioversão sincronizada 
- Fibrilação atrial: 120 a 200J 
- Todo o restante: 100J 
 
Adenosina: não fazer em casos de TV polimórfica, 
flutter ou fibrilação atrial, asma ou DPOC. 
- Primeira dose: 6mg em bolus rápido com 
flush de SF 20ml; 
- Segunda dose: 12mg, se necessária. 
 
Amiodarona: 
- Primeira dose: 150mg por 10min; 
- Manutenção: 1mg/min nas primeiras 6 
horas, seguido de 0,5mg/ml nas demais 18h. 
- Prescrição: Amiodarona 150mg + SF 0,9% 
100ml EV em 10 minutos (200 gotas/min); 
depois, Amiodarona 150mg + SF 0,9% 250ml 
EV em (13 gotas/min). 
 
 
TOSSE SECA PERSISTENTE 
 NBZ com SF 0,9% 5ml + Berotec® 5 gotas + 
Atrovent® 20 gotas. 
 Ambulatorial: 
 Levodropropizina xarope (Antux® ou 
Percof®) 10ml 3x ao dia, por 7 dias. 
 Loratadina (Claritin®): 10mg V.O., 1x/dia; 
ou Xarope 5mg/5ml: tomar 10ml V.O., 
1x ao dia (à noite). 
 Dexclorfeniramina (Polaramine®): 
Comprimido 2 – 6mg: tomar 1 cp V.O., 1 
– 4x ao dia; ou Xarope 2mg/5ml: tomar 
10ml V.O., 1 – 2x ao dia. 
 Desloratadina (Desalex®): 5mg, VO, 
1x/dia. 
 
U 
 
URTICÁRIA (L50) 
 Decadron – 01 amp IM 
 Fenergan – ½ amp IM. OBS: Nos serviços de 
urgência é comum se encontrar apenas 
antihistamínico de primeira geração injetável 
(Prometazina 50 mg / 2 ml – ampola). OBS: 
Derivados fenotiazinicos como a prometazina 
devem ser evitados em menores de 2 anos 
por estarem associados a risco de depressão 
respiratória. 
 Tratamento ambulatorial: Hidroxizina 
(Hixizine®) 25mg VO, 8/8h. 
 
 
 
V 
 
VIROSE RESPIRATÓRIA 
 SF 0,9% 500ml EV 
 Plasil® 01 amp no soro 
 Complexo B 01 amp no soro 
 Glicose 50% 02 amp no soro 
 Dipirona 01 amp + AD 10ml IV lento 
 
OBS: Em caso de suspeita de Dengue: 
 Dipirona – 01 ampola + 100ml SF 0,9% EV em 
15 minutos (correr aberto) 
 Paracetamol – 1cp (750mg) VO

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