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Radioterapia 
Professora: Jennifer Nascimento
(Tecnóloga em Radiologia.)
1
Introdução
❑ A evolução técnica da radioterapia vem permitindo a 
possibilidade de concentração crescente de radiação 
na área de tratamento e, ao mesmo tempo, diminuição 
de dose nos tecidos normais adjacentes. Com isso, há 
um impacto potencial no controle da enfermidade, ao 
mesmo tempo diminuindo as chances de complicações 
do tratamento.
2
Introdução
A radioterapia emprega o uso de radiação ionizante e 
utiliza duas formas de tratamento: 
❑ A TELETERAPIA: que é a forma de tratamento onde a 
fonte se encontra a uma certa distância do paciente. 
❑ A BRAQUITERAPIA: Onde a fonte se encontra bem 
próximo ou em contato com a lesão. 
3
História da Radioterapia 
❑ Era o inicio de um processo de desenvolvimento para 
um sem-número de novas aplicações, entre as quais a 
Radioterapia (utilização de radiações ionizantes para 
efeitos terapêuticos). 
❑A primeira aplicação de radioterapia foi feita em 1896 
em uma criança de 4 anos com um tumor de pele. 
4
❑A evolução tecnológica (particularmente a evolução 
nos campos da informática e da aquisição de imagem) 
foi sendo aproveitada nas Radioterapias (externa e 
interna), dando origem a evoluções significativas, das 
quais destacam-se as seguintes: 
❑ Inicio do século XX – Aparelhos produtores de radiação-X 
em terapêutica.
❑Década de 30 – Primeiras “Bombas de Cobalto”, com 
energias da gama do milhão de electrão-Volt.
5
❑ Década de 50 – Primeiro equipamento específico para 
efetuar Radioterapia cerebral desenvolvida sob orientação 
do Prof. Lars Leksell.
❑Década de 60 – Implementação dos primeiros 
aceleradores lineares específicos.
❑Década de 80 – Equipamento de aquisição de imagens 
TAC. Permite a realização de planimetrias bidimensionais, 
abrindo as portas aos planeamentos tridimensionais.
6
❑ Década de 90 – Ressonância Magnética e PET, 
conjuntamente com o desenvolvimento da 
ecografia, permite uma efetiva visualização dos 
volumes-alvo e dos tecidos adjacentes. A evolução 
informática permite o desenvolvimento efetivo das 
planimetrias tridimensionais. Desenvolve-se a 
Terapia com feixes de Partículas (particularmente 
Protões e Carbono). Surgem os primeiros EPID 
(Electronic Portal Imaging Devices), que permitem 
o desenvolvimento da integração da imagem com a 
terapia.
7
❑Primeira década do Séc XXI – Desenvolvem-se técnicas 
mais sofisticadas de planimetria e tratamento, com a 
integração completa entre a imagem e o tratamento. 
Surgem aceleradores com sistemas de sincronização entre 
a respiração e a irradiação (com a chamada Radioterapia 
4D), desenvolvem-se técnicas de irradiação como a 
Radioterapia de Intensidade Modelada (IMRT) ou 
Radioterapia Guiada por Imagem (IGRT), desenvolve-se 
a Radiocirurgia (craniana e corporal), a Terapia em Arco 
Dinâmico e novos equipamentos de irradiação como a 
Tomoterapia, a Ciberknife e os novos aceleradores lineares 
com sistemas de imagem integrada; surgem novas 
aplicações da Braquiterapia com novas fontes radioativas.
8
❑ Hoje, a Radioterapia é utilizada em inúmeros casos 
(oncológicos e não-oncológicos sendo esperado que 
mais de 60% de todos os doentes oncológicos, em 
qualquer fase de evolução da doença, venham a beneficiar 
de tratamento com radioterapia. A cada vez maior 
integração das áreas subjacentes à Radioterapia 
(nomeadamente a Física das Radiações e a Radiobiologia) 
permite perspectivar que muito rapidamente se chegue a 
uma radioterapia personalizada: onde cada doente seja 
tratado com uma dose específica para a sua tipologia 
genética, em estreita interação com terapêuticas com 
nanotecnologia (nomeadamente a utilização de 
nanopartículas que transportem fontes radioativas que se 
depositarão essencialmente nas células malignas).
9
O QUE É RADIOTERAPIA?
É um tratamento no qual se utilizam 
radiações ionizante para destruir um tumor 
ou impedir que suas células aumentem. 
Estas radiações não são vistas e durante a 
aplicação o paciente não sente nada. A 
radioterapia pode ser usada em combinação 
com a quimioterapia ou outros recursos 
usados no tratamento dos tumores.
10
Quais os benefícios da 
radioterapia?
❑ Metade dos pacientes com câncer são 
tratados com radiações, e é cada vez maior o 
número de pessoas que ficam curadas com 
este tratamento. Para muitos pacientes, é um 
meio bastante eficaz, fazendo com que o 
tumor desapareça e a doença fique 
controlada, ou até mesmo curada.
11
Benefícios 
❑ Quando não é possível obter a cura, a 
radioterapia pode contribuir para a melhoria 
da qualidade de vida. Isso porque as 
aplicações diminuem o tamanho do tumor, o 
que alivia a pressão, reduz hemorragias, 
dores e outros sintomas, proporcionando 
alívio aos pacientes.
12
Como é feita a Radioterapia? 
De acordo com a localização do tumor, a radioterapia é 
feita de duas formas: 
❑Os aparelhos ficam afastados do paciente. É chamada 
Teleterapia ou Radioterapia Externa. 
❑Os aparelhos ficam em contato com o organismo do paciente. É 
chamada Braquiterapia ou Radioterapia de Contato. Esse 
tipo trata tumores da cabeça, do pescoço, das mamas, do 
útero, da tiróide e da próstata. As aplicações podem ser feitas 
em ambulatório, mas no caso de tumores ginecológicos, há 
necessidade de hospitalização de pelo menos três dias. Pode 
ser necessário receber primeiro a Radioterapia Externa e 
depois a Braquiterapia.
13
EQUIPAMENTOS 
14
A Radioterapia Superficial e 
Ortovoltagem
❑ A Radioterapia Superficial e Ortovoltagem é uma 
modalidade radioterápica, realizada através de 
raios-X de baixa e média energia, com intuito de 
tratar lesões malígnas e benígnas superficiais com 
excelente reprodutibilidade e precisão. Dentre os 
tipos de lesões mais frequentemente tratadas nesta 
modalidade estão as cicatrizes queloideanas mais 
profundas, carcinoma basocelular (CBC) e 
carcinoma espinocelular (CEC).
15
Telecobaltoterapia
❑ Na telecobaltoterapia a fonte utilizada é o 
cobalto-60, emite raios gama, que fica dentro 
de um cilindro metálico duplamente 
encapsulado, é apontado o feixe de radiação 
bem no centro do tumor, essa técnica 
possibilita o bombardeio do tumor por 
diferentes ângulos, dependendo do 
planejamento terapêutico. 
16
Os aceleradores lineares
❑ Emitem energia a partir da aceleração de elétrons, 
e emitem raio x ao interagir com o tungstênio, esse 
sistema é parecido com o de raio-x convencional, 
mas os aceleradores lineares aceleram ainda mais 
o feixe de elétrons. Tem uma grande vantagem 
também comparada com o cobalto-60, que por 
gerar o feixe de fótons a partir da eletricidade não 
precisa ser trocada a sua fonte, já a 
telecobaltoterapia por usar um material 
radioisótopo, conforme o tempo tem se uma 
necessidade de ser trocada.
17
Acelerador Linear Varian 6EX
❑ Equipado com avançado 
colimador multi-lâminas de última 
geração (Millenium 120), como 
também acessórios de 
posicionamento e localização do 
volume-alvo por ultra-som e raios 
infra-vermelho, permite a 
realização de modernas técnicas 
terapêuticas, como a radioterapia 
com modulação da intensidade 
do feixe (IMRT), radioterapia 
guiada por imagens (IGRT), 
radiocirurgia ou radioterapia 
estereotáxica fracionada (intra e 
extra-craniana) com modulação 
da intensidade do feixe (IMRS), 
entre outras. 18
❑ Acelerador Linear 
Siemens MD2
❑ Acelerador Linear 
Siemens MX2
19
❑ Equipamento digital, emissor de fótons de 
6MV e 15MV e elétrons de diversas energias, 
habilitado a executar radioterapiaconvencional, conformada, estereotáxica
fracionada ou em dose única (radiocirurgia) e 
com modulação da intensidade do feixe em 
arcos (IMAT), sendo que esta última,é através 
de colimador micro multi-lâminas de 4 bancas 
ACCUKNIFE.
20
Sistema Xknife-Radionics
❑ Radioterapia e 
radiocirurgia estereotáxica
com cones circulares-
fixadores de cabeça Brown-
Roberts-Wells (BRW) e Gill-
Thomas-Cosman (GTC).
21
Stabilipan
❑ Equipamento emissor de 
Raios-X de baixa energia, 
permite o tratamento de 
lesões superficiais, 
principalmente de pele. 
Radioterapia superficial ou 
ortovoltagem.
22
Produção de raios X nos aceleradores lineares.
❑Um acelerador linear (LINAC) é o dispositivo mais 
comumente usado para tratamentos de radiação de feixe 
externo para pacientes com câncer. O acelerador linear é 
utilizado para tratar todos os órgãos do corpo. Oferece alta 
energia raios-x à região do tumor do paciente. Estes 
tratamentos de raio-x podem ser projetados de tal forma 
que destroem as células cancerosas, poupando o tecido 
normal circundante. O LINAC é utilizado para tratar todos 
os locais do corpo, usando técnicas convencionais, 
a terapia de radiação modulada (IMRT), terapia de 
radiação guiada imagem (IGRT), radiocirurgia
estereotáxica (SRS) e estereotáxica corpo rádioterapia
(SBRT).
23
❑ O acelerador linear usa tecnologia de microondas
(semelhante ao utilizado por radar) para acelerar os 
elétrons em uma parte do acelerador chamado o 
"guia de onda", então permite que esses elétrons 
colidir com um alvo de metal pesado para produzir 
raios-x de alta energia. Estes raios-x de alta 
energia são moldados como eles saem da máquina 
para se adaptar a forma do tumor do paciente e o 
feixe é personalizado de acordo com o tumor do 
paciente.
24
❑ O feixe pode ser em forma de blocos que 
são colocados na cabeça da máquina ou por 
um colimador multileaf que é incorporado a 
cabeça da máquina. O feixe sai da parte do 
acelerador chamado um pórtico, que pode ser 
girado em torno do paciente. A radiação pode 
ser entregue para o tumor de qualquer ângulo 
girando o pórtico e mover o gantry de 
tratamento.
25
❑ A maioria dos aceleradores lineares tem um gantry, 
que é a cabeça do equipamento. 
❑ Esse gantry tem um dispositivo denominado 
colimador, que dá forma ao feixe de radiação, de 
modo que ele se adapte à forma do tumor a partir 
de um determinado ângulo. 
❑ Durante o tratamento, o gantry se moverá em 
torno do paciente para liberar a dose de radiação 
prescrita no volume alvo. 
❑ O feixe de radiação não é visível a olho nu, você 
não o verá quando ele sair do gantry.
26
27
Radiobiologia
❑ Biologia das radiações, ou simplesmente radiobiologia, 
é o termo empregado no estudo dos diversos efeitos 
das radiações ionizantes sobre células e tecidos vivos. 
❑ O desenvolvimento de novas técnicas para o estudo 
dessas modificações permitiu um maior conhecimento 
dos mecanismos fisiopatológicos e abriu terreno para a 
otimização de estratégias de tratamento, em especial 
nos diversos tipos de neoplasias. 
28
❑ A radiobiologia é considerada a farmacologia 
da radioterapia, ou seja a área da radioterapia 
que estuda todos os efeitos causados pela 
radiação ionizante no organismo.
29
Esquemas de Tempo, Dose e 
Fracionamento
❑ A radioterapia normalmente é administrada de 
forma fracionada. Num tratamento convencional 
realizam-se em média de 25 a 30 aplicações, uma 
vez por dia, cinco vezes por semana. Este 
fracionamento não é realizado de maneira 
aleatória. Existem motivos para isso:
30
❑ Ao fracionar o tratamento com doses diárias 
menores, as células normais que sofreram dano 
subletal conseguem se recuperar entre uma fração 
e outra de tratamento. Esta capacidade de 
recuperação do dano é maior entre as células 
normais. Desta maneira, quando for realizada a 
segunda fração, a célula normal que sofreu o dano 
estará recuperada e o mesmo não acontecerá com 
a célula tumoral. Para esta, a segunda fração de 
radioterapia irá contribuir para o acúmulo de danos 
até levá-la a morte.
31
❑ Para que o dano causado pelo radical livre ao DNA da 
célula se consolide, é muito importante a presença do 
oxigênio. Assim, os tumores bem oxigenados respondem 
melhor à radioterapia do que os pouco oxigenados. O 
tumor possui áreas bem oxigenadas, geralmente 
localizadas na periferia e áreas com baixo índice de 
oxigenação que são mais centrais. Quando o tumor 
recebe o efeito da radioterapia, as células periféricas 
morrem mais do que as centrais. O intervalo entre uma 
fração e outra do tratamento permite que o oxigênio que 
era utilizado por esta célula que morreu seja desviado para 
as células com baixa concentração de oxigênio. Portanto, 
numa fração seguinte do tratamento teremos maior número 
de células oxigenadas, consequentemente mais sensíveis 
à radiação.
32
❑ Existe um equilíbrio numérico entre as células nas 
diferentes fases do ciclo celular. Estas fases se 
diferem em relação à sensibilidade à radiação, ou 
seja, existem as mais sensíveis e as menos 
sensíveis. Com uma fração de radioterapia, as 
células da fase mais sensível morrem mais do que 
as das outras fases. Ocorre o desequilíbrio 
numérico que volta a se restabelecer entre uma 
fração e outra do tratamento. Na próxima fração 
haverá novamente número maior de células na fase 
mais sensível do ciclo celular.
33
❑À medida que as células do ciclo celular 
morrem mais, começa a ocorrer o 
recrutamento de células que se encontravam 
em repouso. Desta maneira, o fracionamento 
faz com que as células avancem das fases 
mais resistentes para as mais sensíveis do 
ciclo proporcionando um ganho terapêutico.
34
TODOS ESTES PROCESSOS MENCIONADOS, 
CONHECIDOS COMO OS 4 "RS” DA 
RADIOBIOLOGIA : 
(REPARO, REOXIGENAÇÃO, REDISTRIBUIÇÃO, 
REPOPULAÇÃO), OCORREM DE MANEIRA 
SIMULTÂNEA E EM ÚLTIMA ANÁLISE PODE-SE 
AFIRMAR QUE: O FRACIONAMENTO CONTRIBUI 
PARA O REPARO DAS CÉLULAS NORMAIS QUE 
SOFRERAM O DANO SUBLETAL E PARA 
AUMENTAR A SENSIBILIDADE DO TUMOR À 
RADIAÇÃO.
35
Efeitos colaterais 
Os efeitos colaterais da radioterapia estão 
diretamente relacionados com a área do corpo 
tratada, a dose administrada e a capacidade das 
células saudáveis em reparar o dano. Como esses 
efeitos são acumulativos, espera-se o início das 
reações ao redor de três semanas de tratamento. 
Nesta fase começa a se instalar um processo 
inflamatório e dependendo da estrutura envolvida, 
teremos os efeitos colaterais específicos.
36
❑ A radioterapia externa tende a causar mais 
efeitos colaterais do que a radioterapia 
interna. É importante lembrar que a maioria 
dos paciente terá apenas alguns dos efeitos 
colaterais mencionados aqui, e para muitos, 
eles serão leves. Com as técnicas de 
tratamento atuais os efeitos colaterais 
severos são muito raros.
37
❑ A maioria dos efeitos colaterais causados pela radioterapia 
dura apenas alguns dias ou semanas após o término do 
tratamento. Entretanto, alguns, como os sintomas de 
fadiga ou perda de cabelo, podem durar alguns meses.
❑A radioterapia afeta os pacientes de formas diferentes e é 
difícil saber exatamente como cada um vai reagir ao 
tratamento. Para alguns pacientes os efeitos colaterais são 
leves, enquanto outros experimentam os efeitos mais 
graves.
❑Antes de iniciar o tratamento você deve discutir os 
possíveis efeitos colaterais com o radioterapeuta.
38
Efeitos tardios 
❑Todos os tratamentos contra o câncer podem provocar efeitos 
colaterais a longo prazo.
❑As técnicas atuais de radioterapiavisam limitar o risco de efeitos 
colaterais permanentes. Isso significa que o número de pacientes 
que desenvolvem problemas a longo prazo é cada vez menor. No 
entanto, quando a radioterapia é administrada simultaneamente com 
a quimioterapia, os efeitos a longo prazo da radioterapia podem 
aumentar.
❑Antes de iniciar a radioterapia, o radioterapeuta discutirá a 
possibilidade do aparecimento de efeitos colaterais a longo prazo. É 
importante que o pasciente tenha a oportunidade de falar sobre 
esses efeitos, mesmo que eles não venham a acontecer.
39
Câncer e Tratamento
Câncer é o nome genérico para um grupo de
mais de 200 doenças. Embora existam muitos
tipos de câncer, todos começam devido ao
crescimento anormal e fora de controle das
células. É também conhecido como neoplasia.
A ciência que estuda o câncer se denomina
Oncologia e é o oncologista o profissional que
trata a doença. Os cânceres que não são
tratados podem causar doenças graves e
morte.
40
❑ O câncer se inicia quando as células de 
algum órgão ou tecido do corpo começam a 
crescer fora de controle. Esse crescimento é 
diferente do crescimento celular normal. Em 
vez de morrer, as células cancerosas 
continuam crescendo e formando novas 
células anômalas. As células cancerosas 
também podem invadir outros tecidos, algo 
que as células normais não fazem
41
Os tipos de câncer podem ser agrupados em categorias mais 
amplas. As principais categorias de câncer incluem:
❑Carcinoma - Câncer que começa na pele ou nos tecidos que 
revestem ou cobrem os órgãos internos. 
❑Sarcoma - Câncer que começa no osso, cartilagem, gordura, 
músculo, vasos sanguíneos ou outro tecido conjuntivo ou de 
suporte.
❑Leucemia - Câncer que começa no tecido produtor de sangue, 
como a medula óssea, e provoca um grande número de células 
anormais do sangue produzidas e entrando no sangue.
❑ Linfoma e Mieloma - Cânceres que começam nas células do 
sistema imunológico.
❑Cânceres do Sistema Nervoso Central - Cânceres que 
começam nos tecidos do cérebro e da medula espinhal.
42
O tratamento radioterápico é geralmente administrado como 
uma série de tratamentos individuais, liberando uma pequena 
dose de radiação por dia ao longo de várias semanas.
❑ A maioria dos pacientes fazem cinco tratamentos por 
semana, ou seja, um tratamento por dia , de segunda a 
sexta-feira, com uma pausa no fim de semana. Entretanto, 
em alguns casos, o tratamento pode ser administrado mais 
do que uma vez por dia ou durante o fim de semana. 
Geralmente, o tratamento dura entre uma e sete semanas.
43
❑As doses individuais de radioterapia são frequentemente 
denominadas de frações. No entanto, o termo sessões 
pode ser utilizado para indicar o número de vezes que será 
necessário ir ao serviço de radioterapia para a realização 
do tratamento. Muitas vezes esse termo é mais utilizado, 
porque é possível ter várias frações de tratamento numa 
única ida ao hospital.
❑O número de frações ou idas ao serviço de radioterapia 
dependerá do tipo de tumor a ser tratado e do objetivo do 
tratamento. Se a radioterapia é realizada para aliviar os 
sintomas, ao invés de curar o câncer, geralmente são 
necessárias menos sessões.
44
O primeiro tratamento poderá demorar um 
pouco mais, pois será acompanhado pelo 
dosimetrista e algumas vezes pelo físico 
médico, que acompanharão o técnico de 
radioterapia no seu posicionamento, 
comparando com imagens realizadas 
durante o planejamento de tratamento se 
tudo está exatamente conforme o planejado. 
No entanto, os tratamentos subsequentes, 
serão mais rápidos.
45
Muito obrigada Turma!
46

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