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Cenários e Conjuntura – 25.03.2015

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Cenários e Conjuntura – 25/03/2015
Produto Agregado = Despesa Agregada = Renda Agregada
Produto agregado- Valor da produção final 
Despesa Agregada – Despesas com o produto 
Renda Agregada – Salarios + lucros + juros + alugueis
Keynes desenvolveu a identidade macroeconômica básica, Y = C+I+G+X-M, vendo a crise de 29, antes disso não havia uma dimensão da pobreza, e todos eram muito otimistas quanto ao desaparecimento da pobreza. 
Y = oferta interna PIB ou RENDA
O resto da equação – Demanda interna, ou Demanda Agregada.
Não se pode imaginar que no brasil vai mudar radicalmente o consumo, antes de estimar o consumo e os gastos precisa utilizar parâmetros que no curto prazo são muito difíceis de mudar. Nossa tx de poupança e de investimentos deveriam ser maiores que do EUA porém não são, temos taxas bem próximas. 
PIB Nominal e PIB Real – Nominal: apurado a preços correntes, incoporando a variação dos preços ocorrida no período
Real ( é sempre esse que vamos usar para analises) – esse utiliza a inflação.
Como não se pode estimar o PIB total, você desagrega o mesmo, por exemplo o agropecuário que é fácil de antecipar, porque o plantio é em julho e agosto e depois a colheita, então nessa época você já tem os informativos e o quanto se vendeu nesse mes, de pesticidas e fertilizantes. A agricultura hoje em dia é muito tecnológica, e já é fácil de medir o quanto será produzido e consumido de fertilizantes, fruticidas e pesticidas. Porém pode haver variáveis climáticas que modifiquem isso. 	Comment by Bruna Barboza Nazareth: Isto é para estimar o lado Y da Equação
O PIB industriais tem variáveis antecedentes, por exemplo as encomendas de maquinas e matérias primas e contratação de trabalhadores que a empresa faz esse ano, a empresa não pode esperar até dezembro de que precisa de algo, principalmente maquinas a encomenda precisa ser com bastante antecedência. Se a empresa já comprou maquinas e contratou trabalhadores ela já tem como prever mais ou menos o quanto irá produzir. Há também outros elementos como consumo de energia e empréstimos do BNDES, se ele pegar e comprar maquinas é porque quer produzir, se ele não fizer isso é porque não quer produzir.
A parte industrial e agropecuária não são a maior parte, porém se supõe que o PIB de serviços é inercial e acompanha o pib industrial e o agropecuário porque serviços sem do setor terciário que acompanha o setor primário e o secundário. O setor de serviços são a logística, comunicação, design, publicidade, marketing, e ele só existe se tiver um setor primário ou secundário que demanda isso, e isso me permitiria a principio de uma variável inercial .
OBS: esse ano retração de 1, ano que vem crescimento de 2. 
Se há mais investimentos, a inflação é menor, os juros caem e há mais crescimento. 
O consumo agregado depende da tx de juros reais de curto prazo, da renda agregada menos impostos (renda agregada) mais transferências e das rendas das famílias (riqueza). O consumo vai crescer menos se as taxas de juros reais forem muito altas. As tx de juros SELIC e de curto prazo tem pouca incidência no consumo, quem influencia são as tx de juros ao consumidor, que estão na faixa de 40, 50 e 60 %, tx dos empréstimos dadas pelas lojas, na compra de eletrodomésticos e tudo mais. Na verdade o consumidor não paga só os 11, 75, ele paga muito mais. A tx de juros de curto prazo tipo SELIC não influencia tanto no consumo, influencia por exemplo em automóveis, porém é uma parcela muito pequena. 
Mecanismos de transmissão da politica monetária ao consumo: 1)Aumento dos juros, consumo cai. 2)Aumenta juros, aumenta poupança e diminui o consumo, vale a pena guardar no banco do que consumir. 3)Aumenta os juros a tx de redesconto do banco central aumenta, é a tx que o bacen cobra dos bancos para redesconto e duplicatas quando os bancos comerciais estão em dificuldades, para que o bacen em ultima estancia empreste dinheiro aos bancos comerciais. 
Porém há pesquisadores que acreditam que o canal de politica monetária está saturado e o juros já não influencia mais no consumo. ( questão discutível). As estatísticas atuais mostram que o consumo está subindo porém a inflação não cai, devido ao entupimento do canal de transmissão da politica monetária, a inflação não ta caindo mesmo com a subida dos juros, e os aumentos dos juros são horríveis. A poupança não aumenta bruscamente com o aumento dos juros. Os bancos oferecem menos credito com o aumento dos juros. Os juros sobem para atrair capital para tentar fechar a conta de capitais correntes, o objetivo é melhorar o cupom cambial e conseguir a compra de títulos pré-fixados que vão permitir fechar a conta capital. O problema é que com o aumento dos juros a inflação continua aumentando porque o governo tem autos gastos, o governo esta emitindo moeda para aumentar salários e colocar dinheiro na economia, porem isso nao consegue enxugar a economia. Os gastos públicos crescem mais que o pais, as pessoas tem mais renda, o governo emite dinheiro e tenta enxugar com títulos públicos, so que nao consegue só consegue se atrair capital estrangeiro para comprar e para conseguir isso precisa subir juros. No brasil nao funciona subir juros e abaixar a inflação como em países desenvolvidos. 	Comment by Bruna Barboza Nazareth: Não ficou muito claro.
40% do PIB são gastos públicos. O empresário brasileiro tem um fardo muito grande, porque precisa trabalhar muito com muitos impostos e quer que ele produza e invista muito. O cara que vai investir no brasil nao vai olhar nos juros e sim na taxação que no brasil que é de 40% só de impostos, diferentemente de outros países aonde o pagamento de impostos sobre os investimentos são muito menores. 
Um cenário de recessão muito forte: Juros muito altos, renda começa a cair, desemprego aumenta, mas as pessoas querem continuar consumindo, as pessoas ainda vao vender joias, títulos e tudo porque vao querer continuar consumindo, o consumo ainda não cai, não é fácil fazer uma politica recessiva, as pessoas nao so querem consumir, como tem dividas e tudo mais para pagar. Nao pode pensar so em divida, tem que pensar em tudo. 
Renda Disponível – todos os salários – impostos + transferências. ( contas que independem dos juros)
Riqueza acumulada – que vai virar consumo. 
	Investimento depende das taxas de juros reais e longo prazo, porém também são influenciadas pelas de curto prazo. Expectativas segundo Keynes entra aqui. Tx de juros de longo prazo, no brasil é muito particular porque tem o BNDES que é um banco de investimentos estatais. Como a tx de juros do BNDES é muito boa, quase não há outros bancos de investimentos para a mesma função. Em outros países os bancos não são mais estatais os de investimentos. Em todos os países quando de demite tem que pagar uma renda equivalente e alguma parte do salario anual, o FGTS faz com que as indenizações não sejam tão mortais também para o empresário e o funcionário pode ter uma segurança. 
BNDES pega dinheiro do FAT, que pega dinheiro do FGTS.
Na crise de 2008 o governo teve que emprestar dinheiro ao BNDES, e para isso usou a taxa de juros de curto prazo, do tesouro nacional. O tesouro estava financiando o BNDES com a mesma tx que o BNDES emprestava para os empresários, porem o governo pegava esse dinheiro a tx Selic .assim a tx de curto afeta a de longo. 
As tx de longo prazo influenciam na expectativas, se a tx de juros de longo prazo for alta, não investe, investe em RF e não produtivamente. Porem é claro que também há outras variáveis. Fluxo de caixas esperado nos próximos 10 anos, e traz a valor presente por uma tx de juros de longo prazo estimada. Se a tx for alta, o valor presente vai ser menor. Se vou investir 1 mm e da 750 mil, eu não invisto porque vou perder dinheiro.

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