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Citologia Vegetal N2

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Anatomia Vegetal 
P2 - Farmacobotânica 
2018/1 - Maria Helena Rezende 
Citologia Vegetal 
 
Parede celular: 
Presente na maioria das células. Confere proteção e restringe o crescimento de algumas células. 
É formada durante a divisão celular. inicia-se no final da mitose, durante a telófase. 
 
Parede celular primária: fina, porém resistente o suficiente. É formada por celulose, hemicelulose e 
pectina. une-se com outras células através da lamela média. 
 
Parede celular secundária: depositada posteriormente ao crescimento. É formada por celulose, 
hemicelulose e lignina. Encontrada em xilema, floema e esclerênquima. 
 
 
Plastídios: 
Organelas celulares que possuem funções de fotossíntese, síntese de aminoácidos e ácidos graxos. 
São classificadas de acordo com seus pigmentos. 
​Cloroplastos​: possuem clorofila e pigmentos de carotenóides, que são mascarados pelo 
verde. São responsáveis pela fotossíntese 
Cromoplastos​: responsáveis pela síntese de carotenóides: cores amarelo a vermelho. Não 
produzem fotossíntee e estão associados ao processo de atração de polinizadores 
Leucoplastos​: ausência de pigmentos e sem contato direto com a luz. Exemplos: 
amiloplastos, proteinoplastos e elaioplastos. 
 
Os plastídeos podem se transformar facilmente, como ocorre na abata, onde os amiloplastos quando 
entram em contato com a luz, transforma-se em cloroplastos. 
 
Vacúolos: 
Regiões celulares envolvidas por tonoplastos, que armazenam o suco celular. Além disso, podemos 
encontrar cristais de oxalato de cálcio, compostos fenólicos e alcalóides e pigmentos como 
antocianina e flavonas. 
 
Suas funções podem ser de reserva (estocagem de produtos celulares), controle osmótico 
(turgescência e plasmólise), degradação de macromoléculas e defesa (cristais) 
 
Idioblastos: 
Células que se diferem marcadamente das restantes células do tecido em que se inserem. Podem 
armazenar substâncias orgânicas ou inorgânicas resultantes do metabolismo celular, como óleos, 
proteínas, amidos e cristais de oxalato de cálcio. 
 
Anatomia Vegetal 
P2 - Farmacobotânica 
2018/1 - Maria Helena Rezende 
 
 
 
Meristemas 
Meristemas fundamental: Parênquima, colênquima e esclerênquima 
Meristema secundário: Felogênio e Câmbio 
 
Tecidos com uma intensa divisão celular, apresentando tamanho reduzido de suas células, parede 
celular primária. Nucleo grande e vacúolos numerosos e pequenos. 
 
Meristemas e Origem dos tecidos 
 
Tecidos com uma intensa divisão celular, apresentando tamanho reduzido de suas células, 
parede celular primária. Nucleo grande e vacúolos numerosos e pequenos. 
 
Classificação dos meristemas 
 
a. Meristemas apicais ou pontos vegetativos​: que ocupam o ápice da raiz e do caule, bem 
como todas as suas ramificações 
b. ​Meristemas laterais​: que localizam-se em posição paralela ao maior eixo do órgão da 
planta. Câmbio vascular e felogênio 
c. ​Meristemas intercalares​, que localizam-se na base dos entrenós ou bainhas de folhas de 
monototiledôneas 
 
Meristemas primários e secundários. 
 
a. Os meristemas ​apicais da raiz e do caule​, ​são primários em origem​, porque estão presentes na 
planta desde o embrião. A atividade desses meristemas forma os tecidos primários e leva ao 
crescimento em comprimento dos órgãos​, formando o corpo primário ou estrutura primária do 
vegetal; 
 
b. Os meristemas secundários​, quanto a origem, ​se formam a partir de tecidos primários já 
diferenciados e produzem os tecidos secundários. Neste sentido, o felogênio e o câmbio vascular são 
considerados meristemas secundários. Como veremos mais adiante, na realidade, o câmbio vascular 
é um meristema misto, quanto a sua origem, e não apenas um meristema secundário, como o 
felogênio; 
Ex: 
Meristema primário -- diferenciação--> Parênquima --desdiferenciação--> Meristema secundário 
 
Dicotiledôneas anuais de pequeno porte, bem como, a maioria das monocotiledôneas, completam 
seu ciclo de vida somente com o crescimento primário. Entretanto, a maioria das dicotiledôneas e 
das gimnospermas apresenta um crescimento adicional em espessura, principalmente no caule e na 
raiz, resultante da atividade dos meristemas laterais: o câmbio vascular e o felogênio 
 
Meristemas Apicais. 
 
a. Meristemas apicais ou pontos vegetativos: que ocupam o ápice da raiz e do caule, bem como 
todas as suas ramificações 
b. Meristemas laterais: que localizam-se em posição paralela ao maior eixo do órgão da planta. 
Câmbio vascular e felogênio 
Anatomia Vegetal 
P2 - Farmacobotânica 
2018/1 - Maria Helena Rezende 
c. Meristemas intercalares, que localizam-se na base dos entrenós ou bainhas de folhas de 
monocotiledôneas 
 
 
Anatomia Vegetal 
P2 - Farmacobotânica 
2018/1 - Maria Helena Rezende 
 
Tecidos de revestimento 
 
EPIDERME 
 
Tecido geralmente encontrado em regiões de crescimento primário, ou seja, não aparecem em locais 
onde ocorre o crescimento secundário. Origina-se da protoderme, que é a camada externa dos 
meristemas apicais. As células são justapostas, aclorofiladas e achatadas. 
 
PS: As orquídeas são plantas epífitas, ou seja, se apoiam em uma outra planta. Em plantas 
epífitas, as raízes apresentam uma epiderme pluriestratificada (velame), que funciona como 
um tecido de proteção contra a perda de água por transpiração. 
 
As células geralmente são aclorofiladas, vivas e altamente vacuoladas. Elas podem apresentar vários 
produtos de metabolismo e raramente apresentam cloroplastos. Esses vacúolos podem acumular 
pigmentos (antocianinas). 
 
Presença de cutina. Substância de natureza lipídica, que forma a cutícula. 
 
Estômatos. 
Abertura muito pequena, circundada por duas células-guarda na epiderme das folhas e caule, onde 
passam os gases. 
 
Partes do estômato​: 
​Ostíolo​: abertura delimitada por duas células epidérmicas especializadas. 
​Células-guarda: celulas que circundam o ostíolo. Podem ser classificadas pelo seu formato, 
podendo ser do tipo reniforme ou haltere. São clorofiladas, espessamento da parede desigual. 
​Células anexas ou subsidiárias: células que são associadas à celula guarda, formando o 
aparelho estomático. 
 
 
 
Anomocítico​: ausência de células anexas 
Anisocítico​: 3 células desiguais 
Paracítico​: 2 células paralelas 
Diacítico​: 2 células perpendiculares 
Tetracítico​: 4 células 
Anatomia Vegetal 
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Tricomas. 
 
Apêndices epidérmicos que podem variar em estrutura e função. 
 
Tectores​: podem ser unicelulares, exemplo: fibras de algodão. 
Multicelulares uni, bi ou multicelulares ramificados. Não produz nenhum tipo 
de secreção. Podem estar associado a funções como: reduzir a perda de 
água, defesa contra insetos predadores e diminuir incidência luminosa 
 
Secretores​: a sua característica mais marcante é a presença de um 
pedúnculo, uma cabeça (porção secretora}) e uma célula basal inserida na 
epiderme. A secreção pode ser acumulada entre as células da cabeça e 
cutícula. Podem produzir substâncias irritantes ou repelentes, substâncias 
viscosas para prender os insetos, substâncias aromáticas para atrair 
polinizadores, etc. 
 
Anatomia Vegetal 
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2018/1 - Maria Helena Rezende 
SISTEMA VASCULAR 
 
Xilema e floemaO sistema vascular primário, origina-se do procâmbio, enquanto o sistema vascular secundário, 
origina-se do câmbio. 
 
 
XILEMA 
 
Responsável pela condução de água e sais minerais, da raiz à copa das árvores. A presença de 
paredes espessas e lignificadas, permite uma maior rigidez quando comparado ao floema. 
O xilema primário e secundário são formados por células de condução, elementos traqueais, células 
de sustentação e células do parênquima, relacionadas com o acúmulo de substância. 
É um tecido complexo com algumas células mortas. 
 
 
Os ​elementos traqueais são responsáveis pela condução. São células mortas na maturidade, com 
paredes secundárias, lignificadas, espessadas e pontoadas. 
São formadas por ​traqueídes​, que são células de condução longas e imperfuradas, com presença 
de pontoações e não depositam parede secundária. Ocorrem em todos os órgãos e não possuem 
placa de perfuração. São formadas também por ​elementos de vasos, ​células de condução com 
placas de perfuração e ausência de protoplastos. 
 
As ​fibras xilemáticas são responsáveis pela sustentação da planta. São células longas de parede 
espessadas, lignificadas e pontoadas. 
 
As ​células parenquimáticas são células vivas que podem se esclereficar. Formam o parênquima 
axial e radial 
 
O ​protoxilema ​é o primeiro a se formar em regiões de intenso crescimento e diferencia-se o 
metaxilema. O protoxilema amadurece em regiões da planta que não completaram seu crescimento e 
diferenciação. Permanece funcional por apenas poucos dias, sendo logo substituído pelo 
metaxilema. São anelares e espiralados, capazes de crescer e formados por elementos traqueais. 
 
O ​metaxilema ​forma-se no corpo primário ainda em crescimento. Sua completa diferenciação só 
ocorre mais tarde. É menos afetado pelo crescimento dos tecidos ao redor. Em plantas sem 
crescimento secundário, o metaxilema permanece funcional durante toda a vida do indivíduo. São 
espiralados, reticulados, escalariformes e pontuados, não crescem mais e são maiores que o 
protoxilema. 
 
FLOEMA 
 
São células vivas, porém anucleadas em sua maturidade. Possuem parede celular primária. É 
constituído por elementos de condução, células de sustentação e armazenamento. No floema 
primário, as células estão organizadas apenas no sistema axial. 
 
Anatomia Vegetal 
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2018/1 - Maria Helena Rezende 
Elementos crivados​: células mais especializadas do floema, possuem áreas crivadas, que são 
poros modificados e ausência de núcleo em células maduras. Seus elementos crivados podem ser 
de dois tipos: células crivadas e elementos de tubo crivados. 
 
As ​áreas crivadas​, são áreas da parede com grupo de poros, que permite a comunicação com 
elementos crivados vizinhos. 
 
As ​células crivadas são consideradas mais primitivas. São células alongadas e apresenta, áreas 
criv adas com poros pouco desenvolvidos, nas suas laterais terminais. 
 
Os ​elementos de tubo crivado são células mais curtas. Apresentam áreas crivadas com poros 
menores nas suas paredes laterais, enquanto nas paredes terminais ocorrem áreas crivadas com 
poros de diâmetro maior, formando as placas crivadas. 
 
Células companheiras são células parenquimáticas ligadas ao elemento de condução. São 
nucleadas e estão ligadas aos elementos de tubo crivados. 
 
Protofloema​: é o primeiro a se formar e completa sua diferenciação em regiões que ainda estão em 
intenso crescimento. Os elementos crivados do protofloema, são funcionais por poucos dias. O 
protofloema apresenta fibras. 
 
Metafloema​: diferencia-se posteriormente. Seus elementos crivados são elementos mais largos e 
numerosos. 
 
Anatomia Vegetal 
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RAÍZES 
 
A raíz é o órgão das plantas responsável pela nutrição e fixação ao solo. É formada por três 
camadas: Sistema dérmico, sistema fundamental e sistema vascular. 
 
 
SISTEMA DÉRMICO: Epiderme 
​Origina-se da protoderme. 
É responsável por especializações como pêlos absorventes ou proteção da planta. 
Geralmente é unicelulada, porém em plantas epífitas como orquídeas, encontramos uma parede 
pluricelular chamada de velame, que em períodos de seca enchem de ar e nas épocas de chuva 
enchem de água. 
 
SISTEMA FUNDAMENTAL: Córtex parenquimático 
​Origina-se do meristema fundamental. 
É a região encontrada entre a endoderme e o cilindro vascular e é formado em sua maioria 
por células parenquimáticas: células isodiamétricas de parede primária. Em plantas aquáticas, pode 
ocorrer a presença de aerênquima. 
 
​Endoderme​: Camada unicelular, anterior ao cilindro vascular. Na endoderme, encontra-se 
estrias de Caspary: faixa de suberina (em alguns livros, lignina), espessadas e impermeabiliza as 
paredes. 
 
Durante a maturação, as células da endoderme se transformam em células com paredes 
secundárias, mas nem todas as células se diferenciam assim. É o caso das células de passagem, 
que são células com parede primária, opostas aos pólos de Xilema, que permitem a condução de 
água para o cilindro vascular. 
 
​Exoderme:​ Camada unicelular entre a epiderme e córtex parenquimático. 
 
SISTEMA VASCULAR: Cilindro vascular 
 
​Diferenciam-se a partir do procâmbio e é formado por uma ou mais camadas não-vasculares. 
É formado pelo periciclo + tecidos vasculares. 
 
Periciclo: ​Geralmente unisseriado. Nas raízes jovens é constituído por parênquima e as 
paredes celulares são constituídas por paredes celulósicas e delgadas. Em angiospermas e 
gimnospermas, o periciclo possuem funções meristemáticas 
É a primeira camada do cilindro vascular, e pode ou não ser percebidos na microscopia 
óptica. É ele que é responsável pela formação de raízes laterais. 
 
​Tecidos vasculares: Xilema. 
​Protoxilema: em anel ou helicoidal; pode se expandir. Mais externo. 
Metaxilema: pontuado. Não podem se expandir. Mais interno. 
As raízes possuem protoxilema mais externos que metaxilema e não possuem medula. 
O número de pólos de protoxilema é classificado como: monarca, diarca, triarca ou poliarca. 
 
Identificação de órgãos: 
Na raiz, o protoxilema é externo ao metaxilema, sendo classificado como exarco. Sua 
maturação é centrífuga. 
 
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2018/1 - Maria Helena Rezende 
Eudicotiledôneas 
Protostelo; não tem feixes; sem medula; 
Diarca, triarca até 5 
 
Monocotiledônea 
Com medula; 
Parênquila ou tecido vascular: poliarca. 
 
 
 
 
 
 
 
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2018/1 - Maria Helena Rezende 
CAULE 
 
Órgão mais complexo do que a raiz, devido a presença de folhas. Origina-se do sistema caulinar e 
serve de suporte mecânico para as folhas e estruturas de reprodução. Tal como a raiz, possui três 
sistemas de tecidos: 
 
Sistema dérmico 
Epiderme 
Deriva-se da protoderme, geralmente é unisseriada e é formada por paredes 
cutinizadas e revestidas pela cutícula. Nas regiões jovens, podem apresentar estômatos e 
ainda tricomas tectores e glandulares. É um tecido vivo e pode apresentar mitoses. 
 
Epiderme: tecido primário 
Periderme: tecido secundário. 
 
 
Sistema fundamental 
Parênquima clorofiliano na periferia. 
No ​parênquima​, pode ocorrer a presença de ​idioblastos​. 
Ocorre a presença de tecidos de sustentação:​colênquima ​subepidérmico e em gramíneas pode 
ocorrer a presença de esclerênquima. 
A ​endoderme ​está presente, mas nem sempre é diferenciada morfologicamente. 
 
Sistema vascular 
O ​periciclo ​é a região externa do tecido vascular, podendo ser constituído de uma ou mais camadas 
de parênquima. É facilmente visualizado em caules e está presente logo abaixo da endoderme. 
 
Os tecidos vasculares do caule, formam unidades denominadas feixes vasculares e pode apresentar 
padrões mais complexos, podendo ser classificados, com base na sua posição em relação ao floema 
Colaterais​: o floema é voltado para a periferia e xilema voltado para a medula 
Bicolaterais​: o floema aparece tanto externamente quanto internamente ao xilema. 
 
O sistema vascular pode ser classificado como: 
Protostelo: ​ausência de medula. Mais antigos. Primeiras plantas que ocuparam a terra. 
Eustele​: constituído de feixes separados por faixas mais largas de parênquima 
interfascicular 
Atactostele​: os feixes são isolados e distribuídos de maneira caótica 
 
 
Identificação de órgãos 
​A diferenciação do xilema é endarca, pois o protoxilema encontra-se próximo à medula. Sua 
maturação é centrífuga. 
 
Diferenciação de conífera, eudicotiledônea e magnolídea 
Eustelo 
 
Monocotiledônea 
Atactostelo e Monostelo 
Anatomia Vegetal 
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FOLHAS 
 
Sistema dérmico 
​Epiderme​: tecido primário 
​Periderme​: tecido secundário, raro 
Sistema fundamental 
​Mesofilo​: continuação do córtex do caule, presença de parênquima, esclerênquima e 
colênquima. 
Sistema vascular: 
Xilema e floema primário 
Xilema e floema secundário são raros, encontrados em pecíolos e raque.44 
 
MESOFILO 
 
Parênquima paliçádico: células alongadas, dispostas lado a lado, perpendicularmente à épiderme. 
Pode conter uma ou mais camadas de parênquima paliçádico. 
 
Parênquima lacunoso: as células têm formas variadas, comunicando-se uma com as outras. Ocorre 
espaços intercelulares bastante desenvolvidos. 
 
É a porção entre a epiderme da face abaxial e abaxial. 
 
Dorsiventral (bifacial)​: parênquima paliçádico na parte superior e parênquima lacunoso no inferior 
 
Isolateral (unifacial):​ parênquima paliçádico nas duas faces da folha 
 
Homogêneo​: Não tem diferenciação 
 
 
Anatomia Vegetal 
P2 - Farmacobotânica 
2018/1 - Maria Helena Rezende 
 
 
 
1. Defina parênquima; colênquima; esclerênquima. 
Parênquima: tecido composto por células vivas, isodiamétricas, com paredes primárias delgadas e 
compostas por celulose, hemicelulose e pectinas. Possuem funções diversas como preenchimento 
de regiões como a medula e córtex de raízes e caules, fotossíntese, armazenamento e pode 
apresentar outras características, como é o caso do parênquima aerífero, parênquima amilífero e 
aerênquima. 
 
Colênquima: são células vivas, podendo ser clorofiladas ou não, geralmente mais alongadas que as 
do parênquima. Possuem paredes primárias e irregularmente espessadas, formadas por celulose, 
hemicelulose e pectina. São altamente hidrofílicas e plásticas. Geralmente aparecem na camada 
subdérmica e são pouco encontrados nas raízes. 
 
Esclerênquima: tecido rígido, com células de parede secundária, lignificadas e regularmente 
espessadas. Possui lamela média composta e 3 camadas da parede: s1, s2 e s3. São responsáveis 
por sustentação e proteção ao vegetal. Pode apresentar dois tipos de células: esclereídes, que são 
células mortas com paredes secundárias espessadas e lignificadas e intensamente pontoadas. 
Podem aparecer isoladas ou em grupos entre as células dos diferentes tecidos. Um exemplo é a 
braquiesclereídes, encontradas na polpa da Pêra. As fibras são células muito mais longas que 
achatadas, com extremidades afiladas e lume reduzido. Incluem fibras do floema, fibras 
perivasculares e fibras da monocotiledônea. 
 
 
2. O que é mesofilo e quais os tipos de mesofilo existente? Descreva-os. 
Mesofilo dorsiventral é aquele que apresenta parênquima paliçádico voltado para a face superior da 
lâmina foliar e parênquima lacunoso embaixo. O parênquima paliçádico está presente apenas na 
região ventral da estrutura da lâmina foliar. 
Já o mesofilo isolateral, é aquele que apresenta parênquima paliçádico na parte de cima e na parte 
de baixo da estrutura foliar. 
 
3. O que são estômatos? Discorra sobre eles falando seus tipos e células presentes. 
Estômatos são grupos de células responsáveis pela troca gasosa das plantas. São formados por 
células-guarda e células anexas. 
As células-guarda se juntam em duas, formando uma abertura chamada ostíolo, por onde passa os 
gases. Essas células podem ter formas reniformes, sendo a mais comum, mas também podem 
apresentar o formato de haltere. 
Além disso, os sistemas estomatais, apresentam as células anexas. Podem ser classificadas como: 
Anomocítica: ausência de células guarda 
Anisocítica: 3 células anexas desiguais 
Paracíticas: 2 células anexas paralelas às células guarda 
Diacíticas: 2 células anexas perpendiculares às céulas guara 
Tetraíticas: 4 céluls anexas 
 
4. Qual a diferença entre os tecidos vasculares entre a raiz e caule? Qual o tipo de maturação 
de cada um? Como diferenciar entre eudicotiledôneas e monocotiledôneas? 
A partir da posição do xilema em relação ao floema e o reconhecimento do protoxilema e 
metaxilema, permite-nos a distinguir entre caule e raiz. 
Em uma raiz, nos pólos de xilema, observa-se um protoxilema exterior em relação ao metaxilema, 
possuindo uma diferenciação exarca e maturação centrípeta. Além disso, os pólos de floema se 
Anatomia Vegetal 
P2 - Farmacobotânica 
2018/1 - Maria Helena Rezende 
intercalam com os pólos de xilema. A diferenciação de eudicotiledôneas e monocotiledôneas, 
envolve a quantidade de pólos de xilema. Em eudicotiledôneas ocorre a presença de até 5 polos, ou 
seja, de monarca até poliarca. As monocotiledôneas apresentam inúmeros pólos de xilema, sendo 
poliarca. 
 
Em um caule, a posição do protoxilema é interior em relação ao metaxilema, caracterizando sua 
diferenciação como exarca. Além disso, é possível diferenciar eudicotiledôneas e monocotiledôneas 
através da forma de seu sistema vascular. Uma eudicotiledônea possui seus feixes na forma de 
eustelo, que são organizados em um cilindro com parênquima entre seus feixes. Uma 
monocotiledônea possui seus feixes na forma de atactosleto, que são desorganizados e dispostos 
em posições aleatórias no cilindro vascular. 
 
 
5. O que são idioblastos? Quais suas principais funções? 
Idioblastos são células de qualquer tecido, que se diferenciam em outras células, por seu conteúdo, 
forma e função. 
Podem conter cristais de oxalato de cálcio dentro de seus vacúolos. Tais cristais podem ser 
classificados quanto a sua forma: ráfide, drusas, estilóides... 
Alguns idioblastos são secretores, secretando compostos como lipídios, amido, etc. 
 
6. O que são tricomas? Quais suas funções e quais tipos de tricomas existem? 
Tricomas são especializações da epiderme. Podem ser classificados em: 
Tricomas glandulares: especializações que aparecem com um pedúnculo e uma cabeça, sendo a 
cabeça sua porção secretora. É responsável por secretar substâncias como: nectar, substância 
pegajosa como no caso de plantas carnívoras, etc. 
Tricomas glandulares: especializações que não possuem porção secretora,portanto, não produzem 
substâncias. Atuam na proteção mecânica da planta. 
 
 
 
 
 
Anatomia Vegetal 
P2 - Farmacobotânica 
2018/1 - Maria Helena Rezende 
● Meristemas fundamental: Parênquima, colênquima e esclerênquima 
● Meristema secundário: Felogênio e Câmbio 
http://www.anatomiavegetal.ib.ufu.br/exercicios-html/Meristema.fdsf 
● Sistema vascular: xilema e floema 
http://www.anatomiavegetal.ib.ufu.br/exercicios-html/Xilema.htm 
http://www.anatomiavegetal.ib.ufu.br/exercicios-html/Floema.htm 
http://www.anatomiavegetal.ib.ufu.br/pdf-recursos-didaticos/SISTVASC1.pdf 
● Anatomia dos órgãos vegetativos: Raiz 
● Anatomia dos órgãos vegetativos: Caule 
​http://www.anatomiavegetal.ib.ufu.br/exercicios-html/Caule.htm 
https://www.youtube.com/watch?v=rp_p82HTxRk 
● Anatomia dos órgãos vegetativos: Folha e estruturas secretoras 
 
 
http://www.anatomiavegetal.ib.ufu.br/recursosdidaticos_morfvegetal.htm

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