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Direito de Familia 1° Bimestre

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DIREITO DE FAMÍLIA 
PROFESSORA: ADRIANA MARTINS 
Variadas Formas familiares – Maria Berenice Dias (Manual de Famílias).
1.1. Casamento.
1.1.1. Prova.
1.1.2. Capacidade.
1.1.3. Regime de Bens. 
1.1.4. Invalidade.
1.1.5. Extinção do casamento (“divórcio”) – EC 66/2010 – alterou o artigo 226, §6° da Constituição Federal.
1.2. União Estável.
1.2.3. Homoafetivas.
Anaparental: são famílias ligadas ao afeto = gerações.
Mosaico ou Pluriparental diferente de Família Poliafetividade (Poliamor).
Família Eudemonista: realização pessoal.
Alimentos difere de pensão alimentícia.
Poder familiar.
Guardas.
Tutelas.
Curatela – Estatuto da Pessoa com deficiência.
FAMILIA: origem, conceito e função
ORIGEM	Fustel de Coulenge:
Engels: o próprio estado surgiu com a família, com a necessidade de cooperação. 
FAMÍLIA DO SÉCULO XX (MODERNO)
Os interesses eram da família, e não dos integrantes da família.
Europa X Brasil
A maior parte da população era rural (com muitos filhos) para ajudar no trabalho.
NUCLEAR: pai, mãe e filhos. O que estaria fora não pertence mais essa família. 
HETEROSSEXUAL: casamento de pessoas do mesmo sexo era ato inexistente.
INDISSOLÚVEL: não tinha o divórcio, apenas em 77 conseguiu provar. Sendo um reflexo da família nuclear, que era o que o estafo dizia que era família.
MONOGÂMICA: na mesma lógica, não era razoável ter mais de uma família. 
PATRIARCAL: as escolhas eram realizadas pelo pai da família. 
FUNÇÃO: 		Econômica: garantia da subsistência, perpetuação e transmissão do patrimônio (caso inglês), questão de idade (dependia propriamente dos filhos – previdenciária).
			Social: os estados necessitavam populacional suas cidades, garantiam isso que a quantidade de filhos a mulher, dever da mulher educação, formar um bom cidadão.
			Posicionamento: formar cidadão para a guerra. 
Michelle Penot: NÓ E NINHO
LEGISLAÇÃO
Artigo VI – código civil 1916.
RUPTURA		individualismo 
Busca pela felicidade
Alteração social/ cientifico
FAMÍLIA CONTEMPORÂNEA
PLURALIDADE: de famílias.
HORIZONTAL: autoridade familiar. 
DIVERSIDADE SEXUAL/ GÊNERO
FUNÇÃO: eudemonista 
IBGE: Família Brasileira
Variedades Familiares
Família – Base da Sociedade: estabelece no artigo 226, §7° da Constituição Federal. 
Qual o significado de família no direito contemporâneo? É a construção social organizada através de regras culturalmente elaboradas que conformam modelos de comportamentos. Dispõe de estruturação psíquica na qual todos ocupam um lugar, possuem uma função:
	- Dentro da visão contemporânea de família cada um irá ocupar um lugar sem estar necessariamente a um vínculo biológico. 
Lugar do pai, lugar da mãe, lugar dos filhos – sem, entretanto, estarem necessariamente ligados biologicamente. 
A nova visão é a preservação do LAR no seu aspecto mais significativo:
	a) lugar 
	b) afeto 
Proteção especial dos interesses dos sujeitos de direito
Artigo 1°, III da CF/88
As diversas formas de constituição de família:
Família matrimonial: influência católica (igreja, estado e casamento).
Família Informal: uniões informais (atualmente titulada como união estável), também abriu um leque para a famílias homoafetivas.
Família homoafetiva
Famílias Monoparental: mãe e pai cuidando da prole. Se estou em união estável com outra pessoa, não se torna família monoparental, com essa nova formação de família (pessoa nova).
Família Anaparental: ligada pelos laços de afeto. É uma família que se amplia pelo olhar jurídico. 
Família Pluriparental: eu construo novos laços afetivos, e elas são catalogadas como tal. Maria Berenice – Família mosaico. 
Família Paralela: aquela que anda de maneira simultânea com outra. Eu tenho uma família no RS e em Salvador tenho outra família. Diferente da bigamia (que tenho dois casamentos) – é do campo das invalidades do casamento (nulo ou anulável). Quando não há um outro casamento e uma relação amorosa, chamado de concubinato pelo código. 
Exemplo: João casado no RS, depois de um tempo viajando em Salvador criou uma relação, não pode ser excluído dos respaldos do direito. 
Família Eudemonista: se completa não necessariamente com vários membros. Busca a realização pessoal, que é consagrada pela constituição é a plena realização pessoal do individual (a busca do ser). 
Família Poliafetiva? Não está registrada catalogada como tal. A família que tem um único núcleo familiar, diferente da família pluriparental. Eu tenho dois homens e duas mulheres. 
“Não existe um número fechado de hipóteses tuteladas... tutelado é o valor da pessoa sem limites”.
CASAMENTO
Princípios constitucionais
Dignidade da pessoa humana;
Liberdade: se não manifestar a minha vontade consciente eu não tenho um casamento valido;
Equidade jurídica entre os consortes: é quando já estou com casamento antigo.
Antigamente o homem era o grande gerente da família, atualmente a mulher está na mesma linha, em equidade. 
Correntes doutrinárias – natureza jurídica do casamento 
Contratualista: devendo ser um contrato que cada um dispõe de situações, não podendo violar a dignidade da pessoa humana, se tiver clausulas absurdas são consideradas nulas ou anuláveis. 
Influência do direito canônico; 
Casamento é um contrato;
Institucional: preponderância do estado ditando normas e argumentos. Colocando 5 argumentos para quem acredita na corrente contratualista, pois os interesses em um contrato são divergente, questionando qual seria o objeto do casamento. 
Elementos preponderantemente sociológicos, e não meramente jurídicos. 
Hibrida: eclética. O casamento também considerado um negocio jurídico e um contrato sugerenes, com a influência do estado para regular as relações entre as famílias, criando vínculos jurídicos. 
Casamento- ato é um negócio jurídico;
Casamento- Estado é uma instituição;
Modalidades de Casamento 
Civil: artigo 1.512, CC. Se não seguir à risca as formalidades comandadas pela lei, por isso é considerado um dos atos da vida civil que exige maior formalidade. Se não tiver todos os requisitos pode cair no campo das invalidades (podendo ser nulo ou anulável). 
Preciso de habilitação pata verificar se eu não tenho nenhum impedimento. 
Religioso: artigo 1.515, CC: necessita de uma solenidade civil. 
Por procuração: artigo 1.442, CC: a procuração tem que estar valida (de 90 dias), com todas as características especificadas. 
Nuncupativo (ou in extremis): artigo 1.540, CC: possibilita o casamento com um número de testemunhas podendo convalidar o casamento, tendo que ser o ambiente do judiciário para o juiz fazer uma serie de investigação. Fazendo isso depois do evento morte, se a pessoa vier a morte. Verificando se o casamento era valido (se não foi com filho, irmão, pai, se já não era casado). 
Afirmar que esse casamento não exige nenhuma formalidade é errado, pois é necessário como a lei comanda, senão cai no terreno da invalidade. 
As testemunhas modificar quanto ao número determinado o período. Não pode ter intimidade, para não haver nenhuma maculação. 
Putativo: artigo 1.561, CC: observa-se a boa ou a má-fé. Aquele que casou sabendo diferente para esse/esses a lei vai trabalhar de outra forma, com efeitos nulos desde a celebração. 
Para os de boa-fé os efeitos da sentença é ex nunc (da sentença transitado em julgado em diante).
Para aqueles de má-fé os efeitos da sentença: ex tunc (retroage desde a sua celebração). 
Quando estamos falando de filhos de um casamento com ambos de má-fé, eles terão todos os efeitos de como se o casamento válido fosse.
Consular: artigo 1.544, CC: possibilidade de se casar no consulado mesmo estando em outro país, para respeitar as leis do meu país de origem. Exige toda uma formatação. 
Chegando no meu país tenho que comprovar que eu segui as leis, com um endereço fixo (sem endereço fixo tem que ir até Brasília e ir fazer lá), tendo que levar uma certidão de casamento. 
Estrangeiro: artigo 1.544, CC e artigo 7° da LINDB: podendo casar em pais estrangeiro, no entanto tem que se submeter as leis do pais em que está casando.Homossexual: 
STF: ADI 4.277 e ADPF 132
STJ: Resp. 1.370.542 – DF
Conversão da união estável em casamento: artigo 1.726, CC (a partir do 1.723). 
A união estável não precisa de tantos requisitos quanto o casamento necessita. 
Capacidade
Regras
Homem e mulher, com mais de 16 anos, com a devida autorização dos pais (artigo 1.634, II, CC) ou dos responsáveis legais (artigo 1.517, CC). 
Chamada de idade núbio é com 16, com autorização dos pais ou os representantes legais que respondem pelos menores. 
Com a autorização de ambos os pais. Mesmo com a guarda unilateral, a única hipótese quando o poder está suspenso. 
Exceção: com 15 anos é com exceção, para casar. 
Deficiente mentais podem casar (artigo 1.550, §2°, CC):
Revogação da autorização (artigo 1.518, CC):
Revogação infundada pelos responsáveis (artigo 1.519, CC):
Regime de separação total, necessário suprimento judicial (artigo 1.641, CC).
Exceção (artigo 1.520, CC)
Menor em idade não-núbil;
A exceção é a idade núbil 16 anos que necessita da autorização dos pais, e a exceção da exceção é menor de 16 anos quando a mulher está gravida. 
Esquivar-se de imputação ou cumprimento de pena;
Concepção doutrinaria: derrogação parcial do artigo 1.520, CC, pois o artigo 107, VII e VIII foram revogados.
Gravidez.
Critica 
Não há tutela das relações entre jovens em idade não-núbil, razão pela qual, embora estejam em união estável, estão desprotegidos.
Eles não podem conviver com uma união estável, mas os impedimentos do casamento afetam a união estável impedindo. Artigo 1.723 + 1.520.
Impedimentos:
Absolutos: artigo 1.521, CC.
São os chamados casamentos nulos. Houve uma modificação absurda com relação ao Estatuto da Pessoa com deficiência, ele vem com bandeira de proteção de direito, jogando fora dos rótulos das pessoas em interdição. 
Quando estiver falando de invalidades e casamento nulo é grave – e atinge a ordem pública, não será possível ficar naquele casamento. 
O artigo 1.521, Código Civil, é um rol taxativo que tudo se enquadrar nesse artigo é considerado nulo. 
Uma das alterações do código civil, que veio fechar o rol. 
Com os efeitos da sentença são ex tunc, pois atingem a ordem pública.
São os chamados casamentos anuláveis.
Ele terá maior interesse entre as partes (inter partes), são as partes que irão pedir anulação. 
É a única possiblidade de tornar ao status a quo, de solteira. 
Pressupostos:
Anterioridade do casamento.
Desconhecimento do cônjuge enganado.
Insuportabilidade da vida em comum.
Dentre esses pressupostos tenho que cumprir um prazo para esse requerimento. 
Os efeitos do casamento anulável é ex nunc. A sentença tem que estar transitada em julgado, e qualquer efeito anterior ele permanece. 
O prazo mais longo é de 4 anos, quando a pessoa é coagida a casar. 
O casamento nulo é impedido, não podendo casar. Não adianta casar, mesmo querendo. 
Relativos: artigo 1.523, CC
Causas suspensivas: não é causa de invalidade do casamento.
Nesses casos o legislador ele dá um “conselho”, que não deve até que as causas se resolvam.
Por exemplo: as pessoas que se casam com a autorização dos pais, não pode alterar o regime de bens, depois de maior de idade pode alterar com a devida fundamentação.
Artigo 1.641.
Por exemplo: uma senhora ficou viúva, precisa abrir um processo de inventário para alterar o regime de bens. Se não quer fazer todo o inventário antes, ela terá que ter o regime obrigatório de bens. 
Impedimentos absolutos:
Artigo 1.521, CC: Não podem casar:
I. os ascendentes com os descendentes, seja o parentesco natural ou civil;
	- Duplo impedimento: adoção;
	- Casamento Avuncular é autorizado: Decreto-Lei 3.200/41.
II. Os afins em linha direta;
III. o adotante com quem foi cônjuge do adotado e o adotado com quem o foi adotante;
IV. Os irmãos, unilaterais ou bilaterais, e demais colaterais, até terceiro grau inclusive; 
			 	1° grau – em linha reta.
				Ascendentes (pai, avó, bisavó).
2° grau: irmãos 
3° grau: tios sobrinhos 			linha colateral
4° grau: primos.
				Descendentes (filhos, netos, bisnetos). 
“os mais próximos de nos excluem os mais remotos”.
Por exemplo: o pai não pode dar pensão, ele pode pedir direto para a avó? Não primeiro o filho. 
Extinção do casamento:
Morte 
Divorcio 
Anulação e nulidade do casamento.
O que interessa é o divórcio, é a possibilidade de extinção dos vínculos jurídicos. 
20.08.2018
ANTES DA LEI 1977 – Lei do divórcio
	- O desquite era uma maneira de ‘divorcio’, e o regime de bens era universal e não existia a dissolução do casamento. 
	- Para conseguir o divórcio: 1° tinha que ter a separação de fato (comprovação de fato por 2 anos) e 2° a separação 1 ano para pedir divórcio. Em ambos os casos tem que observar os prazos. 
	- De forma que a separação judicial ou de fato: pudesse se posicionar, mas não poderia se casar novamente pois teria os laços jurídicos da família.
	- Era necessário um MOTIVO do divórcio. MOTIVO/ CULPA é o que deu causa a separação para ser rechaçada de alguns direitos, pois dependendo do motivo, você perderia a pensão alimentícia.
DEPOIS – em 2010 EC 66/2010 – que veio alterar o artigo 226 da Constituição Federal. Essa emenda constitucional pondo fim aos prazos e ao motivo que eu tinha que expor a minha vida intima, na frente do juiz da outra parte. 
	- Veio trazer o divórcio direto, sem nenhum prazo. Sem entrar com o processo de separação com 1 ano para comprovação. 
	- Hoje nos dias atuais, após a consagração da emenda, não escolhendo aceitosamente o regime. Vige o regime da comunhão parcial de bens. 
Hoje com a emenda constitucional 66/2010 que alterou a constituição, extinguiu-se o instituto da separação? Não. 
Pois o CPC – você pode realizar apenas a separação judicial para resolver questões de bens, filhos, posso ter união estável. No entanto, não posso casar novamente pois não desvincula a relação de laços. 
Exemplo: João e Maria se casam em 2014 e tão logo Maria entra com uma ação de divorcio e contrata um advogado. E João contesta, alegando que não foi cumprido o prazo 1 ano para a desvinculação. 
Ainda vige a lei 1.977 podendo entrar apenas com a separação, se a pessoa quiser. Mas se Maria quisesse entrar direto com o Divórcio sem observar o prazo, isso pode? Sim. 
DIVÓRCIO JUDICIAL
Acordo (consensual): o juiz apenas vai colocar uma sentença homologatória. O CPC juiz em todos os momentos tentativas de conciliação, para que as próprias partes resolvam o que querem. Se não consigo através de um acordo os problemas. 
Litigioso: sentença de mérito.
CPC: 	A situação inovadora, podendo ser JUDICIAL (Judiciário).
	Extrajudicial por meio de escritura pública. Sendo necessário observar alguns requisitos:
Não pode existir conflitos judiciais (tem que ter litigioso por meio do judiciário). Se houver acordo eu posso. Tenho que ir obrigatoriamente com advogado. 
Advogado/ defensor público: podendo ser apenas um advogado para ambas as partes. Antes não tinha a previsão de defensor público.
Qualquer relação de falta de capacidade, não posso fazer no cartório. TODOS OS ENVOLVIDOS TÊM QUE SER CAPAZES. Tem os vulneráveis tem a atuação do Ministério Público. 
UNIÃO ESTÁVEL
No ordenamento jurídico tivemos a lei 94 (prazo de 5 anos para pedir a união estável, após 2 anos a lei em 96 que foi mais aproveitada.
Sendo uma entidade constitucional de 1988.
Foi banalizada pelo código civil com apenas 5 artigos, a partir do artigo 1.723
União estável entre reconhecida como entidade familiar a união estável entre homem e mulher, configurada na:
Não discute mais se é ou não entidade familiar.
1.  Convivência pública 
2. Continua e duradoura 
3. Estabelecida com o objetivo de constituição de família.
A convivência é a mesma coisa que coabitação? Não pois posso viver com um amigo, dividir despesas, diferente do significado de lar de convivência.
Posso ter união estável com cada hm vivendo em sua casa. Sendo entendimento do STJ.
Não é a mesma coisa continua e duradoura? Não.
A ideia da familia écontinuidade plena, cumplicidade sempre.
A continuidade é a seriedade que a lei diz.
A diferença do requisito duradoura, não tem relação com prazo.
22.08.2018
Artigo 1.723, parágrafo 1
A união estável não se constituirá se ocorrerem impedimentos do artigo 1521 (casamento); não se aplicando a incidência do inciso vi (caso a pessoa casada estiver separada judicialmente) no caso de a pessoa casada se achar separada de fato ou judicialmente.
CASO TJRS
Pensão de mulher que vivia em união estável com o ex-sogro?
Artigo 1.521 + 1.723
Requisitos:
Artigo 1.723
§2° as causas suspensivas do artigo 1.523 não impedirão a caracterização da união estável.
Exemplo: caso uma mulher viúva queira casar antes de fazer o inventario pode viver em união estável.
Os impedimentos do casamento causam impedimento da união estável.
Causas suspensivas não é causa de anulação ou impedimento de casamento não anula a união estável.
União estável: aplica-se os impedimentos do artigo 1.521;
Não se aplica no caso de CAUSA SUSPENSIVA – 1.523.
Este instituto jurídico é reconhecido pela própria Constituição Federal (artigo 226, §3°). Este artigo estrutura sobre situações familiares. 
Leis:	8.971/94 – necessidade de permanecer por 5 anos para ser considerado união estável. 
	9.278/96 – Sem prazo.
É pacifico na jurisprudência na Súmula 380 do STF.
Equipara-se como sociedade de fato.
Condomínio e não comunhão.
Comunica-se quando tem a convivência familiar. 
b) que haja convivência
Decorre o dever de coabitação? A vida em domicílios diversos ser admitida em situações excepcionais, interpretando-se extensivamente o artigo 1.569 do código civil. Podendo ter casamentos sem a coabitação.
L – Lugar;
A – Afeto;
R – Respeito.
Súmula 382 do STF: não precisa morar no mesmo teto para ser considerado união estável.
Que haja o objetivo de constituir família:
Esse requisito mereceu criticas de REGINA BEATRIZ TAVARES DA SILVA: “Para quem a união estável existe diante da constituição de Família e não do mero objetivo de sua constituição”.
27.08.2018
REGIME DE BENS 
São eles:
Regime legal ou supletivo:
1. Comunhão parcial de bens: regime legal, o que vai ser manifestado caso da não manifestação das partes. 
Não existe casamento sem regime de bens. O estatuto das pessoas casadas, sendo a livre pactuação do regime de bens que lhe prover. Com exceção 1.641, CC – onde o legislador das pessoas maiores 60 anos não poderão escolher o regime de bens, tendo que casar no regime obrigatório de separação de bens. 
Pacto antenupcial: antes da celebração do casamento posso fazer alteração.
 Antes da lei do divorcio o regime legal do Brasil, era o da comunhão universal de bens, se ninguém se manifestar era esse.
Convencionais:
2. Comunhão universal de bens:
3. Separação total de bens: VENOSA chama de regime ‘egoísta’. 
4. Participação final nos aquestos: VENOSA, esse regime foi continuado pelo Código Civil 2002, é um regime que pouco se opera. Esse regime era mais utilizado no passado quando ambos possuíram muitos bens, separando que esse regime é hibrido. Pois começa com uma comunhão parcial, mas também tenho os bens particulares sem comunicar o outro. 
Exemplo: Maria casou com João, e vão abrir uma empresa e maria entrou com 30% e João com 70%, na dissolução do casamento é dado a porcentagem correspondente de cada um.
COMUNHÃO PARCIAL DE BENS
Artigo 1.660 do Código Civil:
Comunicar-se-ão os bens:
Comum: tudo que tinha antes da bem, a lei vai chamar de bem particular. Os bens particulares não se comunicam no casamento. Mas existem duas situações em que a Maria poderá fazer parte dessa casa (de João).
Oneroso: casando hoje, tudo que Maria e João comprarem serão comunicáveis. A segunda regra, as situações onerosas que surjam nessa comunhão. 
Por exemplo: No caso que João alugar a casa os frutos dos bens particulares terão que compartilhar com Maria, isso que a lei chama de ‘Meação’. 
As benfeitorias feitas com bens particulares de João, também terá a meação da Maria. 
Tudo que foi oneroso durante a constância do casamento, poderá será de ambos. 
Doação ou legado em favor de ambos os cônjuges: se ela coloca o nome dos dois, ela se comunica pois ele foi favorecido. No entanto, se foi colocado o nome apenas de um, e foi concedido durante a constância do casamento não irá se comunicar com o outro cônjuge. 
Legado – apenas terá validade com o evento morte. É uma deixa especifica. E se esse legado favorecer a ambos terão a responsabilidade. Por exemplo: deixou o dinheiro para construir um abrigo de cachorros, não posso construir um asilo de idosos. 
Comunicar-se-ão: 
As benfeitorias.
Os frutos do bem particular.
Excluídos da comunhão e incomunicáveis:
Os bens que cada cônjuge possuir ao casar: então se eu ganhar herança, for legatária e não mencionar o outro, sendo sempre apenas eu a possuidora de todos esses bens.
Na constância do casamento por doação ou sucessão, e os sub-rogados em seu lugar:
Exemplo: João vende a casa no Rosa na constância do casamento para comprar uma moto. Por ser bem particular ele pode, havendo a sub-rogação não se comunica com o outro, é excluído da comunhão. Nesse caso Maria não pode se intrometer. 
Sub-rogação – eu substituo o bem por outro. 
Por exemplo: caso ele desconstituiu (descaracterizou) o bem particular para sub-rogar o bem para uma casa maior de família. Nesse caso o bem irá comunicar com Maria. Ainda que tenha utilizado uma parte pequena. 
Excluídos da sucessão:
Os de uso pessoa, e em decorrência da profissão: não se comunica, fica excluído. 
As obrigações anteriores ao casamento, e as provenientes de atos ilícitos, salvo reversão em proveito especial: 
Por exemplo: se João contrai uma dívida, Maria tem que ajudar. Com exceção se tiver a reversão em proveito do casal (com o dinheiro).
Os proventos do trabalho pessoal, as pensões, meios-soldos, montepios e outras rendas;
Maria Berenice Dias realiza uma critica a esse instituto. 
Por exemplo: João Casado e não adquiriu bens nenhum na constância do casamento. Mas o João recebe em torno de R$ 70 mil, e ela recebe em torno de R$ 1.500,00. Tinham cartão em conta conjunta, mas não compraram nada. Na separação Maria não terá direito a nenhum provento de trabalho. 
Maria pode pleitear pensão alimentícia, mas não tem relação ao regime de bens. 
Uma causa anterior ao casamento.
Outorga marital (de ambos): no regime de comunhão parcial de bens. Esse negócio jurídico será nulo ou anulável de João ser fiador. Será anulável pois são atos que podem ser convalidados. 
PACTO ANTENUPCIAL 
Características 
- Pessoalismo:
- Formalismo (solene): o que não foi formalizado não tem validade. 
- Nominalismo: tenho que colocar as normas referentes ao casamento. Eu sou vou fazer pacto exigido pela lei. Separação total, Separação dos Aquestos, escolha de qualquer um dos fora o da separação parcial.
- Legalidade:
Exercício da autonomia privada: artigo 1.653, CC.
Nulo: se observar a forma. Descumprimento de alguma situação, violação. 
Ineficaz: se não lhe seguir o casamento.
Artigo 1.654, CC.
Regras: livres.
Comunhão parcial – regime legal supletivo.
COMUNHÃO UNIVERSAL DE BENS 
Único patrimônio comum: cada qual tem direito à metade ideal do patrimônio comum, inclusive as dívidas.
É a metade de tudo que a pessoa tem. Na comunhão parcial a ‘meação’ fica restrita a tudo que eu conquistar após o casamento.
A comunhão universal eu participo durante o casamento, não apenas no pos-mortem.
Bens excluídos da comunhão:
Os bens doados ou herdados com a clausula de incomunicabilidade e os sub-rogados em seu lugar;
“Clausula de reserva de domínio”
Se eu receber herança, o meu marido vai receber metade de todos os bens. Caso a tia zikinha não queria compartilhar com o bem, posso fazer uma clausula de incomunicabilidade. 
Apenas pode dispor aquilo que é seu. Não posso colocar um bem que ainda não comprei, se ainda estiver alienado é uma propriedade resolúvel. 
Não violando direitos disponíveis é possível colocar clausulas e estipularregras.
As doações antenupciais feitas por um dos cônjuges ao outro com clausula de incomunicabilidade.
Se eu não incomunicar o patrimônio que eu dei em doação, vai ser comunicado. Em um formado em que o bem apenas será do outro (de maneira exclusiva). 
A ideia da união universal é dividir com o outro.
A regra é comunicabilidade de todos os bens, se quer o contrário faça uma clausula. Tanto para resguardar o seu bem, tanto do outro.
As dividas anteriores ao casamento, salvo se reverterem em proveito comum.
Se ficar comprovado que houve uma divida antes do casamento, e não houve proveito da entidade familiar é possível excluir. 
As doutrinas, se as pessoas escolhem que comunica tudo, tem que ser no patrimônio e na dívida. Hoje tem uma maior flexibilização. 
SEPARAÇÃO TOTAL DOS BENS (CONVENCIONAL)
É convencionado pelos cônjuges, por meio de pacto antenupcial, lavrado perante o tabelião de notas. 
Não há nenhuma meação.
É um único regime que eu posso vender, sem a necessidade da outorga. Porque são regimes que individualizam esse bem. 
É um regime convencional.
O casamento não repercute na esfera patrimonial. 
Alienar e gravar de ônus real o seu patrimônio.
Prestar fiança ou aval sem a participação do outro consorte.
Separação de bens obrigatória ou legal: é diferente da separação convencional em que as partes realizam o pacto das partes. 
Esse regime a lei é imposta por forma dos motivos e das razões 1.641, CC. 
Hipótese dos incisos do artigo 1.641 do Código Civil, ou seja: 
Das pessoas que o contraírem com inobservância das causas suspensivas da celebração do casamento;
Da pessoa mais de 70 anos; Lei 12.344/2010.
Súmula n° 377 do Supremo Tribunal Federal: Há a comunicação dos bens adquiridos na constância do casamento, como se estivessem tratando da comunhão parcial de bens. 
05.09.2018
PARTICIPAÇÃO FINAL NOS AQUESTOS
É um regime hibrido, pois nele se aplicam regras atribuídas aos regimes de separação de bens e de comunhão parcial.
Por meio de pacto antenupcial (escritura pública com a vontade posta em uma escritura). No pacto não presume, a força do regime de bens que eu fazer.
Existem bens comuns, que foram adquiridos conjuntamente pelo casal no curso do casamento.
E ainda o patrimônio próprio:
Bens particulares + Bens adquiridos em seu nome exclusivamente na constância do patrimônio.
Aquestos:
Bens próprios + Bens adquiridos por eles em conjunto.
Este acervo que será partilhado e compensado quando da dissolução do casamento.
É um regime programado.
O regime de casamento é necessário a outorga marital, mesmo para os bens particulares. O único regime que não preciso da outorga é separação total de bens.
Comunhão parcial de bens:
Fiança e aval:
Prévio e expresso consentimento do seu cônjuge.
É a chamada outorga (marital).
Aval e fiança sem a anuência do cônjuge são anuláveis ou ineficazes.
Em tese, só obrigará o cônjuge que se vincular como fiador ou avalista.
Bem recebidos por herança ou doação:
Os bens adquiridos por doação ou sucessão hereditária não são partilhados com o outro cônjuge.
Exceção:
NA VENDA, for adquirido outro patrimônio, sem nenhuma ressalva em relação à origem do dinheiro, o bem passará a integrar a massa patrimonial comum.
Legitimação sucessória (transmissão da herança):
Quando casados sob o regime da comunhão parcial de bens, o cônjuge sobrevivente herdará tão-somente se o falecido houver deixado bens particulares (adquiridos antes do casamento).
Divórcio (emenda constitucional 66/2010) – alterou o 226, § único da constituição federal.
10.09.2018
ALIMENTOS 
Alimento fundamentado na raiz constitucional no código, constituição federal e em lei especifica de alimentos. 
Conceito: com cunho personalíssimo, os alimentos consubstanciados nos princípios da dignidade da pessoa humana (artigo 1°, III, CF) e da solidariedade (artigo 3°, I, CF), bem como no direito à vida e integridade física (artigo 6°, CF), prestam-se a garantir a mantença dos elementos basilares da vida e do status social do credor, desde que haja necessidade e possibilidade.
Existe uma diferença de alimentos e de pensão alimentícia (está disposta no artigo CPC). Alimentos é material e pensão alimentícia é processual.
S2 necessidade vs possibilidade e nisso tem que ter proporcionalidade. (Binômio).
Por exemplo: o filho pode pedir 50 mil, mas o pai recebe apenas 2 mil. Não tem proporcionalidade e nem a possibilidade.
Tem que comprovar a filiação e uma situação de parentesco.
Alimentos são todas as necessidades básicas do indivíduo, inclusive o lazer.
Natureza jurídica: defluem do poder familiar, do parentesco, do casamento ou união estável (artigo 1.624, CC), com supedâneo no principio da solidariedade e da mútua assistência (artigo 1.566, CC).
Poder familiar – dos pais aos filhos, isso é imposto por lei.
Relação de parentesco: dos filhos prestarem alimentos para os pais. 
Jurídicos: casamento e união estável.
SOLIDARIEDADE diferença de SUBSIDIARIEDADE (os mais próximos vão excluir os mais remotos).
Não posso ir direto pedir aos avós os alimentos, eu tenho que primeiro pedir para os filhos e se esses não tiverem podem ir aos avós.
Características:
Personalíssimo: visa garantir a manutenção da vida e fundamenta as outras características;
Intransmissível: intransferíveis, dado o fim a que se presta; não posso fazer negociada com alimentos.
Impenhorável: artigo 1.707, CC.
É possível, porém, o não exercício da prerrogativa.
Indisponível: é factível, porém, a negociação dos alimentos pretéritos.
Incompensável;
Imprescritível;
Irrepetível: salvante má-fé e locupletamento ilícito pelo credor.
Obrigados legais:
Artigos 1.696 e 1.697, do Código Civil
Cônjuges ou companheiros:
Incluindo homossexuais 
(TRF-4-APELREEX:53659 RS 2002.71.00.053659-4, Relator: Revisor, data de julgamento: 19/08/2009).
Parentes, em linha reta, ou os colaterais, até o 2° grau;
Há reciprocidade entre os pais e os filhos (artigo 1696, CC).
Tios, sobrinhos e primos, portanto, não são incumbidos.
Sucessores: as dividas alimentares transmitem-se aos sucessores (artigo 1.700, CC), mas o credito não.
Alimentos suplementares: o parente mais próximo será convocado, para, conjuntamente com o devedor originário, auxiliar no pagamento da totalidade das verbas alimentares (artigo 1.698, CC).
Carecem de responsabilidade:
Tios;
Sobrinhos; e 
Primos.
Princípio saisine – que nenhum titulo pode ficar sem o titular. Exemplo: evento morte do pai que estava sendo executado.
Mas o patrimônio não vai além da herança. Não pode os filhos (herdeiros) não pagam dividas do pai. 
O credito alimentício é separado desde logo.
Espécies de alimentos:
Alimentos naturais: 
São as verbas cuja finalidade é a manutenção da vida.
Exemplo: alimentos; vestuário; saúde; habitação; educação e; lazer.
Alimentos civis: prestam-se à conservação do status social e padrão de vida que o credor detinha anteriormente à dissolução do matrimonio ou união estável.
Que esse padrão de vida para os filhos e depois que se divorciou alterou. Mas não é por isso que vou ter que apagar uma condição de bem-estar para os filhos. Se tem a possibilidade de manter o padrão deve ter.
Considerações
Se houver culpa, fixar-se-ão, unicamente os alimentos naturais (artigo 1.694, §2°, CC).
Maria Berenice Dias: critica veemente ao elemento culpa, pois não há correlação com o fato gerador dos alimentos, além de ser arcaica a culpa no ordenamento.
Conversão: é possível, ainda, a conversão de alimentos in natura em in pecúnia, se houver inobservância do clausulado na obrigação alimentícia.
(TJSP, AC 0016693-65.2011.8.26.0037/SP, 3ª Câmara de Direito Privado, Rel. Carlos Alberto de Salles, j. 16/09/2014).
Alternatividade da prestação alimentícia:
É possível a adimplência de modo diverso (artigo 1.701, CC):
- Sustento;
- Hospedagem;
- Educação. 
O magistrado poderá fixar outro modo, se houver necessidade (artigo 1.701, § único).
Hipóteses:
Vinculo conjugal:
Entre cônjuges ou companheiros;
- a dissolução, de per si,não culmina, automaticamente, na exoneração do pagamento.
A coabitação, também, não dispensa o pagamento de alimentos.
Gestante
Lei n° 11.804/08.
Tutela legislativa: o filho e, por consequência, a progenitora.
Legitimidade: o filho, representado pela mãe (artigo 71, CPC).
Pressuposto: indícios de paternidade, por meio de prova verossimilhante.
Exemplo: exame hematológico (DNA); testemunhas evidenciado a relação.

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