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CARCINICULTURA IMPACTOS AMBIENTAIS E VIABILIDADE ECONÔMICA

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CARCINICULTURA: IMPACTOS AMBIENTAIS E VIABILIDADE ECONÔMICA
Jeny Késia Silva Fernandes[1: Jeny Késia Silva Fernandes; Universidade Federal Rural Do Semi-Árido (UFERSA); jeny_kesia3@hotmail.com]
Larissa Moreira Barbosa[2: Larissa Moreira Barbosa; Uiversidade Federal Rural Do Semi-Árido (UFERSA); larissa_mb5@hotmail.com]
Paulo Henrique Barbosa de Holanda Silva[3: Paulo Henrique Barbosa de Holanda Silva; Universidade Federal Rural Do Semi-Árido (UFERSA); paulo_bhs@yahoo.com.br]
Sarah Sunamyta Da Silva Gouveia[4: Sarah Sunamyta Da Silva Gouveia; Universidade Federal Rural Do Semi-Árido (UFERSA); sarah_sunamita@hotmail.com]
Resumo
Este trabalho tem como objetivo informar ao leitor sobre a carcinicultura, como se desenvolveu, o processo histórico, quais as vantagens e desvantagens econômicas, os impactos ambientais causados e como mitigar esses impactos. Essa atividade foi realizada com a pesquisa feita sobre vários artigos, entrevistas, texto e reportagens sobre o assunto. Todos os impactos abordados, como a eutrofização das bacias hidrográficas utilizadas no processo de engorda, a destruição de ecossistemas para a criação dos viveiros, foram pesquisados, e foram encontradas também medida para reduzir esses impactos a níveis aceitáveis pelos órgãos ambientais. É necessário um estudo bem detalhado para podermos entender melhor esses impactos e como esses afetam a sociedade em volta desses viveiros, tanto benéfica como maleficamente.
Palavras-chave: Carcinicultura, impactos ambientais, ecossistemas, sociedade.
1 INTRODUÇÃO
Na carcinicultura pode-se observar alguns impactos ambientais e a sua importância socioeconômica. Serão identificados os principais impactos ambientais que a prática causa e como interfere economicamente no país. A carcinicultura vem se desenvolvendo principalmente em áreas de manguezais, ocasionando a perda e degradação desses ecossistemas. Entretanto, quanto mais se produz, mais empregos são gerados. A região nordeste é responsável por quase todo o camarão produzido no país. Hoje já se consegue produzir próximo ao rio, ao mar, em áreas de antiga salina. Porém devido aos exageros do passado a atividade ainda carrega o estigma de ser prejudicial ao meio ambiente. O problema é que esses terrenos, na maioria das vezes, ficam localizados em áreas de mangues. Com as áreas de manguezais totalmente deterioradas, encontra-se a oportunidade de geração de renda, pois é um dos setores da economia que gera empregos e um dos principais produtos de exportação melhorando a economia do país.
2 CARCINICULTURA E IMPACTOS AMBIENTAIS
Nos últimos anos, houve uma elevação dos cultivos de camarão em regiões tropicais, especialmente no sul do continente asiático e na América Latina (PAQUOTTE et al, 1998). A expansão da carcinicultura em zonas tropicais e sub-tropicais deve-se ao clima favorável às espécies cultivadas e à disponibilidade de espaço para a construção dos tanques. Em contrapartida, a falta de planejamento e de regulamentação apropriada tem causado o declínio da produção destes cultivos e o aumento dos impactos ambientais em alguns países (PÁEZ-OSUNA, 2001).
No Brasil, a carcinicultura teve início na década de 70, mas somente na década de 80 se tornou uma atividade economicamente viável. No Norte do Brasil, a carcinicultura é pouco desenvolvida, caracterizada por empreendimentos de pequeno e médio porte, com produção quase toda voltada para o consumo local. Nesta região as principais especies cultivadas são: macrobrachium rosembergii, macrobrachium amazonicum, espécies de agua doce, e o litopenaeus vannamei, característico de aguas marinhas e estuarinas (Governo do Estado do Pará, 2005). 
De uma forma geral, a carcinicultura vem se desenvolvendo principalmente em áreas de manguezais, ocasionando a perda e degradação desses ecossistemas. Dado sua importância como principais fornecedores de nutrientes para as regiões adjacentes, a conservação dos sistemas estuarinos, mais especificamente os margeados por manguezais, é uma ação prioritária a ser tomada, visto que, o declínio dessas áreas pode reduzir a produção de pescado em toda região costeira (PÁEZ-OSUNA;GUERRERO-GALVÁN; RUIZ-FERNÁNDEZ,1998).
Os resíduos orgânicos como fezes e restos de animais e inorgânicos, como fertilizantes, lançados diretamente nos estuários pelos efluentes dos tanques resultam no acúmulo de nutrientes e matéria orgânica. Esta descarga estimula o crescimento excessivo de algas e causa redução de oxigênio dissolvido na água de superfície e intersticial, contribuindo para a redução e o desaparecimento da fauna. (HOGARTH, 1999)
Entre as atividades da aquicultura, a carcinicultura destaca-se por sua ampla difusão em várias partes do mundo (CAVALCANTI, 1998; OSTRENSKY et al., 2000). Essa atividade desperta a atenção não somente pelo seu potencial em gerar alimento para o homem, mas também por gerar impactos ambientais (BEARDMORE ET AL., 1997; MIDLEN & REDDING, 1998). De modo geral, a alta produção fitoplanctônica nos viveiros de criação de camarões força os carcinicultores a contínuas renovações de água, gerando descargas de efluentes nos ambientes aquáticos naturais (WANG, 1990). 
É importante destacar que as características desses efluentes tendem a apresentar ampla variação, em decorrência das formas de manejo, da tecnologia empregada, das espécies criadas e, principalmente, da intensidade de produção (CASTAGNOLLI, 1992; BOYD, 2003). Os principais impactos dos efluentes sobre os ambientes naturais são o aumento das concentrações de nutrientes na água e no sedimento e o incremento das populações de fitoplâncton e de bactérias (Redding et al., 1997). 
A eutrofização artificial também pode comprometer os sistemas de criação, em decorrência da redução dos teores de oxigênio dissolvido, do aumento de compostos nitrogenados tóxicos e do comprometimento da qualidade do pescado (PILARSKI et al.,2004; TRUE et al., 2004; BACCARIN & CAMARGO, 2005; HENRY SILVA et al., 2006).). 
Dentre os aspectos considerados importantes para a sustentabilidade da atividade, pode-se citar o planejamento e localização das fazendas, manejo e planejamento da zona costeira, tratamento de efluentes e criação de leis e regulamentos (COSTA & BELTRAME, 2000).
	A aquicultura, como qualquer outra atividade de produção, também provoca alterações no ambiente natural gerando impactos, sendo que este conceito não se refere unicamente ao meio biológico. Pode-se dizer que, os impactos ambientais são um conjunto de atividades feitas pelo homem, que geram alterações no meio físico, biológico e socioeconômico. 
No geral o impacto físico é aquele em que a paisagem é modificada; o impacto biológico é aquele em que a biota sofre algum tipo de modificação; por último, o impacto socioeconômico é aquele em que o ser humano sofre com as consequências de uma determinada atividade, também humanas (VINATEA,1999).
	Ao mesmo tempo em que a carcinicultura expande a área de Aquicultura e gera emprego, ela enfrenta conflitos com a poluição hídrica, salinização dos lençóis freáticos, a destruição de manguezais, os riscos da introdução de espécies exóticas e difusão de epidemias e a desestruturação das comunidades de pescadores artesanais. O funcionamento de fazendas de carcinicultura encontra-se intimamente relacionado à degradação intensiva e descontrolada dos ecossistemas costeiros (FABIANO, 2004).
Conforme essa atividade vai se desenvolvendo as especulações sobre as questões ambientais referentes às etapas de produção, e consequentemente sobre os impactos ambientais, vão sendo levantadas. 
Na fase da construção dos viveiros ocorre o desmatamento e a limpeza de uma determinada área, geralmente localizada em solos arenosos, que requerem um volume maior de água para compensar a perda elevada por infiltração. Devido às ações praticadas pelo homem são observados alguns prováveis impactos ambientais como: alterações na estrutura do solo; perda de água por infiltração; inundações e assoreamentos nos corpos de água; desequilíbrio ambiental; erosõese perdas parciais da biodiversidade. 
Na etapa de aclimatação é utilizada água salina. Depois do processo as águas ficam ricas em matérias orgânicas e nutrientes que são lançados nos corpos d’água próximo à região. Este processo também é responsável pela geração de resíduos sólidos, devido à disposição inadequada de sacos de ração, calcário, PLs em lixões ou queimas a céu aberto. A falta do procedimento padrão acarreta o uso aleatório de insumos e energia nesse processo, que geram impactos sobre o meio ambiente, como, por exemplo: aumento da quantidade de sais em corpos de água doce e no solo; depleção do recurso natural; maior conflito entre usuários pelo uso da água; aumento da carga orgânica e de nutrientes nos corpos d’água, contribuindo para os processos de eutrofização; contaminação do solo e do ar. 
Na fase de engorda o consumo de água se torna ainda maior, causando a redução hídrica da região. Nesta etapa é utilizada rações para a alimentação dos camarões, contendo fertilizantes fosfatados e nitrogenados para aumentar a oferta de plâncton, que é o alimento natural dos crustáceos. Essa ração é o principal agente poluente na aquicultura, que é responsável pela a deterioração da qualidade da água. (Lawrence, 2001). O fornecimento de alimento é o principal fator causador do acúmulo de matéria orgânica, o que causa a degradação da qualidade da água dos tanques de forma direta ou indireta. 
O alimento não consumido e as fezes dos camarões contribuem diretamente para a poluição do tanque sob a forma de matéria orgânica. Os nutrientes provenientes dos excrementos dos camarões mudam e a matéria orgânica em decomposição estimula a produção adicional de fitoplâncton. Na medida em que aumenta a densidade de estocagem, o aporte alimentar também se incrementa, podendo então deteriorar a qualidade da água e do solo (VINATEA, 1999).
Outro aspecto importante nesta etapa é o armazenamento inadequado de insumos. Na etapa da despesca é o momento onde o tanque é esvaziado. Os camarões são retirados e submersos em uma solução de metabissulfito, de sódio e gelo. Durante este processo essa substância é descartada em um canal ou no solo. Neste processo são observados os seguintes aspectos ambientais: processo de eutrofização, morte da fauna e flora aquática, mudanças nas cadeias tróficas e geração de lixo não degradável. 
Na etapa de preparação do solo logo após o esvaziamento do viveiro que conserva uma lâmina de água com resíduos orgânicos. É necessária a secagem completa do viveiro, no qual é aplicado o calcário sem observar a química do solo. Causando a redução da comunidade microbiana do solo, acúmulo de sais, aumento da alcalinidade do solo e a imobilização de nutrientes, lixiviação. 
Entre os impactos ambientais causados pela criação de camarões em viveiros, está a destruição dos manguezais. Essa prática tem acarretado a diminuição dos estuários pelo lançamento de efluentes sem nenhum tratamento nos recursos hídricos e a redução do ecossistema manguezal através do desmatamento ilegal de áreas de preservação permanente. A carcinicultura não pode ser desenvolvida dentro do ecossistema manguezal utilizando a água que recebe com boa qualidade e devolvendo com problema para as bacias hidrográficas. Com o desmatamento nas áreas de mangue ocorre o aumento da erosão, da temperatura da evaporação, e perda da biodiversidade. As áreas de manguezal são consideradas áreas de preservação permanente, APPs. Segundo a norma jurídica constitucional contida de forma implícita no disposto do art.225,4°, combinado com a norma infraconstitucional, lei n° 7.661/88. Logo, a atividade de carcinicultura nessas áreas é proibida. 
2.3 A VIABILIDADE ECONÔMICA DA CARCINICULTURA
A carcinicultura é o segmento mais bem sucedido da aquicultura, em termos comerciais. O mercado mundial envolve sozinho, US$ 6,1 bilhões, o que representa 12% do valor total gerado atualmente pela indústria aquícola (ABCC, 2002). 
Em grande parte, esse crescimento é devido ao alto valor do produto, tanto no mercado interno, como no externo, bem como à disponibilidade de terras "baratas" para a instalação de fazendas de cultivo. Segundo Alier (2007), há uma tendência mundial de expansão da carcinicultura e um decréscimo da captura do camarão silvestre, em razão da superexploração dos bancos pesqueiros e de medidas de proteção às tartarugas marinhas. De acordo com esse autor, a pressão para expansão da carcinicultura tem origem na demanda dos países ricos e no declínio da pesca do camarão. Hoje esse setor de carcinicultura, que já enfrentou momentos de crise, encontrou no mercado interno a retomada da atividade e hoje vem contribuindo para a geração de empregos. Quanto mais se produz, mais empregos são gerados, a região nordeste é responsável por quase todo o camarão produzido no país. O Rio Grande do Norte segundo maior produtor, atrás somente do Ceará, possui mais da metade das unidades produtivas do Brasil.
O melhor ano para a carcinicultura do Rio Grande do Norte foi o de 2004, quando o Estado teve um recorde no volume de exportações (21.165 toneladas), mas nesse mesmo ano o Brasil e outros cinco países foram acusados pelos Estados Unidos de praticar o DAMPIM, ou seja, de vender o produto a preços abaixo do custo como forma de dominar o mercado internacional, foi ai que o país começou a perder competitividade, nesse mesmo ano o dólar começou a se desvalorizar frente ao real, deixando a situação dos produtores ainda mais complicada. O resultado foi visto diretamente na balança comercial, as exportações despencaram. Hoje o problema é outro, falta camarão para atender a uma demanda que só faz crescer. A retomada na produção de grandes fazendas potiguares vai contribuir para um aumento na produção esse ano. Embora o mercado viva essa retomada na produção, os carcinicultores ainda reclamam da falta de incentivos para o setor, que poderia aquecer ainda mais a indústria local.
2.4 MEDIDAS MITIGADORAS
Mesmo com os estudos sobre a utilização de plantas aquáticas no tratamento de efluentes de aquicultura ser recentes no Brasil, ainda é o meio mais utilizado para o tratamento desses afluentes, junto com o uso das macrófitas aquáticas, que além de tratar ainda minimiza os impactos sobre os ecossistemas aquáticos. É determinado pelo CONAMA 312/02, que os projetos de carcinicultura deverão ser observados através do órgão licenciador, para verificar se está sendo feito o uso correto das bacias de sedimentação, que funcionarão como etapas intermediárias entre a circulação ou deságue das águas servidas e quando necessário, a utilização da água em regime de recirculação. 
	O uso de métodos ineficientes de alimentação aumenta o problema da qualidade de água (...). Alimentos instáveis e de baixa qualidade, que se dissolvem antes dos camarões se alimentarem, fizeram com que os produtores usassem um volume maior de ração que o necessário (...). Os bioflocos podem reduzir a necessidade de suplementos protéicos em até 50%. A técnica é utilizada amplamente em sistemas intensivos na Ásia. (STOKSTAD, 2010).
	A produção natural associada aos bioflocos e incrementos de atividades primaria, reduzem o teor de proteína bruta, fazendo com que haja uma redução de custos e menor impacto ambiental na região. 
	Os bioflocos são constituídos principalmente por bactérias, protozoários, microalgas, metazoários, exoesqueletos, fezes, restos de organismos mortos, entre outros, predominando uma biota aeróbica e heterotrófica (SCHRYVER et al., 2008).
	Os impactos relacionados às regiões onde são instalados os viveiros podem ser mitigados por um zoneamento de identificação dos locais que são mais apropriados para o desenvolvimento da carcinicultura. Também podem ser feitos alguns movimentos juntos com os proprietários para que seja feita a reconstituição da mata que foi removida pelo processo de implantação dos viveiros.
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
	Desde que passou a se tornar uma forma economicamente viável, a carcinicultura vem se desenvolvendo por todo país, principalmentena região nordeste. Junto com esse crescimento vem também a questão dos impactos ambientais provocados pela constante expansão desse modo de economia. Os principais impactos são a perda dos ecossistemas, a poluição das bacias hídricas utilizadas no processo e também a eutrofização. A carnicicultura é um dos meios mais lucrativos existentes no mercado hoje em dia, devido ao fato da fácil obtenção de terra para a criação de camarões e o alto preço do produto, que é muito valorizado tanto no mercado interno como externo. As medidas mitigadoras ainda têm pouco impacto e são pouco estudadas, porém já atuam com força nesse tipo de atividade econômica. O CONAMA tem atuado de forma efetiva junto com os proprietários dessas fazendas, para minimizarem os impactos causados.
REFERÊNCIAS 
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