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Caso 08 – Estágio IV Público

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR DESEMBARGADOR RELATOR DO EGRÉGIO 
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO ALFA 
Processo nº. XXXXXXXXXX-XX-X
MARIA, brasileira, casada, dentista, portador da carteira de identidade n.º 65487432, 
expedida pela Secretaria de Defesa Social, inscrito no CPF sob o n.º, 133.364.226-13, 
residente e domiciliada na Rua Correa Sampaio, 2222/3º. andar, Rio Formoso, Macaé/RJ, 
por seu procurador signatário nos autos da Ação XXX em trâmite na XXX, processo nº. 
XXXXXXXXXX-XX-X que move em face do Estado Alfa, vem respeitosamente perante 
Vossa Excelência, não se confirmando com a respeitosa decisão de fls XXX e com fulcro 
nos artigos 1.005 e seguintes do Código de Processo Civil de 2015, interpor:
AGRAVO DE INSTRUMENTO COM PEDIDO DE EFEITO SUSPENSIVO
	 
I – INFORMAÇÕES SOBRE AS PARTES E PROCURADORES: 
AGRAVANTE: MARIA, REPRESENTADA PELO ADVOGADO XXX, ENDEREÇO PARA 
CITAÇÕES E INTIMAÇÕES
AGRAVADO: ESTADO ALFA, REPRESENTADO POR XXX, ENDEREÇO PARA CITAÇÕES E 
INTIMAÇÕES
II – RESUMO DOS FATOS 
	 Maria ajuizou ação indenizatória em face do Estado Alfa, em decorrência de seu 
filho Marcos ter sido morto durante uma aula em uma escola estadual (da qual era aluno 
do sétimo ano) alvejado pelos tiros disparados poor Antônio, um ex-aluno que, armado 
com duas pistolas, ingressou na escola atirando aleatoriamente. Antônio deu causa ao 
óbito de Marcos, de sua professora e de outros cinco colegas de classe, além de grave 
ferimento em mais seis alunos. Depois disso, suicidou-se. 
Estado promoveu sua defesa no prazo e admitiu a existência dos fatos, amplamente 
divulgados na mídia e incontroversos nos autos. Na contestação, requereu a 
denunciação da lide a Agenor, servidor público estadual estável, inspetor da escola, que, 
na qualidade de responsável "or controlar a entrada e a saída de pessoas no 
estabelecimento de ensino, teria viabilizado o acesso do ex-aluno.
Nenhuma das partes requereu a produção de prova que importasse em dilação 
probatória, e juízo de 01º grau admitiu a denunciação da lide.
III – DO CABIMENTO 
O recurso é cabível diante da previsão expressa do Art. 1.015, inciso IX, do CPC/15, in 
verbis:
“Cabe agravo de instrumento contra decisões interlocutórias que versarem sobre: 
IX - admissão ou inadmissão de intervenção de terceiros”. 
III – DA TEMPESTIVIDADE 
O recurso é tempestivo tendo em vista a data da publicação da decisão ser XXX, sendo o 
prazo final para interposição na data do dia xxx.
V – DO PREPARO 
	 O recurso não poderá ser considerado deserto, tendo em vista a comprovação do 
recolhimento das custas ou o deferimento da justiça gratuita.
VI – DA JUNTADA DE PEÇAS OBRIGATÓRIAS E FACULTATIVAS 
	 Aproveita a oportunidade para solicitar a juntada de cópia da decisão recorrida, 
procuração dos advogados e todas as peças obrigatórias e facultativa, quais sejam XXX.
________________________________________________________________________________________________ 
Av. Eng. Domingos Ferreira, 4060 - Boa Viagem – Recife – Pernambuco 
Contato: (81) 98738.6135 
E-mail: contato@mmonteirocj.com.br 
http//www.mmonteirocj.com.br	
VII – DO MÉRITO 
1. DO DESCABIMENTO DA INTERVENÇÃO DE TERCEIROS. 
É claro o descabimento da intervenção terceiro no caso, pois viola os princípios da 
efetividade e da celeridade processuais, previstos no Art. 6º, inciso LXXVIII, da CRFB/88:
“A todos, no âmbito judicial e administrativo, são assegurados a razoável duração 
do processo e os meios que garantam a celeridade de sua tramitação”. 
O Art. 37, § 6º, da CRFB/88 atribui responsabilidade civil objetiva ao Estado, no caso 
caracterizada pelo dever de guarda que o Poder Público tem sobre os alunos nos 
respectivos estabelecimentos de ensino e responsabilidade subjetiva aos servidores que, 
nessa qualidade tenham dado causa ao dano mediante culpa ou dolo. Aceitar a 
intervenção seria o mesmo que inverter a responsabilidade objetiva para subjetiva, 
tornando necessária a comprovação do dolo ou da culpa, ao passo que a 
responsabilidade objetiva faz-se necessária a comprovação da existência da conduta, do 
dano e do nexo de causalidade.
2. DA RESPONSABILDADE CIVIL OBJETIVA E O DIREITO DE REGRESSO 
O Art. 37, § 6º, da CRFB/88 atribui responsabilidade civil objetiva ao Estado, no caso 
caracterizada pelo dever de guarda que o Poder Público tem sobre os alunos nos 
respectivos estabelecimentos de ensino e responsabilidade subjetiva aos servidores que, 
nessa qualidade tenham dado causa ao dano mediante culpa ou dolo.
Considerando que os fatos são incontroversos não há pedido das pates que importe em 
dilação probatória, a introdução do elemento subjetivo da conduta do servidor acarretará 
necessidade de instrução probatória que prejudicará o regular andamento do processo.
3. DO EFEITO SUSPENSIVO 
Requer a concessão da eficácia suspensiva, conforme artigo 1019, inciso, I, do CPC/
2015, diante da iminência de dano de difícil ou até mesmo impossível reparação, uma 
vez que admitindo-se essa intervenção ocorria a inversão da responsabilidade objetiva 
para subjetiva, desvirtuando os preceitos constitucionais sobre a responsabilização do 
estado.
“Recebido o agravo de instrumento no tribunal e distribuído imediatamente, se não for o 
caso da aplicação do art. 932, incisos III e IV, o relator, no prazo de 5 (cinco) dias:
________________________________________________________________________________________________ 
Av. Eng. Domingos Ferreira, 4060 - Boa Viagem – Recife – Pernambuco 
Contato: (81) 98738.6135 
E-mail: contato@mmonteirocj.com.br 
http//www.mmonteirocj.com.br	
I - poderá atribuir efeito suspensivo ao recurso ou deferir, em antecipação de tutela, total 
ou parcial, a pretensão recursal, comunicando ao juiz sua decisão.
VIII – DOS PEDIDOS 
Diante do exposto, requer-se:
a) a intimação do agravado para oferecer justa defesa;
b) a concessão do efeito suspensivo, na forma do art. 1.019, inciso I, do CPC/2015, 
diante do relevante fundamento fático jurídico e pela possibilidade de causar gravame 
de difícil reparação ao andamento do processo;
c) a forma da decisão que admitiu a denunciação da lide, a fim de que o denunciado 
seja excluído da demanda;
d) a condenação em custas e honorários advocatícios.
Nestes termos,

pede deferimento.
Recife, 01 de Dezembro de 2018.

Marvyn Monteiro
OAB/PE 13436E
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