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Farmacotécnica II - Prova 15/04/15 SUPOSITÓRIOS São formas farmacêuticas sólidas, destinadas à inserção em orificios corporais. Exercem efeito sistêmicos (mucosas são bem irrigadas e facilitam permeação) ou locais (adstringente, emoliente, antibacteriano, disponibilidade de hormônios, anestésicos locais ou laxante). Quais as vantagens do uso de supositórios? Pactes que ñ aderem ao tratamento, pctes com problemas de deglutição, com náuseas ou patologia gástricas, deseja-se o efeito local e qnd ñ há disponibilidade de outra via de adm. Vantagens em relçação a via oral? Adm de fármacos sensiveis ao pH do TGI e irritantes ao estômag, evita efeito de 1ª passagem, efeito rápido. Velas: dispersões de uso uretral. Óvulos: dispersões de uso vaginal. Uso em infecções, como contraceptivo e p/ restaurar a mucosa. A base + utilizada é um combo de polietilenoglicóis de ≠ PM e com pH de 4.5. * Supositórios: efeito local ou sistêmico; de uso retal. Base é selecionada de acordo com as características de dissolução na T corporal e capacidade de liberar o p.a. > a escolha da base é essencial para a biodisponibilidade do fármaco. Os fatores q influenciam na escolha da base: origem e composição química, intervalo de fusão(peqno intervalo), indice de gorduras sólidas, indice de OH, ponto de solidificação, indice de saponificação (200-245), indice de iodo (<7), indice de áua e acidez (<2). A base ideal tem fusão > 36°C, é atóxica e ñ irritante, é compatível com o p.a., deve contrair durante resfriamento, ter propriedades umectantes e emulgentes, indice de água elevado e ser manter estável na armazenagem, permita a manipulação por ≠ processos. Existem 3 tipos de base p/supo: Bases gordurosas ou oleosas: se fundem. ác graxo hidrogenado de óleos vegetais; ác graxo de alto PM; materiais graxos emulsificados; MC. Desvantagens > oxidação, fusão em ambiente quente, liquefação na presença de alguns fármacos, polimorfismo, baixo indice de água. ** Manteiga de Cacau: alta emoliência (bom e ruim); sólida à TA; PF entre 31-43°C; triglicerídeo; polimorfismo (α, β é + estável, β’ e γ); baixa retenção de água. Bases hidrossolúveis: dissolvem. gelatina glicerinada, possui liberação prolongada, a desvantagem é a propriedade higroscópica. PEGs tem liberação controlada por dissolução lenta nos liquidos corporais e alta estabilidade. Bases mistas: obtidas por emulsificação A/O; alto indice de água; amazenagem e manipulação em altas T; compatíveis c/ maioria dos fármacos; baixa toxicidade; baixa irritabilidade; dificil contaminção. BASE FÁRMACO VELOCIDADE DE LIBERAÇÃO Hidrofilica Hidrofilico Moderada Hidrofilica Lipofilico Moderada Lipofilica Lipofilico Lenta Lipofilica Hidrofilico Rápida >> fármaco lipossoluvel e ñ ionizado é mais facilmente absorvido nas mucosas. > Métodos de Preparo: 1. moldadem manual: peqna escala; o p.a. é incoporado na base por mistura em gral. A massa é manualemente moldada e dividida. 2. moldagem por compressão: p.a. é incoporado na base por mistura em gral ou misturado mecânico aquecido. A massa homogênia é colocada em cilindro no qual o supositório é moldado por pressão aplicada na extremidade oposta. Vantagens: fármacos termolábeis, incorporação de sólidos, sem sedimentação; Desvantagens: processo lento, baixo rendimento, moldagem limitada. 3. moldagem por fusão: fusão da base > incorporação do fármaco > envase do material em moldes > resfriamento e solidificação > remoção do molde > acondicionamento em embalagens. Bases: MC, gelatina glicerinada, PEG. *Calibração: determinar o vol. que o molde comporta >> preencher molde com base, remover peças e pesar, calcular peso total e médio, fundir material e incorporar o fármaco e pesar novamebte. > Determinação da quantidade de base necessária: até 100mg usa 2 g de massa total (deslocamento isignificante) - maior adição de fármaco, maior deslocamento. * cálculo: Pesar o fármaco em dose única (1 supositório) > Dissolvê-lo ou misturá-lo em pequena porção de base fundida e transferir para o molde > Completar o volume com base derretida > Resfriar e pesar a peça. Peso total – Peso do fármaco = Peso da base * multiplicar o peso da base pelo n° total de unds – peso total da base * Ou pela fórmula: onde: E = peso dos supo de base pura; G = peso dos supo com x% de ativo. > Fatores que interferem na absorção de fármacos em supo: 1. fatores fisiológica: características do pcte, conteúdo do cólon, via circulatória, pH e tamponamento. 2. fatores F-Q do fármaco e base: coeficiente de partição O-A do fármaco, [ ] do fármaco na base, pKa e pH da base, natureza da base. 3. concentração do fármaco depende: need do pcte, natureza do fármaco, capacidade de atravessar barreiras fisiológicas, tamanho da particula do fármaoc, compatibilidade com a base. ** bases fracas (pKa <8.5) e ác fracos (pKa <4.3) ñ ionizados são absorvidos mais facilmente. O GRAU DE IONIZAÇÃO DEPENDE DO pKa DO FÁRMACO E DO pH DO MEIO. > Acondicionamento - devem ser embalados individualmente em material laminado ou plático, opaco, em local seco e fresco ou sob refrigeração. > Problemas na formulação de supositórios: 1. evitar água pq acelera oxidação de gorduras, pode ocorrer cristalizaçã, facilita reação entre os componentes e a aumenta a probabilidade de contaminação. 2. higroscopia: base de gelatina glicerina sçao propensas a perde água em climas secos e absorver em climas umidos. PEG de baixo PM são mais higroscópicos q os de alto PM. 3. incompatbilidade: PEG é incompatível com saiis de prata, ácido tânico, aminopirina, quinina, ictamol, AAS, benzocaína, sulfonamidas, cÇanfora e penicilina G. 4. viscosidade: bases de baixa viscosidade tendem a sedimentar. Para corrigir: manipular em baixas T, usar base de PF mais próximo da T corporal, add 2% de monoestearato de aluminio ou usar alcoois >> espessantes. 5. fragilidade: bases de MC são mais elásticas. Bases graxas sintéticas c/ elevadas hidrogenação e teor de sólidos são mais frágeis; ≠ de T entre base fundida e molde deve ser baixa. 6. oxidação da fase oleosa: A auto-oxidação de gorduras insaturadas e sua decomposição em aldeídos, cetonas e ácidos insaturados de baixo e médio PM possuem odores fortes e desagradáveis. Correção: adição de antioxidantes como -tocoferol, ácido ascórbico, BHA ou BHT. 7. controle de peso e volume: a quantida de ativo/supo depende da [ ] na massa totl, vol da cavidade do molde, densidade especifica da base, variação do vol, variação de peso. > Testes de Qualidade: de intervalo de fusão, tempo de liquefação ou amolecimento, de quebra e de dissolução. >> o supo deve ter estabilidade F-Q em T de refrigeração ou ambiente durante pelo menos 2 anos. ____________________________ SOLUÇÕES > sistema monofásico, homogêneo, de dois ou mais componentes em perfeita harmonia. > soluto: componente q se encontra disperso no solvente na forma mol ou iônica > solvente: um ou uma mistura que corresponde a fase na qual ocorre a dispersão do soluto. Classificação das Soluções: - quanto ao estado físico: sólidas, líquidas, gasosas - quanto à condutividade elétrica: iônicas ou moleculares - quanto à porporçaõ soluto/solvente: diluídas, concentrada, saturada, supersaturada. - quanto à via de adm: oral, auricular, oftálmica, tópica - quanto ao efeito: local e sistêmico - quanto ao tamanho da partícula: verdadeira (<1nm), coloidal (1nm a 100nm) e grosseira (>10nm) >> Preparo de Soluções: dissolução de um soluto em uma qntd de solvente. Oi? Profe crazy! Sólidos tem solubildade limitada e dependente da natureza do solvente e do soluto, T e P. >> Coeficiente de Solubilidade (Cs): qntd de soluto necessária para saturar um qntd padrão de solvente a uma determinada T. Concentração = massa/volume > Fatores que afetam a solubilidade: pH, T, presença de sal, agitação (↑ agitação ↑ dissolução), tamanho da particula (↓ tamanho ↑ dissolução). > Métodos para aumentar a hidrossolubilidade de fármacos - co-solvencia (facilita dissolução de um componente),controle do pH, complexação, solubilização micelar, modificações químicas, modificação cristalina, hidrotropia. > solubilidade de sais em áua depende de três fatores: 1. forças de atração entre mols de água e ions do solido; 2. forças de atração entre as cargas opostas dos íons no sólido; 3. forças de atração entre mols de água; * predominância de 1, o composto é muito solúvel em água. Predominânica de 2 ou 3, baixa solubilidade do sólido em água. > vantagens das soluções: fácil deglutição, inicio da ação + rápidamente, facilidade posológica, facilidade de fracionamento, facilidade de correção oranoléptica. > desvantagens: menos estabilidade, menor precisão de dose, maior suceptibilidade à contaminação MB, difculdade de transporte, maior percepção do sabor (ruim óbvio, eca). > Considerações no preparo de soluções - verificar se fármaco e adjuvantes serão dissolvidos em solvente apropriado, qual método e t de solubilização, verificar a estabilidade das subst em solução, escolher solvente no qual o fármaco seja o mais soluvel e tbm seguro, verifica pH, filtra as soluções antes do acondicionamento. > Técnica Geral 1) Calcule a quantidade de s. a. (soluto); 2) Pese ou meça a s. a.; 3) Escolha o melhor solvente ou conjunto de solventes para solubilizar a s. a. verificando se não há nenhuma incompatibilidade fármaco x solvente; 4) Verifique a necessidade de adjuvantes farmacotécnicos; 5) Defina a ordem de adição de cada componente da fórmula; 6) Escolha a técnica e operação farmacêutica mais adequada ao preparo (dispersão, solubilização, aquecimento, agitação mecânica, etc); 7) Filtre a solução (observar se houve retenção de soluto no filtro); 8) Verifique e corrija o pH se necessário; 9) Embale adequadamente e identifique a solução preparada >> Escolha do solvente: o solvente precisa ter transparencia, biaxa toxicidade, irritabilidade, sensibilização e inflamabilidade, viscosidade, compatibilidade com outros componentes, inercia quimica e farmacologica, palatabilidade, cor, odor, melhor custo. Principais solventes utilizados: água purificada, alcool etilico (em preparações orais o uso decaiu devido as restrições legais); alcool diluido (partes iguais de alcool e agua); glicerina ou glicerol (possui qualidades conservantes; mto empregado em produtos de uso interno); propilenoglicol (liquido viscoso miscivel com agua e etanol); sorbitol (solvente e edulcorante; propriedade molhantes e umectantes; sabor doce por isso pode substituir o açúcar). Uso de adjuvantes em uma solução: correção de pH, tamponante, sequestrante, isotonizante, conservante, antioxidante, agnts umectantes, flavorizantes, edulcorantes, corantes. - alteração e consevação: estabilidade quimica e fisica, aua, conservantes, temperatura, pH e embalagem. - admin e uso correto de formas farmacêuticas liquidas orais: colher de chá ou de sopa, mesmo sendo liquido, recomenda-se a ingestão de agua, utilização de dispositivos mais precisos. ____________________________ XAROPES Cai aquela conta de sacarose Cai do xarope a quente, a vantagem e desvantagem de embalar o xarope Caiu um caso clinico do xarope q depende de pH e q possui problema de absorção, o q poderia fazer p corrigir cai um caso clinico de uma mulher com diabetes e com problema de deglutição, o q VC pode preparar pra ela, pode ser um xarope ou uma solução explicando TDs as etapas Caiu sobre fitoterápicos, como é o solvente p extração “São soluções aquosas concentradas de sacarose ou outros açúcares. Quando não se destinam ao uso imediato deverão ser adicionados de conservantes antimicrobianos autorizados. Constituintes: sacarose/dextrose, sorbitol, glicerina, PPG/ subst ñ glicogênicas/água/conservantes/flavorizantes/corantes CARACTERÍSTICAS: Sabor doce, inodoros, límpidos, Alta osmolaridade, Densidade (p25 = 1,313, p20 = 1,32); Ponto de ebulição (xarope simples 105oC); Viscosos (xarope simples 190 cp); Poder rotatório (polarímetro) - Sacarose (n20 = +8,26 a 8,30) - Açúcar invertido (n20 = -2,26 a 2,34) > Vantagens: fácil adm, baixo custo, conservação em meio hipertônico, solubilidade intermediário entre água e etanol, viscosidade, mascara sabores. > Desvantagens: meio favorável p/ cresc de MO, indução de resposta insulinica, calórico, cariogenico, hidrolise da sacarose, instabilidade peculiar. Xaropes ñ medicinais: veículo para a preparação de xaropes medicinais, e de formas liquidas extemporâneas, ajuda outras FF a corrigir viscosidade. Composição: edulcorantes, promotor de viscosidade/espessante, flavorizantes, corante, conservante, antioxidantes, estabilizante, co-solventes, água purificada. Xarope medicinais: contém um ou mais fármacos ou extratos vegetais. Composição: edulcorantes, promotor de viscosidade/espessante, flavorizantes, corante, conservante, antioxidantes, estabilizante, co-solventes, água purificada + substância ativa. > Preparação de Xarope - a quente depende da característica F-Q da matéria prima (MP) e finalidade de uso - a frio * Etapas: 1. cálculo e pesagem das MPs 2. dissolução da sacarose 3. filtração/clarificação 4. determinação da densidade 5. ajuste final >> Preparação de xarope simples: Sacarose.........85,0g Água.................qsp Vol total da sol = 100ml Qual a massa da áua? Densidade do xarope simples à 20°C é = 1,32g/ml d = m/v >> 1,32 = m/100 >> m = 132g >>>>>> massa água = massa xarope – massa sacarose >>>> m água = 132 – 85 > m água = 47 ml > Vatanges da preparação a quente: + rápido, eliminação de CO2, eliminação de MO, indicada para composto termoestáveis. Desvantagens: hidrólise da sacarose, xaropes amarelados, caramelização. > Vantagens da rpeparação a frio: xarope claro, hidrolise da sacarose reduzida, indicado para compostos termolábeis. Desvantagens: incorporação de CO2, +lento, desenv de MO. ** clarificação deve ser feita especialmente se o metodo a quente tiver sido utilizado. >> Determinação da densidade relativa << Pesar o picnômetro vazio; 2. Pesar o picnômetro com água; 3. Pesar o picnômetro com xarope; 4. Calcular a densidade: * correção da densidade: ° Bé = 144,5 x (1-1/d) >>>>> 35° Bé = 1,32g/mL Calcular pela fórmula: Q = m x g x 0.033 Onde: Q = qntd de água ou sacarose a ser add (L) m = massa do xarope a corrigir (kg) g = n° graus abaixo ou acima de 35° Bé 85 g de sacarose = 53 mL de sacarose ___ Alterações do xarope durante armazenagem: - cristalização da sacarose (devido mudança de T) - inversão da sacarose (deviso ao calor, exopisação a luz, pH acido) - contaminação (envase do xarope ainda quente ou frasco molhado) > Xaropes artificiais (ñ-glicogênicos) - vantagens: ñ cariogenicos, indicados para diabéticos, ñ são hidrolisados nem absorvidos * carboximetilcelulose sódica (CMC Na): pH ótimo: 7 – 9; pH aceitável: 4 – 10; pH menor que 2: precipitação; pH maior que 10: redução da viscosidade; Conservante: metilparabeno (Nipagin®). Considerações: ñ dissolver em água quente pq precipita. >> xarope de metilcelulose tem dissolução mto lenta. > Adjuvantes em Xarope - conservantes: nezoato de sódio, parabenos, etanol - co-solventes: etnol, glicerina, PG - flavorizantes e corantes > Incorporação de extrato vegetais em xaropes não-medicinai Redissolução: extratos secos Dissolução: extratos moles Incorporação: tinturas e extratos fluidos *Uso de co-solventes: 5 a 20% > CONTROLE DE QUALIDADE DE XAROPES - identificação, doseamento, densidade, PE, viscosdade, % sacarose, açucar invertido, adulterantes (sacarina, amido) ** Açúcar Invertido: Balas, doces e sorvetes: → textura (não arenosa) → cor (levulose: escurecimento não enzimático, Reação de Maillard) → sabor (mais doce) > Natural (características ≈): mel de abelhas (enzima invertase: sacarose do néctar → glicose e frutose) > Inversão → desvio da luz polarizada sacarose → dextrógina (D, +) glicose (D, +) e frutose (L, -) → levóginos (L, -) Xarope de iodeto de potássio: Por que é desnecessária a adição de conservante? ____________________ FITOTERÁPICOS - segurança – efcácia– qualidade/reprodutibilidade > base para RDC 67 Limitações: constituição complexa, variação na composição, ação de mais de um constituinte, falta de organização do conhecimento. Droga X Fármaco: droga é todo material que tem potencial para se tornar fármaco; fármaco é uma droga que já tem algum estudo sobre. - Não esquecer q tampertura influencia mto na solubilidade das subst Preparações Extrativas Infusão: planta + água fervente por 20 min > recipiente fechado: rápido e fácil. Decocção: deixar o material em ágau fervente por pelo menos 15 min. Digestão: parte da planta sob ação de um solvente à uma T de 30 a 40°C. Por 15-30 min. Maceração: sol extrativas obtidas pela ação do solvente. Percolação: sol extrativas obtidas pela passagem continua de um solvente atraves da droa moida.
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