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Gerenciamento de Riscos-AULA02

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Gerenciamento de Riscos
Luiz Augusto
Caçador - 2015
Objetivos
Apresentar as principais normas e guias sobre gerenciamento de riscos;
Definir e apresentar cada uma das etapas que compõe o processo de gerenciamento de riscos;
Gerenciamento de Riscos
Processo de aplicação sistemática de políticas, procedimentos e práticas de gestão para o estabelecimento dos contextos e para a identificação, análise, avaliação, tratamento, monitoramento e comunicação de riscos às partes interessadas.
Fonte: AS/NZS 4360
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Definições 
Conseqüência
Controle
Evento
Freqüência
Perigo
Probabilidade
Perda
Monitorar
PERIGO (Hazard)
	é uma fonte ou uma situação ou um contexto com potencial para provocar danos em termos de lesão, doença, danos à propriedade, dano ao meio ambiente, ou uma combinação destes.
	Fonte: BSI (1996).
Risco
	
Possibilidade de acontecer algo que terá impacto nos objetivos
Fonte: Standards Australia/New Zealand (2004)
RISCO
significa a probabilidade de um efeito específico ocorrer dentro de um período específico ou em circunstâncias específicas.
RISCO = TOXICIDADE X DOSE
Risco
RISCO = Freqüência x Conseqüência
Estimar o risco envolve compreender:
1 - Freqüência: quantas vezes o evento ocorre ou pode ocorrer)
2 - Conseqüência: gravidade ou magnitude do evento adverso em 			 termos de perda e/ou danos)
3 - Percepção: (como o potencial de risco é visto pelas “partes 		 interessadas” em termos de efeitos sobre suas 		 	 necessidades e de seus interesses)
4 - Incerteza: (qual a certeza do nosso conhecimento?)
Risco 
5 - Perigo: Identificar o que tem potencial para causar danos 
 RISCO INDIVIDUAL 
É a probabilidade que um indivíduo tem de morte após um 
 	determinado acidente.
É o risco de um indivíduo exposto aos danos de um ou mais acidentes. O valor desse risco será o produto do cálculo das conseqüências sobre o homem nesse local e as probabilidades de ocorrências dos acidentes correlacionados.
RISCO SOCIAL
É o risco à população presente na zona de influência de um acidente. O risco social indica o grau do dano catastrófico e é normalmente representado por meio de um diagrama F-N.
Risco não é um conceito absoluto
A comunidade científica está dividida a respeito da periculosidade deste produto: alguns dizem que ele é seguro, outros dizem que não.
Categorização do risco
Raro
Improvável
Provável
Quase certo
Certo
Categorização do risco
Impossível
Improvável
Remoto
Ocasional
Provável
Freqüente 
GERENCIAMENTO DE RISCOS
How safe is safety enough?
O conceito de segurança não é absoluto:
Discussões objetivas e científicas
Discussões subjetivas e políticas
Segurança
Julgamento a respeito da aceitabilidade do risco
Risco: medida da probabilidade e severidade do dano
Segurança
Ausência de riscos inaceitáveis( ISO/IEE 51: 1999)
Uma coisa é segura se os riscos presentes são
 julgados aceitáveis (William Lowrance, 1976).
Condição de exposição em que há uma “certeza” que não haverá dano aos indivíduos expostos.
Não existe segurança, existem diferentes graus de insegurança (Anton Neuhäusler).
Segurança X Risco
segurança
risco
Aceitação do risco
Decisão de aceitar o risco segundo critérios pré-estabelecidos
*
RISCO INACEITÁVEL
RISCO NÃO PODE SER
JUSTIFICADO
O risco é tolerável se a sua
 redução for tecnicamente impraticável ou os custos para sua redução forem maiores que os benefícios.
O risco é amplamente aceito. 
Não há necessidade de análise para demonstrar ALARP.
RISCOS NEGLIGENCIÁVEIS
RISCO TOTAL
O risco é aceitável mediante
a existência de benefícios 
sociais ou econômicos.
O risco encontra-se ALARP
(as low as is reasonably praticable)
 
How safe is safety enough?
	Para a responder a essa questão faz –se necessário:
Medir o risco
Julgar o risco
Segurança
Atributo que pode mudar ao longo do tempo em função da modificação de nossa percepção a respeito de uma realidade 
Risco Residual
Nível remanescente de risco, após terem sido tomadas as medidas de tratamento de risco
Que riscos desejamos gerenciar?
O que pode ocorrer de errado?
Qual é a probabilidade de ocorrer esse evento?
Quais são as conseqüências, caso esse evento venha a ocorrer?
Que riscos desejamos gerenciar?
	A resposta às questões anteriores devem ser buscadas a partir dos seguintes pontos:
Conjunto de cenários dos perigos;
Conjunto da distribuição das probabilidades para a ocorrência dos eventos nesse cenário;
Conjunto de conseqüências para os perigos identificados nesse cenário;
Que riscos desejamos gerenciar?
Horizonte temporal no qual o risco será considerado;
Realidade social, econômica, política e tecnológica na qual os julgamentos serão realizados;
Que riscos desejamos gerenciar?
Riscos não podem ser objetivamente representado por um único número.
O caráter multidimensional do risco obriga atribuir de modo implícito ou explicito um fator de importância para os vários componentes. Isso implica fazermos julgamento o que impede falarmos em objetividade nesse processo;
Riscos não podem ser classificados com base em fundamentos objetivos;
Que riscos desejamos gerenciar?
Riscos não é real
Os perigos, que são os componentes essenciais do riscos, podem ser real;
As conseqüências podem ser reais;
O componente probabilístico é sempre um prognóstico ou expectativa;
Todo nosso esforço deve ser no sentido de aumentar nossa confiabilidade na construção desses prognósticos ou expectativas;
Gerenciamento de riscos
	Representa um processo interativo para conceber, planejar, negociar e regulamentar os riscos identificados com o objetivo de reduzi-los a um nível tolerado pelas partes interessadas que possam ser afetados por eles. 
Modelo
	É um meio para que empregamos para organizar informações as quais expressam nossa concepção da realidade.
Confiabilidade para nossas previsões
São mais confiáveis se:
As previsões são feitas para o curto prazo;
Se não estamos lidando com fenômenos complexos;
Se for possível estabelecer forte correlações entre as variáveis;
 quando for suficiente previsões de caráter geral ao invés de específicas ;
Se questões de caráter ideológico e políticos não prevalecerem;
Fontes de evidencias para avaliar Risco
Conhecimento popular
Bom senso
Analogias com situações tradicionalmente conhecidas
Experimentos com humanos
Experimentos com animais
Análise custos x benefícios
Survey epidemiológicos
Testes de desempenho de produtos 
Linhas de investigação
Definir as condições de exposição;
Identificar os efeitos adversos
Estabelecer relação exposição e efeitos
Estimar o risco
Definir as condições de exposição
Quem está exposto?
Ao que está exposto?
De que maneira está exposto?
Por quanto tempo está exposto?
Qual a concentração ou intensidade do agente?
Quais as características desse agente?
Problemas
Nem sempre é fácil saber que está exposto, de que maneira ocorre a exposição etc
Muitos conflitos emergem nesse processo por que não há consenso sobre as condições de exposição.
Identificação dos efeitos adversos
Equívoco cometido nessa fase. Ao invés de responder à questão
“quais os efeitos possíveis da provável exposição ao perigo identificado”
Busca-se a resposta para a questão:
“o que ocasionou este efeito indesejável”
O que se busca como efeitos ou conseqüências 
Queimaduras
Choques elétricos
Intoxicações
Alergias
Câncer
Efeitos mutagênicos e 
Efeitos teratogênitos
Efeitos comportamentais 
Estabelecer relação exposição e efeitos
Estimar o risco
Julgamento do risco:
Técnico e científico
Político
COMUNICAÇÃO DO RISCO
Ineficácia na comunicação dos riscos:
 perda da credibilidade do processo de gerenciamento, 
	e conseqüentemente no processo produtivo;
 litígios desnecessárias e custosas contra o governo;
 dificuldade de aprovação da planta;
 debate difícil e prolongado com as partes interessadas;
 desvio da atenção para problemas menos interessantes;
 falta de apoio do trabalhador;
 sofrimento desnecessário devido a angústia e medo.
 
UM BOM GERENCIAMENTO DE RISCO EMERGE DE UM PROCESSO DE DECISÃO DO QUAL SE OBTÉM A VISÃO DE TODOS AQUELES QUE SÃO AFETADOS PELA DECISÃO, DE TAL FORMA QUE DIFERENTES AVALIAÇÕES TÉCNICAS, VALORES PÚBLICOS, CONHECIMENTOS E PERCEPÇÕES SÃO CONSIDERADAS.
CONCLUSÃO
A IMPLANTAÇÃO DE UM PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS NÃO RESULTA EM UM TRABALHO SEM RISCOS, MAS PERMITE O CONHECIMENTO E A POSSIBILIDADE DE TRATAR O PROBLEMA, BUSCANDO MANTER OS RISCOS EM NÍVEIS ACEITÁVEIS.
CONCLUSÃO
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*
Trainer's Speaking Points:
Consistency is very important to retain credibility and avoid confusing an already alarmed public. 
This illustration shows two people driving behind what looks like a truck that could be carrying hazardous materials. The message on the truck reflects the notion of a scientific community that is divided about the seriousness of the hazards.

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