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Transexualidade e Direitos Civis

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FACULDADE DE MINAS 
UNIDADE BELO HORIZONTE – MG
BACHARELADO EM DIREITO 
ALCIR BARBOSA DA CRUZ
EDUARDO HENRIQUE PEREIRA MARQUES
HIEGO MIRANDA SOUZA
ISABELA CRISTINA 
IGOR SEVERINO XAVIER
JOÃO PAULO FAGUNDES
ROBERT ALVES XAVIER
TRANSEXUAL
Trabalho apresentado à disciplina de Direito Civil da Faculdade de Minas BH
 Turma 119/N2 – Direito – 1º Período
 Professor (a): Fernanda Machado 
BELO HORIZONTE MG
ABRIL DE 2015
 O transexual se considera pertencente ao sexo oposto entalhado com aparelho sexual errado o qual quer ardentemente erradicar, o transexual masculino tem ego corporal e psíquicos femininos o transexual feminino é evidentemente o contrário o que define e caracteriza a transexualidade é a rejeição do sexo original e o consequente estado de insatisfação. A cirurgia apenas corrige esse defeito de alguém ter nascido homem num corpo de mulher ou ter nascido mulher num corpo de homem. O transexualismo é considerado pela medicina uma síndrome de disforia de gênero, essa síndrome engloba e determina um estado emocional de constante ansiedade e depressão do indivíduo. Segundo a classificação internacional de doenças (cid. -10 -F.64.0). O transexual caracteriza se por um desejo de viver e ser aceito como membro do sexo oposto usualmente acompanhado por uma sensação de desconforto e propriedade de seu próprio sexo anatômico em um desejo de se submeter a tratamento hormonal e cirurgia para seu corpo tão congruente quanto possível com seu sexo preferido.
Com o passar do tempo a sociedade brasileira começou a se deparar com uma situação que vem polemizando um assunto a nível de Brasil, sobre a homofobia estes que por sua vez integram nossa sociedade começaram a pleitear judicialmente os seus direitos uma vez que prevista no nossa constituição federal já em seu preâmbulo que reza "Nós, representantes do povo brasileiro, reunidos em Assembleia Nacional Constituinte, para instituir um Estado Democrático, destinado a assegurar o exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça como valores supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos, fundada na harmonia social e comprometida, na ordem interna e internacional, com a solução pacífica das controvérsias, promulgamos, sob a proteção de Deus, a seguinte Constituição da República Federativa do Brasil"
A jurisprudência brasileira vem admitindo a retificação a situação decorrente da realização da cirurgia para a mudança do sexo.
A cirurgia de transgenitalização foi incluída na lista de procedimentos custeados pelo sistema único de saúde (SUS) e o conselho federal de medicina reconhece o transexualismo como um transtorno de identidade sexual e a cirurgia como uma solução terapêutica. De acordo com a ministra relatora, se o estado consente com a cirurgia, deve prover os meios necessários para que a pessoa tenha uma vida digna.
Por isso, é preciso adequar o sexo jurídico ao aparente, isso é, a identidade, disse a ministra.
A ministra Nancy Andrighi destacou que atualmente, a ciência não considera apenas um fator biológico como determinante do sexo, com fatores psicológicos, culturais e familiares.
Por isso, a definição do gênero não pode ser limitada ao sexo aparente ponderou conforme a relatora, a tendência mundial é adequar juridicamente a realidade da pessoa. Ela citou casos dos tribunais Alemães, Portugueses e Franceses, todos no sentido de permitir a alteração do registro civil. A decisão foi unanime.
 Segundo o código civil de 2002 o nome é considerado um dos direitos de personalidade conferido a toda a pessoa como um sinal diferenciador que individualiza e identifica a pessoa, portanto, inerentes à pessoa é indispensável para o exercício da personalidade com dignidade.
Conforme dispõe o art.11 do Código Civil de 2002 os direitos da personalidade são intransmissíveis. São também absolutos (no sentido de serem oponíveis erga omnes), imprescindíveis quanto a sua proteção, inatos (pois são incorporados naturalmente à pessoa), vitalícios e extra temporais. 
O direito da personalidade pode ser conceituado como aqueles direitos inerentes à pessoa humana visando garantir o mínimo necessário fundamental para uma vida com dignidade não se pode confundir direitos de personalidade com personalidade
 Jurídica. A personalidade jurídica é um atributo em separável da pessoa a qual o direito reconhece a possibilidade de ser titular de direitos e obrigações.
Já os direitos da personalidade são normalmente definidos como os direitos irrenunciáveis e intransmissíveis que todo indivíduo tem de controlar o uso o seu corpo nome imagem aparência ou  quaisquer outros aspectos constitutivo de sua identidade são os direito que toda pessoa tem em razão de ser humano
Um grande passo para a proteção dos direitos personalidade dentro do ordenamento brasileiro. Foi a constituição de 1988 o seu artigo 5º inciso x que diz assim: são invioláveis a intimidade a vida privada à honra e à imagem das pessoas assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação.
Dizer que todos são iguais perante a lei não é suficiente é preciso fazer valer o ideal de justiça com a satisfação dos anseios interesses individuais e sociais. O juiz e o promotor são considerados pessoas observadoras das necessidades sociais emitindo pareceres e julgando como pessoas atualizadas e informadas não se prendendo a preceitos do passado já superados pelas novas descobertas, o reconhecimento desse direito está em conformidade com as tendências do direito civil atual mas preocupado com as aspirações individuais que com a manutenção de constrangimentos sociais os quais não servem a ninguém muito menos a sociedade.
Visto e garantidos pela nossa constituição as classes saíram em busca de seus direitos dentre eles a de ter seu nome modificado de acordo com sua opção ,visto a necessidade algumas universidades do estado num ato de pura dignidade resolveram adotar o nome social por cada indivíduo, que até então vinha sendo exposto ao ridículo quando no ato de responder a chamada, tal atitude trouxe mais conforto e melhor qualidade de vida para aqueles que escolheram pela mudança de sexo e fisionomia, pois até então não temos lei para assegurar o direito de igualdade tão almejado pelos cidadãos que efetivamente decidiram pela radical mudança de aparência, e que desde então tentam alguns com sucesso outros não mediante esta situação buscar ou ter assegurado o que ainda não está nos códigos especificados. 
Hoje já existem movimentos que ajudam de forma eficaz o transexual prestando assistência médico jurídico mas não protegido por lei.
Temos jurisprudência em casos concretos que garantiram a troca de nome a quem o pede em função de sua condição, é forte a vontade de ser tratado de forma igualitária dentro do contexto sociedade.
A batalha é árdua pois muitos brigam na justiça e essa briga é longa podendo durar dois anos e ainda não sendo reconhecido a sua vontade.
FONTE
 <http://jus.com.br/artigos/10823/o-preambulo-da-constituicao-brasileira-de-1988#ixzz3WNnJU4ek >
<http://jus.com.br/artigos/24631/a-possibilidade-de-alteracao-do-nome-e-sexo-civil-do-transexual#ixzz3WOGJ7gD6>
<http://www.reid.org.br/?CONT=00000058>

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