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Tecnologias da Informação e da Comunicação Autoria: Márcio Araujo Oliverio Tema 02 O fenômeno técnico e suas particulari- dades no âmbito da comunicação e da cultura contemporânea seç ões Tema 02 O fenômeno técnico e suas particularidades no âmbito da comunicação e da cultura contemporânea Como citar este material: OLIVERIO, Márcio Araujo. Tecnologias da Informação e da Comunicação: O fenômeno técnico e suas particularidades no âmbito da comunicação e da cultura contemporânea. Caderno de Atividades. Valinhos: Anhanguera Educacional, 2014. SeçõesSeções Tema 02 O fenômeno técnico e suas particularidades no âmbito da comunicação e da cultura contemporânea 5 Conteúdo Nessa aula você estudará: • A relação entre a sociedade da informação e o trabalho. • A possibilidade do potencial contraditório da tecnologia. • Os tipos de mudança que estão ocorrendo em diversos setores da sociedade por meio das inovações tecnológicas. CONTEÚDOSEHABILIDADES Introdução ao Estudo da Disciplina Caro(a) aluno(a). Este Caderno de Atividades foi elaborado com base no Livro-Texto Tecnologias da Informação e Comunicação, do autor Renato Veloso, Editora Saraiva, 2012, PLT 513. Roteiro de Estudo: Prof. Márcio Araujo Oliverio Tecnologias da Informação e da Comunicação 6 CONTEÚDOSEHABILIDADES LEITURAOBRIGATÓRIA Habilidades Ao final, você deverá ser capaz de responder as seguintes questões: • O que significa o termo “sociedade da informação”? • Como conceituar a questão da “acumulação flexível”? • Existe algum tipo de relação entre a sociedade da informação e trabalho? O fenômeno técnico e suas particularidades no âmbito da comunicação e da cultura contemporânea As TIC oferecem a possibilidade de disponibilizar informações para o mundo inteiro em tempo real, as tecnologias também oferecem uma maior possibilidade de participação dos indivíduos em todos os setores da sociedade. Porém, quando se fala em participação, deve-se levar em conta que todos os “atores” envolvidos em determinada decisão devem estar em grau de igualdade de direitos na hora de fazer as reivindicações. Não se pode esquecer que apesar da disponibilidade das tecnologias de informação e comunicação na sociedade, ainda há muita exclusão em diferentes níveis. Essa igualdade também deve estar disponível nos mass media. No livro “A mídia e a modernidade”, o autor John B. Thompson escreve sobre como o fluxo de imagens e de informações e como a mídia desempenha um papel importante no controle do fluxo dos acontecimentos. Você pode perceber que atualmente é possível ter acesso a informações do mundo inteiro nos mais diversos canais de comunicação. Segundo Thompson (2008, p. 107), o crescimento dos múltiplos canais de comunicação e informação contribuiu significativamente para a complexidade e imprevisibilidade de um mundo já extremamente complexo. Criando uma variedade de formas de ação a distancia, dando aos indivíduos a capacidade de responder a ações e eventos que acontecem a distancia, o desenvolvimento da mídia fez surgir novos tipos de inter-relacionamento. 7 LEITURAOBRIGATÓRIA O processo de comunicação e formação de sentido não pode ser de mão única, e, sim, de uma maneira dialógica em que o ator social escuta, mas também tem a oportunidade de falar e expressar os seus anseios e suas necessidades. Existe uma pluralidade de culturas dentro de uma cidade, estado ou país; é importante que o gestor compreenda e dialogue com todas, pois essa pluralidade de ideias é que forma a identidade de determinada região. Para entender cultura, não se pode deixar de citar Raymond Willians, que realizou uma ampla investigação sobre estudos culturais juntamente, a Richard Hoggart e Edward Thompson. As transformações no termo ‘cultura’ devem-se à articulação com a Filosofia e com a História. Manifestam-se com força com o Iluminismo, assumem outra dimensão com o Romantismo e ganham novos contornos com o Marxismo (CUNHA, 2007, p. 16). Stuart Hall (1992, p. 197) afirma que essa influência nas identidades globais cria culturas híbridas nas nações modernas. Ao romper as barreiras de espaço e tempo, gera-se a impressão de um mundo menor, a “Parabolicamará” de Gilberto Gil, a contraposição de tempo existencial com um tempo psíquico, em que tudo é mais rápido. O cidadão não é um simples receptor de determinada mensagem, ele tem anseios, necessidades, desejos específicos e o gestor tem obrigação de valorizar esses espaços de diálogo. Com a chamada “revolução informacional”, “sociedade da informação” ou, como prefere Mandel, “terceira revolução tecnológica” (VELOSO, 2012, p. 14), ocorreu, como nunca antes havia ocorrido na história, uma fusão entre a produção, a ciência e a tecnologia, o que, para autores como Mandel, teve como efeito tanto o “desenvolvimento de forças do trabalho quanto forças alienantes e destrutivas da mercadoria e do capital” (VELOSO, 2012, p. 14). Você também viu que as mudanças ocorreram também no campo da comunicação e que essa transformação teve como eixo principal os grandes capitais, Moraes afirma que os grandes conglomerados industriais de comunicação exercem grande influência no que ele chamou de “revolução multimídia” (VELOSO, 2012, p.14), devido ao ritmo acelerado de troca de informação digital que integra diversos sistemas e redes. Porém, não se pode esquecer que a internet, apesar de ainda não estar claro quem a controla, possibilita ações entre diversos indivíduos que antes não era possível quando existiam apenas as mídias de massa. As tecnologias de informação e comunicação que surgiram nas últimas décadas influenciam o comportamento dos usuários e as relações produtivas. 8 Como em todas as economias, a produtividade do trabalho é o motor do desenvolvimento, e a inovação está na fonte da produtividade. Cada um desses processos é levado a cabo e transformado pelo uso da Internet como meio indispensável de organização em rede, processamento de informação e geração de conhecimento (CASTELLS, 2003, p. 87). É possível afirmar que a possibilidade de mobilidade do ciberespaço, da falta de fronteira, permite que escolas e alunos criem novos hábitos e rotinas de ensino. Com as tecnologias atuais, tem-se a possibilidade de conexão e comunicação por meio da Internet de qualquer ponto do planeta. Porém, as mudanças não estão somente no âmbito do espaço e tempo, já que as tecnologias de comunicação e informação influenciam a maneira de aprender, de compreender o mundo. Para Muniz Sodré (2009, p. 29), as mudanças são profundas: De fato, nesse nosso mundo hoje posto em rede técnica, modifica-se profundamente a experiência habitual do tempo, a da ordem temporal sucessiva, dando lugar à simultaneidade e à hibridização. Um novo tipo de fluxo liga a estrutura em rede da moderna organização urbana às novas configurações da informação eletrônica. Nesse novo fluxo, começamos a ler e a ouvir de modo diferente. O surgimento da web modificou a forma como as pessoas se relacionam: Redes constituem a nova morfologia social de nossas sociedades e a difusão da lógica de redes modifica de forma substancial a operação e os resultados dos processos produtivos e de experiência, poder e cultura. [...] eu afirmaria que essa lógica de redes gera uma determinação social em nível mais alto que a dos interesses sociais específicos expressos por meio das redes: o poder dos fluxos é mais importante que os fluxos do poder. A presença na rede ou a ausência dela e a dinâmica de cada rede em relação às outras são fontes cruciais de dominação e transformação de nossa sociedade: uma sociedade que, portanto, podemos apropriadamente chamar de sociedade em rede, caracterizada pela primazia da morfologia social sobre a ação social (CASTELLS, 1999, p. 565). Porém,não se pode correr o risco de tratar a tecnologia como algo homogêneo, em que todos os cidadãos se apropriam, utilizam e percebem as redes da mesma forma. Segundo o professor Milton Santos (2006, p. 264), as redes acrescentam uma “topologia à ‘topografia’, dando nascimento a um espaço ‘contemporâneo do tempo real’”, ou seja, a adoção das redes tecnológicas é influenciada por questões culturais, religiosas e econômicas. A diferença entre a visão de Santos (2006) sobre redes e a da maioria dos autores é que ele aborda como o espaço interfere no desenvolvimento das redes (tecnológicas ou não). Segundo Santos (2006, p. 181), “O espaço permanece diferenciado e esta é uma das razões LEITURAOBRIGATÓRIA 9 pelas quais as redes nele se instalam são igualmente heterogêneas”. O autor ainda afirma que “no local onde as redes existem, elas não são uniformes” (SANTOS, 2006, p. 181). Porém, é possível encontrar nas redes, mesmo com as diferenças de acessos, trabalhos colaborativos que criam alternativas frente as grandes empresas. O Linux, sistema operacional não proprietário, é um exemplo de propostas colaborativas que foge a regra de que a tecnologia está sendo (ou pode ser) regida pelos conglomerados industriais. Sendo assim, a grande questão não é a tecnologia em si, mas como utilizar essa tecnologia de forma que ela possa atender a todos, como evitar que as grandes corporações se apropriem ou tente controlar a informação e as ferramentas que possibilitam essa comunicação entre as pessoas. Existem vários projetos de controle da internet, mas também existem projetos colaborativos que buscam combater as tentativas de controle. LEITURAOBRIGATÓRIA LINKSIMPORTANTES Quer saber mais sobre o assunto? Então: Sites Leia o artigo: CURY, L.; CAPOBIANCO, L.; CYPRIANO, P. A Cibercultura como uma questão de cultura. 2009. Disponível em: <http://www.cca.eca.usp.br/sites/cca.eca.usp.br/files/eixo4_art16.pdf>. Acesso em 02 jan. 2014. Trata a cibercultura como uma evolução natural da cultura, passa pela noção da cultura no ciberespaço e enfatiza a questão do idioma como ponto-chave para o desenvolvimento da comunicação, no caso a digital, finaliza com reflexões sobre a influência do mundo virtualmente global na cultura local e vice-versa. 10 LINKSIMPORTANTES Leia o artigo: VELOSO, Renato. As potencialidades contraditórias das tecnologias da informação. 2007. Disponível em: <http://www.contemporanea.uerj.br/pdf/ed_09/contemporanea_n9_09_ rveloso.pdf>. Acesso em 02 jan. 2014. Este artigo busca realizar um tratamento das potencialidades contraditórias das tecnologias da informação (TI). Apresenta-se uma breve definição de TI, sua importância para a dinâmica social e as dificuldades presentes no acesso às inovações tecnológicas atuais. Leia o livro: BENKLER, Yonchai. A riqueza das Redes. Disponível em: <http://cyber.law.harvard.edu/wealth_of_networks/A_Riqueza_das_ Redes_-_Cap%C3%ADtulo_1>. Acesso em 02 jan. 2014. A obra completa só está disponível em inglês, mas você pode ler parte dos textos em português. Vídeos Assista ao vídeo: Por que o mundo precisa do WikiLeaks, com Julian Assange. Disponível em: <http://www.ted.com/talks/view/lang/pt-br//id/918>. Acesso em 02 jan. 2014.. Instruções: Chegou a hora de você exercitar seu aprendizado por meio das resoluções das questões deste Caderno de Atividades. Essas atividades auxiliarão você no preparo para a avaliação desta disciplina. Leia cuidadosamente os enunciados e atente-se para o que está sendo pedido e para o modo de resolução de cada questão. Lembre-se: você pode consultar o Livro-Texto e fazer outras pesquisas relacionadas ao tema. AGORAÉASUAVEZ 11 Questão 1: Nas últimas décadas, termos como Revo- lução Tecnológica, Sociedade Da Informa- ção, Revolução Informacional ou Socieda- de da Informática surgiram como forma de explicar o momento de uma explosão tec- nologia que impactou a sociedade. O que você entende por “revolução tecnológica”, “sociedade da informação”, “revolução in- formacional” ou “sociedade da informáti- ca”? Explique brevemente as diferenças. Questão 2: Você concorda com a afirmação de que no Brasil a tradição da concentração das ri- quezas se repete nas tecnologias digitais? Explique utilizando as informações que aparecem na bibliografia da disciplina. Questão 3: Para Veloso, há uma grande influência do capitalismo na adoção das TIC. As mudan- ças sociais, principalmente a da comunica- ção, têm como eixo condutor os grandes ca- pitais. Como você explica essa afirmação? Questão 4: Autores divergem sobre termos como “so- ciedade do conhecimento” e “sociedade de informação”. Porém, baseado na leitura do Caderno de Atividades e nas bibliografias indicadas, pode-se definir “sociedade de informação” como: I. Transformações nos processos de armazenamento e transmissão. II. Ideias de velocidade e compressão do espaço-tempo global. III. Uma sociedade bem informada independente da plataforma utilizada. a) Apenas a alternativa I está correta. b) Apenas a alternativa II está correta. c) Apenas a alternativa III está correta. d) As alternativas I e II estão corretas. e) As alternativas II e III estão corretas. Questão 5: Marque (V) para verdadeira e (F) para falso de acordo com a seguinte afirmação: Gestores têm se deparado com a recorren- te demanda de tratar as informações gera- das pelas políticas, desta forma, o uso de instrumentos e ferramentas de gestão de informação vem se intensificando: ( ) no auxílio do acompanhamento das ações e programas sociais. ( ) na avaliação e o monitoramento das políticas. ( ) no controle social e na produção de informação estratégicas que subsidiem a tomada de decisões. AGORAÉASUAVEZ 12 ( ) como forma de gerar subsídios para usar como arma de contra-informação e manutenção do poder. ( ) na manipulação dos resultados como forma de passar uma falsa informação para a população. Questão 6: Como você explica a seguinte afirmação: “[...] na crescente incorporação das no- vas tecnologias de informação aos seus processos. Constata-se [...] o crescimento cada vez mais acentuado de uma associa- ção entre a política pública e a tecnologia” (VELOSO, 2012, p. 77). Questão 7: Só a introdução das tecnologias da informa- ção e comunicação nos processos já são suficiente para uma boa gestão das políticas públicas? Explique a sua resposta. Questão 8: Os processos de informatização podem também acontecer por determinação exter- na. Sendo assim, as demandas dos profis- sionais que irão utilizar os recursos tecno- lógicos, e operacionalizados por setores de informática ou TI: I. Traz um caráter impositivo e tende a reforçar a ausência de participação efetiva do profissional. II. Mostra que os processos de informati- zação que não são frutos caracterizam uma incorporação superficial. III. É marcada pela inexistência de um envolvimento consciente e consistente dos profissionais nos processos de informatização. a) Apenas a alternativa I está correta. b) Apenas a alternativa II está correta. c) Apenas a alternativa III está correta d) Todas as alternativas estão corretas. e) Apenas as alternativas I e II estão corretas. Questão 9: Dentre as principais consequências que se pode destacar sobre a resistência dos profis- sionais a utilização das TIC, pode-se destacar: a) As características culturais relaciona- das ao sexo. b) As características relacionadas as condições de trabalho. c) As formas concretas de utilização das tecnologias no sentido de substituir trabalhadores por máquinas e computadores. AGORAÉASUAVEZ 13 AGORAÉASUAVEZ d) As características relacionadas às ideologias que estão por trás das tecnologias. e) As três primeiras alternativasestão corretas. Questão 10: De acordo com Veloso (2012), Lojkine menciona as armadilhas do “fetiche tec- nológico” desconsideram alguns fatores e destaca: I. A mercantilização da vida social é um elemento constitutivo do sistema capitalista, significando que a informação também se transforma em mercadoria. II. O aumento do uso das informações não significa a constituição de uma sociedade pós-industrial. III. A substituição de formas violentas de exploração do trabalho por inovações tecnológicas não significa que a exploração tenha sido extinta. IV. As inovações tecnológicas não têm implicado a redução da jornada de trabalho e o aumento do tempo livre do trabalhador. a) Somente a alternativa I está correta. b) Somente a alternativa II está correta. c) Somente a alternativa III está correta. d) As alternativas I, II e III estão corretas. e) Todas as alternativas estão corretas. 14 Você viu nessa aula que as TIC oferecem a possibilidade de disponibilizar informações para o mundo inteiro em tempo real. As tecnologias também oferecem uma maior possibilidade de participação dos indivíduos em todos os setores da sociedade. Olhando para os dias atuais, você vai perceber que pode ter acesso às informações do mundo inteiro nos mais diversos canais de comunicação. Fica a reflexão nesse texto que o centro da discussão não é a tecnologia em si, mas como utilizar essa tecnologia de uma forma que ela possa atender a todos, como evitar que as grandes corporações se apropriem ou tente controlar a informação e as ferramentas que possibilitam essa comunicação entre as pessoas. Existem vários projetos de controle da internet, mas também existem projetos colaborativos que buscam combater as tentativas de controle. Caro aluno, agora que o conteúdo dessa aula foi concluído, não se esqueça de acessar sua ATPS e verificar a etapa que deverá ser realizada. Bons estudos! BARABÁSI, A. L. Linked – A nova ciência dos networks. São Paulo: Leopardo Editora, 2002. BENKLER, Y. A Riqueza das Redes. Cyber Law Harvard, 2011. Disponível em: <http://cy- ber.law.harvard.edu/wealth_of_networks/A_Riqueza_das_Redes_-_Cap%C3%ADtulo_1>. Acesso em 02 jan. 2014. BORDENAVE, J. E. D. O que é participação. 7 ed. São Paulo: Brasiliense, 1992. CASTELLS, M. Sociedade em Rede. 6 ed. São Paulo: Editora Paz e Terra Ltda, 1999. FINALIZANDO REFERÊNCIAS 15 REFERÊNCIAS ________. A galáxia da internet: reflexões sobre a internet, os negócios e a sociedade. In: BORGES, M. L. X. D. A. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editora, 2003. CUNHA, M. N. A explosão gospel. Rio de Janeiro: Mauad, 2007 HALL, S.. The Question of Cultural Identity. In: Hall, David Held, Anthony McGrew, eds, Modernity and Its Futures. Cambridge: Polity Press, pp. 274–316. LEMOS, A. Micronações Virtuais. Cidadania e Cibercultura. Cibercidade. As cidades na cibercultura. Rio de Janeiro: E-paper, 2004. p. 151-174. LÉVY, P. O universal sem totalidade, essência da Cibercultura. São Paulo: Editora 34, 1999a. p. 111-121 ______. A revolução contemporânea em matéria de comunicação. In: MARTINS, F. M.; SILVA, J. M. D. (Ed.). Para Navegar No Seculo XXI: Tecnologias Do Imaginario E Ciber- cultura. Porto Alegre: Sulina, 1999b. p. 195 - 216. MUNIZ, S. A narração do fato. São Paulo. Vozes, 2009 SANTOS, M. A Natureza do Espaço: Técnica e Tempo, Razão e Emoção. 4. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2006. THOMPSON, J. B. A mídia e a modernidade: uma teoria social da mídia. 10 edição. Petró- polis: Vozes, 2008. VELOSO, R. Tecnologias da informação e da comunicação: desafios e perspectivas. São Paulo: Saraiva, 2012. 16 Parabolicamará: música do cantor e compositor Gilberto Gil no qual aborda a questão do tempo existencial, psíquico, em contraposição ao tempo cronológico – a eternidade, a encarnação e a saudade à jangada e ao saveiro – e estes dois ao avião – para insinuar o encurtamento do tempo–espaço provocado pelo aumento da rapidez dos meios de comunicação física e mental do mundo –tempo moderno e das velocidades transformadoras em que vivemos. John B. Thompson: é sociólogo e professor da Universidade de Cambridge. Seu objeto de estudo é a influência da mídia e da ideologia na formação das sociedades modernas. Mídia e modernidade: O autor desenvolve aqui uma teoria social da mídia e de seu impacto. Sustenta que o desenvolvimento da mídia transformou a constituição espacial e temporal da vida social, criando novas formas de ação e interação não mais ligadas ao compartilhar de um local comum. Mandel: Ernest Ezra Mandel (Frankfurt, 5 de abril de 1923 — Bruxelas, 20 de julho de 1995) foi um economista e político belga, considerado um dos mais importantes dirigentes trotskistas da segunda metade do século XX. Linux: Linux foi desenvolvido pelo programador finlandês Linus Torvalds, inspirado no sistema Minix. O seu código fonte está disponível sob a licença GPL para que qualquer pessoa o possa utilizar, estudar, modificar e distribuir livremente de acordo com os termos da licença. GLOSSÁRIO 17 Questão 1 Resposta: <Resposta aberta> Espera-se que o aluno utilize os conhecimentos prévios na resposta desse exercício. Questão 2 Resposta: A maior parte das pessoas que conectam à internet pertence às classes A e B, e se aglomera nas regiões Sudeste e Sul do País. Apesar de o Brasil estar entre os 15 países com maior parque de computadores instalados, mantém cerca de 90% das cidades fora da Rede. Questão 3 Resposta: O autor afirma que as mudanças tecnológicas são movidas pelo apetite desmensurado por lucratividade e concentrado nas mãos de um número restrito de complexos empresariais. Para o autor, esse conglomerado industrial exerce grande influência na chama revolução multimídia. Questão 4 Resposta: Alternativa D. Sociedade da Informação é um termo – também chamado de Sociedade do Conhecimento ou Nova Economia – que surgiu no fim do Século XX, com origem no termo Globalização. Questão 5 Resposta: V, V, V, F e F. Essas informações devem ser utilizadas para informar, e não como uma forma de manipulação e controle. GABARITO 18 Questão 6 Resposta: Com base no processamento de dados provenientes de múltiplas fontes, é possível produzir e distribuir informação relevante, consistente e estratégica para as necessidades da gestão, gerando processos e produtos que proporcionem alterações qualitativas nos modelos e nos resultados obtidos pelas políticas. Questão 7 Resposta: Não é o suficiente, faz-se necessário provocar diversos sujeitos envolvidos nestes processos para que haja uma intensificação no momento de apropriação do potencial que as novas tecnologias da informação podem oferecer. Questão 8 Resposta: Alternativa D. As três possibilidades publicadas apontam para as questões corretas: I. Traz um caráter impositivo e tende a reforçar a ausência de participação efetiva do profissional. II. Mostra que os processos de informatização que não são frutos caracterizam uma incorporação superficial. III. É marcada pela inexistência de um envolvimento consciente e consistente dos profissionais nos processos de informatização. Questão 9 Resposta: Alternativa E. Há uma desconfiança sobre o uso de máquinas em muitas funções. Em muitos casos essa utilização visa substituir o material humano sem entender que a máquina ainda não consegue tratar de questões subjetivas do cotidiano. Questão 10 Resposta: Alternativa E. As três possibilidades publicadas apontam para as questões corretas: I. A mercantilização da vida social é um elemento constitutivo do sistema capitalista, significando que a informação também se transforma em mercadoria. II. O aumento do uso das informações não significa a constituição de uma sociedade pós- industrial. III. A substituição de formas violentasde exploração do trabalho por inovações tecnológicas não significa que a exploração tenha sido extinta. IV. As inovações tecnológicas não têm implicado a redução da jornada de trabalho e o aumento do tempo livre do trabalhador. GABARITO 19
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