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Segunda Semana do Desenvolvimento: Disco Germinativo Bilaminar Profa: Karla Barbosa Segunda Semana do Desenvolvimento • Término da implantação - implantação intersticial. • Diferenciação do trofoblasto em citotrofoblasto e sinciciotrofoblasto. • Componente materno da placenta: Decídua basal – formação das lacunas com sangue materno (espaço interviloso). Segunda Semana do Desenvolvimento • Blastocisto parcialmente implantado no estroma endometrial. • Na área sobre o embrioblasto, o trofoblasto se diferencia em: a) Citotrofoblasto – camada interna de células mononucleares; a) Sincíciotrofoblasto – camada externa multinucleada sem limite celular definido. 8º dia: • Trofoblasto dividido em duas camadas: citotrofoblasto e sinciociotrofoblasto. • Embrioblasto é formado pelos folhetos epiblasto e hipoblasto. A cavidade amniótica aparece como uma pequena fenda. Segunda Semana do Desenvolvimento Blastocisto humano de sete dias e meio • Mitose no citotrofoblasto mas não no sincíciotrofoblasto! DIVISÃO MIGRAÇÃO FUSÃO PERDA DA MP • Embrioblasto também se divide em duas camadas: Camada do hipoblasto Camada do epiblasto células cubóides adjacentes à cavidade do blastocisto. células colunares adjacentes à cavidade amniótica. Juntas, formam um disco achatado. Aparece uma pequena cavidade, que aumenta e forma a cavidade amniótica Segunda Semana do Desenvolvimento • Blastocisto mais profundamente implantado no endométrio. • Local da penetração do blastocisto é fechado por um coágulo de fibrina. • Aparecem vacúolos no trofoblasto, que se fundem e formam grandes lacunas – é o estágio lacunar. • Polo abembriônico - células achatadas ou pavimentosas (originadas do hipoblasto?) formam uma fina membrana exocelômica (de Heuser) – reveste a superfície interna do citotrofoblasto. Junto com o hipoblasto, forma o revestimento da cavidade exocelômica ou saco vitelino primitivo. 9º dia: O sincíciotrofoblasto mostra um grande número de lacunas. Células achatadas formam a membrana exocelômica. Blastocisto humano de nove dias Segunda Semana do Desenvolvimento • Blastocisto completamente implantado no estroma do endométrio. • Epitélio superficial cicatriza quase totalmente. • Trofoblasto caracterizado por espaços lacunares - formam uma rede de intercomunicação, mais evidente no polo embrionário; no polo abembriônico, o trofoblasto consiste principalmente em células do citotrofoblasto. • Células do sincíciotrofoblasto penetram profundamente o estroma do endométrio e rompem o endotélio dos capilares maternos – congestos e dilatados – são chamados sinusóides. 11º e 12º dia: Segunda Semana do Desenvolvimento Blastocisto humano de aproximadamente 12 dias. Os vasos maternos invadem o sistema lacunar. O sangue materno começa a fluir no trofoblasto, estabelecendo a circulação uteroplacentária. Segunda Semana do Desenvolvimento Nova população de células entre a superfície interna do citotrofoblasto e a superfície externa da cavidade exocelômica. Derivadas das células do saco vitelino, formam tecido conjuntivo frouxo e delgado: mesoderma extraembrionário (M.E.). Preenche todos os espaços entre o trofobasto externamente, o âmnio e a membrana exocelômica internamente Grandes cavidades no M.E. – confluem e formam um novo espaço: celoma extraembrionário ou cavidade coriônica Mesoderma extraembrionário • Somatopleura - reveste citotrofoblasto e âmnio. • Esplânctopleura – reveste o saco vitelino. O crescimento do disco bilaminar é lento. Reação decidual: células endometriais tornam-se poliédricas e carregadas de lipídeos e glicogênio, espaço intracelular repleto de material extravasado e o tecido fica edematoso. • Epitélio superficial totalmente cicatrizado. • Ocasionalmente, ocorre sangramento no local implantado – fluxo sanguíneo aumentado (28º dia). • Colunas celulares revestidas por sincício – vilosidades primárias. • Grandes porções da cavidade exocelômica são estranguladas para o exterior. São representadas pelos cistos celômicos, encontrados no celoma extraembrionário ou cavidade coriônica. • Pedículo de conexão: único local onde o mesoderma extraembrionário atravessa a cavidade coriônica. Com o desenvolvimento de vasos sanguíneos, o pedículo torna-se o cordão umbilical. 13º dia: Segunda Semana do Desenvolvimento • O principal evento que ocorre nessa semana é a NIDAÇÃO. Momento de implantação de um embrião de mamífero na parede uterina que ocorre durante a blástula. Como o processo de deslocamento do embrião das trompas uterinas (onde ocorreu a fertilização) até o útero pode demorar cerca de 4 a 15 dias, então a fixação do embrião ocorrerá nesse intervalo de tempo (4° ao 15° dia após a fertilização). NIDAÇÃO Processo de Nidação São identificados o citotrofoblasto, que constitui a parede do blastocisto e o sinciciotrofoblasto, cujas células estão em contato direto com o endométrio formando um sincício com grande capacidade de proliferação e invasão. O embrioblasto sofre várias mudanças, o que permite diferenciar duas porções: o epiblasto e o hipoblasto. Ao fim de nove dias após a fertilização, o blastocisto já se encontra totalmente implantado no endométrio. A cavidade amniótica surge entre as células do epiblasto. Do hipoblasto origina-se uma camada de células denominadas membrana de Heuser que revestirá a cavidade interna do blastocisto que então passará a se chamar cavidade vitelina primitiva. Entre a cavidade e o citotrofoblasto surge uma camada de material acelular, o retículo extra- embrionário. Por volta do 12º dia surgem células que revestem o retículo extra- embrionário (mesoderma extra-embrionário) que passarão a formar cavidades preenchidas por fluido e que posteriormente serão unidas formando a cavidade coriônica. A medida em que a cavidade coriônica se expande ocorre a separação do âmnio e do citotrofoblasto. Na vesícula vitelínica ocorre a proliferação do hipoblasto seguida de contrição de parte da cavidade, formando vesículas exocelômicas que se destacam e são degeneradas. A porção da cavidade ramanescente denomina-se agora cavidade vitelina definitiva. As várias alterações endometriais resultantes da adaptação dos tecidos endometriais à implantação do blastocisto são conhecidas coletivamente como reação decidual. Ao mesmo tempo, forma-se o saco vitelino primário, e o mesoderma extra-embrionário cresce a partir do citotrofoblasto. O celoma extra-embrionário se forma a partir dos espaços que se desenvolvem no mesoderma extra-embrionário. Esse celoma torna-se a cavidade coriônica. O saco vitelino primário vai diminuindo gradativaente, enquanto o saco vitelino secundário cresce. Enquanto essas mudanças extra-embrionárias ocorrem, os seguintes desenvolvimentos são reconhecíveis: (1) aparece a cavidade amniótica como um espaço entre o citotrofoblasto e a massa celular interna; (2) a massa celular interna diferencia-se num disco embrionário bilaminar, consistindo no epiblasto, relacionado com a cavidade amniótica, e no hipoblasto, adjacente à cavidade blastocística; (3) a placa pré-cordial desenvolve-se como um espessamento localizado do hipoblasto, indicando a futura região cranial do embrião e o futuro sítio da boca.
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