TECIDO ÓSSEO

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Introdução
O tecido ósseo é um tecido conjuntivo, rígido, inflexível, altamente vascularizado e metabolicamente muito ativo, sustenta os ossos do esqueleto dos vertebrados. Rico em cálcio, fósforo e fibras colágenas, que fornecem certa flexibilidade ao osso. Por serem estruturas inervadas e irrigadas, os ossos apresentam sensibilidade, alto metabolismo e capacidade de regeneração. 
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Funções
. Sustentação dos tecidos moles 
. Proteção dos órgãos
. Aloja e protege a medula óssea
. Reservatório para fósforo, cálcio e fosfato
 
 
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Papel Metabólico
 O esqueleto é a reserva de cálcio dos vertebrados, contendo mais 90% desse íon em sua composição inorgânica. A concentração deste no sangue deve ser mantida constante para o funcionamento adequado do organismo. Há um intercambio contínuo entre os íons de cálcio do sangue, e dos ossos. Quando nos alimentamos , esse íon é absorvido da comida para a corrente sanguínea e rapidamente é depositado nos ossos. De forma inversa, quando há diminuição o cálcio dos ossos é mobilizado para o sangue.
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Características 
. Tecido ósseo primário ( imaturo): apresenta fibras colágenas dispostas em várias direções sem organizações definidas, encontra-se pouco em adultos. Presente apenas próximo ás suturas do crânio e nos alvéolos dentários.
. Tecido ósseo secundário: é a variedade encontrada geralmente em adultos. Sua principal característica é possuir fibras colágenas.
. Outra classificação dos ossos: 
. Substancia óssea esponjosa: formado por uma trama de trabéculas ósseas que delimitam espaços para a medula óssea.
. Substancia óssea compacta: Aparece como uma massa sólida, apresenta pouquíssimo espaço medular, no entanto um conjunto de canais é percorrido por vasos sanguíneos. Canais de Vokmam e Canais de Havers.
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TECIDO ÓSSEO
O tecido ósseo é um tipo especializado de tecido conjuntivo formado por células e uma matriz extracelular calcificada, a matriz óssea. A única forma de nutrição dessas células é através de canalículos por onde passam capilares já que a matriz calcificada não permite a difusão de substâncias até as células.
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TECIDO CONJUNTIVO As principais funções. Suporte estrutural; Amortecer impactos; Transportar nutrientes; Espalhar células de defesa pelo corpo; Armazenar gordura. 
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 Células do tecido ósseo 
 O OSTEOBLASTO – são células típicas do tecido conjuntivo, oriundos de uma célula primitiva (célula mesenquimal indiferenciada). Sua função básica é a de formação do tecido ósseo. 
OSTEOCLÁSTO - Essas células são especialmente ativas na destruição de áreas lesadas ou envelhecidas do osso. Elas são recrutadas para a superfície (processo chamado de ativação) para fagocitar esses fragmentos abrindo caminho para a regeneração do tecido pelos osteoblastos. 
OSTEÓCITO – são as células mais abundantes do tecido ósseo responsáveis pela manutenção do tecido ósseo vivo, uma vez que detectam as alterações físicas químicas deste tecido recrutando, a seguir, osteoclástos e osteoblastos para as funções de síntese e reabsorção. 
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PERIÓSTEO  
 
CONTÉM CÉLULAS INATIVAS DO TECIDO CONJUNTIVO QUE RETÉM SEU POTENCIAL ESTROGÊNICO NO CASO DE LESÕES E REPARO ÓSSEO
 
ENDÓSTEO
 
REVESTE AS CAVIDADES DOS OSSOS
FUNÇÕES
NUTRIR O TECIDO ÓSSEO
FORNECER NOVOS OSTEOBLASTOS
CRESCIMENTO E RECUPERAÇÃO DE OSSOS
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Osteomalacia : Essa doença tem  como característica o amolecimento progressivo e também arqueamento dos ossos. 
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Ossificação Intramembranosa
O tecido ósseo desenvolve-se por meio da substituição de um tecido  conjuntivo preexistente.
Os dois processos de formação de tecido ósseo ou osteogênese observados no embrião são: 1) a ossificação intramembranosa   na qual o tecido ósseo é depositado diretamente sobre o tecido conjuntivo primitivo ou mesênquima
 (2) a ossificação endocondral, na qual o tecido ósseo substitui uma cartilagem hialina preexistente, o molde ou primórdio do futuro osso.
O mecanismo de deposição de matriz óssea que ocorre durante as ossificações intramembranosa e endocondral é basicamente o mesmo:  inicialmente, ocorre a deposição de uma rede trabecular primária ou esponjosa primária que, em seguida  é
Transformada em tecido ósseo maduro. Porém existe uma diferença: na ossificação endocondral, a cartilagem é substituída por matriz óssea.
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E N D O C R O N D R A L
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Nanismo Hipofisário (Proporcional); Uma das causas pode ser a deficiência na produção do hormônio do crescimento pela hipófise (glândula pituitária), o também chamado nanismo pituitário.
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Acondroplasia (Desproporcional); A acondroplasia é caracterizada pelo crescimento anormal dos ossos, que resulta em baixa estatura com braços e pernas desproporcionalmente curtos e cabeça grande.
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CRESCIMENTO ÓSSEO E REMODELAÇÃO ÓSSEA.
CRESCIMENTO ÓSSEO: Tecido ósseo novo, mantendo sua forma enquanto reabsorve parcialmente o tecido já formado.
 OSSOS CHATOS: periósteo e a face externa dos ossos.
 OSSOS LONGOS: diáfise – extensão – atividade dos discos epifisários; espessura – aumento do diâmetro do canal medular.
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REMODELAÇÃO ÓSSEA: Substituição do tecido ósseo recém-formado e também do tecido ósseo antigo por um mecanismo sequencial de reabsorção-produção.
 
 REMODELAÇÃO ÓSSEA ≠ CRESCIMENTO ÓSSEO
	Quantidade de tecido ósseo reabsorvido é substituído por um volume igual de tecido ósseo novo. Não ocorrendo isso, o tecido torna-se enfraquecido surgindo o risco de fraturas espontâneas.
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DISPLASIA FIBROSA
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DISPLASIA CLEIDOCRANIANA
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OSSIFICAÇÃO DAS SUTURAS CRANIANA
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ARTRITE REUMATOÍDE
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OSSOS
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ARTICULAÇÕES
	Os ossos unem-se uns aos outros para constituir o esqueleto, por meio de estruturas formadas por tecidos conjuntivos, as articulações.
Estas podem ser classificadas em : 
Diartroses: permitem grandes movimentos dos ossos,
Sinartroses: não ocorrem movimentos ou ocorrem apenas movimentos muito limitado. 
	As Diartroses são articulações dotadas de grande mobilidade, geralmente encontradas unindo os ossos longos. Nas diartroses existe uma cápsula que liga as extremidades ósseas, delimitando uma cavidade fechada, a cavidade articular. Esta cavidade contém um líquido incolor, transparente e viscoso, o líquido sinovial: é um dialisado do plasma sanguíneo contendo elevado teor de ácido hialuronico, sintetizado pelas células da camada sinovial. O deslizamento das superfícies articulares que são revestidas por cartilagem hialina, sem pericôndrio, é facilitado pelo efeito lubrificante do ácido hialurônico. O líquido sinovial é uma via transportadora de substância entre a cartilagem articular (avascular) e o sangue dos capilares da membrana sinovial. 
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Articulações
Conforme o tecido que une as peças ósseas, distinguem-se três tipos de sinartroses: 
 Sinostoses: os ossos são unidos por tecidos ósseo e as mesmas são totalmente desprovidas de movimentos. Encontram-se unindo os ossos chatos do crânio, nas pessoas de idade avançada. Na criança e no adulto jovem, a união desses ossos é realizada por tecido conjuntivo denso. 
Sincondroses: são articulações nas quais existem movimentos limitados, sendo as peças ósseas unidas por cartilagem hialina. Encontram-se , por exemplo, na articulação na primeira costela com o esterno. 
Sindesmoses: são como as sincondroses, dotadas de algum movimento e nelas o tecido que une os ossos é o conjuntivo denso. Ex.: sínfise pubiana e articulação tibiofibular inferior. 
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Correlação clínica relacionada a articulação
Alguns autores relaciona as possíveis causas de dor intra ou periarticular em dois grupos
mecânico por da pressão e por destruição tecidual 
químicas com produção de cininas e prostaglandinas.
Estruturas envolvidas
Osso por de pressão intramedular destruindo o tecido subcondral;
Perióstio por elevação causada pelos osteofítos;
Sinovial por pressão ou irritação química vascular
Capsulares por estiramento e tração do tecido espessado e fibrótico
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Biomecânica da articulação do joelho