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Farmácia para Concursos 
Aula 00 - Aula Demonstrativa 
Prof. Cá Cardoso 
 
 
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1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aula 01 
Farmácia para Concursos 
Código de Ética da Profissão Farmacêutica 
Professora: Cá Cardoso 
 
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Caro(a) farmacêutico (a), 
 
É com grande satisfação que inicio o Curso Regular de Farmácia para concursos 
públicos! 
 
Antes de falar sobre o curso, gostaria de me apresentar. Sou a professora Cá 
Cardoso, Farmacêutica e Bioquímica, formada pela Universidade Federal de São 
Paulo. Iniciei minha preparação para concursos ainda quando era graduanda, 
tendo obtido aprovações nas primeiras colocações e convocações em uma série 
de concursos de nível médio, entre eles para a FURP (Fundação para o Remédio 
Popular), UNIFESP, SP-Prev, SEE-SP, entre outros. Após formada, também 
logrei êxito em diversos concursos e seleções para Farmacêutica, entre eles: 
Autarquia Hospitalar de SP, Residências Multiprofissionais (1º lugar) e 
Prefeitura de Diadema (1º lugar). 
 
Em 2013, passei a atuar como professora para concursos públicos lecionando as 
disciplinas de SUS e específicas de Farmácia. Desde então, produzi uma série 
de cursos online, tendo a felicidade de acompanhar a aprovação de diversos 
alunos! 
 
Bom, agora que me já me apresentei, vamos ao que interessa: o conteúdo de 
nosso curso. Neste curso regular abordaremos as disciplinas mais cobradas em 
concursos públicos para Farmacêuticos: Legislação Farmacêutica, Farmácia 
Hospitalar/Assistência Farmacêutica, Farmacologia e Farmacotécnica. 
 
Deixo claro que nosso foco será para CONCURSOS! Sendo assim, os assuntos 
serão tratados de maneira direcionados para provas. 
 
Ao longo das aulas, farei uso de uma série de esquemas gráficos, de forma a 
proporcionar a você um melhor entendimento e memorização sobre os diversos 
temas. Além disso, sinalizarei as principais “pegadinhas” de prova e os 
principais temas cobrados dentro de cada disciplina. 
 
E, então? Vamos começar? 
 
Bons estudos! 
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Aula Conteúdo Programático Data 
00 Código de Ética da Profissão Farmacêutica – Resolução 596/14 
01 Política Nacional de Medicamentos (Portaria 3916/98) 27/01 
02 Portaria 344/98 e RDC 6/2014 03/02 
03 Lei 9.782/99 10/02 
04 Lei 5.991/73 e Decreto 74.170/74 17/02 
05 Lei 3.820/60 e Decreto 85.878/81 24/02 
06 
Conceito, Objetivos, Diretrizes, Atribuições e Estrutura Física da 
Farmácia Hospitalar 
02/03 
07 Sistemas de Distribuição de Medicamentos 09/03 
08 Seleção e Padronização de Medicamentos 16/03 
09 
Normalização, e aquisição de medicamentos- Noções Básicas 
da Lei 8.666/93- 
23/03 
10 
Planejamento e Controle de estoque de medicamentos e 
correlatos – CMM, T.A., E.S., Curva ABC, P.R 
30/03 
11 Controle de Infecção Hospitalar 06/04 
12 
Farmacocinética: absorção, distribuição, metabolização e 
eliminação de fármacos. Conceitos de Biequivalência e 
Biodisponibilidade 
13/04 
13 Fármacos que agem no Sistema Nervoso Autônomo 20/04 
14 Fármacos que agem no SNC: Sedativos e Hipinóticos 27/04 
15 
Fármacos que agem no SNC: Anestésicos Gerais e Locais e 
bloqueadores da Junção Neuromuscular 
04/05 
16 Fármacos que agem no SNC: Antiepiléticos e Antidepressivos 11/05 
17 
Fármacos que agem no SNC: Antipissicóticos e anti-
parkinsonianos 
18/05 
18 
Fármacos que agem no Sistema Cardiovascular: Anti-
Hipertensivos, diuréticos, anti-arrítmicos e cardiotônicos 
25/05 
19 
Fármacos anti-diabéticos, insulinas e fármacos que atuam nas 
dislipidemias 
01/06 
20 Fármacos que atuam no Sistema Gástrico 08/06 
21 AINES e AIES 15/06 
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4 
22 Fármacos Antibacterianos I 22/06 
23 Fármacos Antibacterianos II 22/06 
24 Fármacos Antivirais 29/06 
25 Fármacos Antineoplásicos 06/07 
26 Formas Farmacêuticas I 13/07 
27 Formas Farmacêuticas II 20/07 
28 Formas Farmacêuticas III 27/07 
29 
Manipulação de medicamentos: Preparo. Conceitos de 
concentração, molaridade e normalidade 
27/07 
 
 
 
 
 
 
 
 
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1. INTRODUÇÃO 
 
Neste primeiro módulo, trabalharemos as principais Legislações cobradas em concursos 
público. E quando o assunto é legislação, não tem por onde fugir: é preciso a LEITURA 
INTEGRAL. Para que a leitura se torne mais agradável e para facilitar seu entendimento 
sobre os temas, as legislações deste curso serão apresentadas na forma de esquemas 
gráfico. Além disso, ao longo das leis, farei comentários dos temas mais relevantes e 
sinalizarei os temas mais cobrados em provas de concursos 
 
Nesta primeira aula, abordaremos o Código de ética da profissão Farmacêutica. 
A Resolução 596/14 do Conselho Federal de Farmácia substitui as Resoluções 417/04, 
418/04 e 461/07, as quais foram revogadas, e que tratavam respectivamente do Código 
de Ética, Código de Processo ético e Infrações e sanções. Sendo assim, esta resolução 
está dividida em 3 Anexos, que tratam dos temas citados. 
 
O Anexo I trata do Código de Ética. Abaixo as principais mudanças, para concursos, em 
comparação com a RDC 417/04 
 O prazo para comunicação ao CRF, quando o farmacêutico for se ausentar 
temporariamente e não houver outro que o substitua, para situações que podem ser 
agendadas (cursos, congressos, atividades administrativas) passou de 1 dia antes 
(RDC 417/04) para 48 horas antes. 
 Inclusão de direitos, tais como, direito de ser fiscalizado por outro farmacêutico, 
decidir pelo aviamento da prescrição ou não, entre outros. 
 Inclusão de deveres, tais como, comunicar ao Conselho Regional de Farmácia, em 
5 (cinco) dias, o encerramento de seu vínculo profissional de qualquer natureza, 
recusar o recebimento de mercadorias ou produtos sem rastreabilidade de sua 
origem, sem nota fiscal ou em desacordo com a legislação vigente, entre outros 
 Inclusão de proibições, tais como permitir que terceiros tenham acesso a senhas 
pessoal utilizadas em sistemas informatizados e inerentes à sua atividade 
profissional, entre outras 
Trabalharemos agora o anexo I, na íntegra. Vamos lá? 
 
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6 
 ANEXO I 
 
CÓDIGO DE ÉTICA DA PROFISSÃO FARMACÊUTICA 
 
 
 
 O Conselho Federal de Farmácia, pessoa jurídica de direito público e classificado 
como autarquia especial criada por lei, 
 
é uma entidade fiscalizadora do exercício profissional e da ética farmacêutica no 
país. 
 
 O Código de Ética Farmacêutica contém as normas que devem ser observadas 
pelos farmacêuticos e os demais inscritos nos Conselhos Regionais de Farmácia 
no exercício do âmbito profissional respectivo, inclusive nas atividades relativas ao: 
 
 
 O farmacêutico é um profissional da saúde, cumprindo-lhe EXECUTAR: 
 
 
ensino pesquisa 
administração 
de serviços de 
saúde 
bem como quaisquer outras atividades em que 
seutilize o conhecimento advindo do estudo da 
Farmácia, em prol do zelo pela saúde 
1 
• Todas as atividades inerentes ao âmbito profissional farmacêutico, 
de modo a contribuir para a salvaguarda da saúde pública e, ainda 
2 
• Todas as ações de educação dirigidas à comunidade na promoção 
da saúde. 
PREÂMBULO 
 
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7 
TÍTULO I 
DO EXERCÍCIO PROFISSIONAL 
 
CAPÍTULO I 
Dos Princípios Fundamentais 
 
Art. 1º - 
 
O exercício da profissão farmacêutica, como todo exercício profissional, tem uma 
dimensão ética que é regulada por este código e pelos diplomas legais em vigor, 
 
 
 
Cuja transgressão resultará em: 
 sanções disciplinares por parte do Conselho Regional de Farmácia, após 
apuração pelas suas Comissões de Ética, 
 observado o direito ao devido processo legal, ao contraditório e à ampla 
defesa 
 independentemente das penalidades estabelecidas pelas leis do País. 
 
 
 
Art. 2° - O farmacêutico atuará sempre com o maior RESPEITO: 
 
 
 
 
 
 
Nas situações de CONFLITO entre; 
 
 
 
 
 
à vida humana ao meio ambiente à liberdade de 
consciência 
E os direitos e garantias 
fundamentais previstos 
na Constituição Federal. 
 
A ciência 
 
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8 
 
Ou seja, em caso de conflito entre a ciência e os direitos e garantias previstos na 
Constituição Federal (a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o 
transporte, o lazer, a segurança, entre outros), o farmacêutico deve agir com respeito à 
vida humana, meio ambiente e liberdade de consciência. 
 
Art. 3° 
 
 A dimensão ética da profissão farmacêutica é determinada, em todos os seus atos, sem 
qualquer discriminação: 
 
pelo BENEFÍCIO ao ser humano, 
 ao meio ambiente,. 
 
 Pela RESPOSABILIDADE SOCIAL 
 
 
Art. 4º 
 
 Os farmacêuticos responde, individual ou solidariamente, ainda que por omissão pelos 
ATOS: 
 
 
 
Perceba que o farmacêutico não responde APENAS pelos atos que praticar, mas também 
pelos que autorizar ou delegar a outros profissionais. 
 
 
 
 
 
que praticarem 
que autorizarem 
que delegarem 
no exercício da profissão. 
 
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9 
 
 
Art. 5° 
 
 O farmacêutico deve exercer a profissão farmacêutica com honra e dignidade, o 
farmacêutico devendo: 
 
o dispor de boas condições de trabalho e 
 
o receber justa remuneração por seu desempenho. 
 
Art. 6° 
 
 O farmacêutico deve: 
o ZELAR pelo perfeito desempenho ético da Farmácia 
o mantendo prestígio e o elevado conceito da sua profissão 
 
Art. 7° 
 
 O farmacêutico deve manter atualizados os seus conhecimentos técnicos e 
científicos: 
 
o para aperfeiçoar, de forma contínua, o desempenho de sua atividade 
profissional. 
 
Art. 8° 
 
 A profissão farmacêutica, 
 em qualquer circunstância 
 
 
 
 
Art. 9° 
NÃO pode ser exercida: 
 sobrepondo-se à promoção, prevenção e 
recuperação da saúde 
 
 com fins meramente comercial. 
 
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10 
 
 O trabalho do farmacêutico deve ser exercido com autonomia técnica: 
 
 
Ora, o farmacêutico deve ter autonomia técnica, sem interferência de terceiros. Além disso, 
suas atividades não devem objetivar meramente o lucro e não devem ter finalidade 
religiosa ou política. 
 
Art. 10 
 O farmacêutico deve cumprir as disposições legais e regulamentares que regem a 
prática profissional no país, 
 
o sob pena de aplicação de sanções disciplinares e éticas regidas por este 
regulamento. 
 
 
 
Os capítulos II, III e IV tratam dos DIREITOS, DEVERES e PROIBIÇÕES. São temas 
frequentemente cobrados em concursos e, geralmente, o que as bancas fazem é a troca 
de conceitos. Ou seja: apresentar um direito como um dever; um dever como um direito; 
uma proibição como dever, etc. 
Por isso, muita a atenção para os capítulos a seguir! 
 
 
 
 
sem a inadequada interferência de terceiros 
tampouco com objetivo meramente de lucro 
sem finalidade política ou religiosa 
ou outra forma de exploração em desfavor da sociedade 
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11 
CAPÍTULO II 
DOS DIREITOS 
 
Art. 11 – É DIREITO do farmacêutico: 
 
I. exercer a sua profissão sem qualquer discriminação, seja por motivo de: 
o religião, 
o etnia 
o orientação sexual 
o raça 
o nacionalidade, 
o idade 
o condição social 
o opinião política 
o deficiência 
o de qualquer outra natureza vedada por lei 
 
II. 
 
 Interagir com o profissional prescritor, quando necessário, 
 
para garantir a segurança e a eficácia da terapêutica farmacológica, 
observado o uso racional de medicamentos; 
 
 
 
Perceba que a integração com o prescritor é um DIREITO e não um dever (como 
muitas vezes é colocado em provas) 
 
III. Exigir dos demais profissionais de saúde 
 o cumprimento da legislação sanitária vigente, 
 em especial quanto à legibilidade da prescrição; 
 
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IV. RECUSAR-SE A EXERCER A PROFISSÃO em instituição pública ou privada: 
 
 sem condições dignas de trabalho ou 
 que possam prejudicar o usuário, 
 
com direito a representação junto às autoridades sanitárias e profissionais, 
contra a instituição; 
 
V. OPOR-SE A EXERCER A PROFISSÃO, ou SUSPENDER A SUA ATIVIDADE, em 
instituição pública ou privada: 
 
 Sem remuneração ou 
 Sem condições dignas de trabalho 
 
 
ressalvadas as situações de urgência ou de emergência, 
 
 
 
 
 
 
VI. NEGAR-SE A REALIZAR ATOS FARMACÊUTICOS que sejam contrários aos 
ditames da ciência, da ética e da técnica, 
 
comunicando o fato, quando for o caso: 
 ao usuário, 
 a outros profissionais envolvidos e 
 ao respectivo Conselho Regional de Farmácia. 
 
 
 
 
 
devendo comunicá-las imediatamente ao CRF e às 
autoridades sanitárias e profissionais; 
 
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13 
 
VII 
 ser fiscalizado no âmbito profissional e sanitário, 
 
obrigatoriamente por FARMACÊUTICO; 
 
VIII 
 exercer sua profissão com autonomia, não sendo obrigado a prestar serviços 
que contrariem os ditames da legislação vigente; 
 
IX 
 ser valorizado e respeitado no exercício da profissão, 
 
independentemente da função que exerce ou cargo que ocupe; 
 
X 
 ter acesso a todas as informações técnicas relacionadas: 
 
 
 
 
XI 
 DECIDIR, justificadamente, sobre o aviamento ou NÃO de qualquer prescrição, 
 bem como fornecer as informações solicitadas pelo usuário; 
 
XII 
 NÃO SER LIMITADO, por disposição estatutária ou regimental de estabelecimentofarmacêutico, tampouco de instituição pública ou privada, 
 
na escolha dos meios cientificamente reconhecidos a serem utilizados no 
exercício da sua profissão. 
 
 
ao seu local de trabalho E ao pleno exercício da profissão 
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14 
CAPÍTULO III 
DOS DEVERES 
 
Art. 12 
 O farmacêutico 
 
o durante o tempo em que permanecer inscrito em um CRF 
 
o independentemente de estar ou não no exercício efetivo da profissão, 
 
 
 
 
Perceba que os DEVERES estão relacionados à INSCRIÇÃO em um CRF e não ao 
profissional estar em exercício ativo da profissão (trabalhando como farmacêutico) ou não. 
Por exemplo, um farmacêutico pode estar desempregado, porém com sua inscrição ativa 
no CRF. Ele continua tendo os deveres dispostos abaixo: 
 
I. comunicar ao Conselho Regional de Farmácia e às demais autoridades competentes: 
 
fatos que caracterizem infringência: 
o a este Código e 
o às normas que regulam o exercício das atividades farmacêuticas; 
II. Dispor seus serviços profissionais ás autoridades constituídas, se solicitado, em caso 
de: 
 
 
 
 
 
Ainda que SEM remuneração ou qualquer outra vantagem pessoal; 
 
DEVE 
conflito social 
interno 
catástrofe epidemia 
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Temos aqui as únicas hipóteses em que o farmacêutico deve prestar serviços SEM 
remuneração: conflito interno social, catástrofe e epidemia. 
É comum que bancas coloquem em provas que serviços prestados nesses casos devem 
ser remunerados, o que está ERRADO. 
 
 
III. exercer a profissão farmacêutica respeitando 
 
 
 
 
 
 
IV. respeitar o DIREITO DE DECISÃO do usuário sobre seu tratamento, sua própria 
saúde e bem-estar, 
 
o excetuando-se o usuário que, mediante: 
 
 
 
 
 
 
For considerado incapaz de: 
 discernir sobre opções de tratamento e/ou 
 decidir sobre sua própria saúde e bem-estar; 
 
 
 
 
laudo médico determinação judicial, 
 
OU 
os atos As diretrizes As normas técnicas 
A legislação vigente 
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16 
V. comunicar ao Conselho Regional de Farmácia e às demais autoridades competentes: 
 
o a RECUSA em se submeter à prática de atividade contrária à lei ou 
regulamento 
 
o bem como a DESVINCULAÇÃO do cargo, função ou emprego 
 
 
 
o motivada pela necessidade de preservar os legítimos interesses da: 
 
 
 
 
VI. guardar sigilo de fatos que tenha conhecimento no exercício da profissão, 
 
excetuando-se os de dever legal, amparados pela legislação vigente, cujo dever 
legal exija: 
o comunicação, 
o denúncia ou 
o relato; 
 
 
VII. Respeitar a vida humana, JAMAIS cooperando com ATOS que: 
 
 
 
 
 
 
intencionalmente atentem contra ela ou 
que coloquem em risco a integridade do ser humano ou da coletividade 
da profissão da saúde 
pública; 
a quem de direito 
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17 
 
VIII. Assumir, com responsabilidade social, ética, sanitária, ambiental e educativa, 
 
sua função na determinação de padrões desejáveis EM TODO ÃMBITO 
PROFISSIONAL 
 
IX. contribuir para a PROMOÇÃO DA SAÚDE individual e coletiva, 
 
o principalmente no campo da prevenção, 
o sobretudo quando, nessa área, desempenhar cargo ou função pública; 
 
 
X. garantir ao usuário o acesso à informação independente sobre as práticas terapêuticas 
oficialmente reconhecidas no país, 
de modo a possibilitar a sua livre escolha 
 
XI. selecionar, nos limites da lei, os colaboradores para atuarem no auxílio ao 
exercício das suas atividades; 
 
 
XII. denunciar às autoridades competentes: 
 
o quaisquer formas agressão ao meio ambiente e 
 
o riscos inerentes ao trabalho, que sejam prejudiciais à saúde e à vida; 
 
 
XIII. Comunicar ao Conselho Regional de Farmácia, em 5 (cinco) dias 
 
 o encerramento de seu vínculo profissional de qualquer natureza, 
 
independentemente de retenção de documentos pelo empregador 
 
 
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18 
XIV. RECUSAR o recebimento de mercadorias ou produtos: 
 
 
 
XV. basear suas relações com os demais profissionais, farmacêuticos ou não: 
 
 
 
XVI. 
 respeitar as normas éticas nacionais vigentes, 
bem como 
 proteger a vulnerabilidade dos envolvidos, ao participar de pesquisas envolvendo 
seres humanos ou animais. 
 
 
Art. 13 
 O farmacêutico deve comunicar PREVIAMENTE ao CRF, por escrito, o afastamento 
temporário de suas atividades profissionais das quais detém responsabilidade 
técnica, 
 
 quando NÃO houver outro farmacêutico que, legalmente, o substitua. 
ATENÇÃO: os prazos a seguir são muito cobrados: 
sem rastreabilidade de sua origem 
sem nota fiscal 
em desacordo com a legislação vigente 
na urbanidade 
no respeito 
mútuo 
na liberdade 
na 
independência 
de cada um 
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19 
 
§ 1º 
 Na hipótese de afastamento por motivo de:: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
§ 2º 
 
 Quando o afastamento ocorrer por motivo de: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A comunicação ao Conselho Regional de Farmácia deverá ocorrer com 
ANTECEDÊNCIA MÍNIMA de 48 HORAS 
 
ou outro 
imprevisível, a ser 
avaliado pelo CRF 
óbito familiar 
 
doença 
 
Acidente pessoal 
 
A comunicação formal e documentada deverá ocorrer em 5 (CINCO) 
DIAS ÚTEIS após o fato 
cursos de 
aperfeiçoamento 
férias congressos 
atividades 
administrativas 
Outras atividades 
previamente agendada 
 
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20 
 
 
 
CAPÍTULO III 
DAS PROIBIÇÕES 
 
Art. 14- É proibido ao farmacêutico: 
 
I. participar de qualquer tipo de experiência, com fins: 
 
 
 
II. exercer simultaneamente a Medicina; 
Situações IMPREVISTAS 
(doença, acidente, morte 
familiar) 
5 dias depois 
Situações que podem ser 
AGENDADAS 
(férias, congressos, cursos, 
atividades administrativas) 
48 horas antes 
bélicos 
raciais ou 
eugênicos 
ou Pesquisa não aprovada por: 
- Comitê de Ética em Pesquisa/Comissão Nacional de 
Ética em Pesquisa (CEP/CONEP) ou 
-Comissão de Ética no Uso de Animais; 
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21 
 
III. exercer atividade farmacêutica com fundamento em procedimento não reconhecido 
pelo CFF; 
 
 
IV. praticar ato profissional que cause dano físico, moral ou psicológico 
 
que possa ser caracterizado como: 
 
 
 
V. 
 deixar de prestar assistência técnica efetiva ao estabelecimento com o qual mantém 
vínculo profissional, ou 
 
 permitir a utilizaçãodo seu nome por qualquer estabelecimento ou instituição onde 
não exerça pessoal e efetivamente sua função; 
 
 
VI. realizar, ou participar de atos fraudulentos em qualquer área da profissão 
farmacêutica; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
imperícia, Negligência ou imprudência 
 
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22 
VII. fornecer: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
VIII. produzir, fornecer, dispensar, ou permitir que seja dispensado: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Que NÃO contenha: 
 sua identificação clara e precisa sobre a(s) substância(s) ativa(s) contida(s), 
 bem como suas respectivas quantidades, 
 
 
Contrariando as normas legais e técnicas, 
 
 
; 
 
IX. obstar, ou dificultar a ação fiscalizadora das autoridades sanitárias ou profissionais; 
conhecimento 
meio 
instrumento 
substância e/ou 
para induzir a prática 
(ou dela participar) de: 
eutanásia 
tortura, 
toxicomania 
quaisquer outras 
formas de procedimento 
degradante ou cruel em 
relação ao ser humano e 
aos animais;; 
 
conhecimento meio instrumento substância e/ou 
medicamento ou fórmula 
magistral 
ou especialidade farmacêutica, 
fracionada ou não 
Excetuando-se a dispensação hospitalar interna, em 
que poderá haver a codificação do medicamento que for 
fracionado, sem, contudo, omitir o seu nome ou fórmula 
Aborto ilegal 
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23 
 
X. 
 
 
ACEITAR REMUNERAÇÃO ABAIXO DO ESTABELECIDO COMO O PISO 
SALARIAL, oriundo de acordo, ,convenção coletiva ou dissídios da categoria; 
 
 
 
Lembre-se: aceitar remuneração abaixo do piso é PROIBIDO! 
 
XI. declarar possuir títulos científicos ou especialização que não possa comprovar; 
 
 
XII. aceitar ser: 
 
 
 
 
 
 
 
XIII. permitir interferência nos resultados apresentados como perito ou auditor 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
perito 
auditor 
relator 
de qualquer processo ou 
procedimento 
quando houver interesse, 
envolvimento pessoal ou 
institucional; 
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24 
 
 
XIV. exercer a profissão farmacêutica 
 
quando estiver sob a sanção disciplinar de SUSPENSÃO; 
 
XV. 
o extrair, 
o produzir, 
o fabricar, 
o transformar, 
o beneficiar, 
o preparar, 
o distribuir, 
o transportar, 
o manipular, 
o purificar, 
o fracionar, 
o importar, 
o exportar, 
o embalar, 
o reembalar, 
o manter em depósito, 
o expor, 
o comercializar, 
o dispensar ou 
o entregar ao consumo 
 
Ou permitir que tais práticas sejam realizadas 
 
 
 
 
 
em contrariedade à 
legislação vigente, 
produto sujeito ao 
controle sanitário 
Medicamento 
Substância 
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25 
XVI. exercer a profissão em estabelecimento NÃO registrado, cadastrado e licenciado 
nos órgãos: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
XVII. aceitar a interferência de leigos: 
o em seus trabalhos e 
o em suas decisões de natureza profissional; 
 
XVIII. delegar a outros profissionais atos ou atribuições EXCLUSIVOS da profissão 
farmacêutica; 
 
XIX. omitir-se e/ou acumpliciar-se: 
o com os que exercem ilegalmente a Farmácia, ou 
o com profissionais ou instituições farmacêuticas que pratiquem atos ilícitos 
relacionados à atividade farmacêutica, em qualquer das suas áreas de 
abrangência; 
 
 
 
 
 
 
de fiscalização sanitária 
do exercício profissional; 
 
Na Junta Comercial 
 
Na Secretaria de Fazenda da 
localidade de seu funcionamento 
 
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26 
XX. 
 assinar trabalhos realizados por outrem, alheio à sua: 
o execução, 
o orientação, 
o supervisão ou 
o fiscalização, 
 
 
 ou ainda assumir responsabilidade por ato farmacêutico> 
o que NÃO praticou ou 
o do qual não participou efetivamente; 
 
 
XXI. prevalecer-se do cargo de chefia ou de empregador 
 
 para desrespeitar a dignidade de subordinados; 
 
 
XXII. 
 pleitear, de forma DESLEAL, para si ou para outrem: 
 
 
 
 
 
 
 
 bem como praticar atos de concorrência desleal; 
 
 
 
 
 
emprego 
cargo ou 
função 
exercidos por outro farmacêutico 
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27 
XXIII. 
 
Fornecer, dispensar ou ou permitir que sejam dispensados, sob qualquer forma 
 
Substância, medicamento ou fármaco para uso diverso da indicação para 
qual foi licenciado 
 
 
 
 
 
XXIV. exercer atividade no âmbito da profissão farmacêutica em interação com outras 
profissões, concedendo vantagem ou não aos demais profissionais habilitados para 
DIRECIONAMENTO DE USUÁRIO, 
visando ao interesse econômico e 
ferindo o direito deste de escolher livremente o serviço e o profissional; 
 
 
XXV. receber remuneração por serviços que NÃO tenha efetivamente prestado; 
 
XXVI. coordenar, supervisionar, assessorar ou exercer a FISCALIZAÇÃO SANITÁRIA ou 
PROFISSIONAL quando 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Com ou SEM vínculo empregatício 
for sócio ou acionista de 
qualquer categoria OU 
for interessado por 
qualquer forma OU 
prestar serviços a empresa 
ou estabelecimento 
que forneça drogas, medicamentos, insumos 
farmacêuticos e correlatos, laboratórios, 
distribuidoras, indústrias,. 
 
salvo quando baseado em evidência ou mediante entendimento 
formal com o prescritor; 
 
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28 
 
XXVII. submeter-se a fins meramente mercantilistas 
o que venham a comprometer o seu desempenho técnico, 
o em prejuízo da sua atividade profissional; 
 
XXVIII. deixar de obter de participante de pesquisa ou de seu representante legal o 
Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) para sua realização envolvendo 
seres humanos, 
 
após as devidas explicações sobre a sua natureza e as suas consequências; 
 
XXIX. utilizar-se de conhecimentos da profissão com a finalidade de: 
 
 cometer ou favorecer atos ilícitos de qualquer espécie; 
 
 
 
XXX. fazer uso de 
 
 
 
 
FALSOS OU ALTERADOS; 
 
 
XXXI. permitir que terceiros tenham acesso a SENHAS 
 
 
 
 
 
 
 
documento atestado certidão declaração 
 Pessoais, 
 sigilosas e 
 intransferíveis, 
 utilizadas em sistemas informatizados e 
inerentes à sua atividade profissional; 
 
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29 
O dispositivo sobre senhas também foi acrescido nesta Resolução 
 
XXXII. exercer interação com outros estabelecimentos,farmacêuticos ou NÃO, de 
forma a viabilizar a realização de prática VEDADA em lei ou regulamento; 
 
 
XXXIII. assinar LAUDO ou qualquer outro documento farmacêutico 
 
EM BRANCO, 
 
De forma a possibilitar, ainda que por negligência, o uso indevido do seu nome ou 
atividade profissional; 
 
 
XXXIV. Intitular-se responsável técnico por qualquer estabelecimento 
 
sem a autorização prévia do Conselho Regional de Farmácia, 
 
comprovada mediante a Certidão de Regularidade 
correspondente; 
 
XXXV. divulgar informação sobre temas farmacêuticos de conteúdo: 
 
 
 
 
 
 
 
inverídico sensacionalista, promocional 
ou que contrarie 
a legislação 
vigente; 
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30 
 
XXXVI. promover a utilização de substâncias ou a comercialização de produtos que: 
 
 não tenham a indicação terapêutica analisada e aprovada, bem como que 
 
 não estejam descritos em literatura ou compêndio nacionais ou internacionais 
reconhecidos pelo órgão sanitário federal; 
 
 
XXXVII. utilizar-se de qualquer meio ou forma para: 
 
 
 
 
XXXVIII. 
 exercer sem a qualificação necessária o MAGISTÉRIO, bem como 
 utilizar esta prática para aproveitar-se de terceiros em benefício próprio ou para obter 
quaisquer vantagens pessoais; 
 
XXXIX. exercer a profissão e funções relacionadas à Farmácia, exclusivas ou não, 
 
sem a necessária habilitação legal; 
 
 
XL. AVIAR RECEITAS com prescrições médicas ou de outras profissões, em desacordo: 
 
 
 
difamar, caluniar, injuriar 
divulgar preconceitos e 
apologia a atos ilícitos ou 
vedados por lei específica 
com a técnica farmacêutica Com a legislação vigentes; 
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31 
Perceba que, a integração com o profissional prescritor é um DIREITO do 
farmacêutico, enquanto, aviar prescrições em desacordo com a técnica farmacêutica 
ou com a legislação é uma PROIBIÇÃO. 
 
XLI. produzir, fabricar, fornecer, em desacordo com a legislação vigente: 
 
 radiofármacos e 
 conjuntos de reativos ou reagentes, 
 
destinados às diferentes análises complementares do diagnóstico clínico; 
 
XLII. 
 
 alterar o processo de fabricação de produtos sujeitos a controle sanitário, 
 modificar os seus componentes básicos, nomes e demais elementos 
 
OBJETO DO REGISTRO, 
 
 contrariando as disposições legais e regulamentares; 
 
XLIII. fazer declarações injuriosas, caluniosas, difamatórias ou que depreciem: 
 
 
 
 
Sob qualquer forma 
 
o farmacêutico 
a profissão 
ou instituições e entidades farmacêuticas, 
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32 
O artigo 15 apresenta as proibições específicas para farmacêuticos que atuam no serviço 
público: 
 
Art. 15 – Quando atuante no SERVIÇO PÚBLICO, é VEDADO ao farmacêutico: 
 
I. utilizar-se do serviço ou cargo público 
 
para executar trabalhos de empresa privada de sua propriedade ou de outrem, 
como forma de obter vantagens pessoais; 
 
 
II. cobrar ou receber remuneração do usuário do serviço; 
 
III. reduzir, irregularmente, quando em função de chefia, a remuneração devida a outro 
farmacêutico. 
 
CAPÍTULO V 
DA PUBLICIDADE E DOS TRABALHOS CIENTÍFICOS 
 
Art. 15 – É VEDADO ao farmacêutico: 
 
I. divulgar assunto ou descoberta de conteúdo inverídico; 
 
II. 
 publicar, em seu nome, trabalho científico do qual não tenha participado ou 
 
 atribuir-se autoria exclusiva quando houver participação: 
o de subordinados ou 
o outros profissionais, farmacêuticos ou não; 
 
 
III. promover publicidade enganosa ou abusiva da boa fé do usuário; 
 
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33 
IV. anunciar produtos farmacêuticos ou processos 
 
por meios capazes de induzir ao uso indiscriminado de medicamentos ou de 
outros produtos farmacêuticos; 
 
 
V. utilizar-se, sem referência ao autor ou sem a sua autorização expressa, 
 
de dados ou informações, publicados ou não; 
 
 
TÍTULO II 
DAS RELAÇÕES PROFISSIONAIS 
 
Art. 17 
 
 O farmacêutico, perante seus pares e demais profissionais da equipe de saúde, 
deve comprometer-se a: 
 
I. manter relações cordiais com a sua equipe de trabalho: 
 
 observados os preceitos éticos; 
 
II. adotar CRITÉRIO JUSTO: 
o nas suas atividades e 
o nos pronunciamentos sobre serviços e funções confiados anteriormente a outro 
farmacêutico; 
 
 
 
 
 
 
 
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34 
III. prestar COLABORAÇÃO aos colegas que dela necessitem, assegurando-lhes: 
 
 
 
 
que reflitam a harmonia e o prestígio da categoria; 
 
IV. prestigiar iniciativas dos interesses da categoria; 
 
V. empenhar-se em elevar e firmar seu próprio conceito, procurando manter a 
confiança: 
 
 
VI. - manter relacionamento harmonioso com outros profissionais,, 
 
limitando-se às suas atribuições, 
 
no sentido de garantir unidade de ação na realização de atividades a 
que se propõe em benefício individual e coletivo; 
 
VII. DENUNCIAR atos que contrariem os postulados éticos da profissão. 
 
VIII. - RESPEITAR AS OPINIÕES de farmacêuticos e outros profissionais, 
 
mantendo as discussões no plano técnico-científico; 
 
IX. tratar com respeito e urbanidade os farmacêuticos fiscais, permitindo que 
promovam todos os atos necessários à verificação do exercício profissional. 
 
 
 
dos membros 
da equipe de 
trabalho 
dos 
destinatários 
do seu serviço 
consideração apoio e solidariedade 
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35 
TÍTULO III 
DAS RELAÇÕES COM OS CONSELHOS 
 
Art. 18 
 
 Na relação com os Conselhos, obriga-se o farmacêutico a: 
 
I. Observar: 
 
 
 
dos Conselhos Federal e Regionais de Farmácia; 
 
II. prestar, com fidelidade, informações que lhe forem solicitadas a respeito de seu 
exercício profissional; 
 
III. comunicar ao Conselho Regional de Farmácia em que estiver inscrito, 
 
toda e qualquer conduta ilegal ou antiética que observar na prática profissional; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• resoluções Normas 
• acórdãos e 
• decisões 
Deliberações 
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36 
IV. Atender, no prazo determinado: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 A não ser por motivo de força maior, comprovadamente justificado. 
 
V. tratar com respeito e urbanidade os empregados, conselheiros, diretores e 
demais representantes dos Conselhos Federal e Regionais de Farmácia. 
 
Art. 19 
 O farmacêutico, no exercício profissional, fica obrigado a informar, por escrito, ao 
respectivo CRF TODOS OS SEUS VÍNCULOS: 
 
o com dados completos da empresao razão social, 
o nome(s) do(s) sócio(s), 
o Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica - CNPJ 
o endereço, 
o horário de funcionamento e de Responsabilidade Técnica - RT), 
 
o mantendo atualizado: 
 
o o seu endereço residencial e eletrônico 
o os horários de responsabilidade técnica ou de substituição. 
o bem como sobre qualquer outra atividade profissional que exerça, com seus 
respectivos horários e atribuições 
convocação, 
intimação, 
notificação 
requisição 
administrativa, 
feita pelos Conselhos Regionais de Farmácia, 
 
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37 
TÍTULO IV 
DAS INFRAÇÕES E SANÇÕES DISCIPLINARES 
 
Art. 20 
 
 As sanções disciplinares As sanções disciplinares, definidas nos termos do Anexo III 
desta Resolução, e conforme previstas na Lei Federal nº 3.820/60, consistem em: 
 
As infrações disciplinares serão tratadas com mais detalhes no Anexo III. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 
• de advertência ou ou advertência com emprego da palavra "censura"; 
2 
• de multa de 1 (um) salário-mínimo a 3 (três) salários-mínimos 
regionais; 
3 
• de suspensão de 3 (três) meses a 1 ano; 
4 
• de eliminação. 
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38 
TÍTULO V 
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS 
Art. 21 
 
 As normas deste Código aplicam-se a todos os inscritos nos Conselhos Regionais 
de Farmácia 
 
Parágrafo único 
 Os farmacêuticos que exercem funções em organizações, instituições ou serviços estão 
sujeitos às normas deste Código. 
 
Art. 22 
 
A verificação do cumprimento das normas estabelecidas neste Código é atribuição: 
 
 PRECÍPUA (principal): 
 
 
 
 
 
 Sem prejuízo: 
 
 
Atenção: caso a questão informe que a verificação de normas do Código de ética é 
EXCLUSIVA dos Conselhos de farmácia, está ERRADO. 
 
Quem pode verificar se as normas deste código estão sendo cumpridas? 
das autoridades da área 
de saúde, policial e 
judicial 
dos farmacêuticos da sociedade 
 Do CFF 
 dos Conselhos Regionais de Farmácia 
 de suas comissões 
 
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39 
Qualquer cidadão, os próprios farmacêuticos, as autoridades de saúde, policial e judicial. 
Obviamente tal verificação é atribuição principalmente dos Conselhos Regionais e 
Federais e de suas comissões. 
 
Art. 23 
 
 A apuração das infrações éticas compete ao Conselho Regional de Farmácia em 
que o profissional ESTIVER INSCRITO ao tempo do fato punível em que incorreu, 
 
 
Art. 24 
 
 O farmacêutico portador de doença que o incapacite para o exercício da farmácia: 
 
o atestada em instância: 
 
 
 
o certificada pelo Conselho Regional de Farmácia 
 
 terá seu registro e suas atividades profissionais suspensas de ofício, 
enquanto perdurar sua incapacidade. 
 
Art. 25 
 
O profissional condenado por sentença criminal, transitada em julgado, em razão 
exercício da profissão, 
 
Também ficará “ex officio” suspenso de exercer as suas atividades enquanto durar 
pena restritiva de lierdade 
 
 
 
administrativa médica judicial 
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40 
Art. 26 
 Prescreve em 24 (VINTE E QUATRO) MESES a constatação fiscal de ausência do 
farmacêutico no estabelecimento, através de auto de infração ou termo de visita, 
 
para efeito de instauração de processo ético. 
 
“AUSÊNCIA” será definida no anexo II. Este artigo apenas dispõe que, quando ausência 
for constatada o prazo para o instaurar o processo ético é de 24 meses. Após esse prazo, 
a constatação prescreve, ou seja, deixa de ter valia. 
 
Art. 28 
 O Conselho FEDERAL de Farmácia, ouvidos: 
 
o os Conselhos Regionais de Farmácia e 
o a categoria farmacêutica, 
 
promoverá a revisão e a atualização deste Código, quando necessário. 
 
Art. 29 
 As omissões deste Código serão decididas pelo Conselho Federal de Farmácia. 
 
 
 
 
Finalizamos aqui o Anexo I do Código de Ética. O Anexo II desta resolução, que segue 
abaixo, trata do Código de Processo Ético. A principal mudança, em comparação com a 
RDC 418/04, é a alteração da MAIORIA DOS PRAZOS. Atente-se aos novos prazos 
pois são comumente cobrados em prova. 
 
 
 
 
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41 
ANEXO II 
CÓDIGO DE PROCESSO ÉTICO 
 
TÍTULO I 
Das Disposições Gerais 
 
CAPÍTULO I 
Do processo 
 
Art. 1º 
 
 A apuração ética, nos Conselhos Regionais de Farmácia, reger-se-á por este Código 
 
o aplicando-se, supletivamente, os princípios gerais de direito aos casos 
omissos e/ou lacunosos. 
 
Para apuração ética, deve-se basear neste código, porém, em casos omissos, poderá ser 
utilizado os princípios gerais do direto. 
 
Art. 2º 
 
 A competência disciplinar: 
 
o é do Conselho Regional em que o faltoso estiver inscrito ao tempo do fato punível 
em que incorreu, 
 
 devendo o processo ser instaurado, instruído e julgado em caráter 
SIGILOSO, sendo permitida vista dos autos apenas: 
 
 
 
 
fornecendo-se cópias das peças expressamente requeridas. 
 
às partes e aos procuradores 
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42 
Temos aqui duas informações importantes: 
1. A competência disciplinar é do Conselho REGIONAL em que o farmacêutico estiver 
inscrito 
2. O processo é SIGILOSO. 
 
§ 1º 
 
 No decurso da apuração ética, PODERÁ o profissional solicitar transferência para 
outro CRF, 
 
o sem interrupção ou prejuízo do processo ética no CRF em que tenha 
cometido a falta. 
 
 
Devendo o CRF julgador, após transitado em julgado, informar ao CRF em que o 
profissional estiver inscrito quanto: 
 ao teor do veredicto e 
 à penalidade imposta. 
 
 
Ou seja, não há impedimento para que o farmacêutico solicite sua transferência para outro 
CRF no decorrer de um processo. Porém, o processo ético ocorrerá da mesma forma e o 
veredito e a penalidade serão informadas para o CRF para o qual ele se transferiu. Ou 
seja, o farmacêutico não “se livra” do processo só porque se transferiu para outro CRF. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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43 
§ 2º 
 
 Por se tratar de direito intertemporal, o processo ético NÃO será suspenso nem 
encerrado na hipótese de: 
 
 
 
 
 
E deverá seguir seu regular procedimento. 
 
Ou seja: ainda que o farmacêutico solicite desligamento ou cancele sua inscrição 
profissional, o processo prosseguirá. 
 
Art. 3º 
 
 Os Conselhos Regionais instituirão COMISSÕES DE ÉTICA, 
 
 
 
 
 
 
 
 
Atenção para a competência das Comissões de ética. Essas instâncias emitem um parecer 
opinando pela abertura ou não do processo ético e informam sua decisão para o 
Presidente do CRF. Com a competência de emitir parecer, 
justificadamente, pela abertura ou não de 
processo ético-disciplinar 
 Sendo que a decisão denegatória deverá 
ser submetida ao Presidente do CRF para 
deliberação 
cancelamento de 
inscrição profissional 
pedido de 
desligamento 
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44 
§ 1º 
 Cada Comissão de Ética será composta por, no mínimo, 3 (TRÊS) FARMACÊUTICOS: 
 
o nomeados pelo Presidente do CRF e 
 
o homologados pelo Plenário, 
 
 
o Com mandato igual ao da Diretoria. 
 
 
§ 2º - 
 Compete à Comissão de Ética escolher dentre os seus membros o seu 
 Presidente. 
§ 3º 
 
 É VEDADA à : 
 
 
 
 
 
 
Perceba quem não pode participar das comissões de ética: membros da diretoria, 
conselheiros e empregados do CRF. 
 
§ 4º 
 Verificada a ocorrência de vaga na Comissão de Ética, 
o o Presidente do CRF indicará o substituto para ocupar o cargo, mediante 
homologação pelo Plenário e mandato igual ao da Diretoria. 
 
 
§ 5º Os custos necessários à realização dos trabalhos da Comissão de Ética deverão ser 
arcados pelo Conselho Regional de Farmácia, 
o VEDADO o pagamento de qualquer tipo de gratificação aos seus membros. 
à Diretoria 
Aos conselheiros 
Aos empregados 
Do CRF a participação na Comissão de Ética. 
 
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45 
Perceba que os membros das Comissões de ética NÃO são remunerados por seus 
trabalhos nas comissões. 
 
Art. 4º 
 
 A Apuração Ética obedecerá, para sua tramitação, cronologicamente os seguintes 
passos: 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 
 
• Recebimento da denúncia; 
2 
• Instauração ou Arquivamento; 
3 
• Montagem do Processo Ético-disciplinar; 
4 
• Instalação dos trabalhos; 
5 
• Conclusão da Comissão de Ética; 
6 
• Julgamento; 
7 
• Recursos e Revisões; 
8 
• Execução 
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46 
Art. 5º 
 Compete aos Conselhos Regionais de Farmácia 
 
o processar e julgar em primeira instância os profissionais sob sua jurisdição 
e seus membros colegiados, INCLUSIVE: 
 
 
 
 
 
O princípio da segregação é o princípio da divisão de tarefas, ou seja, estabelece que o 
trabalho, no caso o processamento e julgamento em primeira instância dos profissionais, 
deve ser dividido. Isso evita que todo o poder fique na mão apenas de uma pessoa e 
diminui a chance de violações. 
 
Art. 6º 
 Compete ao Plenário do Conselho Federal de Farmácia 
 
o julgar em instância de recurso os processos disciplinares éticos. 
 
Ou seja, o primeiro julgamento sempre será realizado pelo Conselho Regional. Caso o 
acusado não concorde com o decidido e queira entrar com recurso, o julgamento será 
realizado pelo conselho Federal. 
Veja abaixo as competências da Comissão de ética, Conselho Regional e Conselho 
Federal, com relação aos processos ético-disciplinares: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Gestores e 
Conselheiros 
observado o princípio da segregação 
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47 
 
 
TÍTULO II 
Dos procedimentos 
 
CAPÍTULO II 
Do Recebimento da Denúncia 
 
Art. 7º 
 A apuração do processo ético inicia-se por ato do Presidente do CRF, quando este: 
 
 
 
 
Comissão de 
Ética 
opina pela abertura 
ou não de processo 
ético disciplinar. 
Conselho 
REGIONAL de 
Farmácia 
processa e julga em 
primeira instância 
os processos 
disciplinares 
Conselho 
FEDERAL de 
Farmácia 
Julga em instância 
de recurso os 
processos 
disciplinares 
1. tomar ciência do ato ou matéria 
que caracterize infração ética 
profissional; 
2. tomar conhecimento de infração 
ética profissional por meio do 
Relatório de Fiscalização do CRF. 
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48 
Art. 8º 
 
 O Presidente do CRF encaminhará, em ATÉ 20 (VINTE) DIAS do conhecimento do fato, 
 
o despacho ao Presidente da Comissão de Ética, 
 
determinando a análise e decisão sobre a viabilidade de abertura de 
Processo Ético-disciplinar, com base nos indícios apresentados na 
denúncia recebida. 
 
Ou seja, para que um processo ético-disciplinar tenha início, é necessário que o Presidente 
do CRF tome conhecimento de um ato ou matéria que caracterize infração profissional ou 
tome conhecimento da infração (através de Relatório de Fiscalização do CRF). 
Após tomar conhecimento, ele tem 20 dias para solicitar que a Comissão de ética avalie se 
o processo deve ser aberto ou não. 
 
§ 1o 
 O Presidente da Comissão de Ética terá o prazo de 30 (trinta) dias, contados a partir 
do recebimento da solicitação, 
 
o para ENTREGAR a ANÁLISE. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
que pode ser monocrática ou em conjunto 
com os demais membros. 
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49 
§ 2o 
 
 A análise da Comissão de Ética, deverá conter: 
 
 
 
 
No primeiro caso, deverão constar os dispositivos do Código de Ética, em tese, infringidos. 
 
 
 
A partir da solicitação, a comissão de ética tem que entregar a análise em 30 dias, 
decidindo pela abertura do processo (caso em que terá que citar os dispositivos do Código 
de ética que foram infringidos) ou pelo arquivamento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Uma parte 
expositiva 
em que serão fundamentados 
os motivos 
Uma parte 
conclusiva 
na qual será aposta a 
expressão: 
 “pela instauração de Processo 
Ético disciplinar” 
ou 
“pelo arquivamento”. 
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50 
CAPÍTULO III 
DA INSTAURAÇÃO OU ARQUIVAMENTO 
 
Art. 9º 
 O Presidente do CRF analisará o parecer do Presidente da Comissão de Ética (CE) e 
 
despachará em até 30 (vinte) dias: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Parágrafo Único 
 
CAPÍTULO IV 
Presidente 
do CRF 
recebe 
denúncia 
Prazo de 20 
dias: 
 Despacha ao 
Presidente da 
CE solicitando 
Análise 
Prazo de 30 
dias: 
CE entrega 
Anáslise ao 
Presidente do 
CRF 
Prazo 30 dias: 
Presidente do 
CRF despacha 
pelo 
arquivamento 
ou instauração 
do processo 
pelo 
arquivamento 
pela instauração 
de Processo 
Ético Disciplinar 
OU 
Quem recebe a denúncia? 
Presidente do CRF 
 
Depois de receber a denúncia, qual o procedimento adotado pelo presidente do CRF? 
Solicitar análise da Comissão de Ética 
 
Quem emite a análise? 
Presidente da Comissão de ética. 
 
Para quem a análise é entregue? 
Presidente do CRF 
 
Quem decide se o processo será instaurado ou arquivado? 
Presidente do CRF 
 
 
 
 
 
 
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51 
DA MONTAGEM DO PROCESSO ÉTICO DISCIPLINAR 
 
Art. 10 
 Instaurado o Processo Ético Disciplinar mediante despacho do Presidente do CRF, 
 
o a Secretaria o registrará por escrito e o autenticará, atribuindo ao processo um 
número de protocolo que o caracterizará e, de imediato, 
 
 o encaminhará à COMISSÃO DE ÉTICA. 
 
Ou seja, a Comissão de Ética faz a análise por abrir ou não o processo ético-disciplinar. O 
presidente do CRF, então, decide sobre a abertura ou não, baseado na análise da 
Comissão de Ética. Quando decidido pela abertura, o processo volta para a Comissão de 
Ética para que esta instância o instale. 
 
Art. 11 
 
 O processo será formalizado através de autos, com peças anexadas por termo, 
sendo os: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
despachos, 
pareceres, 
decisões, 
juntados, preferencialmente, em ordem cronológica. 
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52 
CAPÍTULO V 
DA INSTALAÇÃO DOS TRABALHOS 
 
Art. 12 
 Recebido o processo, a Comissão de Ética o instalará e deverá observar os prazos 
prescricionais previstos em lei para concluir os seus trabalhos, obedecendo aos 
seguintes procedimentos: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
. 
 
 
1 
•Lavrar o competente termo de instalação dos trabalhos 
2 
•Designar, dentre os membros da comissão,o relator do processo; 
3 
•Designar um empregado do CRF para secretariar os trabalhos da 
Comissão; 
4 
•Designar local, dia e hora para a Sessão de Depoimento do indiciado e 
oitiva de testemulha; 
5 
•Determinar a imediata comunicação por correspondência ao indiciado, 
relatando-lhe: 
 
Do direito de arrolar até 
3 (três) testemunhas 
na sua defesa prévia, 
 
 
 
do local, data e hora 
designados para a 
sessão em que 
ocorrerá o seu 
depoimento; 
 
 
da abertura do 
processo ético; 
 
Cujos nomes e endereços deve(m) ser 
apresentada(s) em até 10 (DEZ) dias 
anteriores à data da audiência 
a obrigatoriedade de 
comparecimento das 
testemunhas arroladas 
na Sessão de 
Depoimento designada 
pela CE, 
independentemente da 
intimação 
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53 
 
Note que o indiciado tem direito a 3 testemunhas, cujos nomes e endereços devem ser 
apresentados em até 10 dias ANTERIORES da audiência. 
 
Parágrafo Único 
 
 O indiciado ou seu procurador terá ACESSO AO PROCESSO: 
 
o sempre que desejar consultá-lo, 
o observando-se o expediente da Secretaria do CRF 
o sendo VEDADA a retirada dos autos originais, 
o facultando-lhe a obtenção de cópias mediante o pagamento de taxa 
respectiva. 
 
O indicado pode consultar o processo sempre que desejar, porém, não pode retirar 
nenhum documento dele. O que pode fazer é tirar cópias, mediante pagamento dessas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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54 
Art. 13 
 
 Compete ao Relator da Comissão de Ética no Processo Ético-disciplinar: 
 
 
 
Art. 14 
 
 A SESSÃO DE DEPOIMENTO do indiciado obedecerá ao que segue: 
 
I. Somente poderão estar presentes no recinto 
 
 
 
1 
• Instruir o processo para julgamento 
2 
• Intimar pessoas, mediante correspondência com Aviso de 
Recebimento (AR) ouciência inequívoca; 
3 
•Requerer perícias e demais provas ou diligências 
consideradas necessárias à instrução do processo 
4 
•Emitir relatório; 
5 
•Requerer ao Presidente da Comissão de Ética a realização de 
nova sessão de depoimento, se necessário. 
os membros da 
Comissão de Ética 
o depoente e/ou 
seu procurador 
as testemunhas 
o advogado do CRF 
o funcionário do 
CRF responsável 
por secretariar a 
Comissão de Ética; 
 
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55 
 
É muito comum que alternativas de questões que afirmem que a sessão de depoimento é 
aberta ao público, o que está ERRADO! Só podem estar presentes no recinto as pessoas 
mencionadas no esquema acima. 
 
II. Cabe ao Presidente da Comissão de Ética determinar a ordem de entrada e/ou 
permanência no recinto dos participantes da sessão; 
 
III. . A sessão de depoimento poderá ser gravada em áudio, 
 
sendo as gravações anexadas ao processo; 
 
IV. Ao final da sessão de depoimento, o relator do processo oferecerá aos presentes o 
“TERMO DE DEPOIMENTO”, 
 
 
 
 
Art. 15 
 
 O Presidente da Comissão de Ética notificará, na audiência, o indiciado para, 
no prazo de 15 (quinze) dias, apresentar as razões finais 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 por escrito, 
 em duas vias de igual teor, 
 que deverá ser lido e assinado pelos presentes. 
 
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56 
Art. 16 
 
 Caso o indiciado não se manifeste à Comissão de Ética e também não compareça ao 
local, no dia e na hora marcados para prestar depoimento, 
 
o o Presidente da Comissão de Ética o somente o convocará novamente se 
houver apresentação de justificativa plausível de eventual impedimento, 
 
 Declarando-o REVEL, se ausente 
 
 
 
 
 
 
 
 
§ 1o 
 O Presidente do CRF 
 
o terá o prazo de 15 (quinze) dias para a proceder a nomeação do Defensor Dativo. 
 
§ 2o 
 O Defensor Dativo, a partir de sua nomeação, 
 
o terá o prazo de 30 (trinta) dias para apresentar, por escrito, à Comissão de Ética, a 
defesa do indiciado. 
 
Art. 17 
 O revel: 
o poderá intervir no processo em qualquer fase, 
o não lhe sendo devolvido prazo já vencido. 
 
 
 
 
Sendo que no prazo de 10 (dez) dias, o Presidente da Comissão de Ética 
comunicará o ocorrido ao Presidente do CRF, requerendo-lhe a 
nomeação de Defensor Dativo. 
 
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57 
CAPÍTULO VI 
DA CONCLUSÃO DA CE 
 
Art. 18 
 
 Concluída a instrução processual, o Relator da Comissão de Ética apresentará seu 
relatório. 
 
Parágrafo único: 
 O relatório a que alude o “caput” deste artigo conterá: 
 
 
 
 
Art. 19 
 Concluído o processo, o Presidente da Comissão de Ética remeterá os autos ao 
Presidente do CRF para as providências cabíveis. 
 
Perceba que: o RELATOR elabora um relatório em que aprecia as provas colhidas, indica 
a infração e os dispositivos do código de ética que foram infringidos e se houve ou não 
CULPA por parte do indicado. Após isso, o presidente da Comissão de Ética envia o 
processo para o presidente do CRF para que ele marque a data de julgamento (que deve 
ocorrer em até 180 dias após o recebimento do processo) e para que designe o 
Conselheiro Relator, que, na data do julgamento emitirá seu parecer. 
 
Parte Expositiva 
- mediante sucinto relato dos 
fatos, 
- a explícita referência ao local, à 
data e à hora da infração, 
- e a apreciação das provasacolhidas; 
Parte Conclusiva 
- com a apreciação do valor 
probatório das provas, 
- indicando expressamente a 
infração e os dispositivos do 
Código de Ética infringidos, e 
- se houve, ou não, culpa. 
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58 
CAPITULO VII 
DO JULGAMENTO 
 
Art. 20 
 Recebido o processo, o Presidente do CRF terá o prazo de 30 (trinta) dias para: 
 
 
 
Parágrafo Único 
 A reunião Plenária de julgamento do Processo Ético-disciplinar deverá ser realizada, 
 
o no prazo máximo de 180 dias corridos, contados, a partir da data de recebimento 
do Processo Ético-disciplinar pelo Presidente do CRF. 
 
 
Art. 21 
 O Conselheiro Relator designado 
 
o Deverá apresentar seu parecer na data da Reunião Plenária em que o processo 
será submetido a julgamento. 
 
 
 
 
marcar a data de julgamento do processo em 
Reunião Plenária; 
designar um Conselheiro Relator entre os 
Conselheiros Efetivos, por distribuição pela 
Secretaria, observados os eventuais 
impedimentos e suspeições 
comunicar ao indiciado a data de julgamento, 
com antecedência mínima de 15 (quinze) 
dias. 
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59 
§ 1º 
 O Conselheiro Relator, 
 
 
 
 
 
 
 
 Sob pena de instauração de processo ético e demais 
 procedimentos cabíveis em seu desfavor, observado o princípio da segregação. 
 
§ 2º 
 Não apresentando o Conselheiro Relator o parecer, TAMPOUCO justificativa prévia, o 
Presidente do CRF: 
 
 
Art. 22 
 Abrindo a Sessão de Julgamento, o Presidente da Reunião Plenária concederá a 
palavra ao Conselheiro Relator: 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 
•determinará a instauração de processo ético nos moldes do 
parágrafo anterior 
2 
•designará outro relator, que o apresentará na reunião 
plenária subsequente. 
 que lerá seu parecer e, 
 
 após a concessão de direito à defesa oral, por 10 (dez) minutos: 
 
o Ao indiciado ou 
o Seu procurador legalmente constituído 
 
 proferirá o seu voto, em julgamento realizado, em sessão secreta. 
uma vez observada a não 
iminência de prescrição 
E desde que devidamente 
justificado 
 poderá permanecer com os autos por até 2 
(duas) reuniões plenárias, 
 
 podendo-se prorrogar por mais 2 (duas) 
se assim for deliberado pelo Plenário, 
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60 
Perceba que o julgamento ocorre em sessão secreta e que ocorre o seguinte (na 
sequência) 
 O Conselheiro Relator lê o seu parecer 
 O indicado ou seu procurador apresenta a defesa 
 O Conselheiro Relator dá o seu voto 
 
Parágrafo único - Apenas podem permanecer no recinto de julgamento os: 
 
 
 
Art. 23 
 
 Cumprido o disposto nos artigos anteriores, o Presidente da Reunião Plenária dará a 
palavra, pela ordem, aos Conselheiros que a solicitar, para: 
 
 
os conselheiros 
membros do 
Plenário 
as partes 
interessadas 
os empregados 
necessários à 
sua condução 
requerer vista dos autos; 
requerer a conversão do julgamento em diligência, 
com aprovação do Plenário, caso em que 
determinará as providências que devem ser 
adotadas pela Comissão de Ética; 
Opinar sobre a matéria , os fundamentos ou 
conclusões do Relator, devendo as suas razões 
serem conduzidas a termo em ata 
Proferir seu voto. 
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61 
Art. 24 
 
 Na hipótese de : 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
§ 2º 
 
 A Comissão de Ética terá o prazo máximo de 60 (sessenta) dias, contados a partir da data da 
realização da Plenária que deu origem ao pedido de diligência, 
 
o para devolver ao Presidente do CRF o Processo Ético-disciplinar considerado. 
o sendo que este prazo poderá ser prorrogado por igual período, desde que 
plenamente justificado e aprovado pelo Plenário. 
 
§ 3o 
 
 Cumprida(s) a(s) diligência(s), o Presidente da Comissão de Ética remeterá ao Presidente do 
CRF o Processo Ético-disciplinar, 
 
o quando se contarão novamente os prazos previstos no artigo 20. 
 
 
 
 
 
 
conversão do julgamento em diligência 
pedido de vista dos autos 
 o processo será retirado de pauta, 
OU 
30 dias para marcar a 
data do julgamento 
180 dias para o 
julgamento ocorrer, 
contado da data de 
recebimento do processo 
pelo presidente do CRF 
§ 1o 
Neste caso, cumpridas as respectivas providências, os autos serão 
devolvidos ao Conselheiro Relator para juntar seu parecer 
 
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62 
Art. 25 
 
 A DECISÃO dos Conselhos Regionais de Farmácia 
 
o será fundamentada com base no parecer e voto do relator. 
 
Ou seja, a decisão do CRF sobre o processo ético, fundamenta-se no parecer e no voto do 
RELATOR 
 
Parágrafo Único 
 Na hipótese de DIVERGÊNCIA do voto do Relator E: 
 
 
 
 
 
 
 
Art. 26 
 A decisão do Plenário terá a forma de ACÓRDÃO, 
 
 
 A ser lavrado de acordo com o parecer do Conselheiro cujo voto tenha sido adotado. 
 Com expressa: 
o numeração própria, 
o número do processo, 
o nomes das partes, procuradores, relator e revisor, se houver, além de 
o ementa com palavras-chave de pesquisa, 
o dispositivo infringido, 
o pena aplicada, 
o forma de votação e 
o data, 
 
 
CAPÍTULO VIII 
Havendo pedido de revisão 
por outro Conselheiro, 
O Presidente do CRF designará este 
como Revisor, que deverá apresentar 
voto, por escrito, na Sessão Plenária 
subseqüente ou extraordinária. 
 
sob pena de nulidade. 
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63 
DOS RECURSOS E REVISÕES 
 
Art. 27 
 Da decisão do Conselho Regional caberá RECURSO ao Conselho Federal, no prazo 
de 30 (trinta) dias corridos, a contar da data em que o infrator dela tomar 
conhecimento. 
 
§ 1º 
 Interposto tempestivamente (dentro do prazo) 
, 
o o recurso terá efeito suspensivo nos casos previstos em lei. 
 
§ 2º 
 No caso de interposição Intempestiva (fora do prazo que deverá ser certificada, nos 
autos, pelo Conselho Regional, 
 
o o processo será arquivado, com certidão de trânsito em julgado. 
 
Art. 28 
 
 O RECURSO administrativo será julgado 
o de acordo com o que dispuserem as normas do Conselho FEDERAL de 
Farmácia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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64 
Art. 29 
 
 
 No prazo de até 1 (um) ano, a contar do trânsito em julgado da decisão, o punido 
poderá requerer REVISÃO do processo ao CRF, com base em: 
 
1. FATO NOVO ou 
 
2. Na hipótese de a decisão condenatória ter sido fundada em depoimento, exame 
pericial ou documento cuja falsidade ficar comprovada. 
 
 
 
 
 
 
Art. 30 
 
 A REVISÃO terá início por petição dirigida ao Presidente do CRF,instruída com: 
 
o certidão de trânsito em julgado da decisão e 
o as provas documentais comprobatórias dos fatos argüidos. 
 
 
 
 
 
 
FATO 
NOVO 
Aquele que o punido conheceu somente após o 
trânsito em julgado da decisão e que dê condição, 
por si só, ou em conjunto com as demais provas já 
produzidas, de criar nos julgadores uma convicção 
diversa daquela já firmada. 
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65 
Parágrafo Único 
 O Presidente do CRF, ao acatar o pedido, nomeará um relator para emissão de 
PARECER 
 
 
 
 
CAPÍTULO IX 
Da Execução 
 
Art. 31 
 Compete ao Conselho Regional a EXECUÇÃO da decisão proferida em Processo Ético-
disciplinar, que: 
o se processará nos estritos termos do Acórdão e 
o será anotada no prontuário do infrator. 
 
§ 1º 
 Na execução da penalidade de ELIMINAÇÃO da inscrição do profissional no quadro 
do Conselho Regional de Farmácia, 
 
o além dos editais e das comunicações feitas às autoridades e interessados, 
 
proceder-se-á a apreensão da Carteira Profissional do infrator, inclusive mediante 
ação judicial, se necessário 
 
§ 2º 
 Na hipótese de aplicação definitiva de penalidade de SUSPENSÃO, o CRF deverá 
promover: 
 
 
publicidade da decisão 
as anotações necessárias 
além da apreensão temporária da cédula e da carteira 
profissional. 
o qual será submetido a julgamento em sessão plenária do CRF, no prazo 
máximo de 180 (cento e oitenta) dias. 
 
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66 
Conforme vimos anteriormente, são 4 as Sanções Disciplinares possíveis: advertência ou 
multa, suspensão ou eliminação. 
No caso de eliminação, deve-se comunicar às autoridades e interessados e realizar a 
apreensão da carteira profissional. No caso de suspensão, deve-se publicar a decisão, 
fazer as anotações necessárias e apreender temporariamente a cédula e a carteira 
profissional 
 
CAPÍTULO IX 
DOS PRAZOS 
 
Art. 32 
 Considera-se prorrogado o prazo até o 1º (primeiro) dia útil subseqüente, se o 
vencimento se der em: 
 
 
 
 
Parágrafo único 
 Os prazos serão contados a: 
o partir da juntada de Aviso de Recebimento (AR) aos autos, 
o mediante certidão respectiva lavrada pelo Conselho Regional de Farmácia ou 
o por ciência inequívoca do interessado. 
 
 
 
Art. 33 
 
 A representação por procurador: 
 
o deverá estar instruída com o respectivo instrumento, com firma devidamente 
reconhecida, excetuando-se aquela outorgada a advogado. 
 
 
 
feriado recesso do Conselho. 
 
 
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67 
Art. 34 
 
 A punibilidade por FALTA sujeita a Processo Ético-disciplinar, pelo CRF em que 
esteja inscrito, PRESCREVE em 5 (cinco) anos, contados da data de verificação do 
fato respectivo ou, no caso de infração permanente ou continuada, do dia em que 
tiver cessado. 
 
Art. 35 
 O conhecimento expresso ou a notificação feita diretamente ao profissional faltoso 
interrompe, mas não suspende, o prazo prescricional de que trata o artigo anterior. 
 
Parágrafo único. 
 O conhecimento expresso ou a notificação de que trata este artigo ensejará defesa 
escrita ou a termo, a partir de quando recomeçará a fluir novo prazo prescricional. 
 
Art. 36 
 Todo processo ético-disciplinar paralisado há mais de 3 (três) anos, pendente 
de despacho ou julgamento, será arquivado: 
 
o “ex officio”, ou 
o a requerimento da parte interessada, 
 
sem prejuízo de serem apuradas as responsabilidades pela paralisação 
 
 
 
Art. 37 
 Para abertura de processo ético-disciplinar com fundamento na AUSÊNCIA do 
profissional no estabelecimento a que presta assistência técnica, conforme dispõe o 
Código de Ética, 
 
serão necessárias, no mínimo, 3 (três) constatações fiscais, no período de 24 
(vinte e quatro) meses 
Comentário: “ex officio” – por conta própria, pelo próprio CRF 
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68 
 
 
 
 
 
Parágrafo único 
 O prazo prescricional inicia-se a partir da data da TERCEIRA constatação necessária à 
instauração do processo ético-disciplinar. 
 
Lembre-se que o artigo 26 do Anexo I determina que prescreve em 24 (vinte e quatro) 
meses a constatação fiscal de ausência do farmacêutico no estabelecimento. Inicia-se a 
contagem dos 24 meses a partir da terceira constatação. 
 
Art. 38 
 Os casos omissos serão resolvidos pelo Plenário do Conselho FEDERAL de Farmácia, 
podendo inclusive decidir em processos em andamento, desde que observada a ampla 
defesa e o devido processo legal 
 
 
Finalizamos aqui o anexo II. 
O Anexo III desta resolução, que segue abaixo, trata das infrações e sanções. A principal 
mudança, em comparação com a RDC 461/07, é a classificação das infrações em leves, 
moderadas e graves e a padronização das sanções para cada um desses grupos (ao 
contrário do que dispunha a RDC 461/07, na qual, para cada infração, uma sanção 
diferente era aplicada) 
 
AUSÊNCIA 
3 comprovações 
fiscais 
 em 24 meses 
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69 
ANEXO III 
 
 
 
Art. 1º 
 
 As transgressões: 
o Às NORMAS (resoluções e deliberações ) e 
 
o às DETERMINAÇÕES (acórdãos e decisões) 
 
 
o bem como as infrações à legislação farmacêutica 
 
 
 
São passíveis de APENAÇÃO, ressalvadas as previstas em normas especiais. 
 
 
Art. 2º 
 Nas infrações éticas e disciplinares serão observadas: 
 
 
 
 
1 
• tipificação da conduta 
2 
• reincidência 
3 
• Análise do fato e as suas consequências ao exercício 
profissional e à saúde coletiva 
Estabelece as infrações e as regras de aplicação das sanções disciplinares 
dos Conselhos Federal 
e Regionais de 
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sem prejuízo das sanções de natureza civil ou penal cabíveis. 
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Art. 3º 
 Em grau de recurso, deve ser observado o princípio do “reformatio in pejus”, 
 
Que consiste na impossibilidade de tratamento mais severo do que o 
registrado na decisão recorrida, sem que haja recurso interposto neste 
sentido. 
 
 
Art. 4º 
 Considera-se reincidente aquele que tiver antecedentes disciplinares em processos 
findados administrativamente ou com decisão transitada em julgado. 
 
Parágrafo único - Verifica-se a reincidência quando se comete outra infração ética 
durante o prazo de 5 (cinco) anos após o trânsito em julgado da decisão administrativa 
que o tenha condenado anteriormente. 
 
 
 
 
Art. 5º 
 
 Quando aplicada a pena de: 
 
 
 
 
 
 
Reincidência 
Outra 
infração no 
prazo de 5 
anos 
suspensão 
eliminação, 
deve esta ser PUBLICADA no órgão de divulgação 
oficial do CRF, depois do trânsito em julgado. 
 
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