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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ Licenciatura em Matemática Glaycon Cristiano de Souza PROFESSOR MANOEL DE CAMPOS ALMEIDA Origens da matemática – A pré história da matemática Resumo do Capitulo V - Matemática Pré-histórica Neste capitulo iniciamos com a comparação entre culturas caçadores-coletores – este situado no período paleolítico, e agricultores – no período neolítico. Algumas características básicas dos caçadores-coletores devem ser destacadas como inteirar-se ao meio e usufruir do habitat como ele é. A análise realizada em torno da história e a necessidade deste povo, dá indícios que estes não necessitavam de processos mais complexos de contagem e princípios de controle que podemos chamar de “departamentalizações”, ou seja, que as atividades da agricultura seja ela propriamente dita ou a agricultura de criação são mais complexos em relação ao período paleolítico, no caso onde não há necessidade de alguns processos depois percebidos. A explicação simples disso é que um período necessitava de menor nível de controle, então o que não se é usado, não gera história. À grosso modo, sem necessidade não há utilização. Refletindo sobre culturas de etnias, povos e civilizações começamos e entender que os xamãs, curandeiros, feiticeiros e afins num primeiro momento eram vistos como pessoas com poder sobrenatural por possivelmente entender de forma empírica o comportamento da natureza e aplicando estes conhecimentos na agricultura com o conceito de chuvas, luas e estações do ano que estão ligados diretamente a produtividade daquele plantio em questão. Analisando atualmente podemos afirmar que na verdade este poder dito “sobrenatural” como dito anteriormente, num primeiro momento está em paralelo com a ciência e o comportamento da natureza por experimentação. Um exemplo citado foi o que as civilizações começaram a adotar métodos de irrigação, provando seu entendimento sobre a condicionante da agua e sua importância para o sucesso num plantio. A partir da concepção de quantidade e forma dão origem a aritmética e a geometria, com conceitos primitivos. Alguns aspectos dentro da história da matemática estão relacionados à Aritmética Paleolítica que indica noções de numero, grandeza e forma. O Senso Numérico ocasionalmente é confundido com a capacidade de contagem, entretanto está abaixo disso. É como se fosse à capacidade de cada espécie de realizar uma contagem sem aprender, de forma que nascemos com este instinto. Há uma variação por espécie e foi comprovado de forma empírica que bebes recém-nascido tem senso numérico parecido com primatas praticamente adultos, ou seja, conseguem contar grupos em torno de 4 a 5 elementos e raciocinar através disso. Mais testes foram realizados principalmente na Alemanha em demais espécies, alguns ainda sobrevivem, mas maioria foi perdida na guerra. O Senso Geométrico na forma cor e profundidade são empregados num conceito de senso como abordamos no paragrafo anterior, entretanto não há tanta discussão com o material apresentado, tendo em vista que este “senso” baseia-se através da capacidade de visão e nós ainda não conhecemos alguns processos complexos na composição da imagem absorvida pelos olhos, assim não conhecemos a fundo o processo armazenamento e “tradução cerebral” do que é visto. Entretanto é um tópico que deve ser levado em consideração. Já Conceito de número e suas origens ficam inconclusivos sobre origem exata. Há muita história considerando rituais religiosos como, por exemplo, formar filas em de duas em duas pessoas para formar uma fila e participar de um culto. Essa seria um das explicações para sistemas de contagem em base 2. Nesse aspecto de contagem temos situações exemplificadas também no Brasil e em demais partes do mundo. Pensando que temos uma mão contendo 5 dedos, portanto duas mãos originam o sistema base 10. Ou simplesmente sistema base 5 pra apenas uma mão. Quando falamos em uma pessoa o sistema é base 20 (2 mãos + 2 pês). Também formaram um resultado de contagem não tão eficaz como o atual, mas funcional. Há uma relação com a representação de números agrupados num algarismo historicamente falando, juntamente com a emergência da escrita que é atribuída aos sumérios, mas encontramos também “algarismos primitivos” em demais sociedades como a Chinesa. Datas e cronologias não serão apresentadas aqui, mas no livro terá maiores detalhes sobre, até mesmo pela intenção de simplificar a história da matemática. Curitiba, 12 de Abril de 2015.
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