TRABALHO EMPREENDEDORISMO

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UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE
FACULDADE DE DIREITO
BIANCA RODRIGUES MARCHESINI – TIA: 4141275-3/TURMA: 9T
PRINCÍPOS DE EMPREENDEDORISMO
Estudo e discussão das mudanças no universo corporativo e a crescente importância do empreendedorismo – Análise de habilidades e atitudes essenciais para empreendedores
são paulo 
2º semestre 2018
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO..........................................................................03
EMPREENDEDORISMO
ORIGEM............................................................................. 04
DEFINIÇÃO..........................................................................06
O EMPREENDEDOR.................................................................07
A CRESCENTE IMPORTÂNCIA DO EMPREENDEDORISMO............................................................11
EMPREENDEDORISMO NO UNIVERSO CORPORATIVO..........................................................................12
CONCLUSÃO....................................................................................17
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..................................................18 
	INTRODUÇÃO	
	O presente trabalho visa demonstrar a importância do empreendedorismo no universo corporativo. Através da exposição da figura do empreendedor bem como sobre a definição de empreendedorismo e suas implicações. 
Empreendedorismo
ORIGEM
O empreendedorismo teve suas origens na França, em meados do século XV, os franceses utilizavam o termo entrepreneur, que possui o significado de “começar algo novo e que assume riscos”.
Os franceses utilizavam na época a frase “celui qui entreprend quelque chose”, que traduz em “aquele que se compromete com algo”.
O termo empreendedorismo associava-se para aqueles profissionais que detinham habilidades técnicas para produzir algo. Sendo estes profissionais, que também contribuíam para o desenvolvimento econômico bem como o desenvolvimento de recursos em negócios lucrativos.
Por volta do século XVII, os empreendedores e os capitalistas foram devidamente diferenciados, pois até então havia uma confusão de posições ente essas duas figuras. Essa diferenciação correu em consequência da industrialização que estava ocorrendo na época em todo o mundo, através da primeira revolução industrial, advinda da Inglaterra. Os primeiros empreendedores dessa época eram produtores locais, que possuíam uma espécie de acordo contratual com o governo para a realização de um determinado serviço ou fornecer algum produto. 
Ainda neste mesmo período, surge o grande escritor e economista Richard Cantillon, considerado à época, como um dos criadores do termo empreendedorismo. Cantillon, foi um dos primeiros a diferenciar o empreendedor de capitalista, o primeiro é aquele que assume riscos, e, o segundo, é aquele que fornece o capital.
Já no século XVIII, temos a origem da relação entre assumir riscos e do empreendedorismo. Esta relação surge em consequência da industrialização que se proliferava ao redor do mundo. 
No final do século XIX e no início do século XX, aqui temos o ápice da industrialização em todo o mundo. Os empreendedores passaram a ser confundidos com os administradores, pois apenas eram considerados pelo ponto de vista econômico. Já que eram vistos como aqueles que estavam à frente da organização de uma empresa como um todo, desde o pagamento do salário até o controle de ações a serem praticadas pela empresa. Assim que, esse papel não cabia ao empreendedor, já que este organiza-se sozinho, sem a intervenção de um capitalista investidor. 
No Brasil, o empreendedorismo passou a ganhar força tempos depois, em meados dos anos 90. Em consequência da abertura econômica ao mercado internacional, pois houve a entrada de fornecedores estrangeiros que determinaram o controle de preços, influenciando no crescimento do país. Porém, mesmo com este crescimento, houve também o ônus de toda essa entrada desses fornecedores estrangeiros, refletindo em problemas em alguns setores que não obtinham sucesso na competição com os produtos importados por falta de planejamento. 
Os períodos mais importantes em matéria de empreendedorismo no país, ficaram marcados pelos seguintes anos: i) 1990: o empreendedorismo estava ganhando cada vez mais força, em consequência da abertura da economia. Além disso, nessa época houve o nascimento do Sebrae; ii) 1997: surgimento do curso de Administração com habilitação em empreendedorismo e pequenos negócios, na cidade de São Paulo; iii) estabelecimento de modelo com fatores fundamentais, os qual determina que uma ação empreendedora é aquela que visa energia, liderança e relação; iv) 2000: é criado um centro de empreendedorismo na Universidade de São Paulo (USP); v) 2004: crescimento de eventos relacionados ao empreendedorismo; vi) 2006: acontecimento do primeiro congresso de empreendedores.
Por fim, o empreendedorismo está cada vez mais crescente no país com em todo o mundo. As pessoas têm buscado entender melhor a arte de empreender. 
 DEFINIÇÃO 
O empreendedorismo é uma forma de por em prática uma ideia, ou seja, é exterioriza-la no mundo. Esta ideia é posta em prática visando objetivos e resultados, de acordo com a necessidade do mundo.
O empreendimento deve visar inovar e atender as necessidades humanas para que este se encaixe e se fortaleça no mercado. É preciso pensar de uma maneira diferenciada, fugindo da mesmice do que é ofertado todos os dias ao mundo.
Além disso, o empreendedorismo é uma área de conhecimento, que estudo todo o processo de idealização de um determinado empreendimento, bem como a valorização da ideia para no futuro ter-se o produto ou serviço inovador e ou agregar um novo valor a um produto ou serviço já existente.
Conforme definido por Luiz Arnaldo Biagio (2012, p. 3):
 “Definindo de forma mais simples, empreendedorismo significa executar, pôr em prática ou levar adiante uma ideia, com a intenção de atingir objetivos e resultados. Definindo tecnicamente, empreendedorismo é a área do conhecimento dedicada a estudar os processos de idealização de empreendimentos, destacando tanto o valor de uma ideia como a sua capacidade de agregar valor ao que já existe (produto e processo).”
No empreendedorismo, podemos seguir a linha de pensamento, através do “macroprocesso empreendedor”. O “macroprocesso empreendedor”, é o processo pelo qual se dá o empreendedorismo, sendo o seguinte: i) ideia; ii) oportunidade; iii) estruturação da ideia/modelo de negócios (canvas); iv) plano de negócios; v) investimentos; vi) gestão do negócio e “kaizen”. 
A ideia surgi, é preciso colocá-la em prática, pra isso é necessário enxergar a oportunidade. Após a identificação da oportunidade, é preciso estruturar essa ideia para exteriorizá-la da melhor forma. O modelo canvas é o instrumento pelo qual estruturamos a ideia, por qual se desenvolverá o empreendimento. Quando temos o plano de negócios pronto, é momento de buscarmos os investimentos necessários para que a empreendimento possa se materializar. Para que o projeto possa dar certo, é necessário que haja uma boa gestão do negócio, não só do ponto de vista empresarial, mas como também no ponto de vista humano, nesse sentindo entra a filosofia “kaizen”, que visa não somente o bem da empresa, mas também o bem de todas as pessoas que dela fazem parte. 
Por fim, o empreendedorismo é um mecanismo que auxilia na visualização de uma ideia, bem como em todo o seu processo de desenvolvimento da mesma. Desde a concepção e identificação de uma ideia, de uma oportunidade, até a projeção e colocação da mesma, para assim materializa-la no mundo. 
O EMPREENDEDOR
A figura do empreendedor pode ser definida de diversas formas, mas a forma mais comum de definição é aquele que identifica novas oportunidades.
O empreendedor deve ser uma pessoa que esteja atenta as mudanças decorrentes no mundo, possuindo a percepção de sentir as necessidades de nossa sociedade.
Hoje em dia, em nossomundo cada vez mais globalizado, o ser humano busca cada vez mais mecanismos para auxiliá-lo em seu dia a dia. O empreendedor precisa estar cada vez mais atento e sensível as necessidades desse mundo globalizado.
Para ser um grande empreendedor, é preciso ter um comportamento diferenciado, pensar “fora da caixinha”, ou seja, ter a audácia de inovar e criar algo novo e não esperado pelos demais, ou também, inovar algo já existente. 
Além disso, o bom empreendedor precisa ter traços em sua personalidade tais como: a capacidade de lidar com o fracasso, pois nem sempre terá sucesso em seu primeiro empreendimento; a resiliência,, para lidar com as frustações e dificuldades; a ser criativo em suas ideias; ter flexibilidade para lida com a mudança de situação sempre que necessário; autoconhecimento de si mesmo; autodesenvolvimento de suas habilidades e etc.
A decisão de se tornar empreendedor pode ser de diversas naturezas, ou seja, não advém somente do ponto de vista econômico ou da independência de gerir seu próprio negócio. 
Os fatores que motivam e influenciam em ser um empreendedor se dá através da capacidade de assumir riscos, demissão, realização pessoal, experiência no ramo, insatisfação no trabalho atual, idade, influência de familiares, visão das oportunidades de negócios, regulamentação ou desregulamentação de determinado segmento de negócios, capacidade de liderança e entre outros.
Toda via, é necessário que o empreendedor esteja sempre buscando sua autoavaliação bem como seu autoconhecimento, pois sempre há pontos a serem desenvolvidos e a os pontos fortes já existente em sua personalidade. 
Para ser empreendedor não é questão de nascer com tal “dom”, pois essas características que formam um bom empreendedor, podem ser adquiridas com o tempo, ao decorrer de experiências adquiridas ao longo da vida. Antigamente, tinha-se a ideia de que quem era empreendedor, era aquele que já nascia com vocação para a coisa. Mas é notável que muitos vão se tornando empreendedores por vontade, necessidade ou por alguma outra experiência que tenha motivo para a formação deste perfil.
Destarte, é importante sabermos que a caminhada empreendedora pode acontecer por necessidade ou por oportunidade, ou seja, são os esses dois tipos de visão que irão determinar a causa da ação empreendedora.
Sendo a primeira visão a de necessidade, a pessoa pode virar empreendedora pela falta de alternativas de se ter uma renda, ou seja, porque precisa de um sustento, de um subsídio. As ações empreendedoras advindas dessa visão de necessidade, muitas vezes acabam sendo insatisfatórias, pois são mais competitivas e sofridas, assim sendo pouco potencializadoras.
Além disso, empreender por necessidade na maioria das vezes gera empreendimentos menos inovadores e mais concorridos no mercado. Pois, a ação de empreender acaba sendo obrigatória, justamente por essa falta de opções. Esses mercados concorridos, são mercados que não exigem tanto conhecimento e preparo técnico, assim havendo inúmeras pessoas lutando pelo mesmo negócio. 
Esse tipo de empreendedorismo por necessidade pode ser mais encontrado em sociedades que são desiquilibradas economicamente e socialmente, pois é um país desenvolvido economicamente e socialmente, tende a ter menos este tipo de empreendimento. No geral, o cenário a qual este empreendedor por necessidade estar inserido não é favorável.
Além do empreendedor por necessidade, temos também o empreendedor por oportunidade. Esta modalidade de empreendedor também pode ser chamada de “empreendedor por desejo”.
O empreendedorismo por oportunidade tende a ter uma caminhada planejada e analisada, por está mais atrelado na razão do que na emoção vinda de uma pressão de necessitar de empreender para ter uma renda, ou seja, diferente do que ocorre no empreendedorismo por necessidade.
No geral, o empreendedor por oportunidade realiza estudos acerca da viabilidade do negócio dar certo, através da análise de mercado, avaliações de cenários ao qual estará inserido, tendências, identificação de oportunidades e nichos.
Assim que, podemos observar o empreendedorismo por oportunidade nos países desenvolvidos. Pois, estes países possuem o nível mais elevado de educação formal, temos um planejamento do empreendimento. Logo, o cenário é mais favorável para arriscar em um determinado negócio.
No Brasil, está havendo uma mudança de papel, antigamente tinha-se mais empreendedores por necessidade, porém esta situação tem tomado outros caminhos. Está havendo uma tendência maior em se planejar antes de empreender, para assim ter-se um empreendimento eficiente. 
A tendência é que o Brasil seja alvo de grandes empreendedores de risco internacionais para os próximos ano, em consequência da maturidade que o brasileiro vem adquirindo quando se fala em empreendedorismo. Assim que, estão buscando a realização de sonhos e não lucro de curto prazo.
Ser empreendedor não é somente para aquele que busca ter o seu próprio negócio, mas também é possuir esse perfil para trabalhar em grandes empresas. As empresas têm cada vez mais buscado pessoas que possuem este perfil de empreendedor, de modo a influenciar diretamente na inovação e desenvolvimento de seus negócios. 
Por fim, o empreendedor sabe onde deseja chegar bem como qual caminho deve seguir. Este possui maturidade no momento de fazer suas escolhas e assumir seus riscos, o empreendedor sabe onde está inserido e o que deve fazer crescer na empreitada a qual está entrando. A visão empreendedora consiste em conhecer todos os elementos necessários para se ter uma caminhada de sucesso. 
A CRESCENTE IMPORTÂNCIA DO EMPREENDEDORISMO
O empreendedorismo tem se desenvolvido cada vez mais em nosso mundo globalizado, pois são constantes as mudanças e necessidades da sociedade.
A economia mundial tem sido marcada pela decorrência das grandes inovações, muitas advindas da competividade de mercado, seja para permanecer ou ingressar no mesmo. É importante destacar a influência do desenvolvimento cada vez maior da ciência e tecnologia, acesso a informação e conhecimento. 
A globalização é o fator determinante do crescente empreendedorismo ao redor do mundo. Estamos em constante mudança, a todo momento surgem coisas novas, consequentemente desaparecendo ou caindo em desuso a 
Assim que, o mercado tem exigido produtos e serviços cada vez mais competitivos em questão de qualidade e preço. Pois, é notável que o consumidor conta com um leque de opções acerca de um mesmo produto ou serviço, ou seja, está cada vez mais difícil se manter naquela posição de que tal produto ou serviço daquela marca ou empresa é o único. Está cada vez mais difícil dominar o mercado, em consequência desse “boom” de informações, desenvolvimento, que estamos vivenciando.
Um exemplo do crescimento do empreendedorismo, são as famosas startups, estão se proliferando ao redor do mundo. Este modelo de negócio tem sido implantado para diversos segmentos, até as grandes empresas já consolidadas e renomadas no mercado, estão trocando de estrutura o seu negócio, assim que estão passando a ter ambientes de trabalho iguais aos das startups. 
As startups surgiram da ideia de se criar uma empresa diferenciada, a qual oferecesse produtos ou serviços inovadores com potencial de crescimento alto no mercado. A principal característica desse modelo de negócio em questão, é a sua capacidade de ganhar escala rapidamente, para obtenção do maior número de pessoas possível usando seus produtos em menor espaço de tempo.
Tendo em vista que as startups buscam ser inovadoras a todo tempo em no desenvolvimento de seus produtos ou serviços, através da tecnologia, esse modelo de negócio proporciona ser replicado e de forma a ser econômico, ou seja, sem aumento proporcional dos seus custos. Assim que, a escalabilidade e repetibilidade são características essenciais desse negócio. 
Estas startups iniciam num certo ambiente de incerteza, pois as nada está plenamente definido logo de início, ou seja, muitos elementos ficam incertos e sem definições. Essaincerteza, possibilita uma maior flexibilidade e rapidez para que as startups possam atender as exigências bem como também se adaptarem ao mercado. Assim, são formadas por equipes pequenas, a qual são marcadas pela autonomia e flexibilidade, e os espaços que são inseridas, são de uma estrutura enxuta e bem criativas.
O empreendedorismo está sendo crescente e impactante nas empresas, muitas empresas têm buscado em contratar pessoas que possuam esse perfil empreendedor. Pois, ter em empregados ao qual possuem tais características, tem impactado de forma positiva o desenvolvimento da empresa, com ideias inovadoras, saber trabalhar em equipe, postura firme diante as dificuldades e frustações nas atividades realizadas no trabalho, bem como também o autodesenvolvimento e autoconhecimento, de modo a se adaptar as demandas da empresa.
Além disso, é importante destacar que o empreendedorismo afeta diretamente a economia de um país bem como seu desenvolvimento social. O empreendedorismo possibilita o investimento na economia daquele determinado país onde tal empreendimento será localizado. 
O empreendedorismo possibilita a geração empregos e o desenvolvimento local do lugar a qual a atividade empresarial está inserida. De modo, que contribui de forma ativa e direta no desenvolvimento social e econômico. 
Enfim, o empreendedorismo tem crescido e impactado não somente as pessoas que buscam ter o seu próprio negócio ou aqueles que querem se manter com sua empresa no mercado, mas tem também influenciado até as empresas quando vão preencher suas vagas de emprego.
EMPREENDEDORISMO NO UNIVERSO CORPORATIVO
É importante sabermos que a arte de empreender não está atrelada na ideia de abrir uma empresa, ou seja, para ser empreendedor não significa dizer que é necessário ser dono do seu próprio negócio.
Hoje em dia, as empresas estão buscando cada vez mais pessoas que sejam empreendedoras na condição de funcionárias. Quando se tem uma pessoa na equipe que possui o espírito empreendedor, é notável os avanços que a mesma pode proporcionar nas atividades da empresa.
Conforme explicam Henrique José Castelo Branco e Elton Ivan Schneider ... (2012, p. 27):
“Uma pessoa também pode empreender na empresa em que trabalha. Esse individuo, o qual Pinchot e Pellman (2004) denominam de intrapreneur (intraempreendedor) para se referir ao empreendedor interno, é aquele que faz a caminhada empreendedora em uma organização da qual é um colaborador. Os intraempreendedores são pessoas que buscam reconhecimento pelo trabalho bem feito e que, quando bem orientadas, motivadas, com liberdade de ação e recursos disponíveis transformam a realidade de empresas existentes ou em fase de criação.”
Assim que, esse indivíduo colaborador de uma determinada empresa, é denominado de “empreendedor interno” ou “intraempreendedor”, este faz sua caminhada dentro de uma companhia com a liberdade e recursos suficientes. Para isso, é importante que este colaborar esteja em um ambiente a qual possa gozar de autonomia e de mecanismos para que possa empreender em seu ambiente de trabalho. 
Além da figura do “empreendedor interno”, temos também a figura do “empreendedor social”, este não atua nas empresas comerciais e indústrias que possuem o lucro como objetivo. O “empreendedor social”, atua em instituições públicas, em organizações não governamentais (ONGs), e também em outras instituições de terceiro setor. Muitas vezes, esse este “empreendedor social” atua como voluntário de entidades sociais, podendo ser em associações, por exemplo. 
As empresas precisam a todo momento estarem atentas as mudanças recorrentes no mundo, ainda mais com o advento da tecnologia, para que possam se manter no mercado bem como possam buscar a constante liderança e eficiência naquele serviço ou produto a qual está ofertando aos seus clientes.
Além disso, é importante que todos que desejam adentrar ou permanecerem nesse universo corporativo, estejam atentos a importância do empreendedorismo no universo corporativo. Não basta mais apenas possuir um “bom” currículo no sentido de ter experiência em grandes companhias, de ter um vasto conhecimento técnico ou de ter o conhecimento em várias línguas.
Tendo em vista esse universo corporativo, tanto no ponto de vista do empreendedor que possui a sua própria empresa quanto aquele que é um colaborador em alguma companhia, a filosofia “kaizen” tem sido de grande importância para tal desenvolvimento do empreendedorismo. 
A filosofia “kaizen” tem sido uma forte característica desses novos empreendimentos que estão surgindo, principalmente em relação as startups. O “kaizen” é o modo da empresa não só olhar para seu próprio bem, mas como também para o bem de seus colaboradores. Sendo fundamental para obtenção de bons resultados, quando se tem pessoas motivadas a trabalhar naquele espaço, é notável os benefícios advindos para empresas em vários aspectos, não somente do ponto de vista econômico, mas como também no ponto de vista humano. 
As ideias da imperatividade, hostilidade para com seus subordinados, superioridade exacerbada, está sumindo desse universo corporativo a cada dia. Pois, agindo assim, além de causar mal-estar e muitas vezes até violação dos direitos de seus colaboradores, causa também o desânimo e a falta de motivação. Não basta ter somente funcionários bem remunerados, é necessário que estes se sintam felizes e motivados em seu ambiente de trabalho para que desempenhem suas atividades laborais da melhor maneira possível. 
As grandes companhias já reconhecidas e consolidadas no mercado estão mudando suas estruturas organizacionais, muitas estão se moldando na forma de startup. 
O grande motivo pela qual estão se moldando e atualizando, se dá ao fato não somente de se modernizarem, mas de motivarem seus colaboradores no desempenho de suas atividades. Quando se tem funcionários motivados, o trabalho é melhor elaborado, trazendo maiores resultados no ponto de vista econômico. 
O banco Itaú Unibanco é um grande exemplo, tem se moldado na sua forma de organização, bem como também na flexibilidade de vestimentas, espaços de descanso e lazer para seus colaboradores. 
Hoje em dia, existe o Cubo Itaú, sendo considerado o maior espaço de empreendedorismo na América Latina. Eles visam conectar através do Cubo, empreendedores, empresas, modelos de negócios inovadores, novas modalidades de trabalhar, com fim de proporcionar um mundo melhor.
Além disso, o Google é um exemplo de uma grande companhia que é moldada na forma de startup, lá os colaboradores possuem uma vasta gama de benefícios, e não são aqueles são praxe em todas as empresas, são aqueles que motivam e proporcionam um ambiente melhor para todos que trabalham lá.
Os funcionários da Google, possuem áreas de lazer no ambiente de trabalho, benefícios de incentivo aos estudos – que não são só atrelados ao trabalho, podendo ser curso que proporcione conhecimento cultural – e de mobilidade e etc.
Além disso, a criatividade é fator fundamental para esta empresa, devendo estar presente em toda sua produtividade, possibilitando assim uma maior liberdade aos seus colaboradores. Não é à toa que a Google, é uma das empresas no mundo em que todos gostariam de trabalhar. 
Destarte, o empreendedorismo tem não só crescido, mas está em um momento de protagonismo no mundo corporativo. Muito se tem discutido acerca do empreendedorismo, hoje se tem buscado entendê-lo melhor bem como a sua importância para o desenvolvimento de um negócio de sucesso, ou também saber lidar com as frustações e fracassos. 
Mas não somente é destaque para aqueles que buscam ter seu próprio negócio, como também para aqueles que são colaboradores de empresa, é preciso estar atento as mudanças e as necessidades que a sociedade possui, ainda mais no mundo globalizado a qual estamos inseridos. 
A tendência é que o empreendedorismo esteja cada vez mais presente na vida dos brasileiros, pois já não é comum que muitos se aventurem numa empreitada empreendedora sem antes buscar o conhecimento para tanto.As empresas têm valorizado os indivíduos que possuem perfil empreendedor, é importante que um funcionário seja vantajoso não só no ponto de vista técnico, mas que saiba trazer soluções e ideias inovadoras para a empresa. Logo, é necessário olhar para personalidade do indivíduo, de forma mais subjetiva, humana, mas não somente de forma objetiva e pelas qualificações técnicas ou pelo superficial.
O mundo a cada dia exige mais soluções e ideias inovadoras, e as sociedades tem buscado praticidade e modernização no desempenho de suas atividades. É nesse cenário que o empreendedorismo tem firmado seu lugar bem como seu desenvolvimento. 
Por fim, o empreendedorismo no universo corporativo está se desenvolvendo cada vez mais. Através do empreendedorismo mudanças estão ocorrendo não só na forma de empreender, mas como também na organização de grandes empresas já consolidadas no mercado. O empreendedorismo tem um forte papel não só no ponto de vista econômico, mas também no ponto de vista social.
 
 
 
 
 
CONCLUSÃO
O empreendedorismo é algo fundamental para economia de um país. Quando se investe em um determinado negócio, é no país ao qual está localizado que se estará investindo também.
Além disso, é necessário conhecer o empreendedorismo, este proporciona uma visão clara dos elementos para se obter uma caminhada empreendedora de sucesso, bem como também é fundamental para saber lidar com as frustações e dificuldades que aparecerão pelo caminho.
Ser empreendedor não é nascer com a vocação pra tal, é buscar desenvolver características necessárias para tonar-se. É ser criativo, buscar o autoconhecimento constantemente bem como conhecendo o autodesenvolvimento. Enfim, ser empreendedor é saber identificar uma oportunidade, viver desafios, para no fim obter sua realização.
É importante destacarmos que o empreendedorismo tem impactado são somente aqueles que buscam ter seu próprio negócio, mas também tem impactado aqueles grandes empresas já consolidadas no mercado e seus colaboradores.
É necessário possuir essa visão empreendedora em todas esferas do mundo corporativo. Cada vez mais as empresas têm buscados pessoas que possuem esse perfil empreendedor para integrar seus quadros de funcionários.
Destarte, não só os empreendimentos modernos, como as startups – por exemplo – mas como muitas empresas consolidadas vem a adotando a filosofia “kaizen” e vem tornando seus ambientes de trabalho mais descontraídos e descolados para seus colaboradores.
Por fim, o empreendedorismo está cada vez mais crescente em todo mundo. No Brasil podemos notar os impactos que o empreendedorismo tem gerado nas empresas e nas pessoas que buscam ter seu próprio negócio. Podemos notar que hoje as pessoas estão buscando se inserir nesse meio com mais cautela, análise e conhecimento. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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SCHNEIDER, Ivan Elton. BRANCO, Castelo José Henrique. A caminhada empreendedora: a jornada de transformação de sonhos em realidade. Curitiba. Editora Intersaberes. 2012.