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www.cers.com.br 
 
DPC 2015 – AULA 20 
Direito Penal 
Prof. Geovane Moraes 
1 
 
CONTINUAÇÃO DA AULA ANTERIOR 
Tema cabuloso 
- Diferença entre crime contra a honra de 
funcionário público e crime de desacato (art. 
331 do CP) 
CRIMES CONTRA O PATRIMÔNIO 
FURTO 
Considerações iniciais 
- Objeto: coisa móvel alheia; 
Temas Cabulosos 
Podem figurar como objeto do crime: 
1 – Coisa abandonada? 
2 – Coisa de ninguém? 
3 – Coisa perdida ou extraviada? 
4 – Energia elétrica? 
5 – Água? 
6 – Sinal de TV por assinatura? 
7 – Objetos contidos em sepulturas? 
 Art. 169 - Apropriar-se alguém de coisa 
alheia vinda ao seu poder por erro, caso 
fortuito ou força da natureza: 
 Pena - detenção, de um mês a um ano, ou 
multa. 
 Apropriação de coisa achada 
 II - quem acha coisa alheia perdida e dela se 
apropria, total ou parcialmente, deixando de 
restituí-la ao dono ou legítimo possuidor ou de 
entregá-la à autoridade competente, dentro no 
prazo de quinze dias. 
 Art. 155 § 3º - Equipara-se à coisa móvel a 
energia elétrica ou qualquer outra que tenha 
valor econômico. 
 Art. 161 - Suprimir ou deslocar tapume, 
marco, ou qualquer outro sinal indicativo de 
linha divisória, para apropriar-se, no todo ou 
em parte, de coisa imóvel alheia: 
 Pena - detenção, de um a seis meses, e 
multa. 
 § 1º - Na mesma pena incorre quem: 
 I - desvia ou represa, em proveito próprio ou 
de outrem, águas alheias; 
 Lei 8977/95 
 Art. 35. Constitui ilícito penal a interceptação 
ou a recepção não autorizada dos sinais de TV 
a Cabo. 
 Violação de sepultura 
 Art. 210 - Violar ou profanar sepultura ou urna 
funerária: 
 Pena - reclusão, de um a três anos, e multa. 
TEMAS CABULOSOS 
8 – Seria possível furto de cadáver? 
9 – O que é furto de uso? 
10 – Como reconhecer o furto famélico? 
11 – Qual o momento consumativo do furto? 
12 – Como reconhecer a majorante do repouso 
noturno? 
13 – A majorante do repouso noturno é 
compatível com as modalidades qualificadas? 
Destruição, subtração ou ocultação de cadáver 
Art. 211 - Destruir, subtrair ou ocultar cadáver 
ou parte dele: 
 Pena - reclusão, de um a três anos, e multa. 
 
 
 
 
 
 
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DPC 2015 – AULA 20 
Direito Penal 
Prof. Geovane Moraes 
2 
 Art. 155 § 1º - A pena aumenta-se de um 
terço, se o crime é praticado durante o repouso 
noturno. 
Furto Privilegiado ou Mínimo 
 § 2º - Se o criminoso é primário, e é de 
pequeno valor a coisa furtada, o juiz pode 
substituir a pena de reclusão pela de detenção, 
diminuí-la de um a dois terços, ou aplicar 
somente a pena de multa. 
Súmula 511-STJ: 
É possível o reconhecimento do privilégio 
previsto no § 2º do art. 155 do CP nos casos 
de crime de furto qualificado, se estiverem 
presentes a primariedade do agente, o 
pequeno valor da coisa e a qualificadora for de 
ordem objetiva 
Furto Qualificado 
 § 4º - A pena é de reclusão de dois a oito 
anos, e multa, se o crime é cometido: 
 I - com destruição ou rompimento de 
obstáculo à subtração da coisa; 
 II - com abuso de confiança, ou mediante 
fraude, escalada ou destreza; 
II - com emprego de chave falsa; 
IV - mediante concurso de duas ou mais 
pessoas. 
 § 5º - A pena é de reclusão de três a oito 
anos, se a subtração for de veículo automotor 
que venha a ser transportado para outro 
Estado ou para o exterior. 
Roubo 
 Art. 157 - Subtrair coisa móvel alheia, para si 
ou para outrem, mediante grave ameaça ou 
violência a pessoa, ou depois de havê-la, por 
qualquer meio, reduzido à impossibilidade de 
resistência: 
 Pena - reclusão, de quatro a dez anos, e 
multa. 
Roubo Impróprio 
 § 1º - Na mesma pena incorre quem, logo 
depois de subtraída a coisa, emprega violência 
contra pessoa ou grave ameaça, a fim de 
assegurar a impunidade do crime ou a 
detenção da coisa para si ou para terceiro. 
Roubo Majorado 
 § 2º - A pena aumenta-se de um terço até 
metade: 
 I - se a violência ou ameaça é exercida com 
emprego de arma; 
Temas cabulosos 
Roubo praticado com: 
1 – “Arma de Brinquedo”; 
2 – Arma de fogo estruturalmente apta e 
desmunicada; 
3 – Arma de fogo estruturalmente inapta; 
HC 300270 / SP 
Relator(a): Ministro NEWTON TRISOTTO T5 
Data do Julgamento: 18/09/2014 
... 02. A Terceira Seção desta Corte firmou 
entendimento de que o uso de arma de 
brinquedo na prática do delito de roubo não 
acarreta a incidência da causa especial de 
aumento prevista no art. 157, § 2.º, inciso I, do 
Código Penal, cancelando, assim, o enunciado 
n.º 174 da Súmula do STJ... 
 STJ, HC 246811/RG. Quinta Turma. 
 Relator: Ministro Jorge Mussi. 
 Publicado no Dje 15/04/2014 
1. A utilização de arma desmuniciada não 
impede o reconhecimento da causa de 
 
 
 
 
 
 
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DPC 2015 – AULA 20 
Direito Penal 
Prof. Geovane Moraes 
3 
aumento de pena prevista no inciso I do § 2º 
do art. 157 do Código Penal. 2. Não há que se 
confundir a ausência de potencialidade lesiva 
com o fato de a arma de fogo estar 
desmuniciada, por se cuidar de institutos 
totalmente diversos; 
 pois, enquanto o primeiro diz respeito à 
impossibilidade absoluta de uso do objeto, o 
segundo refere-se à inadequação 
momentânea da arma para seu devido fim, o 
qual poderia ser facilmente afastado com o seu 
municiamento. 
STJ, HC 302090/SP. 
Quinta Turma. Relator: 
Ministro Newton Trisotto 
publicado no Dje 20-02-2015. 
(...)02. O emprego de arma de fogo, ainda que 
comprovadamente desmuniciada, tipifica o 
crime de roubo, pois, por si só, tem o condão 
de infligir à vítima "grave ameaça". Todavia, 
porque ausente a potencialidade lesiva, não há 
como reconhecer a majorante do inc. I do § 2º 
do art. 157 do Código Penal 
STJ, HC 257856/SP. Sexta Turma. 
Ministra Maria Thereza de Assis Moura 
Publicado no Dje 07-04-2014) 
... 2. A utilização de arma sem potencialidade 
lesiva, atestada por perícia, como forma de 
intimidar a vítima no delito de roubo, 
caracteriza a elementar grave ameaça, porém, 
não permite o reconhecimento da majorante 
de pena (emprego de arma)... 
II - se há o concurso de duas ou mais pessoas; 
III - se a vítima está em serviço de transporte 
de valores e o agente conhece tal 
circunstância. 
IV - se a subtração for de veículo automotor 
que venha a ser transportado para outro 
Estado ou para o exterior; 
V - se o agente mantém a vítima em seu poder, 
restringindo sua liberdade. 
Roubo Qualificado 
 § 3º Se da violência resulta lesão corporal 
grave, a pena é de reclusão, de sete a quinze 
anos, além da multa; se resulta morte, a 
reclusão é de vinte a trinta anos, sem prejuízo 
da multa. 
Temas Cabulosos 
1 – Qual o momento consumativo do 
latrocínio? 
2 – Latrocínio admite tentativa? 
3 – Como diferenciar tentativa de latrocínio de 
roubo qualificado pelo resultado lesão corporal 
grave? 
 Súmula 610 STF: 
 Há crime de latrocínio, quando o homicídio se 
consuma, ainda que não se realize o agente a 
subtração de bens da vítima. 
HC 113049 / SC Relator(a): Min. LUIZ FUX 
Julgamento: 13/08/2013 
... 1. O crime latrocínio, na modalidade tentada, 
para a sua configuração, prescinde da aferição 
da gravidade das lesões experimentadas pela 
vítima, sendo suficiente a comprovação de que 
o agente tenha atentado contra a sua vida com 
animus necandi, não atingindo o resultado 
morte por circunstâncias alheias à sua 
vontade...

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