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DPC_DIREITO_PENAL_04(1)

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DPC 2015 – AULA 04 
DIREITO PENAL 
PROFESSOR GEOVANE MORAES 
1 
CONTINUAÇÃO AULA 03 
LEI PENAL NO ESPAÇO 
REGRA GERAL 
Princípio da Territorialidade Temperada 
Art. 5º do CP - Aplica-se a lei brasileira, sem 
prejuízo de convenções, tratados e regras de 
direito internacional, ao crime cometido no 
território nacional. 
DICAS IMPORTANTES 
 1 - Conceito de Território Brasileiro 
Propriamente Dito (ou Físico); 
 Área continental + ilhas + mar territorial + 
espaço aéreo nacional 
MAR TERRITORIAL 
LEI 8617/93 
 Art. 1º O mar territorial brasileiro compreende 
uma faixa de doze milhas marítima de largura, 
medidas a partir da linha de baixa-mar do litoral 
continental e insular, tal como indicada nas 
cartas náuticas de grande escala, 
reconhecidas oficialmente no Brasil. 
ESPAÇO AÉREO BRASILEIRO 
 - Princípio da soberania mediante a coluna 
atmosférica. 
 Art. 11 da lei 7565/86 – Código Brasileiro de 
Aeronáutica - O Brasil exerce completa e 
exclusiva soberania sobre o espaço aéreo 
acima de seu território e mar territorial. 
NESTE SENTIDO TAMBÉM 
 Art. 2º da lei 8617/93 - A soberania do Brasil 
estende-se ao mar territorial, ao espaço aéreo 
sobrejacente, bem como ao seu leito e 
subsolo. 
2 – Conceito de território brasileiro por 
extensão (ou por abstração jurídica); 
 Embarcações e Aeronaves 
 Art. 5º § 1º do CP - Para os efeitos penais, 
consideram-se como extensão do território 
nacional as embarcações e aeronaves 
brasileiras, de natureza pública ou a serviço do 
governo brasileiro onde quer que se 
encontrem, bem como as aeronaves e as 
embarcações brasileiras, mercantes ou de 
propriedade privada, que se achem, 
respectivamente, no espaço aéreo 
correspondente ou em alto-mar. 
 Art. 5º § 2º do CP- É também aplicável a lei 
brasileira aos crimes praticados a bordo de 
aeronaves ou embarcações estrangeiras de 
propriedade privada, achando-se aquelas em 
pouso no território nacional ou em vôo no 
espaço aéreo correspondente, e estas em 
porto ou mar territorial do Brasil. 
TEMA CABULOSO 
PASSAGEM INOCENTE 
 Embarcações; 
 Aeronaves; 
LEI 8617/93 
 Art. 3º É reconhecido aos navios de todas as 
nacionalidades o direito de passagem inocente 
no mar territorial brasileiro. 
 § 1º A passagem será considerada inocente 
desde que não seja prejudicial à paz, à boa 
ordem ou à segurança do Brasil, devendo ser 
contínua e rápida. 
§ 2º A passagem inocente poderá 
compreender o parar e o fundear, mas apenas 
na medida em que tais procedimentos 
constituam incidentes comuns de navegação 
ou sejam impostos por motivos de força ou por 
dificuldade grave, ou tenham por fim prestar 
auxílio a pessoas a navios ou aeronaves em 
perigo ou em dificuldade grave. 
 
 
 
 
 
 
 
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DPC 2015 – AULA 04 
DIREITO PENAL 
PROFESSOR GEOVANE MORAES 
2 
EXTRATERRITORIALIDADE 
- Incondicionada; 
- Condicionada; 
- Plus condicionada (hipercondicionada); 
EXTRATERRITORIALIDADE 
INCONDICIONADA 
- A aplicação do ordenamento penal brasileiro 
aos crimes praticados fora do nosso território 
não necessita da satisfação de qualquer pré-
requisito. 
Art. 7º - Ficam sujeitos à lei brasileira, embora 
cometidos no estrangeiro: 
 I - os crimes: 
 a) contra a vida ou a liberdade do Presidente 
da República; 
 b) contra o patrimônio ou a fé pública da 
União, do Distrito Federal, de Estado, de 
Território, de Município, de empresa pública, 
sociedade de economia mista, autarquia ou 
fundação instituída pelo Poder Público; 
c) contra a administração pública, por quem 
está a seu serviço; 
 d) de genocídio, quando o agente for brasileiro 
ou domiciliado no Brasil; 
EXTRATERRITORIALIDADE 
CONDICIONADA 
Aplicável aos crimes: 
a) que, por tratado ou convenção, o Brasil se 
obrigou a reprimir; 
b) praticados por brasileiro; 
c) praticados em aeronaves ou embarcações 
brasileiras, mercantes ou de propriedade 
privada, quando em território estrangeiro e aí 
não sejam julgados. 
EXTRATERRITORIALIDADE 
CONDICIONADA 
Aplicável aos crimes: 
a) que, por tratado ou convenção, o Brasil se 
obrigou a reprimir; 
b) praticados por brasileiro; 
c) praticados em aeronaves ou embarcações 
brasileiras, mercantes ou de propriedade 
privada, quando em território estrangeiro e aí 
não sejam julgados. 
EXTRATERRITORIALIDADE 
CONDICIONADA 
Condições cumulativas: 
a) entrar o agente no território nacional; 
b) ser o fato punível também no país em que 
foi praticado; 
c) estar o crime incluído entre aqueles pelos 
quais a lei brasileira autoriza a extradição; 
d) d)não ter sido o agente absolvido no 
estrangeiro ou não ter aí cumprido a pena; 
e) e)não ter sido o agente perdoado no 
estrangeiro ou, por outro motivo, não estar 
extinta a punibilidade, segundo a lei mais 
favorável. 
EXTRATERRITORIALIDADE PLUS 
CONDICIONADA 
- Aplicável aos crimes cometidos por 
estrangeiro contra brasileiro fora do Brasil; 
- Desde que presentes os requisitos 
cumulativos relativos a extraterritorialidade 
condicionada; 
- Hipóteses (cumulativas): 
a) não foi pedida ou foi negada a extradição; 
b) houve requisição do Ministro da Justiça. 
 
 
 
 
 
 
 
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DPC 2015 – AULA 04 
DIREITO PENAL 
PROFESSOR GEOVANE MORAES 
3 
TEORIA GERAL DO CRIME 
CONCEITO ANALÍTICO DE CRIME 
TEORIA TRIPARTIDA 
 
ELEMENTOS CONSTITUTIVOS 
DO FATO TÍPICO 
- Conduta; 
- Resultado; 
- Nexo Causal; 
- Previsão Normativa (Tipo em sentido 
estrito); 
- Elemento subjetivo; 
- Relevância Jurídica - Social;

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