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@tvexamedordem | www.tvexamedeordem.com.br | www.facebook.com/tvexameII @tvexamedordem | www.tvexamedeordem.com.br | www.facebook.com/tvexameII FILIPE PICONE DICAS DE ADMINISTRATIVO @tvexamedordem | www.tvexamedeordem.com.br | www.facebook.com/tvexameII PRINCÍPIOS ADMINISTRATIVOS Legalidade administrativa ≠ Legalidade privada Impessoalidade Interesse Público Isonomia EXPLÍCITOS Moralidade ≠ Moral social (Ação popular) (Art. 37 da CF) E Não produz efeitos V Publicidade E Eficiência ( EC 19/98) Qualidade + Quantidade PRINCÍPIOS Ex.: Concurso público, licitação, estágio probatório Razoável duração do processo Supremacia do interesse público sobre o privado IMPLÍCITOS Súmula 343 STJ Ampla defesa Súmula Vinculante 5 Prévia/técnica/duplo grau Auto-tutela Manter/ Revogar/ Anular/ Convalidar Militar Greve Cível Continuidade Inadimplemento Art. 78, XV Lei 8.666/93 Vamos pegar os piolhos!!! Piolho 1 - Legalidade administrativa ≠ Legalidade privada. A legalidade privada nos ensina que: ninguém é obrigado a fazer, ou deixar de fazer algo senão em virtude de lei, contudo esse conceito só se aplica no direito privado (principio da não contradição a lei). No Direito Público o administrador só atua quando a lei permite. Administrador não é livre para fazer tudo que ele quer. O povo define quando pode atuar e quando for atuar somente atuará nos limites que a lei permitir. @tvexamedordem | www.tvexamedeordem.com.br | www.facebook.com/tvexameII Piolho 2 – Impessoalidade na vertente Isonomia significa dizer que a atuação do Estado será a mesma independente de quem será atingido pelo ato. IMPESSOALIDADE = NÃO-DISCRIMINAÇÃO. LÊNDEA Outro enfoque dado ao princípio da impessoalidade é de que Quem atua é o estado, a atuação do agente é impessoal – chamada Teoria do Órgão – atuação do agente se confunde com a atuação do órgão. Não é a pessoa do agente que está atuando, mas a Administração Pública, visão importada por Maria Silvia Di Pietro. Piolho 3 – O princípio da Moralidade traz consigo a idéia de uma atuação honesta - não corrupção, proba, agindo de boa-fé – a doutrina chama de moralidade jurídica. Não confundir com a moral social – não pode trabalhar na repartição de bermuda, short curto, etc. O Art. 37, CF moralidade como honestidade e não corrupção. LÊNDEA: Prova de concurso: A Lei 8112, no seu artigo 182, prevê como hipótese de demissão, a prática conduta escandalosa ou ato de incontinência pública na repartição. O servidor vai e pratica sexo na repartição, Isso é escandaloso?? Essa demissão ocorrerá de acordo com o princípio da LEGALIDADE e NÃO em decorrência do princípio da moralidade do art. 37 da CF. Essa proibição não é a moral jurídica e sim moral social. Piolho 4 – O princípio da publicidade traz em sua essência a proibição de edição de atos secretos. Serve como uma forma de se controlar a administração pública, em virtude disso, se o ato não é publico não pode produzir efeitos. O Ato público só se torna eficaz coma publicidade. Exemplo: Prefeito proíbe o estacionamento em determinada rua, mas enquanto não houver uma placa proibindo não poderá produzir efeitos. LÊNDEA: Muitas provas tentam confundir o candidato dizendo que a publicidade é elemento informativo para própria formação do ato. O ato já está formado ele serve apenas para a produção de efeitos. Piolho 5 – O princípio da eficiência traz consigo a idéia de que eficiente é aquele que consegue conciliar qualidade com quantidade. Foi introduzido como @tvexamedordem | www.tvexamedeordem.com.br | www.facebook.com/tvexameII princípio explícito a partir da EC 19/98, que trouxe a reforma administrativa. Ex: Concurso público, licitação, estágio probatório e Razoável duração do processo. Piolho 6 - O princípio da Supremacia do Interesse Público sobre o Privado vem para consagrar a idéia de que o Estado possui Prerrogativas, por buscar o interesse público, mas também se submete a certas Limitações, com o intuito de não aniquilar o direito do particular em prol do interesse público. Prerrogativas X Limitações. Piolho 7 - Art.5º, LV, da CF diz respeito ao contraditório e ampla defesa nos processos judiciais e administrativo, a Ampla Defesa se divide em: A. Defesa Prévia – é o direito de se manifestar antes de uma sentença ou decisão; B. Defesa técnica é a defesa realizada por advogado. Hoje predomina o entendimento de que a ausência do advogado no PAD (Processo Administrativo Fiscal) não ofende as garantias constitucionais consagradas em nosso ordenamento jurídico, vide Súmula Vinculante n° 5. Contudo o STJ, ainda não cancelou a Súmula 343, anterior a nossa Constituição vigente. Essa Súmula traz a idéia de que para se proteger as garantias constitucionais da ampla defesa e do contraditório seria necessário a presença de um advogado em todas as fases do processo administrativo disciplinar. LÊNDEA – Lembre-se de que Processo Administrativo é gênero e que comporta inúmeras espécies, como por exemplo o processo administrativo, fiscal, dentre outros. A Súmula só se refere ao PAD!!! C. Duplo grau (re-julgamento – Súmula Vinculante nº 21 - leis exigem depósito para fazer recurso no processo administrativo, é inconstitucional – STF) exigência de deposito viola a ampla defesa. Restringir o direito a defesa é violar a constituição federal, e a ampla defesa. @tvexamedordem | www.tvexamedeordem.com.br | www.facebook.com/tvexameII Piolho 8 – É o poder dever que a administração tem de controlar seus próprios atos. Súmula 473, STF. Não depende de provocação. O princípio é um poder dever >> pode e deve anular um ato. É um poder que o estado goza. Piolho 9 - É o principio implícito talvez mais importante. Está expresso na Lei e implícito na Constituição. Está previsto na Lei 8987. Prestação ininterrupta do serviço. Na prova o que eles podem perguntar é: Servidor público pode fazer greve? – LÊNDEA!!! Depende!!! Servidores militares não podem fazer greve nem sindicalizar. Mas quando fala em servidores civis tem direito de greve nos termos de lei especifica– art.37, CF. O problema é que essa norma é de eficácia limitada, ou seja, depende de uma lei regulando tal direito, para que aí sim, seja possível exercê-lo – entendimento do STF. Em outras palavras: o direito de greve é uma norma de eficácia limitada, enquanto não vier norma especifica não poderá exercer o seu direito de greve. Em 2008 foi impetrado mandado de injunção. O STF apesar de não poder legislar, reconheceu que o direito existe e enquanto não vier uma lei especifica para regulamentá-lo, os servidores públicos, poderão aplicar a lei geral de greve, própria do setor privado. Ou seja, será licita desde que respeite as regras da lei geral, até que a lei seja editada. OLHA ESSA LÊNDEA!!!!! JURISPRUDÊNCIA NOVINHA DO STJ!!! Essa lei concede ao servidor o direito de remuneração pelos dias parados? Não concede a ele o direito de ser remunerado pelos dias em que tiver parado. Mas o entendimento do STJ é de que o Estado não pode durante a greve reter as remunerações para obrigá-lo a voltar ao serviço, pois estas verbas são de natureza alimentar. Embora não tenha direito a remuneração pelos dias parados, sob pena de enriquecimentosem causa, o servidor público grevista, desde que a greve seja licita, terá direito de compensar os dias parados pela greve. @tvexamedordem | www.tvexamedeordem.com.br | www.facebook.com/tvexameII Pode haver a interrupção de um serviço por inadimplemento? – LÊNDEA!!! Por motivo de ordem técnica pode interromper, não há discussão quanto a isso. Atenção: Usuário – inadimplente: posso cortar a energia elétrica de quem não está pagando a conta? É possível desde que seja situação de urgência, prévio aviso, pode interromper a prestação de um serviço. Discussão em razão do inadimplemento: Prova objetiva pode - art.6º, §3º da Lei 8987: LÊNDEA Prova discursiva – não será possível se o serviço for essencial à coletividade – supremacia do interesse – STJ 2009 – Município não pagou a conta de luz, a concessionária cortou a energia, só cortando a luz e interrompendo os serviços que ela não considerava essencial. Ou seja, cortou apenas a iluminação pública de todas as ruas. CONTUDO, o STJ entendeu que iluminação pública é um serviço essencial a coletividade. Supremacia do interesse público sobre o privado, não seria possível nestes casos. Pode cortar energia desde que não cause a paralisação de um serviço essencial. É possível exceção de contrato não cumprido no direito administrativo? – LÊNDEA!!! Exceção de contrato não cumprido – se não cumprir com a sua parte não sou obrigado a cumprir a minha. Art. 78, XV, Lei 8666 >> Exemplo: Administração contrata uma firma para limpeza de rua, e não paga. Poderá alegar o particular, exceção de contrato não cumprido. É possível no direito administrativo, desde que a administração seja inadimplente por mais de 90dias. Mantém a prestação por até 90dias suportando o encargo, e só depois poderá SUSPENDER a prestação do serviço. LÊNDEA O particular não pode rescindir o contrato, apenas suspender a prestação do serviço. Ato Administrativo Conceito (Piolho 10) @tvexamedordem | www.tvexamedeordem.com.br | www.facebook.com/tvexameII Manifestação de vontade que advém do Estado-Administração capaz de criar, modificar, extinguir ou declarar direitos e deveres. LÊNDEA Em todos os 3 Poderes há Função Administrativa!!!! Veja o gráfico abaixo!! Poder Legislativo (Piolho 11) Função Típica – Legiferante Julgar – Artigo 52, I, CF Função Atípica Administra – Licitação Poder Judiciário Função Típica – Jurisdicional Legisla – Regimento Interno Função Atípica Administra – Concurso Público Poder Executivo Função Típica – Administra Elementos do Ato Administrativo (Piolho 12) COM - VINCULADO Excesso Abuso de Poder FI – VINCULADO Desvio FOR – VINCULADO MO – DISCRICIONÁRIO ≠ MOTIVAÇÃO (Teoria dos Motivos Determinantes) OB – DISCRICIONÁRIO Situação de Fato – o que ocorre na vida real Motivo Situação de Direito – amparo legal ou constitucional Piolho 13 Motivação É a exposição dos motivos (situação de fato e de direito) que propiciaram a pratica do ato. Não é elemento do ato administrativo. Quais atos devem ser motivados?? Sobre o tema existem 3 correntes, mas, para a prova da OAB, o candidato deve ficar com a corrente que diz ser obrigatória a motivação apenas quando a lei exigir. Fundamentos que baseiam essa corrente: Artigo 93 da CF e Artigo 50 da Lei 8666/93!! Teoria dos Motivos Determinantes Resumidamente: Todas as vezes que o ato for motivado os argumentos vinculam o mesmo. Logo, Motivos Falsos – Ato Nulo!! @tvexamedordem | www.tvexamedeordem.com.br | www.facebook.com/tvexameII Piolho 14 – Forma escrito (em regra) Ato Verbal – Ex: Prisão em Flagrante Exceções Ato Visual – Ex: Sinal de Trânsito/Faixa de edestre/Placas Ato Sonoro – Ex: Apito do Agente de Trânsito/Sirenes Mediata – Interesse Público Piolho 15 Finalidade Imediata – Objetivos Ex: O Estado do Rio de Janeiro desapropria uma casa para construir uma escola. Finalidade Mediata – Interesse Público. Finalidade Imediata – Construir uma escola. LÊNDEA Se violada a Finalidade Mediata do ato administrativo surge a figura do Abuso de Poder, na modalidade Desvio ou também chamada de Desvio de Finalidade. Concomitantemente, quando violado o elemento finalidade mediata do ato administrativo, fere-se o princípio da impessoalidade, pois o administrador abandona o interesse público e inicia uma busca por interesses pessoais. Piolho 16 - Competência Esse elemento, em regra, é violado quando o agente não é agraciado com poderes legais para exercer tais funções. Se violada origina a figura do Abuso de Poder na modalidade Excesso. Ex: Por lei, quem deve lavrar o auto de prisão é o Delegado de Polícia, mas, por algum motivo, o agente de polícia, da referida delegacia, resolve lavrar o auto de prisão em flagrante, nesse momento nasce a figura do Abuso de Poder, na modalidade Excesso. Atributos do Ato Administrativo (Piolho 17) Legalidade (de acordo com a lei) Presunção Legitimidade (de acordo com o interesse público) Veracidade (de acordo com a verdade) Auto – Executoriedade Pode ser praticado sem a autorização do Poder Judiciário. Exceção: Multa Resistida. @tvexamedordem | www.tvexamedeordem.com.br | www.facebook.com/tvexameII Imperatividade O ato administrativo não é um pedido, é uma ordem e deve ser cumprido independentemente da vontade do particular. Exceção: Atos Declaratórios e Atos de Gestão. Ex: Agente Sanitário. Tipicidade O administrador só pode agir em consonância com a lei. Extinção do Ato Administrativo (Piolho 18) Anulação É a retirada do ato administrativo por vício de ilegalidade. Revogação É a retirada do ato administrativo por conveniência e oportunidade. Caducidade É a retirada do ato administrativo por proibição posterior através, de uma nova lei, que proíbe atividade antes permitida. Ex: Circo possui autorização para ficar na praça de um determinado bairro, posteriormente, aquele bairro vira área residencial e com isso o circo é obrigado a retirar- se. Cassação É a retirada do ato administrativo por ilegalidade superveniente à edição do ato administrativo em virtude de uma atitude do beneficiário. Ex: O administrado possui uma licença para ter um hotel, contudo em determinado momento resolve adaptá-lo para um motel. Nesse caso, a Administração Pública irá cassar o ato. Contraposição É a retirada do ato administrativo através de um novo ato contrário ao anterior. Ex: Nomeação e Demissão. O servidor só foi demitido, pois a Administração Pública editou um novo ato contrário ao anterior, a demissão. LÊNDEA Na Lei 8987/95, que dispõe sobre o regime de concessão e permissão da prestação de serviços públicos, o ato administrativo pode ser extinto de outras duas formas chamadas de Caducidade e Encampação. A Encampação é a retomada do serviço pelo poder concedente durante o prazo de concessão por motivo de interesse público, vide artigo 37 da referida lei. Já a Caducidade é a retomada do serviço público pelo poder concedente durante o prazo de concessão por motivo de inadimplência da concessionária, vide artigo 38 e § 2° da referida lei. PERGUNTAS FREQUENTES SOBRE ANULAÇÃO E REVOGAÇÃO – (Piolho 19) ANULAÇÃO REVOGAÇÃO @tvexamedordem | www.tvexamedeordem.com.br | www.facebook.com/tvexameII Quem Pode?? Os Órgãos competentes para anular um ato administrativo são: - A própria Administração Pública de ofício (princípio da autotutela S. 473 do STJ) ou mediante provocação do administrado.– O Poder Judiciário também pode extirpar do mundo jurídico um ato ilegal. Quem Pode?? Nesse caso, só a Administração Pública pode extinguir um ato administrativo por motivos de conveniência e oportunidade, pois nesse mérito o poder judiciário não pode fazer controle. Mais uma vez invocamos a Súmula 473 do STJ (princípio da autotutela). Quais Efeitos?? No caso da Anulação, onde o ato já nasce com um vício de legalidade, a retirada desse ato do mundo jurídico produz efeitos Ex – Tunc, ou seja, efeitos retrospectivos, ressalvando-se os direitos adquiridos de 3° de boa fé. Quais Efeitos?? No caso da Revogação, onde o ato nasce perfeito e sua retirada só ocorre por conveniência e oportunidade, ou seja, livre convencimento da própria Administração, a retirada desse ato do mundo jurídico produz efeitos prospectivos, ressalvando-se que atos vinculados e consumados, não podem ser objeto de revogação. Qual o Prazo para se Anular um ato?? O direito que a Administração Pública possui de anular seus próprios atos DECAI em 5 anos, vide artigo 54 da Lei 9784/99. Entretanto, conforme o artigo 55 da Lei 9784/99, o ato pode ser convalidado desde que respeite alguns requisitos: - Não acarrete lesão ao interesse público, – Não acarrete prejuízo a terceiros e desde que o ato possua vício passível de ser sanado, ex: vício de competência e forma. Qual o Prazo para se Revogar um ato?? O direito que a Administração Pública possui de revogar seus próprios atos não possui prazo, pois aqui não há nenhum vício, mas uma mera liberalidade que a Administração Pública possui de rever os seus próprios atos. PODERES ADMINISTRATIVOS Conceito – (Piolho 20) São chamados, pela doutrina majoritária, de poderes instrumentais, pois são ferramentas utilizadas pela Administração Pública parra garantir o interesse público. @tvexamedordem | www.tvexamedeordem.com.br | www.facebook.com/tvexameII PODER NORMATIVO – (Piolho 21) Principais características Poder capaz de criar NORMAIS GERAIS E ABSTRATAS. Poder Normativo NÃO é LEGISLAR. Estas normas são produzidas com a FINALIDADE de INTERPRETAR A LEI. Esse PODER é PRIVATIVO do CHEFE DO EXECUTIVO. Surge aqui o que a doutrina chama de PODER REGULAMENTAR - LÊNDEA!!! Executivo Autônomo Edita normas para a fiel execução da lei (REGRA) Substituto da Lei Único ex. aceito art. 84, VI, a CF PODER HIERÁRQUICO – (Piolho 22) Poder que a Administração possui de organizar sua estrutura por feixes de hierarquia. LÊNDEA – Só há hierarquia dentro de uma mesma estrutura!!! Não há hierarquia entre a Administração Pública Direta e Indireta, pois ambas não pertencem à mesma estrutura. PODER DISCIPLINAR – (Piolho 23) Poder Punitivo (Sancionador) @tvexamedordem | www.tvexamedeordem.com.br | www.facebook.com/tvexameII LÊNDEA Poder Disciplinar = Sanção, MAS NEM TODA SANÇÃO É PODER DISCIPLINAR, pois só se caracteriza poder disciplina, quando existem VÍNCULOS ESPECIAIS: VIA HIERÁRQUICA E VIA CONTRATUAL. PODER DE POLÍCIA – (Piolho 24) Conceito Poder que a Administração possui de restringir o exercício da liberdade e do uso da propriedade para garantir o interesse público. Pode ser: - PREVENTIVO OU REPRESSIVO, - DISCRICIONÁRIO OU VINCULADO, - GERAL OU INDIVIDUAL. De Não Fazer São obrigações De Fazer De Tolerar ex: Obrigações Acessórias – Artigo 113, §2° do CTN LÊNDEA – O Poder de Polícia não pode ser delegado!! Mas a doutrina pátria vem admitindo a delegação dos ASPECTOS MATERIAIS do Poder de Polícia. FISCALIZAR EXECUTAR BENS PÚBLICOS – (Piolho 25) Conceito O CCB/2002, no art. 98, define como públicos os bens pertencentes às pessoas jurídicas de direito público interno (art. 41). São pessoas jurídicas de direito público interno: a União, os Estados, o DF, os Municípios, as autarquias, as associações públicas, as demais entidades de direito público criadas por lei. Nos termos do estatuto civil, os bens das empresas públicas, das sociedades de economia mista e das fundações públicas de direito privado não são considerados públicos. @tvexamedordem | www.tvexamedeordem.com.br | www.facebook.com/tvexameII Classificação – (Piolho 26) Quanto à destinação ou afetação Bem de uso comum (art. 99, I) São aqueles bens públicos afetados à utilização sem restrições, desde que observada a sua destinação normal. LÊNDEA A cobrança de quantia em dinheiro para a utilização do bem não descaracteriza a natureza do bem de uso comum (art. 103 do CC). O bem não se transforma em bem de uso especial. Bens de uso especial São bens afetados à função administrativa. Os bens administrativos podem sofrer restrições de várias espécies, exemplo: vestimentas e horários. Bens dominicais ou dominiais É o bem público não afetado a nenhuma finalidade pública. Integram o patrimônio disponível da Administração Pública. Trata-se de bens não- afetados. Principais características – (Piolho 27) Inalienabilidade Os bens públicos não podem ser alienados. A inalienabilidade diz respeito aos bens de uso comum e os bens de uso especial (art. 100 do CC). Logo, os bens dominicais, podem ser alienados (art. 101 do CC). Alienação de bens públicos = Bens móveis: modalidade de licitação será o leilão. Imóveis: regra geral, por concorrência, salvo aqueles adquiridos judicialmente por dação em pagamento, artigo 19, III, da Lei 8666/93. Vide também artigos: art. 17 e 23 da Lei 8.666/93. Imprescritibilidade @tvexamedordem | www.tvexamedeordem.com.br | www.facebook.com/tvexameII Os bens públicos são insuscetíveis de usucapião. Impenhorabilidade Os bens públicos não pode ser objeto de penhora por dois motivos: 1° - porque a execução contra a Administração Pública se dá através da sistemática do art. 100, da CF/1988 e art. 730 e seguintes do CPC e 2° - porque pelo princípio da continuidade os serviços públicos não podem sofrer interrupção. LÊNDEA Os bens particulares afetados à prestação de serviços públicos, segundo jurisprudência do STF e do STJ, não podem ser penhorados. O STF entendeu que a lei pode agregar a bens de entidades privadas a característica de bem público. Não-oneração Os bens públicos inalienáveis não podem ser objeto de direito real de garantia – penhor, anticrese ou hipoteca. QUESTÕES 1 – Em determinado procedimento administrativo disciplinar, a Administração federal impôs, ao servidor, a pena de advertência, tendo em vista a comprovação de ato de improbidade. Inconformado, o servidor recorre vindo a Administração, após lhe conferir o direito de manifestação, a lhe impor a pena de demissão, nos termos da Lei nº 8112/90 e da Lei 9784/98. Com base no fragmento acima, é correto afirmar que a Administração Federal: A) agiu em desrespeito aos princípios da eficiência e da instrumentalidade, autorizativos da reforma em prejuízo do recorrente, desde que não imponha pena grave. B) agiu em respeito aos princípios da legalidade e autotutela, autorizativos da reforma em prejuízo do recorrente. C) não observou o princípio da dignidade da pessoa humana, trazendo @tvexamedordem | www.tvexamedeordem.com.br | www.facebook.com/tvexameII equivocada reforma em prejuízo do recorrente. D) não observou o princípio do devido processo legal, trazendo equivocada reforma em prejuízo do recorrente. 2 – Com relaçãoaos bens públicos, assinale a opção correta. A) A lei que institui normas para licitações e contratos da administração pública (Lei n.º 8.666/1993) define regras para a alienação dos bens públicos móveis e imóveis. B) Ocorre a desafetação quando um bem público passa a ter uma destinação pública especial de interesse direto ou indireto da administração. C) Por terem caráter tipicamente patrimonial, os bens de uso comum do povo podem ser alienados. D) A cobrança de quantia em dinheiro para a utilização do bem descaracteriza a natureza do bem de uso comum, convertendo-o em bem de uso especial. 3 – Acerca das modalidades de extinção dos atos administrativos, assinale a opção correta. A) A renúncia é modalidade de extinção por meio da qual são extintos os efeitos do ato por motivos de interesse público. B) A cassação configura modalidade de extinção em que a retirada decorre de razões de oportunidade e de conveniência. C) A caducidade configura modalidade de extinção em que ocorre a retirada por ter sobrevindo norma jurídica que tornou inadmissível situação antes permitida pelo direito e outorgada pelo ato precedente. D) A revogação configura modalidade de extinção cuja retirada ocorre por motivos de conveniência, oportunidade e ilegalidade. 4- A doutrina costuma afirmar que certas prerrogativas postas à Administração encerram verdadeiros poderes, que são irrenunciáveis e devem ser exercidos sempre que o interesse público clamar. Por tal razão são chamados poder- dever. A esse respeito é correto afirmar que: (A) o poder regulamentar é amplo, e permite, sem controvérsias, a edição de @tvexamedordem | www.tvexamedeordem.com.br | www.facebook.com/tvexameII regulamentos autônomos e executórios. (B) o poder disciplinar importa à administração o dever de apurar infrações e aplicar penalidades, mesmo não havendo legislação prévia. (C) o poder de polícia se coloca discricionário, conferindo ao administrador ilimitada margem de opções quanto à sanção a ser, eventualmente, aplicada. (D) o poder hierárquico é inerente à idéia de verticalização administrativa, e revela as possibilidades de controlar atividades, delegar competência, avocar competências delegáveis e invalidar atos, dentre outros. Respostas: 1 – B, 2 – C, 3 – D e 4 – C. @tvexamedordem | www.tvexamedeordem.com.br | www.facebook.com/tvexameII PROFESSOR ANTONIO PIMENTEL DICAS DE DIREITO CONSTITUCIONAL Dicas de Direito Constitucional: @tvexamedordem | www.tvexamedeordem.com.br | www.facebook.com/tvexameII PIOLHO 28: Galera, o assunto que está na moda é o VETO, devido ao caso da nova votação acerca dos Royalties do petróleo, instituto que contempla a discordância da Presidente da República com o projeto de Lei aprovado pelo Poder Legislativo e encaminhado para sua apreciação. Fiquem ligados que as normas constitucionais referentes ao VETO são normas de observância obrigatória e por isso devem ser reproduzidas nas Constituições Estaduais e nas Leis Orgânicas do DF e Municípios. PIOLHO 29: Todo VETO tem por características: EXPRESSO (não existe veto tácito), ESCRITO, FUNDAMENTADO, SUSPENSIVO (impede que a lei vetada entre em vigor), IRRETRATÁVEL e, por último, SUPERÁVEL ou relativo. O Presidente da República tem 15 DIAS ÚTEIS a contar da data do recebimento do projeto de Lei, para se manifestar sobre o VETO. Ocorrendo o VETO, o Presidente tem prazo de 48 HORAS para comunicar ao Presidente do Senado Federal o MOTIVO do VETO – NÃO EXISTE VETO SEM MOTIVAÇÃO. Essa MOTIVAÇÃO do VETO pode ser: JÚRIDICA – em razão da inconstitucionalidade. Trata-se de controle preventivo de constitucionalidade. POLÍTICA – por considerar o projeto contrário ao interesse público. Não pode existir VETO de palavra ou grupo de palavras; O VETO PARCIAL deve atingir o texto integral do artigo, parágrafo, inciso ou alínea. PIOLHO 30: Minha aposta está no caso em que o Presidente do Senado recebe o VETO no prazo do Presidente da República, e passa a ter o prazo de 30 DIAS para submeter as razões do VETO ao CONGRESSO NACIONAL em sessão conjunta, que, em votação secreta e por MAIORIA ABSOLUTA, ou seja, a METADE MAIS UM dos membros do CONGRESSO NACIONAL (594 membros Maioria absoluta – 298 membros), derrubar o VETO Se esgotar o prazo de 30 DIAS, o VETO sobrestará a pauta do dia até ser votado. PIOLHO 31: NÃO EXISTE CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE SOBRE O VETO. @tvexamedordem | www.tvexamedeordem.com.br | www.facebook.com/tvexameII Amigos, vamos falar de um assunto que sempre esteve presente no exame de ordem, mas não cai tem dois exames, vamos falar de CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito). PIOLHO 32: A CPI NÃO PODE: ACUSAR OU PUNIR delitos, nem desrespeitar privilégios conta a autoincriminação que assiste qualquer indiciado ou testemunha. DECRETAR PRISÂO, salgo em flagrante. VIOLAR privacidade, PUBLICAR dados sigilosos que requisitou a quebra. DETERMINAR aplicação de MEDIADAS CAUTELARES (ex: indisponibilidade dos bens, arrestos, seqüestro, proibição de se ausentar-se do país e etc.) DETERMINAR BUSCA DOMICILIAR, INTERCEPTAÇÃO TELEFONICA (somente por ordem JUDICIAL). INTIMAR JUIZ para depor sobre o CONTEÚDO DE SENTENÇA PROFERIDA. PIOLHO 33: ÍNDIO PODE SER INQUIRIDO PELA CPI, DESDE QUE DENTRO DA ALDEIRA INDÍGENA. PIOLHO 34: ESPOSA DE INDICIADO, não precisa prestar o compromisso de dizer a verdade. PIOLHO 35: MINISTRO DE ESTADO pode ser CONVOCADO PARA DEPOR, importando em crime de responsabilidade sua ausência sem justificativa. PIOLHO 36: SÚMULA VINCULANTE, é um dos assuntos preferidos da atual banca de Constitucional da FGV, gostaria de destacar, e pedir uma leitura atenta do artigo 103-A da CRFB, artigo este que trasz os requisitos para a sua edição. PIOLHO 37: ATENÇÃO para o ARTIGO 3° da Lei n. 11.417 que combinado com o artigo 103-A, §2º da CRFB, traz o rol de legitimados para propor a edição, revisão e cancelamento das SÚMULAS VINCULANTES. Lembrando que são os mesmo legitimados para propor a AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE (segundo a CRFB) @tvexamedordem | www.tvexamedeordem.com.br | www.facebook.com/tvexameII + DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DA UNIÃO, TRIBUNAIS SUPERIORES, TRIBUNAIS DE SEGUNDA INSTÂNCIA (TJs, TRFs, TRTs, TREs e Tribunais Militares) + Os MUNICIPIOS de forma INCIDENTALMENTE ao curso de processo em que seja parte. PIOLHO 38: Galera para não passar batido, vamos falar um pouco de direitos humanos, abordando as CARACTERÍSTICAS DOS DIREITOS HUMANOS são: UNIVERSALIDADE; INDIVISIBILIDADE; INTERDEPENDÊNCIA; IMPRESCRITIBILIDADE; INALIENABILIDADE; IRRENUNCIABILIDADE; HISTORICIDADE; RELATIVIDADE @tvexamedordem | www.tvexamedeordem.com.br | www.facebook.com/tvexameII RAFAEL DIAS DICAS DE CONSTITUCIONAL Diretos e garantias fundamentais @tvexamedordem | www.tvexamedeordem.com.br | www.facebook.com/tvexameII Conceito: Os diretos fundamentais são os diretos considerados necessários para uma vida digna de um ser humano. O termo direito e garantias fundamentais estão previsto no titulo II da ConstituiçãoFederal. Vejamos algumas dicas sobre tal assunto: Piolho 39- Galera ficar ligado na parte final do artigo 5,XI da CF/88 – onde comenta que “salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante dia, por determinação judicial”. Na prova eles podem colocar desse modo “salvo na hipótese de flagrante delito ou para prestar socorro, durante o dia, ou por ordem judicial. Piolho 40- Vamos prestar atenção na parte final do artigo 5,XI da CF/88 onde diz: A casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem o consentimento do morador. É vedado o ingresso durante a noite, salvo no cumprimento de mandado judicial de busca e apreensão, na forma da lei. Se a frase fosse até a parte que diz é vedado o ingresso durante a noite a frase estaria correta, mas o que deixa a frase errada é o “salvo no cumprimento de mandado judicial de busca e apreensão, na forma da lei. Piolho 41- Guerreiros ficar ligado no artigo 5, LXXIII que fala sobre Ação Popular. Na prova ao invés de aparecer “Qualquer cidadão” eles substituir por qualquer pessoa. EX: A ação popular pode ser ajuizada por qualquer pessoa para a proteção do patrimônio público estatal, da moralidade administrativa, do meio ambiente e do patrimônio histórico e cultural. Piolho 42 -Pessoal ficar ligado no artigo 5, XVIII da CF/88 que abrange sobre criação de associações e de cooperativas. Na prova eles transcrevem o inciso todo, só alteram a parte que fala sobre “Independem de autorização”. EX: É livre a criação de associações e de cooperativas, na forma da lei, sujeitas à prévia autorização estatal, sendo porém vedada a interferência estatal em seu funcionamento. Piolho 43 - Ficar atento na parte final do artigo 5,XII da CF/88. Na prova, o examinador lhe induzirá ao erro, com a seguinte alternativa: @tvexamedordem | www.tvexamedeordem.com.br | www.facebook.com/tvexameII A interceptação das comunicações telefônicas pode ser decretada por ordem judicial em processo de natureza penal, civil, ou administrativa, na forma da lei. Conforme está exposto o artigo 5,XII da CF/88. “É inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal.” Nacionalidade Conceito: É um vinculo jurídico- político estabelecido entre o indivíduo e determinado estado. Seguem algumas dicas. Piolho 44 - Fiquem atentos no artigo 12§3 da CF/88 que dispõem sobre os cargos de brasileiros natos. Cabe ressaltar que o Ministro do Superior Tribunal de justiça não faz parte desse seleto rol. FIQUEM ATENTOS!!!!!!! OBS: Galera lembrem-se da dica MP3.COM = Ministro do Supremo Tribunal Federal, Presidente da República e Vice Presidente da República, Presidente da Câmara dos Deputados, Presidente do Senado Federal, Carreira Diplomática, Oficial das Forças Armadas e Ministro de Estado de Defesa. Piolho 45 – Vale a leitura artigo 12,I e II da CF/88. Medida Provisória Conceito = Em caso de relevância e urgência poderá o Presidente da República editar medidas provisórias com força de lei, que serão imediatamente apreciadas pelo Congresso Nacional (Votação iniciada na Câmara). É importante ressaltar que a relevância e urgência são elementos fundamentais para a edição de medida provisória. Editada medida provisória fora desse parâmetro, ter-se-à uma norma inconstitucional, a qual não será suprida pela conversão em lei. @tvexamedordem | www.tvexamedeordem.com.br | www.facebook.com/tvexameII Piolho 46 - Conforme o artigo 62§1, I, a e b da CF/88 é vedada a edição de medidas provisórias em tais matérias. A) Alunos tenha a máxima atenção, cabe em medida provisória legislar sobre direito fundamentais, mas não cabe na lei delegada legislar sobre direito fundamentais. B) Na prova a banca colocará em alguma alternativa que não cabe mediada provisória em matéria de civil, não caia nessa pegadinha.!!!!!! Piolho 47 - Conforme artigo 62§2 da CF/88. Se a medida implicar instituição ou majoração de impostos, exceto os previstos nos artigos 153, I, II, IV e V e 154, II, só produzirá efeitos no exercício financeiro seguinte se houver convertido em lei até o ultimo dia daquele em que foi editada. Contudo, é admissível medida provisória sobre matéria tributária, menos em lei complementar conforme o artigo 62§1, III da CF/88. Piolho 48 - Não deixem de ler o artigo 62§10 da CF/88. É vedada a reedição, na mesma sessão legislativa, de medida provisória que tenha sido rejeitada ou que tenha perdido sua eficácia por decurso de prazo. Na prova poderá aparecer em uma das alternativas que cabe a reedição na mesma sessão legislativa de medida provisória que tenha sido rejeitada ou que tenha perdido sua eficácia por decurso de prazo. CNJ = Conselho Nacional de Justiça Piolho 48 - Art. 103-B. O Conselho Nacional de Justiça compõe-se de 15 (quinze) membros com mandato de 2 (dois) anos, admitida 1 (uma) recondução, sendo: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 61, de 2009) I - o Presidente do Supremo Tribunal Federal; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 61, de 2009) @tvexamedordem | www.tvexamedeordem.com.br | www.facebook.com/tvexameII II - um Ministro do Superior Tribunal de Justiça, indicado pelo respectivo tribunal; III - um Ministro do Tribunal Superior do Trabalho, indicado pelo respectivo tribunal; IV - um desembargador de Tribunal de Justiça, indicado pelo Supremo Tribunal Federal; V - um juiz estadual, indicado pelo Supremo Tribunal Federal; VI - um juiz de Tribunal Regional Federal, indicado pelo Superior Tribunal de Justiça; VII - um juiz federal, indicado pelo Superior Tribunal de Justiça; VIII - um juiz de Tribunal Regional do Trabalho, indicado pelo Tribunal Superior do Trabalho. IX - um juiz do trabalho, indicado pelo Tribunal Superior do Trabalho. X - um membro do Ministério Público da União, indicado pelo Procurador-Geral da República. XI um membro do Ministério Público estadual, escolhido pelo Procurador-Geral da República dentre os nomes indicados pelo órgão competente de cada instituição estadual. XII - dois advogados, indicados pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil. XIII - dois cidadãos, de notável saber jurídico e reputação ilibada, indicados um pela Câmara dos Deputados e outro pelo Senado Federal. Piolho 49 - O conselho será presidido pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (conforme a EC 61/09) e na sua ausência e impedimentos pelo vice- Presidente do Supremo Tribunal Federal. Conforme artigo 103-B §1 da CF/88 Piolho 50 - Artigo 103-B §4 – Compete ao conselho o controle da atuação administrativa e financeira do poder judiciário e do cumprimento dos deveres funcionais dos juízes, cabendo-lhe, além de outras atribuições que lhe forem conferidas pelo Estatuto da Magistratura. Quando cai em prova a banca transcreve o texto do artigo mencionado a cima. @tvexamedordem | www.tvexamedeordem.com.br | www.facebook.com/tvexameII Piolho 51 - Artigo 103-B, §4, V da CF/88 – Rever de ofício ou mediante provocação, os processos disciplinares de juízes e membros de tribunais julgados há menos de um ano. Prestar atenção na seguinte expressão: “há menos de um ano”, pois o examinador costuma modificar a data. Piolho 52 - Os membros do CNJ não são vitalício exerce um mandato de 2 anos prorrogáveis por igual período.Piolho 53 - O corregedor do CNJ é o Presidente do STJ. Questões Treinamento: Questão 1 Considerando o Direito Fundamental de privacidade assegurado no artigo 5º da Constituição Federal de 1988, assinale a alternativa correta. A) A casa é asilo inviolável do individuo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo na hipótese de flagrante delito ou para prestar socorro, durante o dia, ou por ordem judicial. B) A casa é asilo inviolável do individuo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou durante o dia, por determinação judicial. C) A constituição só permite a interceptação das comunicações telefônicas nos casos de investigação de crimes de terrorismo, tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e crimes contra a administração pública, por ordem judicial, na forma de lei complementar. D) A quebra de sigilo de movimentações financeiras do individuo pode ser decretada por ordem judicial, por deliberação das comissões parlamentares de inquéritos e pelo ministério público, nas investigações de sua competência. @tvexamedordem | www.tvexamedeordem.com.br | www.facebook.com/tvexameII Questão 2 Analise as seguintes assertivas acerca dos direitos individuais e coletivos previstos Constituição Federal: I. O habeas data será concedido para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de entidades de caráter público. II. O mandado de injunção será concedido para a retificação de dados, quando o cidadão não faça a opção de processo sigiloso, judicial ou administrativo. III. O cidadão é parte legítima para proposição de ação popular que vise anular ato lesivo ao patrimônio histórico e cultural. IV. O mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por qualquer partido político devidamente registrado no Tribunal Superior Eleitoral. V. O brasileiro naturalizado poderá ser extraditado em caso de crime comum, praticado antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de substância entorpecente, na forma da lei. Estão corretas as assertivas A) I, II e IV B) I, III e V C) I, IV e V D) II, III e IV E) II, III e V @tvexamedordem | www.tvexamedeordem.com.br | www.facebook.com/tvexameII Questão 3 Relativamente aos Direitos e Garantias Fundamentais, assinale a afirmativa incorreta A) É livre a locomoção no território nacional no tempo de paz, podendo qualquer pessoa, nos termos da lei, nele entrar, permanecer ou dele sair com seus bens. B) É assegurado a todos o acesso a informação e resguardado o sigilo da fonte, quando necessário ao exercício profissional. C) É livre a criação de associações e a de cooperativas, na forma da lei, sujeitas a prévia autorização estatal, sendo porém vedada a interferência estatal em seu funcionamento. D) É livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença. Questão 4 Assinale o cargo que não é privativo de brasileiro nato A) Carreira diplomática. B) Ministro de Estado da Defesa. C) Ministro do Superior Tribunal de Justica. D) Presidente da Câmara dos Deputados. Questão 5 Assinale a alternativa correta A) Segundo entendimento dominante na doutrina, os direitos fundamentais podem ser regulamentados por medida provisória. B) Os direitos constantes de tratados internacionais são intangíveis, não podendo ser alterados sequer por emenda constitucional. @tvexamedordem | www.tvexamedeordem.com.br | www.facebook.com/tvexameII C) No sistema constitucional brasileiro, os direitos previstos em tratados internacionais são dotados de força de uma norma constitucional. D) Os direitos constantes do catálogo de direito individuais e coletivos estão elencados de forma exaustiva. Questão 6 O CNJ A) Compõe-se integralmente de magistrados. B) Terá seus membros nomeados pelo presidente do STF, depois de aprovados por maioria absoluta no Senado Federal. C) Poderá rever de ofício ou mediante provocação, os processos disciplinares de juízes e membros de tribunal julgados há menos de um ano. D) Poderá apreciar, de ofício, a legitimidade dos atos administrativos praticados por membros ou órgãos do poder judiciário, mas não poderá desconstituí-los. Gabarito 1- B 2- B 3- C 4- C 5 – A 6- C Direito Internacional Permissão jurídica do estrangeiro no Brasil. Piolho 54: Nenhum estado está obrigado a receber em seu território pessoas que considere indesejáveis. O passaporte permite que o estado exerça o controle do ingresso de estrangeiros no território nacional. Contudo havendo ingresso regular, o não nacional, mesmo o não residente, goza de direito de livre locomoção dentro do território nacional. @tvexamedordem | www.tvexamedeordem.com.br | www.facebook.com/tvexameII VISTO Finalidade Trânsito Permitido ao estrangeiro que, para atingir o país de destino, tenha de entrar em território nacional. Válido para só uma entrada e uma estada de até 10 (dez) dias improrrogáveis. Não será exigido do estrangeiro em viagem contínua, com escalas obrigatórias em razão do meio de transporte utilizado. Turista Concedido ao estrangeiro que venha ao Brasil em caráter recreativo ou de visita. Pode ser dispensado se houver reciprocidade em favor de brasileiro. Válido por até 5 (cinco) anos. Temporário Ao estrangeiro que venha em viagem cultural, de estudos ou de negócios como artista, desportista, estudante, cientista, professor, técnico ou profissional de outra categoria, sob regime de contrato ou a serviço do Governo brasileiro, como correspondente de jornal, revista, rádio, televisão ou agência noticiosa estrangeira, como ministro de confissão religiosa ou membro de instituto de vida consagrada e de @tvexamedordem | www.tvexamedeordem.com.br | www.facebook.com/tvexameII congregação ou de ordem religiosa. Permanente Estrangeiro que quer se fixar de forma definitiva no Brasil. Concessão pode ser condicionada, por prazo não superior a 5 (cinco) anos, ao exercício de atividade certa e a fixação em região determinada do território nacional. Cortesia Definidos pelo Ministério das relações Exteriores. Prazo 90(noventa) dias, prorrogável uma vez. Oficial Definidos pelo Ministério das Relações Exteriores. Prazo 90(noventa) dias, prorrogável uma vez. Diplomático Definidos pelo Ministério das Relações Exteriores. Prazo 90(noventa) dias, prorrogável uma vez. QUESTÃO Marque a alternativa incorreta A) A entrada no território nacional far-se-á somente pelos locais onde houver fiscalização dos órgãos competentes dos Ministérios da justiça, fazenda e saúde. B) Os espanhóis impedidos de entrar no território brasileiro poderão retomar ao Brasil, desde que apresentem a documentação exigida. @tvexamedordem | www.tvexamedeordem.com.br | www.facebook.com/tvexameII C) O passaporte é um documento de propriedade da União, cabendo a seus titulares a posse direta e o uso regular. D) Como forma de incentivo ao turismo e ao setor imobiliário,o estrangeiro que adquirir o imóvel no Brasil, desde que comprovada esta aquisição, terá direito ao visto temporário e permanecer no território brasileiro. Gabarito 1 - D @tvexamedordem | www.tvexamedeordem.com.br | www.facebook.com/tvexameII EMERSOM FERNANDES DICAS DE TRIBUTÁRIO @tvexamedordem | www.tvexamedeordem.com.br | www.facebook.com/tvexameII TAXAS E CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIAS: Piolho 55 -Taxas e Contribuições de melhoria são tributos RETRIBUTIVOS, CONTRA-PRESTACIONAIS, VINCULADOS. São tributos de COMPETENCIA COMUM(Conforme art. 145, II e III da CRFB/88) aos quatro entes, cobrados pela técnica do LANÇAMENTO DE OFÍCIO e criados por LEI ORDINÁRIA(cabendo MEDIDA PROVISÓRIA se houver relevância e urgência). Piolho 56 - O fato gerador da contribuição de melhoria é a obtenção da melhoria imobiliária decorrente da obra realizada pelo poder público. Fiquem atentos nas provas, pois o fato que gera o direito de tributar por parte do ente federativo não é apenas fazer a obra pública. É fundamental que da obra decorra a valorização imobiliária. O tributo não é uma contribuição “de obra” e sim uma contribuição “de melhoria”. Logo, são requisitos CUMULATIVOS!!!!! Piolho 57 - O sujeito passivo é o proprietário do imóvel valorizado. Piolho 58 - É o tributo instituído para fazer face ao custo de obras públicas de que decorra valorização imobiliária, tendo como limite total a despesa realizada e como limite individual o acréscimo de valor que da obra resultar para cada imóvel beneficiado. A contribuição de melhoria pode ser cobrada pelos 4 entes, no âmbito de suas respectivas atribuições. (Vale a leitura dos Arts. 81 e 82 do CTN). Piolho 59 - Ponto muito importante é o limite da contribuição de melhoria. Existem dois limites que norteiam a cobrança da contribuição. De um lado, o chamado limite geral ou global, e, por outra perspectiva, o chamado limite individual ou personalizado. Piolho 60 - Pelo primeiro limite, o limite geral, se determina que a Administração não pode arrecadar mais do que gastou com a obra. Logo, a soma de todas as contribuições de melhorias cobradas não pode ultrapassar o @tvexamedordem | www.tvexamedeordem.com.br | www.facebook.com/tvexameII limite do custo total com a obra. Não pode ocorrer arrecadação em limite que extrapole a despesa suportada. Piolho 61 - Já no segundo limite,o limite individual, se fixa que nenhum contribuinte ficará sujeito a uma cobrança em valor superior ao quantum de melhoria individualmente obtida. Logo, nenhum ente arrecadará mais do que gastou com a obra e nenhuma pessoa pagará mais do que obteve a título de melhoria. FICAR MEGA LIGADO, na seguinte questão: RECAPEAMENTO ASFÁLTICO. Piolho 62 - A questão envolve a obra de recapeamento asfáltico, ou, na linguagem popular, a obra de “tapar buracos das ruas” ou de “recauchutamento de asfalto”. Essa obra não gera valorização imobiliária. Quando o ente federativo (em regra o Município) faz esse tipo de obra, os proprietários de imóveis na área circunscrita têm a falsa noção de que seus imóveis estão sendo valorizados. Na verdade, quando a Administração Pública faz uma obra como essa, tapando os buracos, está apenas conservando e recuperando o patrimônio público, e, quando muito, devolvendo aos imóveis o seu real valor, o qual se encontrava depreciado em razão da omissão de conservação das vias públicas. Tanto o STF como o STJ uniformizaram entendimento no sentido que não ocorre valorização nos imóveis em razão de obras de recapeamento, mas apenas, quando muito, a devolução de um valor que estava inferiorizado. Piolho 63 - Não se confunde, entretanto, a obra de recapeamento com a obra de primeira pavimentação de uma via que jamais foi asfaltada. No avanço do urbanismo se promove o primeiro calçamento, a pavimentação asfáltica originária de certas vias, as vezes até então de terra, de barro, de paralelepípedo. Inegável que quando ocorre esse tipo de obra, os imóveis da região se valorizam. Nesses termos, cabe a contribuição de melhoria. Piolho 64 - Portanto, para a prova meus guerreiros, fiquem atentos: CABE contribuição de melhoria quando se realiza a obra de pavimentação asfáltica originária (primeiro calçamento), mas NÃO CABE a cobrança do tributo quando @tvexamedordem | www.tvexamedeordem.com.br | www.facebook.com/tvexameII a obra é a de recapeamento, já que, nesse último caso, não ocorre fato gerador. Piolho 65 -Características diferentes entre taxas e contribuição de melhoria A taxa pode ser dividida em duas espécies: * Taxa de Polícia: Advém do poder de polícia, ou seja, poder de fiscalização direcionado somente a algumas pessoas. Portanto o Estado pode requerer do fiscalizado que fomente a retributividade ao erário publico da verba despendida para exercer o poder de polícia, poder de fiscalização. *Taxa de Serviço: Advém da utilização de serviços públicos específicos e divisíveis, não sendo necessária a utilização efetiva do serviço, bastando apenas que ele esteja a disposição do particular. 1ª DIFERENÇA: As contribuições de melhoria visam vedar a perpetuação do enriquecimento sem causa, ou seja, possui um plus finalístico, um grande motivo para a criação da contribuição de melhoria. Já as taxas não visão vedar essa perpetuação e sim receber uma contraprestação do particular, seja por serviços prestados (taxa de serviço), ou por exercer o poder de polícia (taxa de polícia). 2ª DIFERENÇA: Essa segunda diferença está diretamente ligada ao fato gerador do tributo. Nas taxas o fato gerador se divide em fato gerador da taxa de polícia (FG: exercício do poder de polícia), e fato gerador da taxa de serviço (FG:Prestação do serviço publico específico e divisível). Já na contribuição de melhoria o fato gerador decorre da obtenção de valorização imobiliária decorrente de obra publica. Piolho 66 - Duas diferenças podem ser apontadas. A primeira, como já informado, reside no plus finalístico que a contribuição de melhoria tem e a taxa não, qual seja, o objetivo de atuar como instrumento de vedação à manutenção do enriquecimento sem causa. A segunda diferença se constata na análise dos fatos geradores de cada uma dessas espécies tributárias. Não são iguais. Há diferença entre os fatos típicos para que esses tributos possam incidir. O fato que gera a obrigação de se pagar uma contribuição de melhoria é a obtenção de valorização imobiliária decorrente de obra pública. Esse é o fato que permite a tributação. O ganho da melhoria. Não é esse o fato que gera a obrigação de @tvexamedordem | www.tvexamedeordem.com.br | www.facebook.com/tvexameII pagar uma taxa. O fato gerador de taxa de polícia é o exercício do poder de polícia pela Administração. Já na taxa de serviço o fato gerador é a prestação do serviço púbico específico e divisível. Portanto, observe-se que o grande traço que distingue as espécies tributárias é o fato gerador, pois cada um dos tributos possui o seu, em individual singularidade. Vale, inclusive, remissão à leitura do art.4º do CTN que afirma que o que determina a natureza jurídica específica dos tributos é o seu fato gerador, ou seja, a análise do fato gerador permite identificar a espécie tributária. OBS: PRESTAR ATENÇÃO!!! Piolho 67 - Taxas NÃO PODEM ter BASE DE CÁLCULO própria de Impostos!E realmente não podem! Tal expressa proibição está no art.145,§2º da CRFB/88 e no art. 77 parágrafo único do CTN. Taxa de polícia: Piolho 68 - O fato gerador da taxa de polícia é O EXERCÍCIO DO PODER DE POLÍCIA e não a conduta que provoca a fiscalização. Piolho 69 - Para haver o exercício do poder de polícia NÃO é necessário que seja realizada uma diligência de fiscalização “in locu” no estabelecimento, basta que se comprove que o órgão/autarquia fiscalizadora esteja em regular funcionamento. Só haverá fiscalização no local se houver algum sinal de lesividade em evidência. Sujeito passivo: É quem é a pessoa que está sendo fiscalizada. SÚMULAS IMPORTANTES: Súmula nº 665 STF- É constitucional a Taxa de Fiscalização dos Mercados de Títulos e Valores Mobiliários instituída pela Lei 7.940/89. Súmula nº 667 STF- Viola a garantia constitucional de acesso à jurisdição a taxa judiciária calculada sem limite sobre o valor da causa. Súmula nº 670 STF -O serviço de iluminação pública não pode ser remunerado mediante taxa; Súmula Vinculante Nº 29- É constitucional a adoção, no cálculo do valor de taxa, de um ou mais elementos da base de cálculo própria de determinado imposto, desde que não haja integral identidade entre uma base e outra. @tvexamedordem | www.tvexamedeordem.com.br | www.facebook.com/tvexameII A Constituição Federal é expressa no sentido que o Imposto de Renda, o IPTU e o ITR poderão ter suas alíquotas progressivas. ALÍQUOTA PROGRESSIVA Representa a possibilidade de a alíquota de determinado tributo progredir na medida em que sua base de cálculo também aumenta (quanto maior a base de cálculo, também maior será a alíquota). Vejamos um pouco sobre esses 3 impostos. Piolho 70 - IR- Imposto de Renda- (Art. 153, III da CF) a) O IR é tributo de competência da União (artigo 153, III, da CF) informado por critérios de generalidade, universalidade e progressividade e pessoalidade. b) O fato gerador do imposto é a aquisição da disponibilidade econômica ou jurídica de renda decorrente do capital, do trabalho ou da conjugação de ambos e de proventos de qualquer natureza, nos termos do artigo 43 do CTN. c) O sujeito passivo do IR é pessoa física ou jurídica, titular de renda ou provento de qualquer natureza, podendo a lei atribuir à fonte pagadora da renda a responsabilidade pela retenção e recolhimento do imposto. d) A base de cálculo do imposto é o montante real, arbitrado ou presumido da renda ou provento de qualquer natureza. e) As alíquotas do IR serão necessariamente progressivas, nos termos do artigo 153, § 2º, I, da CF. f) Com a Emenda Constitucional nº 42/2003, a majoração do IR não observa o princípio da anterioridade nonagesimal, mas somente aquela do exercício seguinte, nos termos do artigo 150, § 1º, da CF. Piolho 71 - ITR –IMPOSTO TERRITORIAL RURAL (Art. 153, VI, da CF). a) O ITR é tributo de competência da União (artigo 153, VI, da CF). b) Nos termos do artigo 29 do CTN, serão fatos geradores do ITR: a propriedade, o domínio útil ou a posse de imóvel por natureza, localizado fora da zona urbana do Município. Insta mencionar que o conceito de zona rural se dá por exclusão, considerando-se a zona urbana do Município. c) São sujeitos passivos do ITR, igualmente segundo o artigo 31 do CTN, o proprietário, o titular do domínio útil e o possuidor. @tvexamedordem | www.tvexamedeordem.com.br | www.facebook.com/tvexameII d) A base de cálculo do ITR será o valor fundiário do imóvel, nos termos do artigo 30 do CTN. As alíquotas do imposto serão progressivas (artigo 153, § 4º I, da CF), de forma a desestimular a manutenção de propriedades improdutivas. e) O ITR não incide sobre pequenas glebas rurais quando as explore o proprietário que não possua outro imóvel, nos termos do artigo 153, § 4º II, da CF. f) Todavia, a EC nº 42/2003 conferiu aos Municípios que assim optarem a possibilidade de arrecadarem e fiscalizarem o ITR, nos termos da lei, desde que tais atividades não impliquem renúncia de receita da União.(Vide artigo 153, § 4º III da CF). Piolho 72-IPTU – IMPOSTO PREDIAL TERRITORIAL URBANO a) O IPTU é imposto municipal, de competência dos Municípios e Distrito Federal (Art. 156, I, c/c Art. 147, “in fine”, ambos da CF); b)O IPTU pode ter alíquotas diferenciadas por 4 tipos. 1-Desrespeito á função social da propriedade. (Art. 182, 4º, II, CRFB/88).(Progressividade Sanção). 2-Pela diferença de valor venal do imóvel (Art. 156 § 1º ,I,).Entretanto cabe-se ressaltar que somente a após a EC nº 29/00. 3-Pela Localização (art. 156,§ 1º ,II) 4-Pelo uso(art. 156,§ 1º, II) Piolho 73 - OBS:TODAVIA, só poderá aplicar a PROGRESSIVIDADE SANÇÃO se o município tiver o PLANO DIRETOR(mesmo que o município não possua mais de 20.000 habitantes) c) O fato gerador dar-se-á com a propriedade, o domínio útil ou com a posse de bem imóvel localizado na zona urbana d) Conceito de “zona urbana”: art. 32, §1º, I a V, do CTN É necessário preencher dois dos cinco incisos discriminados, com os melhoramentos respectivos, para que a área possa ser considerada “zona urbana”; e) A base de cálculo é o valor venal do bem imóvel. É possível atualizá-la (índices oficiais de correção monetária) por instrumento infralegal (Ex.: @tvexamedordem | www.tvexamedeordem.com.br | www.facebook.com/tvexameII decreto); todavia, a “atualização” que represente aumento de tributo (índices acima da correção monetária do período) somente poderá se dar por meio de lei (Art. 97, §§1º e 2º, CTN); F) PROGRESSIVIDADE DE ALÍQUOTAS: - Antes da EC 29/2000: o único critério de progressividade era aquele respaldado na “função social da propriedade” (Art. 156, §1º, c/c Art. 182, §4º, II, ambos da CF – vide Súmula 668, STF). Era a progressividade calcada na busca do adequado aproveitamento da propriedade, onerando-se mais gravosamente, ano a ano, o proprietário que mantivesse a propriedade subaproveitada. Portanto, tal variação poder-se-ia dar de modo gradualístico – era a “progressividade no tempo”. Dessa forma, subsistia a progressividade “extrafiscal” para o IPTU, antes da EC 29/2000. - APÓS A REFERIDA EMENDA: passamos a ter quatro critérios de progressividade – “localização”, “valor”, “uso” e a “função social” – conforme se depreende do art. 156, §1º, I e II c/c Art. 182, §4º, II, CF). SÚMULAS IMPORTANTES-IPTU Súmula nº 160 STJ- É defeso, ao Município, atualizar o IPTU, mediante decreto, em percentual superior ao índice oficial de correção monetária. Súmula nº 397 STJ- O contribuinte do IPTU é notificado do lançamento pelo envio do carnê ao seu endereço. Súmula nº 399 STJ- Cabe à legislação municipal estabelecer o sujeito passivo do IPTU. Súmula nº 724 STF- Ainda quando alugado a terceiros, permanece imune ao IPTU o imóvel pertencente a qualquer das entidades referidas pelo art. 150, VI, c, da Constituição, desde que o valor dos aluguéis seja aplicado nas atividades essenciais de tais entidades. QUESTÕES PARA TREINAMENTO: 1-O Imposto de Renda, conforme previsão constitucional (artigo 153, § 2º), deverá ser norteado pelos critérios da generalidade, universalidade e progressividade. Com fundamento nos aludidos critérios, analise as seguintes afirmativas: @tvexamedordem | www.tvexamedeordem.com.br | www.facebook.com/tvexameII I. A tributação, pelo Imposto de Renda, da pessoa física e jurídica residente no Brasil poderá recair sobre fatos econômicos concretizados no exterior. II. Os não-residentes (pessoas físicas ou jurídicas) no Brasil são tributados pelo Impostode Renda em bases universais (renda global). III. A tributação de fatos econômicos originados em outro país somente será juridicamente viável se houver acordo de bitributação (Tratado Internacional Bilateral em Matéria de Imposto de Renda), pois seria ilegal a incidência de um tributo brasileiro sobre fato ocorrido em território estrangeiro, sob pena de violação de soberania deste país. Assinale: a) se somente a afirmativa I estiver correta. b) se somente a afirmativa II estiver correta. c) se somente a afirmativa III estiver correta. d) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas. e) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas. 2- Assinale, dentre os impostos abaixo, aquele que não obedece ao princípio da progressividade. a)IPTU b)ITBI c)IR d) ITR @tvexamedordem | www.tvexamedeordem.com.br | www.facebook.com/tvexameII 3- O imposto sobre propriedade territorial rural a) será progressivo e terá suas alíquotas fixadas a fim de estimular a manutenção de propriedades improdutivas. b) será fiscalizado e cobrado pelos Municípios que assim optarem, na forma da lei, desde que não implique redução do imposto ou qualquer outra forma de renúncia fiscal. c) é instituído pela União, sendo que a competência legislativa para sua instituição ou aumento pode ser delegada aos Municípios. d) não incidirá sobre pequenas glebas rurais, definidas em lei, mesmo quando o proprietário possua outros imóveis. 4- Assinale a opção correta. a) O IPTU é um imposto de competência municipal e somente pode ser criado por lei municipal ou, na hipótese de existência de território federal, pelo governo do próprio território. b) A lei pode estabelecer progressividade do IPTU em razão da renda do proprietário do imóvel tributado. c) Em caso de falecimento do proprietário do imóvel, o IPTU será cobrado pelo município em que se processar o inventário. d) A competência para instituição do IPTU é regulada por lei complementar, no caso de o proprietário ter domicílio ou residência no exterior. e) O IPTU pode ser progressivo no tempo, sendo essa uma das formas de apenação em caso de descumprimento de exigência pelo poder público municipal de adequado aproveitamento de solo urbano não-edificado, subutilizado ou não-utilizado. @tvexamedordem | www.tvexamedeordem.com.br | www.facebook.com/tvexameII 5- Um dos elementos que diferenciam as taxas das contribuições de melhoria é o fato de que as taxas a) Remuneram serviços públicos específicos e indivisíveis, ao passo que as contribuições de melhoria remuneram serviços públicos específicos e divisíveis. b) Não dizem respeito a nenhuma atividade estatal específica, ao passo que as contribuições de melhoria apresentam o atributo da referibilidade. c) Remuneram serviços públicos, ao passo que as contribuições de melhoria têm como contrapartida a realização de obras públicas e a conseqüente valorização imobiliária. d) São cobradas pela prestação de serviços públicos, ainda que apenas postos à disposição do usuário, ao passo que o pagamento das contribuições de melhoria é facultativo. e) Remuneram serviços públicos, ao passo que as contribuições de melhoria têm como contrapartida apenas a valorização imobiliária. GABARITO 1-A 2-B 3-B 4-E 5-C @tvexamedordem | www.tvexamedeordem.com.br | www.facebook.com/tvexameII Professor: Rodrigo Gil Spargoli @tvexamedordem | www.tvexamedeordem.com.br | www.facebook.com/tvexameII Processo Civil Piolho 75 – Jurisdição Contenciosa x Jurisdição Voluntária Jurisdição Contenciosa - é aquela em que existe lide, conflito de interesses caracterizado pela pretensão de uma das partes e pela resistência da outra. - Há partes contrapostas. - Faz em regra coisa julgada material e coisa julgada formal. Jurisdição Voluntária - é aquela em que não existe lide. - Não há partes, mas sim interessados em um justa tutela jurisdicional. - Não faz coisa julgada material. Somente faz coisa julgada formal. Piolho 76 - As Condições da Ação. As condições para o Regular Exercício do Direito de ação estão previstas no art. 267, VI do CPC. Para lembrar LIP: Legitimidade das Partes, Interesse Processual e Possibilidade Jurídica do Pedido. Piolho 77 – Procedimento Ordinário Petição Inicial Distribuição Juiz recebe a petição inicial Citação Indeferimento da P.I. Art. 285 – A ( art. 284, § único do CPC) CPC Respostas do Réu ( Contestação, Exceções e Reconvenção) O Procedimento Ordinário é o maior procedimento dentre aqueles previstos no Código de Processo Civil. Ele se inicia através da distribuição da petição inicial para um dos juízos cíveis. Distribuída a petição inicial, se considera proposta a ação nos termos do art. 263 do CPC - Considera-se proposta a ação, tanto que a petição inicial seja despachada pelo juiz, ou simplesmente distribuída, onde houver mais de uma vara. A propositura da ação, todavia, só produz, quanto ao réu, os efeitos mencionados no art. 219 depois que for validamente citado. Essa ação será entregue a um dos juízos cíveis que ficará responsável pela instrução processual. O juiz que receber a petição inicial deverá se manifestar sobre seu conteúdo, deverá verificar se @tvexamedordem | www.tvexamedeordem.com.br | www.facebook.com/tvexameII estão presentes as condições da ação do art. 267, VI do CPC: Art. 267. Extingue-se o processo, sem resolução de mérito: Vl - quando não concorrer qualquer das condições da ação, como a possibilidade jurídica, a legitimidade das partes e o interesse processual; Se não estiverem presentes as condições da ação o juiz deve extinguir o processo sem resolução de mérito. Caso a petição inicial esteja de acordo com as condições da ação, o juiz deve determinar a citação do réu. A citação é o ato pelo qual o juiz chama o réu a juízo para se defender. Está no art. 213 do CPC - Citação é o ato pelo qual se chama a juízo o réu ou o interessado a fim de se defender. Há 4 modalidades de citação do réu: citação por correio, citação por oficial de justiça, citação por hora certa e citação por edital. A regra é que a citação seja feita por correio. Nas hipóteses do art. 222 do CPC a citação será feita por oficial de Justiça. Caso haja requerimento do autor, a citação também será feita por oficial de justiça. O oficial de justiça vai a residência do réu para entregar o mandado. Caso o oficial de justiça não encontre o réu, poderá adotar a citação por hora certa, marcando horário para a entrega do mandado. Excepcionalmente, se admite que a citação seja feita por meio de edital. As citações por hora certa e por edital são consideradas fictas, pois não há uma certeza quanto a efetiva citação do réu. Há uma presunção de citação do réu. Nesses casos o juiz poderá determinar curador especial para o réu, que o defenderá por negativa geral. O prazo para resposta do réu se inicia a partir da juntada aos autos judiciais do mandado de citação devidamente cumprido. Piolho 78 – Citações Reais x Citações Presumidas Citações Reais Citações Fictas Citação por correio – Regra. Por Aviso de Recebimento. Citação por hora certa (o oficial após 3 diligências, marca horário para citar o réu) Citação por Oficial de Justiça (a requerimento do autor ou nas hipóteses do art. 222 do CPC) Citação por Edital. @tvexamedordem | www.tvexamedeordem.com.br| www.facebook.com/tvexameII Piolho 79 - As defesas do réu estão previstas no art. 297 do CPC. São a contestação, a exceção e a reconvenção. A contestação é a principal defesa do réu. Através da contestação o réu deve alegar toda a sua matéria defensiva. Regem a contestação o princípio da concentração: se concentra toda a matéria de defesa na contestação; e o princípio da impugnação especificada dos fatos: o réu deve impugnar fato por fato. Fato não impugnado importa em fato presumido como verdadeiro. A reconvenção é defesa do réu que importa em uma ação do réu em face do autor. O réu formula ação pedindo algo contra o autor. A ação principal e a ação reconvencional serão julgadas na mesma sentença. A Exceção é a terceira modalidade de defesa do réu. A exceção é defesa que tem por objetivo afastar do juízo o julgamento daquele processo. Acontecerá em 3 situações: em caso de incompetência relativa do juízo, suspeição do juiz e impedimento do juiz. Normalmente, a exceção que de cai em prova é a exceção de incompetência. A incompetência que será atacada por exceção será a incompetência relativa. A exceção de incompetência somente atacará a incompetência relativa, conforme art. 112 do CPC. A incompetência absoluta será atacada através de preliminar de contestação, conforme art. 301,II do CPC. Incompetência Relativa Incompetência Absoluta É arguida através de exceção (art. 112, caput do CPC) É arguida através da contestação. ( Art. 301, II do CPC) Caso não seja alegada no tempo de defesa do réu levará a prorrogação da competência. (Art. 114 do CPC) Pode ser alegada em qualquer tempo e grau de juridição. (art. 113 do CPC) Não pode ser alegada de ofício pelo juiz, exceto a cláusula de eleição de foro em contrato de adesão. (art. 112, § único CPC) Pode e deve ser alegada de ofício pelo juiz. (Art. 113 do CPC.) Não gera nulidade, caso não seja alegada. Haverá a prorrogação da competência. Gera a nulidade dos atos posteriores. A incompetência absoluta torna nulos todos os atos decisórios posteriores @tvexamedordem | www.tvexamedeordem.com.br | www.facebook.com/tvexameII ao momento de fixação da competência. (art. 113, § 2 do CPC) Em regra o prazo para a resposta do réu será de 15 dias, contados do mandado de citação devidamente cumprido. De acordo com art. 297 do CPC - Art. 297. O réu poderá oferecer, no prazo de 15 (quinze) dias, em petição escrita, dirigida ao juiz da causa, contestação, exceção e reconvenção. A lei pode estabelecer outro prazo para resposta diferente dos 15 dias que são regra geral. Piolho 80 - Tutela antecipada e tutela cautelar. Diferenças Tutela Antecipada Tutela Cautelar - Tutela Satisfativa - Tutela Protetiva, permite a satisfação de um direito ao final do processo. - Requisitos: Art. 273, caput, I, II e § 2 do CPC 1) Verossimilhança das alegações 2) Prova Inequívoca 3) Fundado receio de dano irreparável ou de difícil reparação ou manifesto propósito protelatório do réu 4) Possibilidade de reversão do provimento antecipado. - Requisitos: 1) Fumus boni iuris (probabilidade de existência do direito) 2) Periculum in mora (risco de lesão ao direito de difícil ou incerta reparação.) - Requerimento da parte Art.273, caput: Art. 273. O juiz poderá, a requerimento da parte, antecipar, total ou parcialmente, os efeitos da tutela pretendida no pedido inicial, desde que, existindo prova inequívoca, se convença da verossimilhança da alegação e; - Tutela cautelar pode ser concedida de ofício pelo juiz. Art. 798 do CPC. (poder geral de cautela) @tvexamedordem | www.tvexamedeordem.com.br | www.facebook.com/tvexameII - Requerimento da tutela antecipada é incidental, sendo nos próprios autos do processo em curso. - Requerimento da tutela cautelar: pode ser incidental nos próprios autos do processo em curso ou por ação cautelar autônoma. Piolho 81- Semelhanças entre a tutela cautelar e a antecipação dos efeitos da tutela Ambas são provisórias, podem ser concedidas a qualquer momento do procedimento e podem ser revogadas também a qualquer momento. Ambas são concedidas com base em juízo de probabilidade. São tutelas concedidas na probabilidade de eventual lesão a direito ocorrer: cognição sumária. OBS: Se aplica subsidiariamente para a tutela antecipada as normas gerais do procedimento cautelar, exceto aquelas que versem sobre a ação cautelar autônoma. Piolho 82 - Principais Tutelas Cautelares Típicas ou Nominadas: Arresto: procedimento cautelar que busca garantir a efetividade de futura execução de quantia certa. Consiste na apreensão de um número indeterminado de bens penhoráveis do patrimônio do devedor que garantam a execução de quantia certa. O bem apreendido é objeto de penhora. Seqüestro: procedimento cautelar que busca garantir a efetividade de futura execução de entrega de coisa. Consiste na busca e apreensão de determinado bem ou bens do patrimônio do requerido. A apreensão será do bem que é objeto da obrigação de entrega de coisa. O bem apreendido é objeto de depósito. Arresto Sequestro Garante execução de quantia certa. Garante Execução de entrega de coisa. @tvexamedordem | www.tvexamedeordem.com.br | www.facebook.com/tvexameII Busca e apreensão de um número indeterminado de bens do patrimônio do requerido, que cujo valor satisfaça o valor do débito. Busca e apreensão de bem ou bens determinados no patrimônio do requerido. Sujeita o bem a penhora. Sujeita o bem apreendido a depósito. Caução: Garante a eficácia do resultado de um processo através de um bem ou uma quantia em dinheiro Busca e Apreensão: Consiste na procura de determinado bem ou pessoa e na sua apropriação judicial. Produção antecipada de provas: Cautelar consistente na produção de uma prova antes do momento processual adequado que é a audiência de instrução e julgamento. O objetivo é garantir que a prova seja produzida, pois há manifesto perigo de não ser produzida a prova. Recursos Piolho 83: Juízo de Admissibilidade: O juiz ou o desembargador relator irá verificar se estão presentes os requisitos recursais. Dentre eles o preparo, os documentos indispensáveis para o julgamento do recurso. São os aspectos formais do recurso. Piolho 84: Recurso adesivo: Trata-se de uma maneira de interposição. É aplicável para os recursos de Apelação, Embargos Infringentes, Recurso Especial e Recurso Extraordinário. Existe requisito para a sua interposição: sucumbência recíproca. Sucumbência recíproca é quando tanto o autor quanto o réu são sucumbentes, quando existem perdas para os dois lados. Os dois poderiam recorrer da decisão, mas apenas uma das partes recorre, a princípio. O juiz recebe o recurso e determina que a outra parte se manifeste em contra razões ao recurso. Quando o recorrido estiver no prazo para se manifestar, poderá este recorrido interpor o recurso no prazo de sua defesa recursal. Esse @tvexamedordem | www.tvexamedeordem.com.br | www.facebook.com/tvexameII recurso na verdade será o mesmo recurso interposto pelo recorrente, ou seja, se for apelação o recurso adesivo será de apelação. Se for recurso de embargos infringentes, o recurso adesivo também será de embargos infringentes. Há identidade entre os recursos. O recurso adesivo irá pedir a reforma da decisão em favor do recorrido, mas ficará vinculada nos termos do recurso principal. Não poderá reformar mais do que foi impugnado no recurso principal. Piolho
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