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Auditoria Ambiental

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Auditoria Ambiental
2/212
Auditoria Ambiental
Autoria: Maria Fernanda Wadt
Como citar este documento: WADT, Maria Fernanda. Auditoria Ambiental. São Paulo, 2015.
Sumário
Apresentação da Disciplina 04
Unidade 1: A Questão Ambiental e as Auditorias Ambientais 05
Assista suas aulas 15
Unidade 2: Aspectos Legais das Auditorias Ambientais 23
Assista suas aulas 47
Unidade 3: Modelos de Auditoria Ambiental 54
Assista suas aulas 63
Unidade 4: NBR ISO 19011 – 2002 – Termos, Definições e Princípios de Auditoria 70
Assista suas aulas 80
Unidade 5: NBR ISO 19011:2002 – Gerenciando um Programa de Auditoria 88
Assista suas aulas 99
2/212
3/2123
Unidade 6: NBR ISO 19011:2002 - Executando uma Auditoria 106
Assista suas aulas 161
Unidade 7: NBR ISO 19011:2002 – Competência e Avaliação dos Auditores 169
Assista suas aulas 183
Unidade 8: NBR ISO 19011:2002 – Auditoria Ambiental: Uma Visão Crítica da Evolução e 
Perspectiva da Ferramenta
191
Assista suas aulas 204
Sumário
Auditoria Ambiental
Autoria: Maria Fernanda Wadt
Como citar este documento: WADT, Maria Fernanda. Auditoria Ambiental. São Paulo, 2015.
4/212
Apresentação da Disciplina
A auditoria ambiental é uma disciplina 
que nos traz o lado profissional, não 
menciona apenas a parte teórica, mas 
provoca o aluno a se inserir na sociedade 
como defensor dos problemas ambientais. 
É considerada uma ferramenta para as 
empresas descobrirem que desejam ter 
a oportunidade de melhoria. É como se 
fosse uma fotografia da empresa na ótica 
ambiental, respondendo a questões que 
envolvem aquisição de insumos e matéria 
prima, deposição de resíduos, emissões 
atmosférica, emissões de efluentes, 
consumo de energia, consumo de água, e a 
conformidade dos aspectos legais.
Esta disciplina foi estruturada de forma 
a atender os parâmetros ambientais 
capacitando tomadores de decisões 
frente às empresas e empreendimentos 
classificados como potencialmente 
poluidores ou poluidores do Meio 
Ambiente.
Serão abordados os tipos de auditoria 
ambiental; o planejamento e aplicação 
da auditoria ambiental; a condução das 
atividades de auditoria ambiental; os 
instrumentos para realização da auditoria 
ambiental; os critérios de auditoria: NBR 
ISO 19011-2012 e as bases do processo 
de certificação do sistema de gestão 
ambiental.
5/212
Unidade 1
A Questão Ambiental e as Auditorias Ambientais
Objetivos
1. Compreender os problemas 
ambientais e a necessidade de 
implementação de auditorias 
ambientais.
2. Conhecer os diferentes conceitos de 
auditoria ambiental.
3. Identificar a classificação das 
auditorias ambientais.
4. Compreender o papel dos auditores 
ambientais.
Unidade 1 • A Questão Ambiental e as Auditorias Ambientais6/212
Introdução
Anteriormente a metade do século 
XX, as indústrias não faziam um papel 
importante na poluição do Meio Ambiente, 
as Leis nesta época eram pontuais e 
não havia fiscalização eficiente, as 
reações eram posteriores aos problemas 
ambientais, depois de gerados danos ao 
meio ambiente, é que decidiam quais 
providências seriam necessárias para 
minimizar estes danos.
Foi somente na década de 70 que 
as indústrias começaram a elaborar 
tecnologias a favor dos tratamentos 
dos poluentes, mas ainda no sentido de 
elimina-los depois de sua geração.
No entanto, alguns setores industriais 
estavam sujeitos a acidentes graves 
(vazamentos de poluentes tóxicos, 
explosões), como as indústrias químicas, 
petroquímicas e de energia nestes casos 
foram implantados sistemas de segurança. 
No final do ano de 80, diversos acidentes 
aconteceram como o vazamento de metila 
na fábrica de Union Carbide, em Bophal, 
na Índia o vazamento radioativo da usina 
Three Mile Island nos EUA e o acidente com 
a cápsula de césio 137 em Goiânia, Brasil, 
os quais após análise mostraram também 
valias gerenciais.
Nos EUA, em uma empresa terceirizada 
(Arthur D. Little), foi realizada a primeira 
auditoria na área ambiental, de saúde e 
segurança ocupacional para verificar se 
os requesitos legais e padrões exigidos 
estavam sendo cumpridos. Allied Signal 
estabeleceu um programa coorporativo de 
Unidade 1 • A Questão Ambiental e as Auditorias Ambientais7/212
auditorias do meio ambiente, as auditorias 
surgiram nos EUA, Grã-Bretanha e 
Alemanha simultaneamente.
Surgiram então os programas de prevenção 
principalmente pelas diversas pressões 
sociais e de ambientalistas que apontavam 
contrariedades aos graves acidentes 
ocorridos e pelo aumento de custos de 
controle de poluição.
Conceitos de Auditoria Am-
biental
Aparecerem nesta época os seguintes 
conceitos de auditoria ambiental:
[...] um processo sistemático, objetivo e 
documentado, de obtenção e avaliação de 
evidências ligadas a um sistema de gestão 
e informações, eventos ou atividades 
ambientais específicas, buscando a 
verificação da conformidade destes com 
relação a critérios definidos a priori, e a 
posterior comunicação do resultado deste 
processo ao cliente (Câmara Internacional 
do Comércio).
[...] avaliação interna efetuada por 
empresas ou agências governamentais 
a fim de verificar sua conformidade com 
relação a exigências legais, assim como 
com relação a suas próprias políticas e 
normas internas (órgão de meio ambiente 
do Canadá)
[...] um processo de avaliação sistemático 
e documentado que visa obter e avaliar 
objetivamente as evidências que 
determinam se as atividades específicas, 
Unidade 1 • A Questão Ambiental e as Auditorias Ambientais8/212
acontecimentos, condições e sistemas 
de gestão relativos ao meio ambiente, ou 
informações sobre essas questões, estão 
em conformidade com os critérios de 
auditória e comunicar os resultados desse 
processo ao cliente (ABNT 1997, p. 2).
A auditória é um instrumento de gestão 
que tem o objetivo de identificar se uma 
determinada organização cumpre certos 
requisitos estabelecidos.
• São realizadas por profissionais que 
conhecem o assunto a ser auditado
• São realizadas por pessoas que 
não estão envolvidas na atividade 
auditada
• Podem ter escopo variado, havendo 
necessidade de definição de sua 
abrangência.
• Dela participam três personagens 
bem definidos: cliente, o auditado, o 
auditor.
Segundo Arthur D. Little, um bom 
programa de auditoria deve contemplar as 
seguintes características:
• possuir objetivos definidos.
• limite de escopos claramente 
definidos.
• abrangência que priorize unidades 
mais importantes, sem desprezar as 
demais.
• abordagem compatível com os 
objetivos.
Unidade 1 • A Questão Ambiental e as Auditorias Ambientais9/212
• treinamento, experiência e habilidade 
dos profissionais que conduzem a 
auditoria.
• suporte geral e organização eficazes.
1. Classificação das Auditorias 
Ambientais
Classificação de acordo com a 
parte auditora
• Auditoria Ambiental de Primeira 
Parte: é formada pela equipe da 
própria organização auditada, a 
área ou departamento da empresa 
é auditada por outra área contendo 
outros funcionários. 
• Auditoria Ambiental de Segunda 
Parte: realizada por uma equipe 
formada por membros ou 
representantes de uma parte 
interessada diretamente na 
gestão ambiental da organização 
auditada e que tenha poder legal 
ou de negociação para exigir a 
auditoria, por clientes e fornecedores 
por possíveis compradores em 
processo de aquisição ou fusão das 
empresas ou ainda por membros da 
comunidade afetada pelos impactos 
ambientais gerados.
• Auditoria Ambiental de Terceira Parte: 
realizada por uma instituição isenta 
que não tem interesse direto nos 
impactos ambientais das atividades 
Unidade 1 • A Questão Ambiental e as Auditorias Ambientais10/212
da organização auditada, por 
exemplo: Auditorias de Certificação 
dos Sistemas de Gestão Ambiental 
ISO 14001.
Classificação de acordo com os 
critérios de auditoria
• Auditoria de Conformidade Legal 
Ambiental: os critérios da auditoria 
são requisitos da legislação vigente.
• Auditoria de Desempenho Ambiental: 
são verificados indicadores de 
desempenho, a seremcomparados 
com padrões, geralmente setoriais, 
ou com metas definidas, inclui-se 
nesta categoria auditoria de passivo 
ambiental que representa o mau 
desempenho.
• Auditoria de Sistemas de Gestão 
Ambiental: avalia o cumprimento das 
normas, critérios e procedimentos 
Para saber mais
Uma confusão muito comum é tratar a auditoria 
de primeira parte como sinônimo de auditoria 
interna, a auditoria interna é realizada de acordo 
com procedimentos da própria organização 
auditada, podendo ser realizada com pessoal 
próprio ou de empresa externa contratada.
Unidade 1 • A Questão Ambiental e as Auditorias Ambientais11/212
de gestão ambiental, que foram 
estabelecidos pela própria 
organização auditada, podem ser de 
adequação para verificar se o sistema 
montado atende o projeto que é 
exigido na norma; de conformidade 
para verificar se o sistema está sendo 
utilizado; e de eficácia para verificar 
se os objetivos e metas propostos 
pelo sistema vêm sendo atingidos.
Classificação de acordo com os 
objetivos da auditoria 
• Auditoria Ambiental de Certificação: 
tem por objetivo produzir uma 
declaração ou certificado atestando 
que os critérios de auditoria são 
cumpridos pela organização 
auditada. O principal exemplo é a ISO 
14001.
• Auditoria Ambiental de 
Acompanhamento: verifica se as 
condições de certificação continuam 
sendo cumpridas.
• Auditoria Ambiental de Verificações 
de Correções ou de Follow-up: 
tem por finalidade verificar se as 
não conformidades de auditorias 
anteriores foram corrigidas.
• Auditoria Ambiental de 
Responsabilidade (due dilligence): 
avalia o passivo ambiental 
das empresas, ou seja, suas 
responsabilidades ambientais 
Unidade 1 • A Questão Ambiental e as Auditorias Ambientais12/212
efetivas e potenciais. Em geral, 
contabilizam-se como passivo 
ambiental, os seguintes custos: 
multas, taxas e impostos ambientais 
a serem pagos. É utilizada 
principalmente na avaliação para 
fusão aquisições e refinanciamento 
de empresas. 
• Auditoria Ambiental de Sítio: 
destinada a avaliar o estágio de 
contaminação de um determinado 
local.
• Auditoria Compulsória: visa cumprir 
exigência legal referente à realização 
de auditoria ambiental. 
• Auditoria Pontual ou de Processos: 
destinada a otimizar a gestão 
dos recursos, a melhorar a 
eficiência do processo produtivo 
e, consequentemente, minimizar a 
geração de resíduos, uso de energia 
ou de outros insumos.
Papeis dos auditores
A tarefa do auditor é coletar informações 
por meio de entrevistas, exame 
documental e observações, compará-las 
com os critérios de auditorias e relatar ao 
cliente.
13/212
Considerações Finais
As auditorias ambientais têm como objetivo identificar e documentar 
condições ambientais que indiquem alterações da qualidade ambiental que 
possam colocar em risco a saúde humana e o meio ambiente, bem como 
determinar o grau de conformidade em relação a critérios legais e normativos.
Unidade 1 • A Questão Ambiental e as Auditorias Ambientais14/212
Referências
ASSOCIAÇÃO, Brasileira de Normas Técnicas. NBR ISO 9001 – Sistemas de gestão da qualidade 
– Requisitos. Rio de Janeiro: ABNT, 2000. 
ASSOCIAÇÃO, Brasileira de Normas Técnicas. NBR ISO 9004 – Sistemas de gestão da qualidade 
– Diretrizes para melhorias de desempenho. Rio de Janeiro: ABNT, 2000. 
ASSOCIAÇÃO, Brasileira de Normas Técnicas. NBR ISO 19011-2002 – Diretrizes para auditoria 
de sistemas de gestão. Rio de Janeiro: ABNT, 2002. 
Brasil. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília: 1988.
CAMPOS, L.M. LERÍPIO, A. Auditoria Ambiental - Uma Ferramenta de Gestão. Ed: Atlas. 2009. 
OLIVEIRA, C.M, de. Manual de Auditoria Ambiental. Ed: Celso Maran ebook. 2009. 
PHILIPPI JR, A. ROMERO, M. A. BRUNA, G.C. Curso de Gestão Ambiental. Barueri, SP: Ed. Manole. 
2ª ed. 2014. 1.250p.
VILELA JUNIOR, A. DEMAJOROVIC, J. Modelos e Ferramentas de Gestão Ambiental. 1ª Edição. 
São Paulo: Senac. 2006.
15/212
Assista a suas aulas
Aula 1 - Tema: A Questão Ambiental e as 
Auditorias Ambientais - Bloco I
Disponível em: <http://fast.player.liquidplatform.com/
pApiv2/embed/dbd3957c747affd3be431606233e0f1d/
9ff404c6a7b778866ea210865ebc2885>.
Aula 1 - Tema: A Questão Ambiental e as Auditorias 
Ambientais - Bloco II
Disponível em: <http://fast.player.liquidplatform.com/
pApiv2/embed/dbd3957c747affd3be431606233e0f1d/
400c144db1f15bcfe86ca101fd9b3f5f>.
http://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/dbd3957c747affd3be431606233e0f1d/9ff404c6a7b778866ea210865ebc2885
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16/212
1. O texto introdutório refere-se à necessidade de controle de utilização 
dos recursos naturais em busca de minimizar os acidentes gerados pelas 
indústrias de risco.Assinale a alternativa INCORRETA.
a) Foi somente na década de 70 que as indústrias começaram a elaborar tecnologias a 
favor dos tratamentos dos poluentes, mas ainda no sentido de eliminá-los depois de sua 
geração.
b) A auditória é um instrumento de gestão que tem o objetivo de identificar se uma 
determinada organização cumpre certos requisitos estabelecidos e existem características 
importantes dos processos de auditorias.
c) As auditorias são realizadas principalmente por profissionais que conhecem o assunto a ser 
auditado e que estejam envolvidos com a atividade auditada.
d) Nos EUA, em uma empresa terceirizada (Arthur D. Little), foi realizada a primeira auditoria 
na área ambiental, de saúde e segurança ocupacional para verificar se os requesitos legais 
e padrões exigidos estavam sendo cumpridos.
e) Os programas de prevenção vieram devido às pressões sociais e de ambientalistas devido a 
graves acidentes e também pelo aumento de custos de controle de poluição.
Questão 1
17/212
2. O texto enfoca sobre as classificações das auditorias ambientais de 
acordo com os critérios; dentre as considerações descritas a seguir, assi-
nale duas alternativas que não cabem neste conceito.
a) Auditoria de Conformidade Legal Ambiental.
b) Auditoria de Desempenho Ambiental.
c) Auditoria de Certificação.
d) Auditoria de Sistemas de Gestão Ambiental.
e) Auditoria de Acompanhamento.
Questão 2
18/212
3. Analise as alternativas a seguir sobre o Conceito de Auditoria Ambien-
tal e assinale a CORRETA e coerente com as informações descritas no 
texto introdutório.
a) Uma forma de avaliar o sistema de uma empresa sem a necessidade de comprovações 
documentais. 
b) Um processo de avaliação sistemático e documentado que visa obter e avaliar 
objetivamente as evidências que determinam se as atividades específicas, acontecimentos, 
e comunicar os resultados desse processo ao cliente.
c) Um processo de avaliação das condições das empresas em termos de legislação ambiental 
para a aplicabilidade de penalidades.
d) As auditorias possuem um escopo pré-determinado a ser aplicado em todas as 
circunstâncias.
e) O cliente não pode participar dos procedimentos da auditoria ambiental, ele é comunicado 
posteriormente com a apresentação dos resultados.
Questão 3
19/212
4. Analise as alternativas a seguir sobre a classificação de auditorias am-
bientais quanto a parte auditora e assinale a INCORRETA.
a) Auditoria ambiental de primeira parte: é formada pela equipe da própria organização 
auditada, a área ou departamento da empresa é auditada por outra área contendo outros 
funcionários. 
b) Auditoria ambiental de segunda parte: realizada por uma equipe formada por membros ou 
representantesde uma parte interessada diretamente na gestão ambiental da organização 
auditada e que tenha poder legal ou de negociação para exigir a auditoria, por clientes e 
fornecedores por possíveis compradores em processo de aquisição ou fusão das empresas 
ou realiza por membros da comunidade afetada pelos impactos ambientais gerados por 
uma determinada organização.
c) Auditoria ambiental de terceira parte: realizada por uma instituição isenta que não tem 
interesse direto nos impactos ambientais das atividades da organização auditada, por 
exemplo: Auditorias de Certificação dos Sistemas de Gestão Ambiental ISO 14001.
d) A auditoria de primeira parte pode ser considerada como auditoria interna.
e) As auditorias de segunda parte podem ser consideradas como auditorias externas.
Questão 4
20/212
5. O texto tem o objetivo de esclarecer sobre a classificação das audito-
rias com os seus objetivos; dentre as considerações abaixo relacionadas, 
todas são verdadeiras EXCETO:
a) Auditoria ambiental de certificação: tem por objetivo produzir uma declaração ou 
certificado atestando que os critérios de auditoria são cumpridos pela organização 
auditada. O principal exemplo é a ISO 14001.
b) Auditoria ambiental de acompanhamento: verifica se as condições de certificação 
continuam sendo cumpridas.
c) Auditoria ambiental de responsabilidade (due dilligence): avalia o passivo ambiental das 
empresas, ou seja, suas responsabilidades ambientais efetivas e potenciais. 
d) Auditoria ambiental de sítio: destinada a avaliar o estágio de contaminação de um 
determinado local.
e) Auditoria de conformidade legal ambiental: os critérios da auditoria são requisitos da 
legislação vigente.
Questão 5
21/212
Gabarito
1. Resposta: C.
As auditorias são realizadas principalmente 
por profissionais que conhecem o assunto a 
ser auditado e que NÃO estejam envolvidos 
com a atividade auditada.
2. Resposta: C e D.
O texto enfoca sobre as classificações das 
auditorias ambientais de acordo com os 
critérios, as auditorias de Certificação e 
Acompanhamento são classificadas de 
acordo com os objetivos da Auditoria e não 
pelo seu critério.
3. Resposta: B.
A auditoria ambiental pode ser conceituada 
como um processo de avaliação 
sistemático e documentado que visa obter 
e avaliar objetivamente as evidências que 
determinam se as atividades específicas, 
acontecimentos, e comunicar os resultados 
desse processo ao cliente.
4. Resposta: D.
A auditoria de primeira parte não pode ser 
considerada como auditoria interna, pois 
a auditoria interna é realizada de acordo 
com procedimentos da própria organização 
auditada, podendo ser realizada com 
pessoal próprio ou de empresa externa 
contratada.
22/212
5. Resposta: E.
A auditoria de conformidade legal 
ambiental é classificada de acordo com os 
critérios da auditoria e são requisitos da 
legislação vigente.
Gabarito
23/212
Unidade 2
Aspectos Legais das Auditorias Ambientais
Objetivos
1. Identificar os principais aspectos legais 
relacionados à aplicação das auditorias ambientais.
2. Conhecer os objetivos e princípios de preservação 
ambiental definidos na Constituição Federal (CF) e 
na Política Nacional de Meio Ambiente (PNMA) e a 
relação com as auditorias ambientais.
3. Entender o histórico das auditorias ambientais no 
Brasil principalmente como controle de qualidade 
ambiental.
4. Entender o histórico das auditorias ambientais 
americanas e europeias
Unidade 2 • Aspectos Legais das Auditorias Ambientais24/212
Introdução
A primeira menção sobre o Meio Ambiente 
ocorreu na Constituição de 1946 quando 
estabeleceu que “a competência de legislar 
sobre a proteção da água, das florestas, da 
caça e da pesca competia a União”.
No entanto, foi na década de 70 que os 
olhares para o Meio Ambiente tiveram um 
impulso mundial com a Conferência das 
Nações Unidas em Estocolmo, onde surgia 
o direito fundamental à preservação do 
Meio Ambiente e o direito à vida.
O Primeiro e Segundo Princípios 
prescreviam que “o ser humano tinha direito 
fundamental à liberdade, à igualdade e a uma 
vida com qualidade e condições adequadas 
de sobrevivência, e o dever de preservar e 
melhorar o meio ambiente, para as gerações 
atuais e futuras”.
Foi nessa circunstância que o meio 
ambiente passou a ser considerado 
essencial para que o ser humano pudesse 
gozar dos direitos humanos fundamentais, 
dentre eles, o próprio direito à vida. O 
olhar para a proteção ao Meio Ambiente, 
consolidado em Estocolmo, fez, portanto, 
com que a maioria dos povos passasse a 
pensar na Natureza de maneira diferente.
No Brasil, até então, sem um ordenamento 
jurídico específico o Meio Ambiente era 
garantido por disposições comuns e que se 
caracterizavam pela tutela da segurança 
ou higiene do trabalho, por proteção de 
alguns aspectos naturais (Milaré, 2004).
Em 1988, a nossa Lei Fundamental 
(Constituição Federal) passou a abordar 
o Meio Ambiente com diferentes faces, 
Unidade 2 • Aspectos Legais das Auditorias Ambientais25/212
o Meio Ambiente natural, artificial, do 
trabalho, cultural e o patrimônio genético 
e estabeleceu no Art. n°. 225:
“Todos têm direito ao meio ambiente 
ecologicamente equilibrado, bem de uso 
comum do povo e essencial à sadia qualidade 
de vida, impondo-se ao Poder Público e 
à coletividade o dever de defendê-lo e 
preservá-lo para as presentes e futuras 
gerações”.
Dando início a um marco em que exerce 
na Constituição o papel de principal 
norteador do Meio Ambiente, mensurado 
pela obrigação do Estado e da Sociedade 
em garantir um Meio Ambiente 
ecologicamente equilibrado, já que se 
trata de um bem de uso comum do povo 
que deve ser preservado e mantido para as 
presentes e futuras gerações.
A partir deste contexto, inserirmos uma 
nova gestão administrativa, ou seja, a 
condução, a direção e o controle pelo 
governo do uso dos recursos naturais 
através de determinados instrumentos, 
o que inclui medidas econômicas, 
regulamentos e normalização, 
investimentos públicos e financiamento, 
requisitos interinstitucionais e judiciais.
A maneira de conduzir a utilização desses 
recursos naturais em busca de minimizar 
os impactos negativos gerados é a 
implantação de um Sistema de Gestão 
Ambiental (Philippi et all,2014).
Um Sistema de Gestão Ambiental (SGA) 
é uma estrutura desenvolvida para que 
uma organização possa consistentemente 
controlar seus impactos significativos 
Unidade 2 • Aspectos Legais das Auditorias Ambientais26/212
sobre o meio ambiente e melhorar 
continuamente as operações e negócios. 
A ISO 14001 é uma norma 
internacionalmente aceita que define os 
requisitos para estabelecer e operar um 
Sistema de Gestão Ambiental. A norma 
reconhece que organizações podem 
estar preocupadas tanto com a sua 
lucratividade quanto com a gestão de 
impactos ambientais. A ISO integra estes 
dois motivos e provê uma metodologia 
altamente eficaz para conseguir um 
Sistema de Gestão Ambiental efetivo. 
Na prática, o que a norma oferece é a 
gestão de uso e disposição de recursos, 
é reconhecida mundialmente como um 
meio de controlar custos, reduzir os riscos e 
melhorar o desempenho de uma empresa, 
trazendo benefícios tanto corporativos 
quanto financeiros, desde a melhoria 
dos relacionamentos com as partes 
interessadas até a obtenção de custos 
reduzidos através do uso responsável 
de materiais e práticas ambientalmente 
sensíveis sempre que possível. 
Os custos de seguro podem ser reduzidos 
através da demonstração de uma melhor 
gestão do risco. A percepção pública da 
norma significa que você pode também 
ganhar vantagem competitiva, levando a 
oportunidades melhoradas de vendas. 
Unidade 2 • Aspectos Legais das Auditorias Ambientais27/212
No final da década de 60, com o 
surgimento da revolução industrial, 
começaram a aparecer diversos problemas 
ambientais decorridos do aumento 
da população e do desenvolvimento 
industrial. Em consequência, veio a 
Para saber mais
São considerados, portanto, objetivos do SGA 
declaradospela norma ISO14001:
assegurar conformidade com a política 
ambiental, incluindo o compromisso com 
a melhoria contínua e a prevenção de 
poluição; demonstrar essa conformidade a 
partes interessadas; buscar certificação ou 
reconhecimento.
necessidade implantar ferramentas 
de Gestão Ambiental, sendo então 
aprimoradas e aceitas pelas empresas e 
sociedade (Philippi et all,2014),
Dentre estas, a auditoria ambiental é, 
provavelmente, a que mais rapidamente 
se consolidou como ferramenta de Gestão 
Ambiental. 
Para saber mais
Que a auditoria teve início nos Estados Unidos 
quando as empresas americanas General Motors, 
Pennsylvania Power anda Light Company, olin 
e Allied Signal, voluntariamente implantaram 
programas com o objetivo de verificar suas 
situações frente à regularização ambiental 
vigente, de avaliar riscos ambientais.
Unidade 2 • Aspectos Legais das Auditorias Ambientais28/212
A proliferação da regulamentação 
nas décadas de 70 e 80 levando uma 
incerteza constante sobre a conformidade 
das plantas industriais em relação aos 
requisitos legais aplicáveis; a demanda 
e garantias por parte da sociedade de 
que a operação das empresas estava em 
conformidade com a Lei e de que riscos 
efetivos de gerenciamento de riscos 
existiam e a responsabilidade ambiental 
das empresas devido às regularizações e 
pressão da sociedade, redução de perdas 
na armazenagem e transporte, redução do 
consumo de insumo, energia e água, ou 
ainda melhoria do ambiente ocupacional.
As auditorias passaram a ser adotadas não 
por uma determinação legal, mas como 
uma ação preventiva em relação aos riscos 
empresariais relacionadas aos aspectos 
ambientais de suas atividades.
No Brasil, a implantação de auditorias 
ambientais ocorreu uma década depois 
com a decisão de empresas multinacionais 
de implementarem em suas unidades 
locais programas de auditoria, já existente 
em suas respectivas matrizes, Shell, 
Sandoz, White Martins.
A implantação efetiva da auditoria 
ambiental ocorreu devido a uma base 
conceitual e metodológica que foi sendo 
desenvolvida com o passar dos anos 
a Agência de Proteção Ambiental dos 
Estados Unidos (Epa), que estimulava a 
prática voluntária da auditoria.
Em 1980, a Comprehensive Environment 
Unidade 2 • Aspectos Legais das Auditorias Ambientais29/212
Response Compensation and Liability Act 
(Cercla), legislação federal norte Americana 
voltada para a responsabilização de 
proprietários de áreas contaminadas, 
que proporcionou o surgimento de das 
auditorias para a avaliação de imóveis 
e empresas para a verificação de 
passivos ambientais, em 1986 surgiu 
a Sara – Superfund Amendment and 
Reauthorization.
No decorrer dos anos 1990 foram 
desenvolvidos e propostos modelos para 
a gestão ambiental em organização que 
tinham a auditoria ambiental como uma de 
suas ferramentas International Chamber 
of Commerce (ICC) Position Paper on 
Environmental Auditing, Paris, 1988, já 
em 1992 a British Standard Institution 
(BSI) publicou a Norma BS 7750, primeira 
norma de sistema de gestão ambiental 
que enfocou a auditoria ambiental, fato 
ocorrido na Grã-Bretanha. Em 1993 a 
Comunidade Européia elaborou esta norma 
com ênfase na certificação de sistemas 
de gestão e auditoria ambiental pelo 
setor industrial denominada Emas-Eco-
Management and Audit Scheme.
A organização Internacional para a 
Normalização (International Organization 
for Standardization – ISO), em 1996, 
iniciou a publicação da ISO 1400, que 
além de contemplar a auditoria interna do 
sistema de gestão ambiental como um dos 
quesitos obrigatórios (ISO 14001:1996). 
Publicou uma série de normas específicas 
que orientavam a prática de auditoria, 
Unidade 2 • Aspectos Legais das Auditorias Ambientais30/212
os requisitos para a formação de 
auditores, incluindo habilidades pessoais, 
experiência, escolaridade e conhecimentos 
específicos (ISO 1410:1996; diretrizes 
gerais para auditorias; ISO1411:1996 
diretrizes para a auditorias de sistema de 
gestão ambiental e ISO1412:1996 critérios 
de qualificação para auditores ambientais).
Em 2002 estas normas foram substituídas 
pela ISO 19011:2002, produzida por um 
grupo de comitês que tratam de normas de 
gestão ambiental e gestão de qualidade.
Unidade 2 • Aspectos Legais das Auditorias Ambientais31/212
Condensando o raciocínio.
Linha do tempo das auditorias ambientais.
SÉCULO XXI
Anos 70 Anos 80 Anos 90 ANOS 10
ISO (1415:2001)
Avaliação de locais e 
organizações.Norma 
da serie ISO14000
1980- Cercla-Superfund 1992-BSI 7750 ISO 9011:2002
1985- Politica da Epa para 
auditorias ambientais
1993- EmasEco-
Management and Audit 
Scheme
1986- Sara – Superfund 
Amendment and 
Reauthorization
ISO 14001:1996
ISO 1410:1996
ISO 1411:1996
ISO 1412:1996
SÉCULO XX 
Experiências isoladas de 
companhias com 
objetivos de 
conformidade legal em 
meio ambiente. E 
segurança ocupacional.
ISO 1400:2004
Surgimento da auditoria 
ambiental nos EUAs
1980- Desenvolvimento 
metodológico e 
aproximação entre as 
práticas de auditoria de 
conformidade legal
1991- ICC Guide for na 
Efective Environmental 
Auditing
1988- ICC Position Paper 
on Environment Audit
Unidade 2 • Aspectos Legais das Auditorias Ambientais32/212
Uma abordagem sobre o desenvolvimento 
da auditoria ambiental foi realizada 
por Frank Priznar, citado por Rodrigo 
Sales, descrevendo três fases: a primeira 
entre 1979-1983 caracteriza-se pelo 
surgimento da auditoria ambiental, pela 
elaboração de seu conceito e a prática 
voltada para a conformidade legal. A 
segunda entre 1984 e 1989 teria como 
principal característica as práticas de 
avaliação ambiental e a terceira após 1990 
envolvia a internacionalização da prática 
de auditoria ambiental e melhor definição 
das diferentes categorias da auditoria 
ambiental.
1. Auditoria Ambiental no Brasil
As primeiras experiências de auditoria 
ocorreram em 1980 devido a expansão 
de programas ou políticas de auditorias 
de matrizes americanas com foco em 
conformidade legal.
No início da década de 90, surgiu no Brasil 
em nível federal, estadual e municipal 
projetos de Lei que estabeleciam a 
obrigatoriedade da auditoria ambiental 
para a atividade de grande potencial 
poluidor.
Na esfera Federal, foi apresentado pelo 
Deputado Fábio Feldmann o Projeto 
de Lei n° 3160/92 que estabelecia a 
obrigatoriedade da auditoria para as 
empresas potencialmente causadoras de 
Unidade 2 • Aspectos Legais das Auditorias Ambientais33/212
impacto ambiental e critérios mínimos 
para a formação e credenciamento de 
auditores ambientais.
Em julho de 2002, o Conselho Nacional 
de Meio Ambiente (CONAMA) publicou 
a Resolução n° 306 que estabeleceu 
os requisitos mínimos e os Termo de 
Referência para a realização de auditorias 
ambientais.
No início, como vimos no capítulo anterior, 
a auditoria ambiental era praticada como 
instrumento voluntário de verificação de 
atendimento à legislação ambiental.
No Brasil existiram algumas iniciativas de 
incorporação de auditorias ambientais, no 
entanto foi no Estado do Rio de Janeiro que 
a Lei Federal n° 1898, de 25 de novembro 
de 1991, regulamentada pelo Decreto 
Estadual n° 21 470, de 05 de junho de 1995 
definiu a Auditoria Ambiental como:
{..} a realização de avaliações e estudos 
destinados a determinar:
Os níveis efetivos ou potencias de poluição 
ou de degradação ambiental provocados 
por atividades de pessoas físicas ou 
jurídicas;
Link
Histórico das auditorias. Disponível em <http://
www.portaleducacao.com.br/biologia/
artigos/16552/historico-da-auditoria-
ambiental#!2>
Acesso outubro 2015.
http://www.portaleducacao.com.br/biologia/artigos/16552/historico-da-auditoria-ambiental#!2
http://www.portaleducacao.com.br/biologia/artigos/16552/historico-da-auditoria-ambiental#!2
http://www.portaleducacao.com.br/biologia/artigos/16552/historico-da-auditoria-ambiental#!2
http://www.portaleducacao.com.br/biologia/artigos/16552/historico-da-auditoria-ambiental#!2
Unidade 2 • Aspectos Legaisdas Auditorias Ambientais34/212
As condições de operação e manutenção 
dos equipamentos e sistemas de controle 
de poluição;
As medidas a serem tomadas para 
restaurar o meio ambiente e proteger à 
saúde humana;
A capacitação dos responsáveis pela 
operação e manutenção dos sistemas, 
rotinas, instalações e equipamentos de 
proteção do meio ambiente e saúde dos 
trabalhadores.
Rio de Janeiro Estado. Decreto Estadual n° 
21470 A. 05/06/1995. Documento on line . 
Disponível em URL:<http://www.lei.adv.br> 
(outubro 2015)
No Brasil, já durante a década de 1990, 
a auditoria ambiental passa a ter sua 
realização exigida por lei, através 
de diplomas instituídos em alguns 
Estados, como Rio de Janeiro e Minas 
Gerais, e, ainda, teve uma tentativa 
de regulamentação federal por meio 
do Projeto de Lei n° 3.160/92 e, 
posteriormente, do PL n° 3.539/97, ambos 
arquivados em 1992. Resta em tramitação, 
em sede federal, o PL nº 13612, de 1 2 Out 
/ 2010 e o PL n° 1.254/2003, que propõe 
emendas à Política Nacional de Meio 
Ambiente (Lei Federal n° 6.938/81).
Assim, a análise dos aspectos legais da 
auditoria ambiental (AA) eram realizadas 
através das diretrizes contidas no PL e na 
legislação do Estado do Rio de Janeiro. Esta 
http://www.lei.adv.br
Unidade 2 • Aspectos Legais das Auditorias Ambientais35/212
leitura tinha por finalidade comparar os 
elementos definidos pela legislação com 
a normatização existente em relação à 
auditoria ambiental (NBR ISO 14.001:2004 
e NBR ISO 19.011:2002). Para tanto, 
inicialmente, fora realizada a análise 
da AA tanto sob a perspectiva teórico-
conceitual como das normas técnicas 
aplicáveis. Em seguida, foram identificados 
os princípios gerais de Direito Ambiental 
aplicáveis à AA. Por fim, realizado um breve 
diagnóstico dos elementos fundamentais 
da AA constantes da legislação federal, 
em processo legislativo, e estadual em 
vigor. Análise do Biólogo; Advogado; 
Especialista em Gestão Ambiental; Mestre 
em Direito; Doutor em Meio Ambiente, 
pela UERJ - Professor Universitário da 
Faculdade Machado Sobrinhor Vianna 
Sapiens juiz de foravolume 1 n 2outubro de 
2010Issn21773726.
Hoje se verifica no Brasil o crescimento 
das auditorias de conformidade legal e de 
passivos ambientais e o crescimento de 
organizações, as quais implantaram seu 
sistema de gestão através da ISO 14001.
O SGI (Sistema de Gestão Integrada) é a 
combinação de processos, procedimentos 
e práticas adotadas por uma organização, 
para implementar suas políticas e atingir 
seus objetivos de forma mais eficiente 
do que por meio de múltiplos sistemas 
de gestão. Direcionado para processos é 
a gestão que permite integrar de forma 
mais eficiente, nas operações do dia-a-
dia das empresas, os aspectos e objetivos 
Unidade 2 • Aspectos Legais das Auditorias Ambientais36/212
da qualidade, do desempenho ambiental, 
da segurança e saúde ocupacional e da 
responsabilidade social.
A visão e orientação para o risco fomentam 
a prevenção e facilitam o entendimento 
da integração dos Sistemas de Gestão. A 
excelência do desempenho e o sucesso no 
negócio requerem que todas as atividades 
inter-relacionadas sejam compreendidas 
e gerenciadas segundo uma visão de 
PROCESSOS.
As diversas normas para sistemas de 
gestão tratam de processos internos 
separados, relacionados com a qualidade, 
o ambiente, a saúde e segurança 
ocupacional, a segurança da informação 
e outros. Através de um sistema de 
gestão integrado, a organização pode 
adotar uma abordagem completa para 
o aperfeiçoamento de seus processos 
internos e obter a certificação de todos os 
sistemas com somente uma auditoria de 
certificação.
O SGI busca o atendimento das seguintes 
normas ambientais:
• NBR ISO 9001:2008 (Sistema de 
Gestão da Qualidade): visa ao 
atendimento a requisitos do cliente.
• NBR ISO 14001:2004 – Sistema 
de Gestão Ambiental: visa ao 
atendimento aos requisitos legais, 
aspectos de impactos ambientais 
significativos, permitindo o controle 
de riscos e acidentes ambientais.
Unidade 2 • Aspectos Legais das Auditorias Ambientais37/212
• OHSAS 18001:2007 – Sistema de Gestão de Segurança e Saúde Ocupacional 
Objetivo: visa à segurança e saúde ocupacional que leva em conta requisitos legais, 
requisitos próprios, perigos e danos, permitindo o controle dos riscos de acidentes e 
doenças ocupacionais.
A certificação do SGI demonstra o comprometimento da empresa em prestar serviços com 
qualidade, respeitando o meio ambiente e zelando pela saúde e segurança da sua força de 
trabalho.
SGI (SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADA)
Unidade 2 • Aspectos Legais das Auditorias Ambientais38/212
O SGI visa obter as seguintes perspectivas:
• Melhoria de qualidade dos produtos e 
serviços realizados;
• Economia de tempo e custos;
• Transparência na realização dos 
processos internos;
• Fortalecimento da imagem da 
empresa e a participação no 
mercado;
• Maior controle de riscos com 
acidentes ambientais;
• Satisfação de clientes, funcionários;
• Satisfação dos critérios dos 
investidores e melhoria do acesso a 
capital;
• Aumento da competividade e
• Prevenção de falhas nos serviços 
gerados.
METODOLOGIA PDCA
A ABNT NBR ISO 14001 segue a 
metodologia conhecida por aplicar um ciclo 
de melhoria contínua, denominado Plan-
Do-Check-Act (PDCA) que traduzido para 
o português significa Planejar-Executar-
Verificar-Agir. Portanto, o SGA segundo 
a Norma ISO14001 está estruturado com 
um ciclo PDCA, ferramenta de controle de 
processos tradicionalmente utilizada na 
adinistração. Ela é constituída de quatro 
etapas básicas:
Unidade 2 • Aspectos Legais das Auditorias Ambientais39/212
Unidade 2 • Aspectos Legais das Auditorias Ambientais40/212
O planejamento (P) consiste da 
identificação e avaliação dos aspectos 
ambientais (elementos das atividades, 
produtos e serviços que podem resultar 
em impacto ambiental), identificação dos 
requisitos legais e outros pertinentes e 
definição de objetivos, metas e programas 
para melhoria ambiental. 
Na etapa de execução (D) devem ser 
definidas responsabilidades, recursos e 
tecnologias devem ser provisionados; 
o pessoal próprio e terceiros devem ser 
treinados e conscientizados, de modo a 
gerenciar adequadamente os aspectos 
ambientais, utilizando procedimentos de 
operação e manutenção, além de estar 
preparado para atuar em situações de 
emergência.
Para checagem (C) da gestão, devem ser 
monitorados os resultados ambientais, 
avaliada a conformidade com os requisitos 
legais e outros e realizadas auditorias 
internas.
A partir dessas informações, verifica-se a 
necessidade de tomada de ações corretivas 
ou oportunidades de ações preventivas, 
tanto na média gerência como no âmbito 
mais amplo de alcance dos resultados 
definidos pela alta administração, 
consolidando o elemento ações (A) do 
sistema de gestão.
• Medição de Processo envolve 
atividades que necessitam controle, 
tais como emissões, e pode incluir 
a calibração de equipamento usado 
para medições.
Unidade 2 • Aspectos Legais das Auditorias Ambientais41/212
• Medição de Conformidade avalia 
o desempenho em relação aos 
requisitos legais.
• Medição de Sistema inclui o 
progresso em relação a objetivos e o 
resultado de auditorias internas.
• Assegurar conformidade com 
a política ambiental, incluindo 
o compromisso com a melhoria 
contínua e a prevenção de poluição. 
• Demonstrar essa conformidade a 
partes interessadas.
• Buscar certificação e 
reconhecimento.
• Avaliação de impactos ambientais 
sistematização da avaliação prévia 
dos aspectos e impactos ambientais 
decorrentes de suas atividades, 
produtos e serviços, comtemplando 
as situações acidentais e 
emergenciais, além da avaliação 
quando de mudanças e de passivos 
ambientais.
• Identificação e avaliação da 
conformidade legal acesso, 
interpretação e avaliação sistemática 
da conformidade aos requisitos 
legais e outros pertinentes às 
atividades, produtos e serviços da 
empresa, essencial para a redução 
de riscos de vulnerabilidades,multas 
e penalidades junto aos órgãos 
reguladores.
• Melhoria do desempenho definição 
de objetivos, metas e programas 
Unidade 2 • Aspectos Legais das Auditorias Ambientais42/212
visando à melhoria contínua, 
à prevenção da poluição e à 
implementação da política ambiental 
definida. Procurando alinhar as metas 
da gestão ambiental com a meta da 
gestão estratégica empresarial.
• Treinamento, conscientização 
e competência definição de 
mecanismos para identificação 
e provisão de treinamentos e 
competências ambientais de todo 
o pessoal próprio e daqueles que 
atuam em nome da empresa.
• Comunicação definição de 
procedimentos formais sistemáticos 
para a comunicação interna e 
externa.
• Requisitos aos fornecedores o SGA 
agrega valor à gestão solicitando 
a identificação, comunicação e 
avaliação de requisitos ambientais 
aos fornecedores e prestadores de 
serviço.
• Emergências ambientais 
implementação e simulação de 
planos para resposta a emergências 
ambientais, prática adotada 
recentemente em virtude dos muitos 
acidentes ocorridos mundialmente.
• Tratamento de não conformidades 
um dos pontos que melhor 
caracteriza um sistema de gestão no 
modelo PDCA é o tratamento das não 
conformidades reais ou potenciais. 
Tal sistemática introduzida no SGA é 
Unidade 2 • Aspectos Legais das Auditorias Ambientais43/212
de grande valor para sua manutenção 
e melhoria.
• Auditorias ambientais definição de 
procedimentos e programas para 
auditorias de SGAs visando prover 
informações à alta administração 
para tomadas de decisões.
• Satisfazer critérios dos 
investidores para aumentar o 
acesso ao capital vários agentes 
financiadores, por exemplo, BID, 
BNDES, Bird e etc., solicitam uma 
contrapartida ambiental para os seus 
investimentos.
• Redução da poluição, conservação 
de materiais e energia resultados 
satisfatórios na redução da poluição 
e do uso de recursos.
• Reduzir custos permite um 
gerenciamento mais racional e 
proativo, reduzindo significamente os 
custos da organização.
• Melhorar a imagem a melhoria da 
imagem advém de sucessivos anos de 
ações consistentes com resultados e 
uma falha pontual pode anular todo o 
esforço.
• Melhorar as relações entre 
organizações e Governo e facilitar a 
obtenção de licenças e autorizações 
em alguns países, por exemplo, 
EUA, a adoção da ISO14001 é parte 
de esquemas voluntários para a 
obtenção de licenças ambientais. Já 
há previsão na legislação brasileira 
(Resolução Conama nº. 237/97 e 
Unidade 2 • Aspectos Legais das Auditorias Ambientais44/212
Decreto Estadual de São Paulo nº. 
47.400/02) a facilitação na obtenção 
de licenças para empresas com SGA. 
45/212
Considerações Finais
Nas quatro ultimas décadas, a aplicação da auditoria ambiental sofreu 
diversas transformações passou de um instrumento de verificação de 
conformidade para o controle de qualidade ambiental incorporando 
muitas vezes a etapa de licenciamento ambiental.
Exercício de fixação:
Faça você mesmo
1. Elabore uma linha do tempo brasileira do início a atualidade da 
implantação das auditorias ambientais.
Unidade 2 • Aspectos Legais das Auditorias Ambientais46/212
Referências 
ASSOCIAÇÃO, Brasileira de Normas Técnicas. NBR ISO 9001 – Sistemas de gestão da qualidade 
– Requisitos. Rio de Janeiro: ABNT, 2000. 
ASSOCIAÇÃO, Brasileira de Normas Técnicas. NBR ISO 9004 – Sistemas de gestão da qualidade 
– Diretrizes para melhorias de desempenho. Rio de Janeiro: ABNT, 2000. 
ASSOCIAÇÃO, Brasileira de Normas Técnicas. NBR ISO 19011-2002 – Diretrizes para auditoria 
de sistemas de gestão. Rio de Janeiro: ABNT, 2002. 
Brasil. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília: 1988.
CAMPOS, L.M. LERÍPIO, A. Auditoria Ambiental - Uma Ferramenta de Gestão. Ed: Atlas. 2009. 
OLIVEIRA, C.M, de. Manual de Auditoria Ambiental. Ed: Celso Maran ebook. 2009. 
PHILIPPI JR, A. ROMERO, M. A. BRUNA, G.C. Curso de Gestão Ambiental. Barueri, SP: Ed. Manole. 
2ª ed. 2014. 1.250p.
Milaré, Édis. Direito do ambiente: doutrina, jurisprudência, glossário. 3ª edição atualizada e 
ampliada. São Paulo. Editora Revista dos Tribunais, 2004.
VILELA JUNIOR, A. DEMAJOROVIC, J. Modelos e Ferramentas de Gestão Ambiental. 1ª Edição. 
São Paulo: Senac. 2006.
47/212
Assista a suas aulas
Aula 2 - Tema: Aspectos Legais das Auditorias 
Ambientais - Bloco I
Disponível em: <http://fast.player.liquidplatform.com/
pApiv2/embed/dbd3957c747affd3be431606233e0f1d/
ef83fdf95fec8dc771dd4c7bf5768920>.
Aula 2 - Tema: Aspectos Legais das Auditorias 
Ambientais - Bloco II
Disponível em: <http://fast.player.liquidplatform.com/
pApiv2/embed/dbd3957c747affd3be431606233e0f1d/
7954d46cf90256aaad2c40cb62543db6>.
http://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/dbd3957c747affd3be431606233e0f1d/ef83fdf95fec8dc771dd4c7bf5768920
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48/212
1. O texto introdutório refere-se à necessidade de controle de utilização 
dos recursos naturais em busca de minimizar os impactos gerados pela re-
volução industrial. Assinale a alternativa INCORRETA.
a) A maneira de conduzir a utilização desses recursos naturais de forma gradativa com menos 
prejuízo ao Meio Ambiente é a implantação de um Sistema de Gestão Ambiental.
b) Um Sistema de Gestão Ambiental (SGA) é uma estrutura desenvolvida para que uma 
organização possa consistentemente controlar seus impactos significativos sobre o meio 
ambiente e melhorar continuamente as operações e negócios.
c) A ISO 14001 é uma norma internacionalmente aceita que define os requisitos para 
estabelecer e operar um Sistema de Gestão Ambiental.
d) A Auditoria Ambiental é um sistema independente e se estrutura paralelamente a 
ferramenta de Gestão Ambiental. 
e) A preocupação com a proteção ao Meio Ambiente foi consolidada em Estocolmo na década 
de 70.
Questão 1
49/212
2. O texto tem o objetivo de esclarecer sobre os procedimentos de um Siste-
ma de Gestão Ambiental Integrado; faz parte destes procedimentos EXCETO:
a) A sistematização da avaliação prévia dos aspectos e impactos ambientais decorrentes de 
suas atividades, produtos e serviços, contemplando as situações acidentais e emergenciais.
b) A identificação da conformidade aos requisitos legais e outros pertinentes às atividades, 
produtos e serviços da empresa.
c) A definição de objetivos, metas e programas visando à melhoria contínua, à prevenção da 
poluição e à implementação da política ambiental definida.
d) A definição de mecanismos para identificação e provisão de treinamentos e competências 
ambientais de todo o pessoal próprio e daqueles que atuam em nome da empresa.
e) A aplicação de multas e penalidades junto aos órgãos reguladores.
Questão 2
50/212
3. Analise as alternativas a seguir sobre o SGA e assinale a CORRETA e coe-
rente com as informações descritas no texto introdutório.
a) O SGA funciona em um sistema cíclico que envolve o PDCA (Plan,Do,Check e Action) 
buscando a melhoria contínua dos processos industriais e melhor qualidade ambiental nos 
resultados da produção.
b) O SGA é um projeto pequeno que define os principais pontos de atividades a serem 
realizadas no sistema ambiental.
c) O SGA busca o baixo custo para a empresa independente da qualidade do produto.
d) Os passivos ambientais existentes nas áreas empresariais impedem a redução de custo 
com a implantação do SGA.
e) Os riscos ambientais não são analisados no âmbito do SGA.
Questão 3
51/212
4. Dentre os procedimentosde tomadas de decisões para a realização de 
um sistema de gestão ambiental, podemos elencar, MENOS:
a) A redução dos custos.
b) A redução da poluição.
c) A avaliação dos impactos ambientais.
d) A melhoria da imagem na empresa.
e) A melhoria da imagem das empresas localizadas no perímetro de 200 m da empresa que 
implantou o SGA.
Questão 4
52/212
5. Fazendo um relacionamento conjunto entre Política Ambiental, SGA e 
ISO 14001, podemos afirmar que:
a) A implementação de uma política ambiental em uma organização independe do processo 
do SGA e possibilita a implantação da ISO 14001.
b) A implementação de uma política ambiental em uma organização faz parte do SGA e sua 
falha possibilita apenas a implantação da ISO 14001.
c) A implementação de uma política ambiental em uma organização faz parte do SGA e sua 
falha impossibilita a implantação da ISO 14001.
d) A implementação de uma política ambiental em uma organização não faz parte do SGA e 
sua falha impossibilita a implantação da ISO 14001.
e) A implementação de uma política ambiental em uma organização não faz parte do SGA e 
sua falha possibilita a implantação da ISO 14001.
Questão 5
53/212
Gabarito
1. Resposta: D.
No decorrer dos anos 1990 são 
desenvolvidos e propostos modelos para 
a gestão ambiental em organização que 
tinham a auditoria ambiental como uma de 
suas ferramentas. 
2. Resposta: E.
A aplicação de multas e penalidades junto 
aos órgãos reguladores não faz parte dos 
procedimentos de um Sistema de Gestão 
Integrado SGI.
3. Resposta: A.
O Sistema de Gestão Ambiental SGA 
funciona em um sistema cíclico que 
envolve o PDCA (Plan,Do,Check e Action) 
buscando a melhoria contínua dos 
processos industriais e melhor qualidade 
ambiental nos resultados da produção.
4. Resposta: E.
Não há melhoria das empresas localizadas 
no perímetro de 200 m da empresa que 
implantou o SGA, cada empresa tem que 
ter o seu SGA.
5. Resposta: C.
A implementação de uma política 
ambiental em uma organização faz 
parte do SGA e sua falha impossibilita a 
implantação da ISO 14001.
54/212
Unidade 3
Modelos de Auditoria Ambiental
Objetivos
1. Compreender os diferentes modelos 
de auditoria ambiental.
2. Conhecer os procedimentos e 
princípios que orientam as auditorias 
ambientais.
Unidade 3 • Modelos de Auditoria Ambiental55/212
Introdução
POR QUE SE FAZ UMA AUDITORIA 
AMBIENTAL? 
Segundo Francisco Vieira1 
Num mercado globalizado, competitivo 
e de constante mudança e onde os 
consumidores estão cada vez mais 
exigentes, a empresa que se utiliza da 
prática de gestão ambiental pode atingir a 
sua grande vantagem competitiva, pois a 
gestão ambiental auxilia as organizações 
a aprofundar aos temas ambientais e 
integrar o cuidado ambiental de forma 
sistemática das suas operações.
1 REVISÃO A IMPORTÂNCIA DA AUDITORIA AMBIENTAL PARA AS 
ORGANIZAÇÕES Francisco Pedro Vieira
1 Graduado em Engenharia Agronômica (ESAM), Direito e 
Matemática (UNIR), Pós Graduado em Direito Ambiental, 
Administração Rural, Georreferenciamento, Auditoria, Pericia e 
Gestão Ambiental. Mestre em “Engenharia da Produção” com 
foco em Agronegócio (UFSC). Professor e Coordenador do Curso 
Tecnólogo em Gestão Ambiental da Facimed e Engenheiro 
Agrônomo da Emater-RO. francisco3565@yahoo.com.br
Segundo Francisco Vieira, foram 
identificados diversos fatores ambientais, 
nos Estados Unidos os crimes ecológicos 
são punidos com multas muito elevadas. 
Há o caso da empresa ICI que foi 
multada em 2,3 milhões de dólares pela 
contaminação causada por uma de suas 
instalações de Louisiana, ou o caso da 
empresa Monsanto condenada a pagar 1 
milhão de dólares por uma fuga de ácido 
em sua fábrica de Massachussetts. 289 
Na Europa, também ocorreram casos de 
agressão ambiental com importantes 
sanções econômicas, como o caso da 
empresa Shell, que recebeu uma multa de 1 
milhão de libras esterlinas pelo despejo de 
petróleo no rio Mersey no Reino Unido, com 
graves conseqüências para a flora e fauna 
mailto:francisco3565@yahoo.com.br
Unidade 3 • Modelos de Auditoria Ambiental56/212
da região, ou o ocorrido com a empresa 
Sandoz que teve que pagar 40 milhões 
de francos suíços como indenização por 
contaminar o rio Reno com pesticidas. Na 
Espanha começa-se a impor sanções por 
crime ambiental. O caso na Catalunha 
da empresa Papeleira Tipel, acusada de 
realizar em repetidas ocasiões despejos 
ilegais no rio Congost, levou os fiscais de 
crimes ambientais a pedir uma condenação 
para seus diretores de 12 anos de prisão 
e 30 milhões de pesetas de multa; ou o da 
indústria têxtil Puigneró, cujo proprietário 
foi acusado de despejar águas residuárias 
sem depuração prévia no rio Sorreig. 
Somente no ano de 1994, a Guarda Civil 
duplicou as denúncias por infrações 
ambientais. Recentemente, o caso do 
despejo de efluentes tóxicos pela empresa 
mineradora Boliden em Aznalcóllar 
(Huelva), teve uma grande repercussão 
social: caso claro de negligência 
resultando em dano ambiental. No Brasil, o 
derramamento de um milhão 292 mil litros 
de óleo na Baía de Guanabara, no Rio de 
Janeiro, no início de 2000, fez a Petrobrás 
contratar emergencialmente auditagem 
internacional, realizada pela empresa 
inglesa ICL, nos nove dutos que constituem 
a rede de distribuição de combustíveis na 
região. Essa auditagem externa buscou 
referendar as providências já adotadas ou 
propor outras medidas Entretanto, em 14 
de julho de 2000, ocorreu o derramamento 
de cerca de 4 milhões de litros de óleo 
na bacia do Rio Iguaçu provenientes da 
refinaria REPAR da Petrobrás em Araucária, 
Unidade 3 • Modelos de Auditoria Ambiental57/212
PR, no sul do Brasil. Este acidente é o 
segundo de grande porte acontecido na 
empresa no ano citado. 
Elenca ainda de forma didática que o 
objetivo de uma auditoria ambiental é 
definir os riscos ou problemas ambientais 
que possam surgir das atividades de 
uma empresa, antes que esse se torne 
um passivo ambiental, já que, com a 
ocorrência da degradação, quase sempre 
é impossível o retorno ao que era antes. 
Pelas experiências já desenvolvidas, um 
programa de auditoria ambiental pode 
minimizar ou eliminar a possibilidade 
de riscos de danos ao meio ambiente. 
Tendo uma ação 290 proativa a 
verificação sistêmica da obediência das 
conformidades, lastradas nos princípios 
da política ambiental. A adequação da 
empresa deve afastar os riscos e danos 
ambientais à organização e ao meio 
ambiente. 
E aponta a importância do Sistema de 
Gestão Ambiental em uma organização 
no sentido que a maioria das organizações 
introduzem a variável ambiental através 
de atitudes isoladas, por etapas que 
refletem o nível de consciência das 
questões ambientais em suas estratégias 
empresariais. É certo que na maioria dos 
casos essas empresas já estão voltadas 
para a necessidade da melhoria da 
qualidade, pois apesar de não ser uma 
exigência, torna-se necessário que a 
empresa já tenha implementado um 
Sistema de Qualidade & Produtividade 
Unidade 3 • Modelos de Auditoria Ambiental58/212
(ISO 9000) ou que o mesmo esteja em 
fase de execução, já que as novas normas 
ambientais representam a continuidade 
da busca pela qualidade nas atividades 
industriais. 
1. Modelos de Auditoria Am-
biental
Auditoria de conformidade: 
Esta auditoria verifica apenas os staus 
das licenças ambientais e avalia se a 
organização opera dentro dos limites da 
Lei, atendendo as normas municipais, 
estaduais e federais. Os auditores devem 
verificar os documentos referentes ao 
licenciamento ambiental, termos de 
ajustamento de conduta, termos de 
compromissos ambientais, recuperações 
de áreas degradadas.
Auditoria de desempenho ambiental: 
Esta auditoria verifica o impacto ambiental 
da organização sobre o meio natural, 
medindo a emissão de poluentes e o 
consumo de matérias primas, insumos, 
água e energia. O desempenho ambiental 
é comparado com as metas da legislação e 
com a política ambiental da empresa. 
Auditoria de due dilligence: 
Esta auditoriaé utilizada em situações de 
compra, venda e/ou fusão de organizações. 
Na medida em que considera o balanço 
patrimonial da empresa, e avalia os seus 
ativos e passivos ambientais, incorporando 
seu valor final.
Unidade 3 • Modelos de Auditoria Ambiental59/212
Os ativos correspondem aos estoques 
úteis dos processos, os ativos podem ainda 
ser imobilizados que correspondem aos 
equipamentos e difusos que são os gastos 
da organização para melhorar a imagem.
Os passivos ambientais corespondem 
às obrigações da organização em 
relação a terceiros, recuperação de áreas 
impactadas, dívidas com danos ambientais, 
pagamento de multas e indenizações, 
despesas com consultores ambientais e 
despesas com a implementação da política 
ambiental. 
Auditoria de desperdícios e emissões:
Esta auditoria tem como objetivo medir 
os efeitos negativos dos negócios, 
contribuindo para a implantação de 
melhorias. As vistorias podem avaliar se as 
quantidades de emissões de poluentes ou 
de efluentes industriais estão de acordo 
com as normas e padrões ambientais, 
e sugerir, por exemplo, o substituto de 
insumos, ou a troca de equipamentos 
tradicionais por outros mais eficientes do 
ponto de vista ambiental. 
Auditoria de pós-acidente:
Esta auditoria mede a dimensão dos 
estragos e aponta as falhas responsáveis 
pelo problema. É importante no sentido 
de conter o aumento dos danos, remediar 
estes danos ambientais e corrigir os 
instrumentos e falhas do Sistema de 
Gestão.
Unidade 3 • Modelos de Auditoria Ambiental60/212
Auditoria de fornecedores:
Esta auditoria investiga os aspectos 
ambientais dos produtos e serviços 
adquiridos pela organização, escolhe ou 
renova um contato de um fornecedor que 
esteja em padrões ecologicamente corretos 
e de preferência de acordo com a norma 
ISO 14001.
Auditoria de sistema de gestão ambiental:
Esta auditoria contribui para a avaliação 
do e desempenho do Sistema de Gestão 
Ambiental verifica se este está em 
conformidade com a política ambiental 
da organização ou se a organização está 
preparada para obter uma Certificação 
Ambiental em busca da melhoria contínua.
Auditoria ambiental segundo a ISO 9001:
A norma ISO 19011 propõe padrões 
uniformes para as auditorias ambientais 
e de qualidade integrando os sistemas de 
gestão propostos na série 14000 e 9000.
Esta conduta facilitou a integração dos 
aspectos de administração empresarial, 
de forma a direcionar as iniciativas para a 
qualidade ambiental e a preservação do 
meio ambiente.
A ISO não determina requisitos mínimos, 
mas sim princípios e orientações gerais 
para o desenvolvimento de programas de 
auditoria interna e externa.
As auditorias são marcadas pela 
sistematização e objetividade dos dados, o 
parecer final é definido e fundamentado por 
evidências colhidas nas unidades auditadas. 
61/212
Considerações Finais
Em geral, a auditoria ambiental é formulada para verificar a conformidade 
com os padrões e normas ambientais vigentes, verificar o desempenho 
ambiental da organização e após análise julgar e estabelecer diretrizes para a 
melhoria da qualidade ambiental e do meio ambiente.
Em adição pode também contribuir para outros fins estabelecidos nas sete 
auditorias ambientais acima citadas.
A norma 19011 propõe padrões para as auditorias ambientais.
Unidade 3 • Modelos de Auditoria Ambiental62/212
Referências 
ASSOCIAÇÃO, Brasileira de Normas Técnicas. NBR ISO 9001 – Sistemas de gestão da qualidade 
– Requisitos. Rio de Janeiro: ABNT, 2000. 
ASSOCIAÇÃO, Brasileira de Normas Técnicas. NBR ISO 9004 – Sistemas de gestão da qualidade 
– Diretrizes para melhorias de desempenho. Rio de Janeiro: ABNT, 2000. 
ASSOCIAÇÃO, Brasileira de Normas Técnicas. NBR ISO 19011-2002 – Diretrizes para auditoria 
de sistemas de gestão. Rio de Janeiro: ABNT, 2002. 
CAMPOS, L.M. LERÍPIO, A. Auditoria Ambiental - Uma Ferramenta de Gestão. Ed: Atlas. 2009. 
OLIVEIRA, C.M, de. Manual de Auditoria Ambiental. Ed: Celso Maran ebook. 2009. 
PEARSON, Education do Brasil. Gestão Ambiental. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2011. 
PHILIPPI JR, A. ROMERO, M. A. BRUNA, G.C. Curso de Gestão Ambiental. Barueri, SP: Ed. Manole. 
2ª ed. 2014. 1.250p.
VILELA JUNIOR, A. DEMAJOROVIC, J. Modelos e Ferramentas de Gestão Ambiental. 1ª Edição. 
São Paulo: Senac. 2006.
63/212
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Aula 3 - Tema: Modelos de Auditoria Ambiental 
- Bloco I
Disponível em: <http://fast.player.liquidplatform.com/
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Aula 3 - Tema: Modelos de Auditoria Ambiental 
- Bloco II
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1d/680ba015e67f43e622a44aa3da7d27e2>.
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64/212
1. Em relação às auditorias de CONFORMIDADE e DESEMPENHO AMBIEN-
TAL, podemos elencar, EXCETO:
a) São analisadas as Leis Ambientais.
b) Atendem as normas municipais, estaduais e federais.
c) Medem a emissão de poluentes.
d) Calculam o consumo de água e energia.
e) Calculam a qualidade de produtos tercerizados.
Questão 1
65/212
2. Na auditoria de DUE DILLIGENCE são identificados os ativos; assinale a 
alternativa que não faz parte dos ativos:
a) estoques.
b) gastos com melhoria ambiental.
c) gastos com reparação de danos ambientais.
d) equipamentos.
e) gastos com imagens.
Questão 2
66/212
3. A norma ISO 19011 propõe padrões uniformes para as auditorias am-
bientais e de qualidade integrando os sistemas de gestão propostos na sé-
rie 14000 e 9000. Esta vantagem ambiental ocorreu devido a:
a) A comprovação de documentos ambientais.
b) A integração do sistema de gestão.
c) A mudança de qualidade ambiental.
d) A alteração no escopo de uma organização.
e) A anuência do cliente no processo de auditoria.
Questão 3
67/212
4. Segundo Francisco Vieira, foram identificados diversos fatores ambien-
tais; esses fatores levaram a:
a) Implantação de um programa de auditoria ambiental pode minimizar ou eliminar a 
possibilidade de riscos de danos ao meio ambiente. 
b) Contribuição de processos que apresentam riscos ambientais.
c) Elaboração de programas de minimização de riscos.
d) Elaboração de um plano de qualidade ambiental.
e) Elaboração de análise de riscos ambientais.
Questão 4
68/212
5. Com relação à auditoria de PÓS-ACIDENTE, as considerações abaixo re-
lacionadas estão inseridas no seu escopo EXCETO:
a) A medição da dimensão dos estragos.
b) A elaboração de relatórios que apontam as falhas aos responsáveis.
c) O aumento dos danos ambientais. 
d) A avaliação do estágio de contaminação de um determinado local.
e) A correção dos instrumentos de Gestão Ambiental.
Questão 5
69/212
Gabarito
1. Resposta: E.
As auditorias de conformidade e 
desempenho ambiental não conferem a 
qualidade de produtos terceirizados, estes 
são objetos da auditoria de fornecedores.
2. Resposta: C. 
Os ativos ambientais não englobam a 
reparação de danos que são considerados 
como passivos ambientais.
3. Resposta: B.
A norma ISO 19011 propõe padrões 
uniformes para as auditorias ambientais 
e de qualidade integrando os sistemas de 
gestão propostos na série 14000 e 9000.
4. Resposta: A.
Este fato levou a implantação de um 
programa de auditoria ambiental buscando 
minimizar ou eliminar a possibilidade deriscos de danos ao meio ambiente.
5. Resposta: D.
A auditoria de pós-consumo não avalia 
o estágio de contaminação de um 
determinado local.
70/212
Unidade 4
NBR ISO 19011 – 2002 – Termos, Definições e Princípios de Auditoria
Objetivos
1. Identificar os principais aspectos legais 
relacionados aos termos, definições e 
princípios da aplicação das auditorias 
ambientais, contidos na norma ISO 
19011/2002. 
2. Conhecer diretrizes para a 
implementação de programas de 
auditorias em organizações que desejam 
realizar auditorias internas ou externas 
de sistema de gestão de qualidade e/ou 
ambiental da norma ISO 19011/2002.
Unidade 4 • NBR ISO 19011 – 2002 – Termos, Definições e Princípios de Auditoria71/212
Introdução
A norma ISO 19011/2002 fornece 
diretrizes para a implementação de 
programas de auditorias em organizações 
que desejam realizar auditorias internas 
ou externas de sistema de gestão de 
qualidade e/ou ambiental, tendo como 
objetivo principal identificar e caracterizar 
as diretrizes para auditorias de sistema de 
gestão da qualidade e/ou ambiental. 
TERMOS E DEFINIÇÕES (apli-
cados nas NBR ISO 9000 E ISO 
14050)
Auditoria: processo sistemático, 
documentado e independente para obter 
evidências de auditoria (3.3) e avaliá-las 
objetivamente para determinar a extensão 
na qual os critérios da auditoria (3.2) são 
atendidos.
Para saber mais
Quando sistemas de gestão da qualidade e 
ambiental são auditados juntos, isto é chamado 
de auditoria combinada.
Quando duas ou mais organizações de auditoria 
cooperam para auditar um único auditado (3.7), 
isto é chamado de auditoria conjunta.
Critério de auditoria: conjunto de 
políticas, procedimentos ou requisitos.
Os critérios de auditoria são usados como 
uma referência contra a qual a evidência 
de auditoria (3.3) é comparada.
Unidade 4 • NBR ISO 19011 – 2002 – Termos, Definições e Princípios de Auditoria72/212
Evidência de auditoria: registros, 
apresentação de fatos ou outras 
informações, pertinentes aos critérios de 
auditoria (3.2) e verificáveis, a evidência 
de auditoria pode ser qualitativa ou 
quantitativa.
Constatação da auditoria: resultados da 
avaliação da evidência de auditoria (3.3) 
coletada, comparada com os critérios 
de auditoria (3.2), as constatações 
de auditoria podem indicar tanto 
conformidade quanto não conformidade 
com o critério de auditoria ou 
oportunidades para melhoria.
Conclusão da auditoria: resultado de 
uma auditoria (3.1), apresentado pela 
equipe de auditoria (3.9) após levar em 
consideração os objetivos da auditora e 
todas as constatações de auditoria (3.4).
Cliente da auditoria: organização ou 
pessoa que solicitou uma auditoria (3.1), 
o cliente de auditoria pode ser o auditado 
(3.7) ou qualquer outra organização que 
tem o direito regulamentar ou contratual 
para solicitar uma auditoria.
Auditado: organização que está sendo 
auditada.
Auditor: pessoa com a competência (3.14) 
para realizar uma auditoria (3.1).
Equipe de auditoria: um ou mais auditores 
(3.8) que realizam uma auditoria (3.1), 
apoiados, se necessário, por especialistas 
(3.10), um auditor na equipe de auditoria é 
indicado como o líder da equipe de auditoria. 
Unidade 4 • NBR ISO 19011 – 2002 – Termos, Definições e Princípios de Auditoria73/212
Especialista: pessoa que fornece 
conhecimento ou experiência específicos 
para a equipe de auditoria (3.9), o 
conhecimento específico ou experiência 
é aquele que diz respeito à organização, 
processo ou atividade a ser auditada, ou 
idioma ou cultura.
Para saber mais
A equipe de auditoria pode incluir auditores em 
treinamento.
Para saber mais
Um especialista não atua como um auditor (3.8) 
na equipe de auditoria.
Programa de auditoria: conjunto de uma 
ou mais auditorias (3.1) planejado para um 
período de tempo específico e direcionado 
a um propósito específico, um programa 
de auditoria inclui todas as atividades 
necessárias para planejar, organizar e 
realizar as auditorias.
Plano de auditoria: descrição das 
atividades e arranjos para uma auditoria 
(3.1).
Escopo de auditoria: abrangência e 
limites de uma auditoria (3.1), o escopo 
de auditoria geralmente inclui uma 
descrição das localizações físicas, unidades 
organizacionais, atividades e processos, 
bem como o período de tempo coberto.
Unidade 4 • NBR ISO 19011 – 2002 – Termos, Definições e Princípios de Auditoria74/212
Competência: atributos pessoais 
demonstrados e capacidade demonstrada 
para aplicar conhecimentos e habilidades.
1. Princípios da Auditoria
Os princípios de uma auditoria se 
comportam como uma ferramenta eficaz 
e confiável em apoio a políticas de gestão 
e controles, fornecendo informações sobre 
as quais uma organização pode agir para 
melhorar seu desempenho. 
A aderência a estes princípios é um pré-
requisito para se fornecer conclusões de 
auditoria que são relevantes e suficientes, e 
para permitir que auditores que trabalhem 
independentemente entre si cheguem a 
conclusões semelhantes em circunstâncias 
semelhantes.
Os princípios seguintes estão relacionados 
a auditores:
a) Conduta ética: o fundamento do 
profissionalismo
Confiança, integridade, confidencialidade e 
discrição são essenciais para auditar.
b) Apresentação justa: a obrigação de 
reportar com veracidade e exatidão
Constatações de auditoria, conclusões 
de auditoria e relatórios de auditoria 
refletem verdadeiramente e com precisão 
as atividades da auditoria. Obstáculos 
significantes encontrados durante a 
auditoria e opiniões divergentes não 
resolvidas entre a equipe de auditoria e o 
auditado são relatados.
Unidade 4 • NBR ISO 19011 – 2002 – Termos, Definições e Princípios de Auditoria75/212
c) Devido cuidado profissional: a aplicação 
de diligência e julgamento na auditoria
Auditores pratiquem o cuidado necessário 
considerando a importância da tarefa que 
eles executam e a confiança colocada neles 
pelos clientes de auditoria e outras partes 
interessadas. Ter a competência necessária 
é um fator importante.
Outros princípios se relacionam à auditoria, 
que é por definição independente e 
sistemática:
d) Independência: a base para a 
imparcialidade da auditoria e objetividade 
das conclusões de auditoria
Auditores são independentes da atividade 
a ser auditada e são livres de tendência e 
conflito de interesse. Auditores mantêm 
um estado de mente aberta ao longo do 
processo de auditoria para assegurar que 
as constatações e conclusões de auditoria 
serão baseadas somente nas evidências de 
auditoria.
e) Abordagem baseada em evidência: o 
método racional para alcançar conclusões de 
auditoria confiáveis e reproduzíveis em um 
processo sistemático de auditoria.
Evidência de auditoria é verificável. É 
baseada em amostras das informações 
disponíveis, uma vez que uma auditoria 
é realizada durante um período finito 
de tempo e com recursos finitos. O 
uso apropriado de amostragem está 
intimamente relacionado com a confiança 
que pode ser colocada nas conclusões de 
auditoria. 
Unidade 4 • NBR ISO 19011 – 2002 – Termos, Definições e Princípios de Auditoria76/212
A orientação fornecida nas seções 
restantes desta Norma está baseada 
nesses princípios.
São denominados Princípios Gerais de 
uma auditoria:
• Definição dos objetivos e escopo da 
auditoria;
• Objetividade, Independência e 
competência;
• Profissionalismo;
• Procedimentos sistemáticos; 
• Critérios, evidências e constatações;
• Confiabilidade das constatações e 
conclusões de auditoria; e
• Relatório de auditoria 
77/212
Considerações Finais (1/2)
Auditoria é realizada seguindo normas e princípios que tornam a auditoria 
uma ferramenta íntegra na sua conduta.
a) Conduta Ética 
b) Apresentação Justa: verdade, exatidão e precisão de como os fatos serão 
descritos nos relatórios de auditoria.
c) Devido cuidado profissional: É aplicação de zelo e capacidade de 
julgamento com experiência, conhecimento do sistema de gestão de 
qualidade ou ambiental e dos procedimentos.
d) Independência:A norma ISO 19011:2002 define que os auditores devem 
se comportar como: “Auditores são independentes da atividade a ser 
auditada e são livres de tendência e conflito de interesse.” 
78/212
SAIBA QUE
Os auditores precisam tomar decisões sem influência de terceiros.
e) Abordagem Baseada em Evidências: É o princípio baseado no racional 
para obtenção de resultado e conclusões confiáveis, as evidências devem ter 
caráter quantitativo ou qualitativo e serem sempre averiguadas.
Considerações Finais (2/2)
Unidade 4 • NBR ISO 19011 – 2002 – Termos, Definições e Princípios de Auditoria79/212
Referências
ASSOCIAÇÃO, Brasileira de Normas Técnicas. NBR ISO 9001 – Sistemas de gestão da qualidade 
– Requisitos. Rio de Janeiro: ABNT, 2000. 
ASSOCIAÇÃO, Brasileira de Normas Técnicas. NBR ISO 9004 – Sistemas de gestão da qualidade 
– Diretrizes para melhorias de desempenho. Rio de Janeiro: ABNT, 2000. 
ASSOCIAÇÃO, Brasileira de Normas Técnicas. NBR ISO 19011-2002 – Diretrizes para auditoria 
de sistemas de gestão. Rio de Janeiro: ABNT, 2002.
80/212
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Aula 4 - Tema: NBR ISO 19011 – 2002 – Termos, 
Definições e Princípios de Auditoria - Bloco I
Disponível em: <http://fast.player.liquidplatform.com/
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a3d629f5d0b715fe807da20f53fbbb95>.
Aula 4 - Tema: NBR ISO 19011 – 2002 – Termos, 
Definições e Princípios de Auditoria - Bloco II
Disponível em: <http://fast.player.liquidplatform.com/pA-
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73fb3681f088651941f94630cbb2c6>.
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1. Qual das seguintes opções não pode ser considerada um princípio da 
auditoria ambiental?
a) A abordagem deve ser em forma de evidências.
b) A conduta ética é uma obrigação.
c) A apresentação justa deve ser sempre considerada.
d) A independência é um fator limitante para a auditoria. 
e) A competência pode ser adquirida no processo de auditoria.
Questão 1
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2. Segundo texto descrito acima, a norma ISO 19011/2002 possui 
Termos e Definições; avalie as considerações abaixo informando se são 
verdadeiras ou falsas.
a) O critério de auditoria é considerado como o conjunto de políticas, procedimentos ou 
requisitos.
b) A evidência de auditoria é realizada através de registros, apresentação de fatos ou outras 
informações, pertinentes aos critérios de auditoria. 
c) A constatação da auditoria é elaborada pelos resultados da avaliação da evidência de 
auditoria coletada e comparada com os critérios de auditoria.
d) A conclusão da auditoria é baseada no resultado de uma auditoria, apresentado pela 
equipe de auditoria após levar em consideração os objetivos da auditora e todas as 
constatações de auditoria.
e) O cliente da auditoria pode ser o auditado ou qualquer outra organização que tem o direito 
regulamentar ou contratual para solicitar uma auditoria.
Questão 2
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3. Segundo a norma ISO 19011/2002, são denominados Princípios Gerais 
de uma auditoria, EXCETO:
a) Critérios, evidências e constatações.
b) Confiabilidade das constatações e conclusões de auditoria.
c) Relatório de auditoria Definição dos objetivos e escopo da auditoria.
d) Objetividade, Independência e competência.
e) Constatações aleatórias sem bases concretas.
Questão 3
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4. O programa de auditoria pode ser formado por um conjunto de uma 
ou mais auditorias, deve ser planejado para um período de tempo espe-
cífico e direcionado a um propósito específico, um programa de audito-
ria inclui todas as atividades necessárias para planejar, organizar e reali-
zar as auditorias. Este contexto está presente em que norma:
a) NBR ISO 9001/2000.
b) NBR ISO 9000/2000.
c) NBR ISO 19011/2002.
d) NBR ISO 9000-3/2003.
e) NBR 05030/2004.
Questão 4
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5. Com suas palavras e baseado nas instruções descritas no texto de es-
tudo complete o quadro abaixo:
Cliente da Auditoria
Auditado
Auditor
Equipe de auditoria
Especialista
Questão 5
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Gabarito
1. Resposta: E.
Auditores pratiquem o cuidado necessário 
considerando a importância da tarefa que 
eles executam e a confiança colocada neles 
pelos clientes de auditoria e outras partes 
interessadas. Ter a competência necessária 
é um fator importante.
2. Resposta: todas verdadeiras.
As considerações apresentadas estão de 
acordo com as notas elencadas na norma 
ISO 19011/2002.
3. Resposta: E.
As auditorias exigem a confiabilidade 
das constatações e das conclusões 
apresentadas.
4. Resposta: C.
Na NBR ISO 19011/2002.
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Gabarito
5. Resposta:
Cliente da Auditoria Pode ser uma organização ou pessoa que solicitou a auditoria
Auditado Organização que está sendo auditada
Auditor Pessoa competente que possa realizar uma auditoria
Equipe de auditoria Um ou mais auditores que realizam uma auditoria
Especialista Pessoa que fornece conhecimento ou experiência específico 
para a equipe de auditoria
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Unidade 5
NBR ISO 19011:2002 – Gerenciando um Programa de Auditoria
Objetivos
1. Conhecer a metodologia para o 
gerenciamento de um Programa 
de Auditoria contido na NBR ISO 
19011:2002. 
2. Elaborar um Programa de Auditoria 
em uma organização contendo a 
legislação de um sistema de gestão 
de qualidade e/ou ambiental da NBR 
ISO 19011:2002.
Unidade 5 • NBR ISO 19011:2002 – Gerenciando um Programa de Auditoria89/212
Introdução
As auditorias ambientais são importantes 
ferramentas para o controle gerencial, 
pois identificam falhas e possíveis erros, 
que poderão, por meio da verificação dos 
resultados, determinar ações corretivas 
e preventivas, bem como tomar decisão 
sobre eventuais investimentos, visando 
à melhoria contínua do desempenho 
ambiental e qualitativo em busca da 
preservação do meio ambiente.
Um exemplo comum que vêm ao 
encontro deste objetivo é a utilização das 
auditorias pela matriz que necessita ter 
informações sobre as práticas ambientais 
das filiais, a fim de manter padronizados os 
procedimentos implementados.
Dependendo da instituição, do seu 
tamanho, da natureza e complexidade 
podem ser realizadas uma única auditoria 
ou mais auditorias, com vários objetivos, 
a alta direção das instituições ou 
organizações cede a autoridade para que 
ocorra o gerenciamento do programa de 
auditoria.
Esses objetivos são à base do planejamento 
e da posterior realização das auditorias 
conforme considerados pela alta direção, 
podem ser:
• Intenções comerciais;
• Requisitos de sistema de gestão;
• Requisitos estatutários, 
regulamentares e contratuais;
• Necessidades de outras partes 
interessadas; e
• Riscos para organização.
Unidade 5 • NBR ISO 19011:2002 – Gerenciando um Programa de Auditoria90/212
A partir dos objetivos indicados pela alta 
direção de uma organização, o auditor 
deverá determinar a abrangência do 
programa de auditoria, que dependerá 
especificamente de cada caso, sendo 
definidos:
Para saber mais
Programa de Auditoria é o conjunto de uma ou 
mais auditorias, que serão realizadas em um 
determinado período de tempo e que possuem 
um objetivo específico, pode ser direcionado a 
diversas finalidades, como auditorias internas, 
auditorias de terceira parte, auditorias de 
fornecedor, auditoria de conformidade legal, 
auditoria de passivo ambiental.
• Escopo, objetivo e duração de cada 
auditoria a ser realizada.
• Frequência das

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