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Resumo Civil 1

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Direito Civil I: estuda as relações entre particulares
Parte do D. Privado (entre particulares há igualdade) Interesse particular e não o público (que está acima dos particulares).
1ª fonte para solucionar um caso concreto: a lei. Depois as doutrinas.
Análise pela jurisprudência (conjuntos de julgados num mesmo sentido)
O CVB é apenas uma lei: 10402
Há leis extravagantes no direito civil.
Todos têm o direito de provocar a jurisdição do Estado. E essa prestação é feita pelo judiciário, como descrito pela Constituição. A Justiça que faz a maior parte dos processos cíveis é a Justiça Estadual. (Há a justiça federal, a militar, a do trabalho, etc.)
Justiça Estadual:
1ª instância: Juiz de direito (um) -> Sentença
2ª instância: TJMG (3 desembargadores) -> acórdão
STJ: ministros
STF (federal): ministros que julgam causas que ferem à Constituição
Vara: circunscrição de um juiz, limite do seu poder
PARTE GERAL DO CÓDIGO CIVIL
Contem os princípios que regem as relações jurídicas (fato social que gera um efeito jurídico).
UNIDADE I – DAS PESSOAS
Sujeitos da relação jurídica de D. Privado: 
Pessoa natural: ser humano, com CPF. Tem personalidade/capacidade jurídica (confere a faculdade de participar de um processo jurídico) e capacidade jurídica de fato (capacidade de por si próprio defender seus interesses).
Pessoa jurídica: criação do direito para facilitar, criando uma única identidade para um grupo, um conjunto, com CNPJ. No Brasil, até hoje, só há pessoa jurídica em sociedade, de uma só não há. Nos EUA tem.
Ambos possuem nome, endereço e patrimônio próprios.
PESSOA NATURAL
O conceito de ser humano é muito amplo que o conceito de pessoa natural. Para ser uma pessoa, deve ter vários requisitos. Um deles é a personalidade.
Começo da personalidade
Art. 2º: a personalidade começa quando se nasce com vida. (Quando respira -> conclusão tirada de lei extravagante, a 6.015/73, da competência ao cartório de registros civis. Art. 50=registrar no lugar em que nasceu. Art. 53=Não há registro quando nasce sem respirar. Quando respira e morre tem registro de óbito e de nascimento)
O nascituro tem personalidade? Ele tem a sua dignidade garantida enquanto ser humano, mas apenas tem expectativa de direito, que só se realiza quando ele nasce, ou seja, quando adquire personalidade.
	EX: homem........relação não estável......mulher grávida
	O homem tem pais. Se o homem morre com a mulher grávida, como fica o patrimônio dele? Se o bebê nascer morto -> para os pais dele, se o bebê nascer, suspirar e morrer -> para a mãe. Pode se considerar que o homem não tem filhos, logo, sua herança vai para seus pais.
Art. 1779: curador é aquele que tutela os interesses de alguém que não está em condições de falar por si.
Código Penal, Art. 128: a mãe estuprada pode abortar o nascituro. Se o nascituro fosse considerado uma pessoa natural, com personalidade, poderia ser abortado? Não, pois fere o direito à vida. O nascituro tem apenas a dignidade de ser humano e não da pessoa. Nascituro não tem registro. OBS: Pode haver pessoa não-registrada que detém personalidade, pois, para isso, só basta ter nascido viva. Nascituro não nasceu e nem tem vida.
Fim da personalidade
Morte
Acontece quando a pessoa não apresenta mais nenhum sinal vital. Acaba a sua pessoa natural e conseqüentemente sua personalidade.
Relação jurídica que sobrevive após a morte
Uma dívida patrimonial sobrevive enquanto sobreviverem os bens deixados, mas não atingem os descendentes.
Relação jurídica que cessa por completo com a morte:
Art. 682, II. Mandato cessa com a morte. Mandato é quando alguém (mandatário, procurador, quem age, mas não participa da relação jurídica) é especificado para realizar atos em nome do outro (mandante, outorgante, quem participa da relação jurídica, mas não age). (procuração) Existe o laço de confiança, que é desfeito com a morte.
 Art. 1410. Usufruto: direito de utilizar os bens. Sendo vitalício, acaba com a morte. EX: pai passa imóvel para o filho, mas enquanto está vivo tem o direito de usufruir o bem como qualquer proprietário, só não pode aliená-lo e receber qualquer fruto de uma possível alienação. Se o filho quiser vender o imóvel, tudo bem, mas o pai não perde o direito de uso, o adquirente do imóvel deve consentir e estar ciente disso.
Presunção de morte pela ausência
Art. 6º: ausentes -> sucessão provisória -> sucessão definitiva -> presunção de morte -> fim da pessoa natural
Art. 22: Ausência. O Estado se preocupa com os bens que foram abandonados. O interessado ou o Ministério podem requerer a declaração de ausência e a nomeação de curador (Art. 25) pelo juiz.
Art. 26: Sucessão provisória. Depois de um ano, o interessado pode requerer uma sucessão provisória. (Em caso de o interessado ser o procurador, o prazo vai para três anos)
Art. 27: Os credores também podem ter interesse em pedir a sucessão provisória (pois os bens continuam a responder às dividas). No caso de uma partilha provisória, quem recebe os bens só podem usufruir/administrar deles, não pode alienar, pois é provisória.
O credor pode ser de dois tipos: o da divida vencida, que recebe uma partilha e o da divida não-vencida, que a recebe provisoriamente para assegurar o futuro pagamento de sua divida.
Art. 30: O interessado deve oferecer ao juiz uma garantia de que vai preservar os bens, através de penhor (móvel) ou hipoteca (imóvel). (Ambos são espécies de garantias reais, sem uma pessoa, garantia pelo móvel ou imóvel) (garantia fidejussória é aquela baseada na confiança, há uma pessoa física garantindo (fiador).
§2º: cônjuges, ascendentes e descendentes não necessitam dessa garantia para adquirir uma sucessão provisória.
Art. 31: A única alienação permitida dos bens partilhados provisoriamente é a desapropriação estatal (D. público), que recebe uma indenização. O juiz pode autorizar a venda para evitar a ruína ou até mesmo uma hipoteca. Mas os produtos da indenização ou da venda autorizada não vão para os herdeiros ou sucessores provisórios, pois esses só detêm a posse, não são donos, vão para uma conta até que a sucessão seja definitiva.
Art. 36: Reaparecimento do ausente. Este tem o direito imediato de reaver posse dos seus bens partilhados provisoriamente.
Art. 37: Sucessão definitiva. Aqui ocorre a presunção de morte. É a transmissão da propriedade (e não mais só da posse) para o sucessor. Isso só ocorre depois de 10 anos da sentença de sucessão provisória já recorrida (se for o caso).
Art. 39: Em caso de retorno, o ausente pode reaver seus bens que estejam da mesma forma que foram deixados. EX: ele pode pleitear o bem novo que foi adquirido com os outros bens dele já alienados ou exigir o preço do imóvel caso os bens sub-rogados já tenham sido alienados. Porém, o retorno só é considerado se for até 10 anos depois da abertura da sucessão definitiva. Passando desse prazo, ele não tem o direito de reclamar seus bens. O filho retornando também tem os mesmo termos de retorno.
Art. 38: Se o ausente estiver com o mínimo de 80 anos, no mínimo de 5 anos depois da abertura da sucessão provisória, pode-se pedir a abertura da sucessão definitiva.
Morte presumida sem a declaração de ausência
Art. 7º: A declaração de morte pode ocorrer quando há a extrema probabilidade de morte (acidente de avião, por exemplo), sem passar por todo o processo de declaração de ausência e sucessão. Deve haver buscas e o afixamento da provável data do falecimento. (Para marcar o inicio dos processos sucessórios)
Comoriência
Quando há morte na mesma ocasião (principalmente de herdeiros recíprocos).
Art. 8º: presumi-se que os dois faleceram no mesmo momento.
	EX: filho caçula <- pai -> filho...casamento...mulher
	Se o filho morresse, o patrimônio ficaria divido entre a mulher e o pai. Mas, se o pai e o filho sofreram um acidente de avião juntos? Se o pai morreu antes do filho, a patrimônio vai para a mulher (porque ele não tinha mais pai quando morreu).Se o filho morreu primeiro, o patrimônio seria divido entre o pai e a mulher (mas, como o pai também morreu, passaria para o filho caçula). O que fazer se não há como definir quem morreu primeiro? Comoriência.
Capacidade de fato
Incapacidade absoluta
É a total incapacidade de participar de uma relação de direito privado. Necessita de seus representantes na participação jurídica.
Art. 166. I. Nulidade absoluta. É nulo qualquer negócio jurídico realizado com uma pessoa absolutamente incapaz, sem seu representante.
Art. 115 ao Art. 120: Representação
Art. 3º: Absolutamente incapazes (são capazes de exercer a vida civil, apenas não o são sozinhos):
I. menores de 16 anos (crítica por ser um dispositivo muito objetivo, sem considerar a evolução)
Art. 1634. V. os pais são representantes da vida civil do menos de 16 anos.
Art. 1728. Tutela o menor que é órfão ou que os pais decaíram do poder familiar.
Art. 1731. Ordem de preferência da tutela.
II. Quem possui enfermidade ou deficiência mental que venham a comprometer o discernimento da pessoa.
O interessado pode pedir a interdição ao juiz, com a sentença será nomeado um curador.
Art. 1771. O juiz, decidindo acerca da interdição, pode examinar pessoalmente o interdito, juntamente a profissionais capacitados (perícia médica)
CF/88. Art. 93. IX. Toda sentença judicial deve ser bem fundada. O Juiz pode, desde que de forma fundamentada, ir contra o laudo médico.
CPC. Art. 1184. Sentença da interdição produz efeito desde logo. (Averbar no cartório de registro civil de pessoas naturais imediatamente após a sentença, sem esperar se vai haver recorrência)
Ex nunc: só vale dali para frente. Ou seja, só pode haver nulidade de contrato feito após a sentença.
Ex tunc: cabe retrocesso. Um processo de nulidade é cabível a contratos realizados antes da sentença se devidamente provada a incapacidade do interditado na ocasião. (Não é a sentença que estabelece seu estado, ele já estava assim antes dela, ela só afirma)
Aquele que não puder exprimir sua vontade
Art. 654. Instrumento particular. Procuração. Mas como fazer uma procuração se não consegue exprimir sua vontade?
Cartório de notas (Lei 8935/94, Art. 7º): declara sua vontade verbalmente, ou de alguma outra forma, e um capacitado faz um documento oficial com sua vontade expressa.
III. Não podem exprimir sua vontade por
Causa transitória: embriaguês, choque emocional (há como anular algum contrato se provado a condição, mas não há interdição)
Causa duradoura: coma
Art. 1767. II. Só a causa duradoura pode ser interditada.
Incapacidade relativa
Os relativamente incapazes devem ser assistidos por um assistente. É anulável, mas mais brandamente. Não é nulidade absoluta.
Art. 1634. V e Art. 1728: No caso de um menor, quem assiste são os pais. Se estes não podem, nomeia-se um tutor.
Art. 175. Nulidade relativa. Se o ato for confirmado, concretizado com um incapaz relativo, não há como anular, não volta atrás (ao contrario da nulidade do absolutamente incapaz, que é anulada mesmo se já estiver concretizada)
Art. 4º: incapazes relativos a certos atos:
I. menor de 18 anos e maior de 16 (pode exercer alguns atos da vida cível, como votar, fazer testamento, ser testemunha, fazer procuração, sem assistência)
II. Ébrios habituais (bêbado com discernimento comprometido, viciados), viciados em tóxicos, deficientes mentais (com algum discernimento presente para algumas coisas e para outras não)
Interdição
Art. 1767. III. Curatela desses incapazes relativos.
Art. 1771. I juiz analisa o laudo técnico para sentenciar.
Art. 1772. O juiz fixa os limites da curatela do interditado incapaz relativamente (A pessoa pode estar em habilidade de fazer algumas coisas por si só, sem o curador)
III. Há muita proximidade com o inciso II. Enquadra-se na mesma hipótese.
IV. Pródigo. Quem é prodigo ou não fica a encargo do juiz decidir. No caso de interdição, há curatela também.
Art. 1782. O juiz pode sentenciar que só precisa da curatela para alienar os bens.
Crítica: isso não viola a liberdade? (A pessoa não pode fazer o que quiser com seus bens?) Pode ser um erro na legislação. O legislador colocou o pródigo como incapaz apenas para manter a família (CF/88. Art. 226). Mas o conceito de pródigo é muito subjetivo. Aquele que dissipa seu patrimônio desmedidamente (o que é muito para um não pode ser para outro).
Art. 1768. Permite a família o pedido de interdição
Parágrafo único. Regulação do índio: 
Lei 6001, de 1973. Art. 7º. §2º. FUNAI. Tem a prerrogativa de tutelar os interesses dos índios e de suas comunidades, principalmente daqueles não integrados.
Art. 8º Nulidade de um negocio entre um índio não assistido e um desconhecido da comunidade indígena (nulidade relativa).
Aquisição da capacidade de fato:
Art. 1186. Cancelamento da interdição (levantamento da interdição). Pode ser feito pelo próprio interditado e o juiz designara a audiência depois do laudo técnico positivo.
Se levantada a interdição, ela será revogada no cartório. O problema: o interditado contrata um advogado, se for provado que adquiriu o discernimento do interditado, o contrato entre os dois é válido e salvo. Se não for cancelada a interdição, o contrato entre ele e o advogado é anulado.
(Não é a sentença que traz de volta o discernimento do interditado, mas apenas afirma a condição, tornando-a pública)
Art. 5º. Capaz de fato: maior de idade. Menoridade cessa aos 18 anos, estando habilitada a qualquer pratica civil por si só.
Art. 1696 e Art. 1697. Prestação de alimentos reciprocamente entre pais e filhos se verificada a necessidade (básica mesmo) para viver com o mínimo de dignidade humana. (Pode ocorrer com irmãos)
Algumas coisas que exigem uma idade mínima:
Lei 10826/03. Art. 28. Só maior de 25 anos pode portar armas.
Cargos políticos exigem idade mínima.
Art. 5º. Parágrafo único: Capaz de fato: emancipado. Menor de 18 anos que adquire capacidade de fato (apenas para o D Civil. Não no código de transito, nem no penal).
Emancipação voluntaria: Art. 5º. § único. I:
Pedida pelos pais para uma pessoa entre 16 e 18 anos, mediante instrumento público (Lavrado para um tabelião de notas. Cartório de Registro Civil). Independe de homologação judicial.
Emancipação Judicial. Art. 5º. § único. I:
O menor pode pedir sua emancipação (se não tem seus pais ou eles foram destituídos do poder familiar). Ouvem seu tutor. A resposta só se dá por meio de homologação judicial (com a sentença do juiz) Depois que a sentença é averbada no Cartório de registro Civil.
Emancipação Legal: Art. 5º. § único. A lei considera a pessoa emancipada quando:
II. Casamento antes dos 18 anos.
Art. 1517. Menor pode casar desde que tenha autorização dos pais.
Art. 1520: no caso de gravidez, a lei autoriza o casamento de menores.
III. Exercício do emprego público efetivo
CF/88. Art. 37. II. Emprego público mediante concurso.
Súmula do STF 683. O limite de idade de concurso obedece a um Edital com explicitação mediante explicação. Se não houve um porque de limitação da idade, não pode.
IV. Colação de grau em curso superior
V. No mínimo de 16 anos com economia própria. (Se sustenta e se mantém) Aqui, a preocupação não é com o menor, mas sim o terceiro que efetua negócios com o menor.
CLT. Art. 403. Idade mínima para tirar carteira de trabalho: 16 anos.
Para que uma pessoa, regularmente, exerça uma atividade empresarial, necessitam de um registro realizado apenas aos maiores de 18 anos.
Como saber se o menor enquadra no inciso V? Deve ter economia própria.
Direitos da personalidade
São inatos, vitalícios, irrenunciáveis, inalienáveis. Há exceções raras de alienação voluntaria.
Art. 11 ao Art. 21: Direitos da personalidade.
Alguns direitos não estão aqui, estão na Constituição de forma explicita ou implícita.
CF/88. Art. 5º. X. intimidade, vida privada. Mais alguns direitos.
Inalienação. Art. 11. Exceto os casos previstosem lei, não se pode alienar seus direitos, como por exemplo, a intimidade.
	Discussão: nesse sentido, seria válido o Big Brother? A intimidade é violada sim, nem que seja apenas quando estão dormindo (esquecem momentaneamente que estão sendo vigiados). Mas há o direito à imagem. A violação da intimidade é fazer algo sem a consciência da pessoa. A liberdade que as pessoas que participam tem é de fazer tudo, menos o ilícito, e, nesse caso, é ilícito alienar seus direitos.
Nome
Art. 16. Direito ao nome = prenome + sobrenome
Quando a pessoa nasce, não precisa seguir o sobrenome da família.
Lei 6015/73. Declaração de nascimento.
Art. 52. Declaração do nascimento
Art. 54. Assento do nascimento
Art. 55. Não aceitam nomes que vão expor ao ridículo.
Mudança de prenome e sobrenome
Lei 6015/73. Art. 56. Mudança de sobrenome: acrescentar ou tirar sobrenome de família (qualquer grau ou geração, mas da família) só pode ocorrer no máximo de 1 ano depois de atingida a maioridade.
Parâmetro criado para não prejudicar a identidade da pessoa, a sua referência (depois de 18 anos que ela pode realizar negócios sem assistência ou representação, podendo causar confusão de identidade se o prazo for mais longo).
Lei 6015/73. Art. 110. § 1º. Erro gráfico. Nessa hipótese, pode-se mudar o prenome e sobrenome. A correção é feita no cartório de registro civil, pela petição do interessado (o oficial do cartório manda para o juiz de registros públicos)
Lei 6015/73. Art. 57. Expuser ao ridículo. É uma exceção motivada, altera-se prenome e sobrenome. Para mudar depois dos 19 anos, só muito motivado, como exposição do ridículo.
Lei 6015/73. Art. 57. Mudança de sexo. Também é uma exceção motivada. A pessoa que mudou de sexo consegue, inclusive, mudar sua certidão de nascimento (definição do sexo, além do nome).
Lei 6015/73. Art. 58. Apelido Público Notório. Mudança de prenome em função de um apelido cujo qual a pessoa já era notoriamente conhecida.
O objetivo da lei é manter e dar uma identidade à pessoa. Atores e atrizes também se encaixam aqui.
CC. Art. 1565. § 1º. Casamento. Pode acrescentar sobrenome (qualquer um dos cônjuges)
CC. Art. 1578. Separação. O culpado perde o direito de uso ao nome mediante requerimento do cônjuge inocente, exceto se for prejudicar sua identificação ou se for distinguir o nome do pai ou mãe dos filhos causando dano grave na sua identidade.
Lei 6015/73. Art. 57. § 7º. Proteção. Alteração de quem testemunhou um crime. O juiz autoriza a alteração até que toda ameaça cesse por completo. O novo nome fica em sigilo absoluto. Acontece averbação no cartório. O nome não se encontra na sentença, ela só afirma que o nome está em sigilo.
Proteção do nome e do pseudônimo
CC. Art. 17. Não pode divulgar o nome de alguém, mesmo sem intenção difamatória, ao desprezo público.
CF/88. Art. 5º. IV. Livre manifestação de pensamento. O nome pode coincidir, mas não há exclusividade, posso estar me referindo a outra pessoa. (nome não é patenteado)
Lei 5250/67. Art. 1º. Liberdade de manifestação do pensamento e da informação (contanto de que não exista intenção difamatória)
CC. Art. 127. Atos ilícitos: violar direito e bem alheio, podendo ser dano moral ou material.
EX: Se o jornal divulga o nome de uma pessoa falando que seu nome está no Serasa. A pessoa pode reclamar danos morais contra o autor da reportagem ou contra o jornal.
CC. Art. 18. Com o propósito comercial, o nome não pode ser utilizado sem autorização do respectivo particular.
CC. Art. 19. O pseudônimo adotado em atividades lícitas tem as mesmas proteções do nome.
Imagem
CC. Art. 20. Divulgação de imagem, de escritos, da palavra. Não pode ser utilizada sem autorização. Causando prejuízo, é vedada e pode requerer indenização. Para fins comerciais só com autorização. Se forem usadas para administração da justiça e manutenção da ordem pública, pode.
Se estiver em uma manifestação na rua não é proibido, porque não denigre a imagem e não é para fins comerciais.
EX: Ronaldinho fotografado barrigudo no iate -> pode processar porque denigre a sua imagem. Que é uma imagem de atleta.
EX2: Foto em uma coluna social -> não há como indenizar. Não há prejuízo. Mas há discussões na jurisprudência para os dois lados.
EX3: Grampo divulgado -> culpado ou não a pessoa pode pedir a indenização.
EX4: Pessoa nua na Sapucaí -> Não há ofensa no fato de a Globo mostrar porque a pessoa se apresentou dessa forma.
Vida privada // Intimidade
CC. Art. 21. A vida privada não pode ser violada, nem com autorização do particular.
Intimidade: atos que supõe que sua ação é feita com a consciência de que ninguém o está observando.
Imagem -> pode até ceder
Intimidade -> não pode
EX: Cicarelli -> violou a privacidade, pois foi divulgada sua intimidade.
Ex2: Vouyer (espionar sem a pessoa saber)-> se divulgou, viola a privacidade.
Direito de imagem dos atores e atletas
CF. Art. 5º. XXVIII. Proteção de atores, atletas, etc. Direito que recebam parte do aproveitamento econômico das obras que criarem ou fizerem parte.
EX: Biografia não-autorizada de Roberto Carlos -> barrada
Direito de imagem após a morte
CC. Art. 20. § único. Cônjuge, ascendente e descendente pode requerer a proteção do morto ou ausente.
CC. Art. 13. § único. Parente (até quarto grau) ou cônjuge pode reclamar perdas e danos do morto. (Isso não é porque fere o direito do morto, mas vai contra o emocional da família)
EX: Álbum de 58. Jogadores mortos e foi divulgado para fins comerciais -> família pediu indenização.
Depois de 20 a 40 anos quando cai no domínio público, a família não recebe mais a indenização.
Integridade física
CC. Art. 13. Disposição do corpo. (Contanto que seja sem diminuição permanente para integridade física, salvo em emergência médicas)
§ único. Ato admitido para fins de transplantes
Transplantes
Lei 9434/97
Disposição de órgãos e tecidos após a morte: (qualquer tecido ou órgão)
Art. 3º. Morte: morte encefálica, cessando os impulsos nervosos.
Art. 4º. Autorização familiar para doação dos órgãos do morto.
Disposição de órgãos e tecidos em vida: (só órgãos duplos). Transplantes desde que não ocorram danos à vida e não comprometa a saúde.
Art. 9º. Até parentes de 4º grau, posso doar livremente. Depois disso, só com autorização judicial, exceto em se tratando de medula óssea.
§6º. Incapaz pode doar medula óssea mediante autorização dos pais ou responsáveis, mediante autorização judicial.
§8º. Auto-transplante não precisa de autorização judicial.
CC. Art. 1594. Contagem dos graus de parentesco. Sobe cada grau até o ascendente em comum, depois desce.
PESSOA JURÍDICA
CC. Art. 40 ao Art. 69.
Noção geral de pessoa jurídica.
Criação jurídica para possibilitar e facilitar o agrupamento de pessoas naturais.
Existem alguns direitos que só se aplicam às pessoas naturais, como o de família. Mas há direitos afins para a pessoa jurídica e natural.
São pessoas jurídicas as:
Sociedades (Sempre exercem atividade econômica visando o lucro) EX: Banco do Brasil S/A. Uma sociedade é a junção de duas ou mais pessoas. Se um morre, tem um prazo para restaurar a pluralidade, senão, o negócio acaba.
Associações (Não lucram para os associados, não são atividades econômicas) EX: Associações de bairro, times de futebol, ONGs.
Fundações (finalidade é exercer atividade ligada à cultura, religião)
Partidos Políticos
Terminologias diferentes para pessoa jurídica: pessoas morais, pessoas coletivas.
As pessoas jurídicas são registradas e possuem um CNPJ, para finalidades fiscais. E também, este facilita a identificação da empresa no caso de coincidência de denominação.
EMPRESA -> atividade econômica organizada que pode ser exercida por um individuo ou por uma pessoa jurídica. A pessoa jurídica é empresária (que faz a atividade econômica organizada), a pessoa natural pode ser administradora. Esses diretores administrativos podem outorgar, por procuração, aos funcionáriosa capacidade de realizar contratos com seus clientes. (EX: Claro)
CC. Art. 47. Quem atua no contrato não é o representante, quem o faz é a pessoa jurídica.
Manifestação de vontade de uma pessoa jurídica: através do órgão de administração dela: um representante da pessoa jurídica, uma pessoa natural ou um corpo administrativo.
Registro de uma pessoa jurídica: constitui personalidade a ela.
CC. Art. 45. Existe um cartório de registro de pessoas jurídicas. É um contrato que deve ter, inclusive, o representante da sociedade.
CC. Art. 46. Exige que o cartório diga a forma de administração.
Pessoa jurídica de D Público: não precisa de registro, adquire personalidade nas leis.
Características das pessoas jurídicas
Capacidade. Possuem capacidade jurídica e capacidade de fato.
Sanção. Não são aplicáveis normas penais com sanção privativa de liberdade nas pessoas jurídicas.
Lei 9605/98. Art. 3º. Pena para pessoa jurídica na forma de multa.
Autonomia. Pessoa jurídica é autônoma do representante ou administrador. O patrimônio pessoal é diferente do patrimônio da sociedade. (No caso de insucesso da pessoa jurídica, só pode perder o patrimônio dela, não do administrador. Se pudesse, ninguém investiria em sociedades)
Direitos. CC. Art. 52. É aplicável o que couber de direitos da personalidade à pessoa jurídica. 
Art. 1155. Protege o nome da pessoa jurídica.
Lei 9279/96. Art. 195. V. Não posso me beneficiar usando o nome da pessoa jurídica.
Pessoa jurídica não tem direito à intimidade.
Há danos á pessoa jurídica, tanto material quanto moral.
CC. Art. 186. Danos como atos ilícitos.
Art. 927. Reparação do dano. Indenização.
Danos materiais: quantia certa baseada no prejuízo.
Danos morais: não quantificação de dor e humilhação humana. O valor é decidido arbitrariamente pelo juiz. A jurisprudência dá alguns critérios:
Morte: +/- 200 mil.
Levar nome ao Serasa indevidamente: 5 a 10 mil.
Classificação das pessoas jurídicas
PJ de Direito Público
Interno: CC. Art. 41. I ao V e § único
São: município, estados e União.
Autarquia: pessoa jurídica criada por lei que tem autonomia administrativa em relação ao município, estado e união que presta serviços/atividades com interesse público.
Ex: Junta comercial: JUCEMG (Lei 8934/94), OAB, Universidades Federais, CREA, etc.
Externo: CC. Art. 42.
Estados estrangeiros (para firmar tratados e negócios)
 eq \o\ac(○;*)PJ de Direito Privado: Art. 44, I ao V.
Sociedades
Pessoas jurídicas mais complexas e mais antigas.
Art. 981 ao 1141.
União de pessoas com fins econômicos (objetivo de lucro). Quem investe quer a participação nos resultados da sociedade.
Art. 981. Sociedade: contribuição recíproca e partilha dos resultados.
Sociedades: 	Empresárias ( atividade econômica organizada: empresa.
Art. 966. Caput.
Simples ( Atividades intelectuais, cientistas, artistas, etc.
		Art. 966. § único.
Sociedades Empresárias ( LTDA e S/A.
Sociedade Limitada: Possui contrato social com nome expresso. Art. 1052 ao Art. 1087. A responsabilidade dos sócios é limitada (responsabilidade patrimonial ( limitada pelo capital social)
Capital social: capital necessário para criar e iniciar os negócios da sociedade. EX: R$500.000 que eu divido em 500.000 quotas de 1 real cada. Pessoa A subscreveu 400.000 e Pessoa B subscreveu 100.000 quotas. Pessoa A estabeleceu que iria integralizar 300.000 na hora e outros 100.000 em parcelas a prazo. Pessoa B integralizou 100.000 quotas.
Capital integrado: R$400.000
Capital subscrito: R$500.000
Capital subscrito e não integralizado: R$100.000. ( É suscetível ao pagamento de dívidas. O patrimônio pessoal pode ser atingido até no valor de R$100.000 distribuídos nas duas sócias, que são solidárias no pagamento.
Se tudo subscrito for integralizado, acaba toda a responsabilidade pessoal na sociedade (patrimônio pessoal inatingível)
Art. 50. Exceção da responsabilidade: desvio de finalidade ( confusão patrimonial (desvio de patrimônio social para pessoal)
 Desconsideração da personalidade jurídica: pode-se estender aos bens pessoais. (Patrimônio pessoal atingível)
Sociedade Anônima: Art. 1088 ao Art. 1089 e lei 6404/76. O nome dos sócios não consta no contrato social e não há contrato social. Há Estatutos. Os nomes ficam escritos no caderno de ações (não são quotas, são ações), livro que não é público, fica na própria sede da empresa (só é visto com ordem judicial).
A desconsideração da personalidade jurídica acontece com mais dificuldade porque envolve uma petição judicial para saber de quem você deve atingir o patrimônio.
Sociedade Simples (sociedade civil)
Art. 966. § único. E Lei 6015/73.
É registrável no Cartório de Registro Civil de Pessoas Jurídicas.
Art. 1023. Não limita a responsabilidade. Se houver quebra e endividamento, pode-se cobrar do sócio.
Art. 983. Pode constituir uma sociedade simples com a espécie limitada. ( Na qual a responsabilidade patrimonial é limitada pelo capital social.
Art. 45. Ver Art. 1150: as sociedades empresárias fazem registro das juntas comerciais (cada estado possui uma)
As sociedades simples fazem registro no Cartório de Registro Civil das Pessoas Jurídicas. (Lei 6015/73)
Se, em uma sociedade simples limitada não houver o previsto no Art. 50, mas se forem registradas em órgão indevido, podem atingir o patrimônio pessoal porque nem formaram uma sociedade (não seguiram o Art. 45), então quem responde são as pessoas naturais.
O fato de uma sociedade simples ser registrada em junta comercial não lhe faz empresária, ou uma sociedade empresária registrada em Cartório não as tornam simples e sim inválidas, inexistentes.
Na hipótese de extinção das sociedades, deve-se avaliar pelo patrimônio social líquido (ativo: tudo que tem eq \o\ac(○;–)passivo: tudo que deve) a ser dividido pelos sócios.
Associações
CF. Art. 5º. XVII. Independem de autorização e não pode ter interferência.
CC. Art. 53. Associações não podem visar ou ter fins lucrativos.
Ex: Comissão de formatura ( pode vender, fazer rifas, arrecadar dinheiro, mas os resultados não são distribuídos entre os associados, deve ser revestidos para a própria Associação.
Ex2: Clubes de associados, times de futebol (mas há times de futebol que são sociedades empresárias)
Registro feito através de Estatuto no Cartório.
Art. 54. Sob pena de nulidade, deve-se ter um Estatuto. (Ler incisos)
Art. 56. Admissão de novo associados se prevista no Estatuto. ( Se o estatuto não fala nada a respeito, é considerada intransmissível.
§ único: Se o Estatuto não permitir, a fração do associado nem poderá ser herdada ou adquirida (mas haverá uma compensação na quantia da fração). Se o Estatuo permite a transferência é porque considera cada fração como ideal e parte do patrimônio do sujeito.
Art. 59. Competência à Assembléia Geral de eleger os administradores.
Art. 61. Dissolver a associação/extinção
Acervo patrimonial ( Estatuto que dispõe que cada um é titular de uma fração ideal deve-se pagar a cada um deles o correspondido. Se o estatuto não dispõe nada sobre isso, o patrimônio líquido vai para outra Associação com fim similar, do Estado, União ou município escolhida pela Assembléia Geral.
Fundações
Reunião de patrimônio, de bens.
Única pessoa jurídica que não é constituída por pessoas, mas sim é uma dotação patrimonial com uma finalidade especifica. Não gera lucros, os resultados devem ser convertidos para a própria fundação.
Art. 62. § único. Fins filantrópicos
O seu patrimônio é usado para fins filantrópicos previstos, assim, possuem algumas vantagens cedidas pelo governo, como os incentivos fiscais.
Uma pessoa jurídica pode constituir uma fundação.
Criação de uma Fundação por Ato em vida: declaração em Cartório de Notas
Só é fundação quando os atos constitutivos estiverem registrados no Cartório de Registro Civil de Pessoas Jurídicas.
Art. 65. O Ato constitutivo deverá nomear um encarregadopara elaborar o Estatuto, submetido à autoridade competente para fiscalizá-lo, que é o Ministério Público.
CF. Art. 127. Ministério Público: órgão criado para velar e garantir os interesses públicos.
Art. 65. § único. Caso o Estatuto não for elaborado no prazo, o Ministério Público assume essa incumbência. ( O Estado tem interesse na criação de uma fundação, que é um bem social.
Art. 46. II. Membros de uma fundação: apenas um corpo diretivo, de administradores, conforme disposto no seu Estatuto.
Lei 6015/73. Art. 120.
Transferência dos bens da pessoa para fundação: depois que a fundação adquire personalidade, quando ela vira pessoa jurídica (só há transferência para pessoas de direito)
Art. 64. Não há direito, prerrogativa, de arrependimento. Se o instituidor arrepender-se da doação de seus bens, por mandato judicial, ele será obrigado a transferi-los. ( Você fica compelido à doação quando faz a declaração da fundação e é levada ao Cartório de Notas.
Criação de uma Fundação por testamento: unilateral. Declaração de vontade que só depende do declarante.
Testamento substitui a declaração no cartório de notas.
Art. 1857. No testamento, devem-se nomear as pessoas que vão tomar os passos subseqüentes, como a elaboração do Estatuto e o Registro dele do Cartório de Registro Civil.
Caso o incumbido não o faça, fica a cargo do Ministério público.
Patrimônio à fundação: caso não tenha herdeiros necessários, pode haver 100% de doação.
Art. 1846. No caso de herdeiros necessários, realiza-se a legítima: Metade dos bens da pessoa tem que, necessariamente, ir para seus herdeiros necessários. A outra metade restante há a liberdade para dispor para qualquer fim.
Art. 63: insuficiência dos bens para a constituição da fundação declarados no testamento. O instituidor pode prever essa insuficiência e dar opções, mas se há essa previsão, os bens vão ser entregues à uma fundação com finalidade semelhante.
O instituidor pode prever que se os bens forem insuficientes é para serem aplicados de outra maneira que não a fundação, para um fim privado? (Dividir entre os herdeiros, etc) ( Professor acha que não. Da mesma forma que não há a prerrogativa de arrependimento do ato em vida, não há no testamento.
Alteração do Estatuto
Art. 67. Essa competência é dos administradores
I. 2/3 dos competentes
II. Não desvirtue o fim da fundação. III. Aprovada pelo MP.
A alteração tem que ser submetida ao Cartório de Registro Civil.
Art. 68. Os administradores contrários à mudança podem requerer ao ministério público que não aprove, de acordo com seus argumentos contrários à reforma. (Depois que é aprovado pelo Ministério ou não, só pode modificar por decisão judicial)
Art. 69. Ilícito: desvio de finalidade, desenvolvendo atividade empresarial com lucros distribuídos entre os dirigentes. É ilícita também a permanência da fundação depois que acabado seu prazo de vigência ( Ministério Público promoverá sua extinção.
O patrimônio de fundação desfeita vai, se não disposto no Estatuto, por decisão judicial ser entregue à uma outra fundação com fim semelhante.
Organizações religiosas e Partidos Políticos
Basta uma declaração de intenção para sua constituição, que deve ser submetido ao Cartório de Registro Civil das Pessoas Jurídicas.
Art. 44. §1º. São livres. Não há regulamentação, nem estatutos.
Organização Religiosa
Deveriam ser associações especiais
Partidos Políticos
Constituídos por Estatutos, com os objetivos, práticas, bandeira do Partido ( Vai ser registrada no Cartório.
Lei 9096/95. Código Eleitoral.
Após o registro civil, deve ter um registro no TSE para participar das eleições, processo eletivo.
DO DOMICÍLIO
CC. Art. 70 ao Art. 78.
Art. 70. Conceito de domicílio voluntário: residência estabelecida sem o animo de se mudar (animo definitivo), sem expectativa de sair.
 Domicílio também é direito fundamental, todos têm.
Art. 71. Com vários domicílios alternados, qualquer um pode ser o domicílio.
Art. 73. Domicílio Legal ou necessário: aquele que não tem lugar para se domiciliar (mendigo e andarilho) é considerado seu domicílio no lugar onde for encontrado.
Objetivo do domicílio: processual (onde a ação judicial será preocessada)
CPC: competência territorial (onde as ações são processadas depende do domicílio)
CPC. Art. 94. Bem móvel como objeto da ação: processada no domicílio do réu.
CPC. Art. 100. Considera o domicílio (do devedor e do alimentando)
CPC. Art. 112. Contrato de adesão: aquele que você adere sem poder modificar nada ( adere àquele contrato já pronto ou não. Não se participa da confecção do contrato.
Juiz agir de oficio: sem provocamento de uma das partes.
Conceito de domicílio aplicado:
Art. 327. Pagamento no domicílio do devedor.
Art. 1785. Abertura da sucessão: no ultimo domicílio do falecido.
Art. 22. Desaparecimento do domicílio: ausente.
Art. 825. Fiança: garantia fidejussória (se liga à pessoa: devedor + fiador. Assim é menos segura) ( contrário de garantia real: que dá um bem com hipoteca.
Art. 76. Incapaz ( é considerado o domicílio do tutor; Preso ( domicílio é onde cumpre a pena; Militar ( domicílio é onde cumpre seu trabalho.
Art. 72. O trabalhador pode exercer seus direitos trabalhistas onde exerce sua profissão, para facilitar (considera-se o local de trabalho como domicílio)
Art. 78. Domicílio de eleição: ambas as partes de um contrato podem estabelecer nele onde será o domicílio para tratar de negócios.
Ex: Art. 112. No contrato de adesão.
Art. 75. Domicílio de pessoas jurídicas. 
De Direito público: domicílio da União, Estado ou Município ( respectivas capitais.
De Direito Privado: No lugar onde se concentra os órgãos de administração. Pode haver vários domicílios.
UNIDADE II – DOS BENS
NOÇÃO GERAL
Quem tem um bem, tem sempre um direito sobre ele.
Bem tem sempre valor econômico, ainda que indiretamente.
Existem coisas como o ar, o mar, etc., que não são bens.
Bens	corpóreos: bens imóveis e móveis.
Incorpóreos: direitos, não tem representação fática. Ex: direitos de personalidade, de propriedade, etc.
A todo bem corpóreo corresponde um bem incorpóreo que é o direito respectivo sobre ele.
CLASSIFICAÇÃO
Art. 79 ao Art. 103.
Dos bens considerados em si mesmos
Bens móveis e imóveis (os regimes jurídicos deles são diferentes)
Móveis: tem movimentos ou por humanos ou por si (como animais)
Imóveis: Incorporados ao solo.
IMÓVEIS
Art. 1245. Transferência do imóvel pela escritura e registro (cada imóvel tem sua matrícula). Sem registro, não há transferência.
Art. 1647. I. O cônjuge precisa autorizar tanto a transferência e a fiança para qualquer negócio com bens imóveis. (Em caso de casamento de união parcial ou total de bens)
Art. 1567. § único. No caso de discórdia, há a decisão judicial.
Art. 31. Bem do ausente ( precisa de decisão judicial.
CPC. Art. 655. Penhora (constrição judicial de um bem reclamado na justiça): “impedimento”, leilão. Ordem:
1º. Dinheiro
2º. Bem móvel
3º. Bem imóvel
CPC. Art. 10. O cônjuge deve autorizar o outro a entrar com um processo. ( Autorização marital ou uxória
Conceito:
Art. 79. Imóveis	Natureza ( solo
Acessão (aderência ao solo) ( Tudo que gruda no solo, que nele incorpora. Cabe cobertura vegetal e edificações.
Art. 1229. A propriedade do imóvel vai em altura e profundidade até onde vão a altura útil para exercícios normais de uso.
CF. Art. 176. Recursos minerais, hídricos no solo são da união. Esta, por sua vez, deve conferir concessão de exploração a terceiros. O proprietário da terra não pode impedir a exploração, pode, no máximo, pedir indenização nos termos do decreto-lei 227/67, Código Minerário.
Existe um mercado de venda de concessão, qualquer um, o primeiro, pode requerer o direito de exploração.
Art. 1255. Plantar/semear algo no solo de outrem. Perde-se o direito de propriedade da cobertura vegetal para o proprietário no solo.
Se semeoucom o consentimento do proprietário há possibilidade de indenização. Agiu de boa-fé.
Art. 81. I. Não perdem seu caráter de imóveis: edificações que são separadas em sua unidade e removidas à outros lugares.
Patrimônio histórico tombado: para sua melhora e restauração, desmonta-se a casa em pedaços que são transportados e remontados em outro lugar da mesma forma ( não perde sua unidade, continua com caráter de imóvel.
Art. 81. II. Materiais separados temporariamente são bens imóveis.
Art. 80. Bens imóveis:
I. Direitos reais (que incide sobre determinada coisa) sobre imóveis e as ações que os asseguram. EX de bens imóveis: hipoteca (Art. 1473) ( garantia real; usufruto (Art. 1394) ( direito de uso. Ambos dependem da autorização do cônjuge.
II. Direito à sucessão aberta (herança): nasce o direito, como bem imóvel, da herança de alguém quando esta falece.
Art. 1275. II. Renuncia. Na renuncia dos bens de sucessão precisa da autorização do cônjuge, pois é bem imóvel.
MÓVEIS
Transferência: tradição (mera entrega do imóvel)
Carro é uma exceção, pois tem transferência especial, própria.
Não precisa de autorização do cônjuge para sua realização.
Art. 82. Ser moventes por si próprios ou por remoção alheia.
Não precisa, na celebração um contrato sobre um bem aparentemente imóvel, mas que é imóvel por antecipação, da autorização do cônjuge.
Cobertura vegetal com fins econômicos: bem móvel.
Art. 84. Materiais de construção ainda não aplicados (nunca) são considerados bens móveis ( Eles não foram separados provisoriamente.
Art. 83 (=80): móveis:
I. Energias que tenham valor econômico ( para respaldas de crime de furto no CP (gatos)
II / III. Os demais direitos, exceto sobre coisas imóveis, são considerados bens móveis. EX: direitos autorais.
Bens fungíveis e bens consumíveis
Bens fungíveis e bens infungíveis ( Dependem da análise do caso concreto. O concreto é que especifica a fungicidade.
BENS FUNGÍVEIS
Art. 85. Podem ser substituídos por outro de mesma espécie, quantidade e qualidade. EX: dinheiro, vinho (que tem mais de um exemplar igual). Só bens móveis são fungíveis.
BENS NÃO-FUNGÍVEIS OU INFUNGÍVEIS
São bens insubstituíveis, que na sua individualização é específico, único. EX: vinho da safra x. Carro com chassi tal. Todos os bens imóveis são infungíveis.
Importância dos bens fungíveis e infungíveis: definição da natureza dos contratos.
EX: empréstimo	Comodato: empréstimo de bens infungíveis
Art. 579. Contrato gratuito( emprestado a título gratuito.
Mútuo: empréstimo de bens móveis (fungíveis)
Art. 586. Contrato remunerado ( EX: empréstimo de dinheiro bancário.
Locação: empréstimo de bem infungível, mediante remuneração.
	Art. 566 e Lei 8245/91.
Art. 627. Contrato de depósito: depósito de bens móveis para outro guardar.
	Art. 652. Prisão do depositário infiel.
BENS CONSUMÍVEIS
Art. 86. São aqueles cujo uso destrói-no imediatamente.
Resolução: na alienação não pode haver devolução do bem, acontece, no máximo, indenização.
Bens que estão ali para serem alienados, vendidos (produtos de uma loja), são bens consumíveis. (Só o são até alguma certa quantia monetária)
Bens divisíveis
Art. 87 e 88.
Art. 87. Bens divisíveis. Podem ser fracionados sem que perca sua unidade e valor monetário (mudança significativa)
Ex: café (sua redução é proporcional à divisão)
Art. 88. Bens naturalmente divisíveis: podem se tornar indivisíveis se assim disposto em lei (p. ex: não dividir o terreno até certo ponto) ou se definido assim pelas partes.
Pai -> 1º grau // Irmão -> 2º grau
Avós -> 2º grau
Tio -> 3º grau
Primo -> 4º grau
4
3
2
1
Se há difamação de uma pessoa jurídica, não abala a honra dela, porque não tem. São danos materiais porque ela vai deixar de ganhar mercado. O problema de quantificar o dano material nesses casos dificulta, o que fez existir, ser considerada, uma “honra objetiva”, podendo haver dano moral ( juiz arbitrando no valor da jurisprudência. S. 227 do STJ: a pessoa jurídica pode sofrer dano moral.
União, Estados, Municípios, Autarquias, associações públicas, as demais entidades de caráter público.
Associações, Sociedades, Fundações, Partidos políticos e Organizações Religiosas.
Existência legal da sociedade.
Desvio de finalidade ou confusão patrimonial.
Não há direitos e obrigações recíprocas entre os associados.
E modificar o Estatuto.
Fins religiosos, morais, culturais ou de assistência.
Art. 1845. Herdeiros necessários: descendentes, ascendentes e o cônjuge
Ministério Público
Conceito mais amplo que residência
Domicílio necessário
Penhor/hipoteca: contratos, entrega de bens móveis ou imóveis em garantia.
Bem móvel por antecipação: tem fins econômicos e sociais. EX: Cana ainda plantada na terra.
É bom ser oficializado em contrato para evitar a usucapião.
Se o objeto de depósito for fungível( Art. 645. É mútuo e não depósito. Não pode haver prisão
Se o objeto de deposito for infungível ( É contrato de deposito e pode haver prisão.
Hipótese excepcional de prisão civil.
Ex: Uma capela dentro uma fazenda não pode ser vendida separadamente. É indivisível.

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