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www.agriculturadeprecisao.org.br José P. Molin ESALQ/USP jpmolin@usp.br Agricultura de precisão no Brasil: estado atual e perspectivas Prof. J. P. Molin O que é Agricultura de Precisão? AP é gerenciar o sistema considerando que a lavoura não é uniforme, diferentemente da agricultura pela média ... Prof. J. P. Molin Prof. J. P. Molin Prof. J. P. Molin Variabilidade de componentes da fertilidade do solo em talhão de cana (2º corte) - classes do Boletim 100 (IAC, 1996) Prof. J. P. Molin Uma definição simples: AP é uma abordagem de gerenciamento que leva em consideração a variabilidade espacial (e temporal) das lavouras... ...e busca tirar proveito dessas desuniformidades... ...sempre que elas forem relevantes. Prof. J. P. Molin AP envolve um conjunto de possíveis estratégias de gestão: • reduzir o uso de insumos • aumentar a produtividade • melhorar a qualidade do produto • aumentar a lucratividade Prof. J. P. Molin Gerenciamento (com ajuste fino) da correção e adubação do solo via aplicação em taxas variáveis, basicamente de calcário, potássio, fósforo e gesso Com base em amostragem georreferenciada (“em grade”) Como se pratica AP, hoje, no Brasil: Considerando apenas o solo! Prof. J. P. Molin ...visa regularizar os teores no solo, tendo como foco a Lei dos Mínimos. Prof. J. P. Molin Variabilidade dos teores de fósforo no solo de um talhão de milho de 180 ha Prof. J. P. Molin O que mais pode ser feito: • Gerar mais e melhores dados para gerenciar o sistema e não apenas a fertilidade do solo! • Aceitar o fato e assumir o desafio de que a variabilidade espacial das lavouras é algo mais complexo do que mapear e intervir em P, K, Ca e Mg. Prof. J. P. Molin Recursos já disponíveis • Mapeamento das produtividades • Uso de sensores: • Planta • Imagens (orbitais, aéreas...) • Sensores óticos • Solo • Condutividade elétrica Prof. J. P. Molin Desafios • Entendimento dos potenciais e limitações desses dados (dados informação conhecimento decisão) • Clara definição da informação desejada a partir desses dados (é necessário muito conhecimento agronômico) • Domínio das ferramentas para a correta integração dessas informações (um bom SIG e um ótimo “operador” de SIG) Prof. J. P. Molin Alguns exemplos • Mapas de produtividade servem para: • entender a variabilidade espacial da lavoura (resposta do SISTEMA) • auxiliar na definição de monitoramentos e amostragens (onde e o que monitorar!) • definir as reposições com base nas exportações (recomendações prontas e com muito detalhamento!) Prof. J. P. Molin Alguns exemplos: • Dados de sensores de plantas • Refletância • Em algumas culturas tem boa relação com a produtividade • Biomassa, contrastes, falhas, reboleiras... (entender a variabilidade espacial da lavoura) • Auxiliar na definição de monitoramentos e amostragens • Destaque para a adubação nitrogenada Prof. J. P. Molin Alguns exemplos: • Dados de sensores de solo • Condutividade elétrica do solo • Bom indicador qualitativo do solo (não faz milagres!) • Destaca contrastes normalmente atribuídos à textura e capacidade de retenção de água Prof. J. P. Molin Qual o objetivo final? • Voltando à definição de AP: gerenciar o sistema de produção consideração a sua variabilidade espacial (e temporal) • A forma mais racional de fazê-lo é administrando sub talhões (unidades de manejo diferenciado) Prof. J. P. Molin Unidades de manejo diferenciado??? • Unidades de manejo são áreas delimitadas como de mínima variabilidade do ou dos fatores utilizados na sua demarcação, dentro de um talhão • E os fatores? • ...aqueles de antes: • mapas de produtividade • biomassa • condutividade elétrica do solo • mapa pedológico (“zonas de manejo”) Prof. J. P. Molin Exemplo de determinação: mapas de produtividade de milho normalizados: 2002, 2003 e 2006 Unidades de manejo 0 a 40% da média 40 a 85% da média 85 a 105% da média 105 a 150% da média + 150% da média Produtividades normalizadas em torno da média anual Prof. J. P. Molin Unidades em função das produtividades médias normalizadas Consistência temporal dos dados em função do CV Prof. J. P. Molin Unidades de manejo em função das produtividades médias normalizadas: 1, 2 e 3 – alta produtividade 4 – baixa produtividade 1 4 2 3 Prof. J. P. Molin Prof. J. P. Molin Prof. J. P. Molin Prof. J. P. Molin Prof. J. P. Molin Prof. J. P. Molin Prof. J. P. Molin MONITORAR ANALISAR DIAGNOSTICAR ATUAR Ações e o fator limitante é GENTE! Prof. J. P. Molin GNSS Prof. J. P. MolinO monitor e os mapas de produtividade Prof. J. P. Molin SIG – Sistema de Informação Geográfica Prof. J. P. Molin Amostragem em grade por ponto Raio (2 a 5 m) Amostragem de solo (e outros) “em grade” Prof. J. P. Molin Coleta de amostras Prof. J. P. Molin Prof. J. P. Molin AP só é vantajosa onde as lavouras são manchadas Prof. J. P. Molin Prof. J. P. Molin Aplicação controlada a partir de mapa Aplicador Mapa Localizador GPS Controlador com o mapa Aplicador Prof. J. P. Molin Superfície de uma aplicação a lanço Lawrencen & Yule, 2007 Prof. J. P. Molin Prof. J. P. Molin Resultado da aplicação a lanço desuniforme de potássio em solo arenoso com baixos teores de K (FMT 2006) Prof. J. P. Molin 0,00 100,00 200,00 300,00 400,00 1 6 11 16 21 26 31 36 41 46 51 56 P es o (g ) Coletor Calcario - 3,75 m/s As máquinas e a aplicação a lanço Prof. J. P. Molin E o piloto automático, o que tem a ver com AP? • AP tem origem, coincidentemente ou não, com o surgimento do GPS • O GPS (GNSS) facilitou a vida de quem queria estudar fenômenos associados à espacialização dos fatos • A inclusão do GPS nas máquinas agrícolas foi uma evolução natural Prof. J. P. Molin Mas é ou não é AP? • Provavelmente o termo correto para esse segmento seja, mais do que máquinas, “SISTEMAS INTELIGENTES” e que tende a evoluir sensivelmente nos próximos anos: pilotos automáticos controladores de taxas variáveis com relatórios do aplicado controladores de sessões de pulverizadores e semeadoras telemetria de dados etc... • Continuará sendo tratado dentro da AP... www.agriculturadeprecisao.org.br José P. Molin ESALQ/USP jpmolin@usp.br Agricultura de precisão no Brasil: estado atual e perspectivas Obrigado!
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