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Reparo Tecidual

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Reparo Tecidual
Mecanismo homeostático para restauração do equilíbrio fisiológico, e podem ser iniciado como resultado da perda de comunicação entre células adjacentes e o seu meio de sustentação, ou por morte celular. Sequencia de fenômenos bioquímicos e fisiológicos mediados por substancias quimiotáxicas presentes em todos os tecidos do organismo. 
O processo de reparo está compreendido em três fases que se subdividem: 
. 1. Fase precoce 
. Hemorrágica 
. Inflamação 
. 2. Fase intermediária 
. Proliferação 
. Produção 
. 3. Fase final 
. Remodelagem 
Fase Hemorrágica
Dura de 20 a 30 minutos; 
• Os vasos Sanguíneos reagem numa vasoconstricção primária provocado pela Norepinefrina. 
• Pode Ocorrer uma vasodilatação secundária provocado pela Serotonina e Prostaglantinas. 
• Coagulação Sanguínea: 
Desencadeamento da “Cascata de Coagulação” por meio da ativação proteolítica das enzimas plasmáticas.
Ativação de mecanismos neurais preditores da fase inflamatória.
Ativação dos nociceptores polimodais. 
Liberação de Substância P e outros neuropeptídeos. 
Estimulam a migração dos mastócitos. 
Fase inflamatória
Dura de 24 a 48 horas; 
Vasodilatação e aumento da permeabilidade para os leucócitos, mediadas pelo SN. 
Inflamação Neurogênica: 
• SNC intermediador e controlador do processo inflamatório. 
• Todas as fases do reparo tecidual dependem da inflamação neurogênica. 
Regulação Central HIPOTÁLAMO 
Liberação Hormonal Via Nervosa 
Simpática 
Nociceptores 
Polimodais 
Córtex da glândula 
Supra-renal 
Tracto Anterolateral 
Da Medula 
Liberação de 
Neuropeptídeos 
Fosfolipídeos 
Prostaglandina 
Vasodilatação 
Cortisol
Migração e Ação Celular
. Mastócitos: Armazena mediadores químicos da inflamação, como a histamina, heparina e fatores quimiotáxicos de atração dos neutrófilos 
. Neutrófilos e Monócitos: Primeira linha de defesa, cujo a principal função é a fagocitose.
. Macrófagos: Fundamentais no processo de reparo, realizam fagocitose e liberam colagenases e proteoglicanos. 
. Algumas células liberam fatores desencadeantes da Fase Proliferativa: 
. Macrófagos liberam enzimas que atraem os fibroblastos. 
. As plaquetas liberam fatores do crescimento, fibronectina, fibrinogênio e trombospondina.
. Células Mortas liberam ácido lático, desidrogenase, Ca+, fator de crescimento do fibroblasto e enzimas lisossômicas que influenciam no desenvolvimento da neomatriz.
Fase Proliferativa
Dura de 2 a 4 dias; 
Esta fase apresenta características importantes: 
• Formação do tecido de granulação 
• Início do processo de Angiogênese 
• Início do processo de deposição do colágeno
• Contração da ferida
Tecido de Granulação
Tecido é constituído de uma neomatriz, 
neovasculatura, macrófagos e fibroblastos. 
Precede o tecido cicatricial maduro FIBROPLASIA – Produção de fibroblastos derivado dos fibrócitos situados às margens da lesão. 
FIBRÓCITO 
FIBROBLASTO 
 
Ação Fibroblástica
Fibroblasto 
Àc. Hialurônico / Fibronectina / Colágeno I e II 
. Ac. Hialurônico / . Fibronectina / 
.Colágeno 
Matriz madura rica em Colágeno I 
Os fibroblastos são os principais responsáveis pela formação da nova matriz. 
Matriz Extracelular inicial
Angiogênese
Migração de células endoteliais que formam uma matriz provisória. 
Brotamentos capilares 
Os novos brotos interligam-se formando alças capilares e um fluxo sanguíneo é gradualmente estabelecido. 
Vasos imaturos e permeáveis vão tornando-se leitos capilares mais maduros. 
 
Contração da Ferida 
A contração da ferida tem seu início logo após a lesão, passando por um pico após duas semana. 
• Contração Extensa – Contratura tecidual, possivelmente causando disfunção. 
• Contração Pequena – Permite sangramentos e facilita infecção. 
 
Contração da Ferida
A contração da ferida tem seu início logo após a lesão, passando por um pico após duas semana. 
• Contração Extensa – Contratura tecidual, possivelmente causando disfunção. 
• Contração Pequena – Permite sangramentos e facilita infecção. 
Fase de Produção
Dura de 4 dias a 3 semanas; 
Produção acentuada colágeno
Maturação dos vasos sanguíneos 
Colágeno
Fornece uma matriz de suporte para o crescimento do novo tecido, sendo também responsável por sua força tênsil; 
São importantes para a síntese do colágeno o oxigênio, o ferro, a vitamina C, o zinco, o magnésio e as proteínas;
 
Tipo I 
. 80% do colágeno total. 
. Tipo II 
. - 
. Tipo III 
. 10% do colágeno total. 
. Tipo IV 
. Membrana basal da junção epiderme/derme. 
. Tipo V 
. Depositado ao redor das células, utilizado para sustentação 
estrutural. 
. Tipo VII 
. Componente principal das fibrilas de ancoragem. 
Fase de Produção 
Síntese do colágeno 
A desempenho desta fase depende da presença de elementos nutritivos, pois a carência interfere na produção do colágeno. 
. Vitam. C e B6 
. Vitam. A e E 
. Fe reduzido (fe2+) 
. Zinco 
. Oxigênio 
. Tiroxina 
. Cálcio 
Fase de Remodelamento
A partir de 3 semanas; 
A matriz neste estágio encontra-se imatura, 
sendo gradualmente substituída e 
remodelada ao longo dos meses ou ano. 
As fibras de colágeno tipo II e III vão 
sendo substituídas pelo colágeno tipo I com 
maior resistência tênsil. 
Ocorre reorientação das fibras na direção 
das carga funcional, aumentado a 
resistência da cicatriz. 
A força tênsil da cicatriz ao 21º dia é de 
20% do valor normal e no final desta fase 
é de cerca de 80% do tecido original. 
Característica da Cicatriz normal 
6-12 semanas -cicatriz rósea (imatura) 
12-15 semanas -remodelamento 
A partir de 15 semanas -Cicatriz madura- macia, branca, plana. 
Cicatriz Viciosa 
Cicatriz atrófica 
Cicatriz hipertrófica 
Quelóide 
Retração 
Quelóide:
 
Cicatriz exuberante 
Abundante deposição de colágeno tipo III. 
Predisposição genética: 
humanos – negros 
animais – eqüinos
Escarificaçao: modificaçoes feitas no corpo com desenhos sobre a pele com tecido cicatrizado
Reparo dos Tecidos Especializados
. Características da cicatrização de ossos 
24 horas - hematoma - Malha de fibrina 
72 horas – inflamação 
1 semana - calo mole - Tecido de granulação - Matriz extracelular 
3 a 6 semanas – Calo 
- Ossificação 
8 semanas - Remodelamento 
Reparo dos Tecidos 
Especializados 
. Características da cicatrização de ossos 
A) Fratura e coágulo sanguíneo 
B) Tecido de granulação 
C) Calcificação 
D) Novo osso 
E) Remodelagem 
Reparo dos Tecidos Especializados 
Complicações do Reparo Ósseo 
• Imobilização Prolongada 
• Redução imprópria 
• Infecção 
• Envolvimento de articulações 
Reparo dos Tecidos Especializados 
Reparo de tecido Muscular 
1. Fagocitose dos componentes celulares lesionados;
2. Proliferação de células satélites; 
3. Formação de novas miofibrilas pela fusão dos miotúbulos;
4. Síntese de Proteínas miofibrilares; 
5. Fibra Muscular regenerada. 
Fatores Deletérios do Reparo Tecidual 
Idade avançada: 
• Redução do turnover das células epidérmicas; 
• Aumento da fragilidade capilar e redução da 
vascularização; 
• Redução do fluxo de oxigênio para a área lesada; 
• Alteração do estado nutricional e grau de hidratação; 
• Redução da resposta imune; 
• Redução da massa da derme e subcutâneo.
Fatores Deletérios do Reparo Tecidual 
Denervação do Tecido lesado; 
Infecções; 
Tecido necrótico; 
Isquemia Tecidual; 
Desnutrição protéico-calórica; 
Fatores Deletérios do Reparo Tecidual 
Hipóxia; 
Trauma recidivante; 
Acidose ( Ex.: diabetes mellitus); 
Abordagem terapêutica inadequada; 
Doenças circulatórias.

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